Poema sobre a Agonia

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⁠AGONIA

Desejo tua presença a todo instante em que me movimento.
A vontade o anseio pela tua presença é inevitável em todo momento.

Quero ver-te,
Contemplar-te.
Sentir teu calor,
Me perder nesse amor.

Quero entender o que sinto por você.
Estando a cada instante junto a ti.

Não me esqueça,
Não me despreze,
Não diga não para mim,

Me dê um norte,
Me ajude a sair desse abismo de dúvidas.

Não quero mais sofrer.

A cada lágrima que corre do meu olhar.
Sinto que a insegurança está a me sufocar.

Quero seu amor,
Quero seu carinho,
Quero seu beijo,
Quero seu abraço,
Quero você inteiro,
Sem a falta de nenhum pedaço.

Por que não me queres?
Por que não me correspondes?
Por que não me socorres?
Por que de tão longe estás?

Por que, por que, por quê?
São tantos...
Mas o porquê que quero não consigo encontrar,
Pois respostas para as minhas dúvidas quero ouvir você falar.

Entendo que dúvidas posso ter...
Mas amar à você, é a certeza do meu sobreviver.

Mesmo não sabendo o que há de vir
Quero que tu saibas que o meu amor por ti.
Será sempre genuíno.

Inserida por LucasIpi

⁠DOR

Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia

Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MAL DE DOR

Toda poesia de agonia, por mais que doa
Na prosa de espera encontra recompensa
Toda aquela situação que causa sentença
Muda-a poeticamente em composição boa
A rima que fere, a inspiração que agrilhoa
Emoções não são que o tempo não vença
Apreço transforma em luz a penúria densa
Em um verso com sentimento nada magoa

Ai do poeta que sente, sem ter proposta
Escrevendo o mal de dor e de amargura
Negando o sim, e poetizando que gosta
Noutra parte, em vão, busca a ternura
Em um coração partido, sem resposta
Pois, somente com amor a dor se cura!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 maio de 2023, 14’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠FIEL

Frenético, o verso cheio de agonia
Sobre a mágoa na escrita reclinada
Emoção e carência no peito velada
Poetadas em uma poética sombria
É sofrência versada, sensação fria
Duma saudade na prosa colocada
Sussurra o poema, na dor cevada
Impregnados na alma e na poesia

Era mais bela, outrora, só amando
Versos alegres e a poesia sorrindo
Formas plenas, agora, até quando?
Não te rias de mim, ó poema cruel
Afeto ao coração que vais pisando
Pois, insistindo, ao amor, serei fiel!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 junho, 2023, 20’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Inquietude

Instante navegar
Na agonia do silêncio
Onde pendura noites ecoando
A vastidão da alma
Completude intensa do escrever.

Inserida por kaike_machado_1


No vazio de uma noite fria,
O coração se perde em agonia.
Dor e amor, entrelaçados na escuridão,
Criam versos que transbordam paixão.
A dor que dilacera a alma ferida,
É o eco de um amor perdido na vida.
Cicatrizes profundas, marcas do passado,
Lembranças que teimam em não serem apagadas.
E no meio dessa tormenta de dor,
Ainda existe o amor, sublime e fulgor.
É a chama que resiste, mesmo em ruínas,
Um fio de esperança em meio às neblinas.
O amor, como um bálsamo para a dor,
Traz consolo, conforto, renovação e ardor.
Preenche os espaços vazios com sua luz,
Transforma a tristeza em sorriso, seduz.
É um paradoxo, esse encontro de extremos,
O amor que cura, mas também fere os seres.
A dor e o amor, dois lados de uma mesma moeda,
Um ensinando ao outro sobre a vida e a queda.
Assim, caminham lado a lado, inseparáveis,
Numa dança eterna, de maneira inabalável.
Dor e amor, como poemas escritos na pele,
Uma história que se entrelaça e revela.
E mesmo que a dor persista e o amor doa,
Não podemos desistir, nem deixar que doa à toa.
Pois no encontro desses sentimentos tão profundos,
Descobrimos a verdadeira essência dos segundos.
Portanto, abrace a dor e acolha o amor,
Deixe-os guiar seus passos, sem temor.
Pois é na dor e no amor, nesse vaivém,
Que encontramos a plenitude que nos faz além

Inserida por EduardaBaungarten

⁠Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
enquanto do meu ventre
gritam araras
em agonia

No lagar da morte
aprecia-se o vinho
enquanto gemem os dias
absurdamente iguais
mordendo pétalas,
as mais belas.

