Poema Terra
Casa de madeira
No alto dos Montes de Minas
Nas terras de Joaquim Dalélio
Uma velha casinha de madeira:
- Cruzada nas árvores
- Telhado amarelo
- Vistas para cachoeira d’alça d’água.
Ao redor da casa - mata virgem-
E uns pés de goiaba de morcego
Cerca feita de mourões e arame farpado
Com dentes grandes e ferrugem dourada.
Por Todo lado
Mourões de cerca dormente
- (daqueles de “trem”) -
Protegendo a casa dos sonhos de muita gente.
Mas, não protegendo de gente!
Protegendo de bicho:
- Onça do tipo Pintada.
Uns pés de fruta
Na porta da cozinha,
Um pé de rosa cor de rosa
Na porta da sala e
Outro de “Ora-pro-nóbis”
A dar de esmola na cerca dourada.
Vida tranquila
Vivida devagarzinho no
Sossego da serra de Minas!
Um pito de fumo de rolo
No papel de milho e
Um trago de cachaça
Feita no alambique daqui
Com cana cavalo colhida no quintal,
Doce igual mel!
.
Um pedaço de queijo branco
Com cafezinho (novo):
-Adoçado com garapa!
Humm...
Vida sossegada
Do tipo dessas que se vive
- (enquanto se sonha) -
Nas terras de Minas.
TALVEZ
E se o equilíbrio fosse desfeito
e as coisas movidas do lugar?
E se amores brotassem feito mato da terra
e florescessem feito flores no campo
sem dia, sem hora ou lugar?
E se o [tum tum...] do coração não fosse tão alto
ou tão forte
ou tão rítmico?
Talvez não houvesse tanta dor acumulada no peito
ou, tanta lágrima transbordando dos olhos
ou, tantos órfãos pensamentos abandonados no dia,
abandonados nas noites.
O desequilíbrio talvez seja bom!
Talvez, o seu papel, seja o de movimentar um pouco as coisas...
Desacomodar os pés sempre plantados no chão.
Talvez, ao menos equilíbrio haja,
ou verdades ou mentiras!
Amores não há. Não podem haver!
Talvez seja preciso
mover o equilíbrio de lugar a lugar
de vida em vida
de pessoa a pessoa.
Talvez seja necessário buscar equilíbrio
até mesmo em desequilibrados passos
dados ao longo do caminhar,
em busca de sentido que oriente o caminho
e de brilho de vida que preencha o olhar.
Talvez o medo,
ao menos medo seja.
E o amor,
não tenha que durar.
Desequilíbrio/equilíbrio/
EQUILIBRAR-[se].
Talvez o desequilíbrio,
ao menos desequilíbrio seja.
Talvez!
Talvez você encontre uma solução,
talvez não!
A Formiga, mais ou menos uns dez Pingos d'água e Eu
Num dia desses...
De previsão do tempo em desacordo
e céu azul e nuvens brancas,
dando formato a imagens de sonhos
e sol brilhante e sombra boa,
projetada em rumo de árvore grande
- [pé de um trem qualquer]-
plantada no asfalto da cidade
ou na terra do campo.
E de repente a chuva...
Que desaba sem aviso antecipado,
desabrigando os descuidados
tomando ligeiro os caminhos
e ocupando-se de preocupar
os videntes de desenhos em nuvens!
Tratando de por ritmo nos passos moles
escaldados e amolecidos pelo sol quente,
tratando de apressar as aves
em seus vôos solos pelas quinas do céu,
tratando de acordar os lagos e de viver os peixes
e tratando de matar a sede da terra - que agradecida -
empurra à superfície, as plantas...
Expondo suas folhagens verdes
seus frutos vistosos
e suas inspiradoras flores perfumadas.
Feito chefe em dia de súbito descontentamento,
ralha aos quatro ventos, a chuva que cai do céu.
Num protagonismo invejável!
Só as formigas se incomodam mais...
As gotas d'água,
feito flechas lançadas contra elas,
- do alto, sem escrúpulos ou piedade-
fazem pesar ainda mais o seu árduo trabalho diário.
Três estrelas ancoradas no céu
calçando a lua
em uma nuvem qualquer,
e uma rajada de vento soprada de lá para cá
na contramão da dança dançada a favor da chuva,
faz ir embora a nuvem escura carregada de raios
que entopem o céu de desespero.
Três dessabidos destinos,
encontram sentidos
em um sentido qualquer:
A Formiga...Desenrasca o pão do jeito que dá!
A Chuva... Se diverte com a farra toda!
E Eu...Transformo em tempestade - nem dez gotas d'água - caídas sobre mim!
Grande imensa terra ,terra imensa grande,que se vem a imensa terra,nas montanhas aos redores,tudo isso feito da terra.
Da terra trás o vento,do vento respira nos e nos pisamos na terra e a terra em cima de nos.
A terra trás a terra leva,terra da luz e também as trevas.
a terra da a vida e a vida leva a terra, terra tira a vida, vida que trouxe a terra, terra de volta a vida e a vida destrói tudo,tudo destrói a vida.
E a vida volta para terra,lugares de campos de guerra e a guerra virou a terra a guerra a transformar a terra a se decompor na terra.
Destruídos estão todos pela guerra,terra de todos,todos estirados na terra,somos dono da terra,somos nos que faz a guerra a guerra a terra espera a hora e a paz na terra pedi esmola.
S E C A
Um vento fraco e morno
Balança o limoeiro do quintal.
Da terra árida sobe um bafo infernal.
Os raios do sol parecem fios de óleo quente
Escorrendo testa abaixo.
As folhas de couve, murchas;
O espinafre, seco.
Sob esta ínfima sombra que resta, leio.
E as palavras derretem de calor.
Me aqueça com seu fogo, pai da minha alma.
Me purifique com suas águas, mãe da minha salvação.
Me guie com seus ventos, pai do meu destino
Me acomode em suas terras, mãe da minha vida.
Ei, você
não desanime,
a tempestade vai passar,
e você vai surfar sobre as ondas,
chegar em terra firme, e em alto som bradar vitória!
Deixei um recado na geladeira, pra me lembrar de esquecer
Deixei anotado por todo canto, não devo mais querer você
Flor de plástico até enfeita, mas não cria raíz
E o que não for enraizado, eu me despeço
O se não me agrada
O mais ou menos é corda bamba
O quase é dança de ciranda, é viver por um triz
E agora eu só aceito a condição de ser feliz
Não vou mais me nublar
Pode até pagar pra ver, dentro de mim não vai mais chover
Agora eu só aceito a condição de felicidade
Escrevi outro bilhete pra lembrar de não esquecer: Agora eu só aceito a condição da reciprocidade!
E no rodapé coloquei uma observação: Só cultivar o que cresce, floresce e acalma, de não acampar a alma em terra sem intenção.
Ó Lua que estás tão cheia,
nesse Céu engalanado,
tens um dom que incendeia
quem na Terra anda aluado.
O Mundo é uma aldeia global.
Devemos viajar e conhecer mais.
O planeta terra é muito mais do que aquilo que conhecemos.
- Sabes o que é o Amor?
- É uma terra em forma de coração.
- Qual a maneira mais fácil para lá chegar?
- Sonhar!
Deus criou o mundo.
O homem a destruição.
Homem cria a morte.
E Deus cria a salvação.
Deus criou a lua para terra iluminar,
Criou uma linda terra,
Para os homens chamar de lar.
Os homens criaram foguetes,
Pois a lua querem habitar.
Assim, se conclui:
Tudo que Deus criou, o sonho do homem é poder mudar.
POR MAIS BRISA
Nasica há muitos verões.
O calor era escaldante!
Minha mãe pariu-me, na terra, sem nenhuma sombra.
Cresci como se tivesse um casco e não uma pele!
No sertão, em plena quentura, sobrevivi!
Mas o meu coração não é de pedra!
Nesta vida, só tenho em pedido: por mais brisa!
Terra Seca
Tristeza minha companheira
Caminha comigo neste chão de poeira
Muito difícil se acostumar
Com sua companhia ao caminhar...
Meus filhos e eu neste lugar
Sem terra fértil para plantar
Comemos e bebemos o que conseguimos arranjar
Nesta terra que nos castiga
Sem esperança a dar
Sou escrava desta situação
Prisioneira desta região...
Meus filhos precisam de mim
Nesta terra seca sem fim
Sair daqui não dá
Tenho filhos pequenos para criar
Não aguentariam a viagem
Que seria sofrida e selvagem
Não sou feliz aqui, é verdade
Mas meus filhos me confortam
Nesta dura realidade
EM TERRA DE OLHO,
O CEGO É QUEM ENSINA O REI,
A ENXERGAR O CAMINHO DA
ILUMINAÇÃO E NÃO APENAS
A CAMINHAR NA LUZ DE QUEM VÊ,
SEM ENXERGAR...
E como se nada fizesse efeito, tudo esta sem graça.
Um vazio dentro de um tudo, um tudo sem objetivos.
E que a unica razão a qual estou vivo hoje
e pelo meu coração esfalecido se recusando a parar de bater..
E vivendo aqui na minha zona de conforto
tudo já não e mais confortável as coisas que faço;
Ou melhor nem faço, tudo se resume ao meu velho computador,
A cama a mim, e de fora todo o mundo complexo e confuso com sigo mesmo.
Aonde ninguém sabe aonde vai, e se entretêm com algum dispositivo eletrônico ou seus eletros-domésticos
O infinito vasto e vazio mundo da terra...
E sobre não ter, e sobre ser, e sobre não ter nada, e ser tudo..
É tudo questão de perspectiva, e o lapso consciencial de vos-mesmos
E longe é profanamente inexplicável
Descoberta, desvairada, maltratada
Sua visão no espaço e ínfimo
Ponto insignificante no universo
Por onde sopram ventos e tempestades
De lá não posso ti enxergar
As colinas de atlas muito menos posso alcançar
Ás de vistas sovada doce terra azul
Acalante em seus braços
E revistas em seus laços
Bendito lugar, acorde gigante sua hora se apropinqua
Ecoou pelos vales e campinas, céus desertos e mares
O desespero e frequente em suas vozes
Daqui se escuta sua amargura
Os que estão de dentro querem sair
E os que aqui ti observam ti imploram para um dia de novo seu ar respirar
Lugar decadente é ao mesmo tempo fascinante
Duas faces da mesma moeda, minha querida terra.
No céu azul, nuvens brancas enfeitam,
Na terra marrom, flores coloridas,
No ser humano, o amor engradece,
Na noite, o silencio ensina,
Que tudo de belo esta em nosso olhar,
Nosso sentimento puro, otimismo,
Resplandecemos em conhecimento,
Pois a natureza nos faz crescer,
E o nosso mais puro sentimento,
Faz da vida bela e gostosa!
"O amor não está condicionado à Terra,
o amor não é somente pela diva,
o amor supera uma guerra,
o amor vai além da vida"...
"O amor não é só aqui na Terra,
ama-se do outro lado também,
o amor é coisa tão eterna,
que te acompanha no além"...
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