Nasce-me dos olhos
a fome com rosto de meninos
mas é em becos sorridentes
onde meu fado habita
que a morte se esgueira
expande, agiganta-se
num leito de beijos.

Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
mas é na face uterina da noite
que se incendeiam os dias
e nessa luz imensa
acalma-se a agonia
deste meu ventre de pranto

Inserida por sofia66

⁠Ó vida vivida na agonia minha,
Contemplo minha autoestima em dor explodida,
E atuo como se dos outros não me importasse,
Mas verdadeiramente sei, distante estou do que aparento.

Orgulho inebria meu ser, impossível pedir auxílio,
Preso em abismo sombrio, sem saída vislumbro,
Clamo por alguém, que em misericórdia, me ampare,
E me resgate deste fosso profundo em que me encontro.

A verdade que almejo confessar é a necessidade de ajuda,
Contudo, a concepção de quem seria no gozo da felicidade,
Permanece encoberta, como um véu sombrio à minha visão,
Aguardo, anelo e imploro por um desfecho que me redima.

Na tormenta da existência, eis meu fardo,
Um coração sofrido, em chagas marcado,
Minha alma aflita, em busca de alento,
Esconde-se em véus de orgulho e tormento.

Oh, sublime consorte, que paira além,
Piedade, compaixão, tua graça contém,
Suplico, pois, que de teus lábios doces,
Receba eu o néctar, que os males apazigue.

Incapaz sou de conceber o ser que seria,
Se num júbilo pleno a vida me inundaria,
Mas anseio renascer como ave ferida,
E alcançar, enfim, a paz tão desvanecida.

Que em teus braços, ó divina benevolência,
Encontre refúgio, cura e resplendência,
E que ao romper as correntes do pesar,
Eu descubra, enfim, a luz de me (re)encontrar.

Inserida por Nevoa09

⁠Quisera eu curar sua dor
Quisera eu calar a agonia
Além dos olhos, músculos e ossos
Além dos cortes e cicatrizes
Até a alma e o coração ferido
Até a escuridão que encobre seu ser

- Heal You

Inserida por hellyeahmusiccompany

⁠dis-forme


falsa simetria
doses de agonia
ao olhar perplexo
da cidadania.

quem vive de versos
rotos de existir…
passa pelas ruas
esgotos do devir.

fala-se em direitos
falácias sem um jeito
próprio de servir.

os versos tão disformes
da minha boca escorrem
não têm pra onde ir…

Inserida por noi_soul

⁠Serenata

Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia

Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Impaciência da alma

Instabilidade móvel
Parte de uma agonia
Construção de um instante extenso
Navega na constância da inquietude
Abraça a dádiva livre e mortal do amanhã.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Mas cada passo que dou é uma agonia maior
pois por mais que eu procure, não te encontro,
e a fome que sinto é cada vez mais forte
como o grito lancinante de uma ave perdida.

Ah, como queria saciar esta minha fome louca,
entregar-me ao sabor do teu corpo, da tua pele,
sentir a doçura do teu beijo em minha boca,
e nutrir meu espirito com o amor que me impele.

Ó minha amada, onde estás neste momento?
Por que te escondes de mim, minha paixão?
Não suporto mais esta dor e este tormento,
traga-me teu amor, traga-me tua sedução.

E assim vou caminhando, com fome e com sede,
à procura deste amor que não encontro,
espalhando pelas ruas minha saudade
e alimentando minha alma com este desencanto

Inserida por EvandoCarmo

Meus pensamentos são óbvios de mais
só tem você neles.
Isso já está dando agonia te tirar da cabeça já está se tornando algo impossível.

Inserida por jessika_rodigheri

O que dizer da agonia e do desespero incrédulo quando percebemos que alguém que nós amamos tanto está, aos poucos, indo embora?
Quando aquela mente outrora inquieta começa a apagar-se tal qual lamparina úmida?
O que dizer das cordas desamarradas e da âncora já içada que permite ao barco navegar para a eternidade sem o capitão que o comanda, desaparecendo na neblina densa lá no fim do mundo?

Inserida por andrercostaoliveira

⁠Vejo você

Eu olho pro celular
E vejo você
Em todos os filmes
Que vejo, vejo você
Toda minha agonia
Acaba quando
Vejo você
Toda noite quente
Ou fria. Eu vejo você
Não dá pra entender
Não dá pra entender.

Inserida por JRAL

⁠Um dia
ela é sorriso,

No outro
ela quer ser também...

Um dia, está na agonia.
No outro, ela esquece e zen...

Um dia se vê no abismo,
No outro ela segue no trem...

Um dia
quer outra vida,
no outro gosta da que tem

cada dia, ela é o que dá para ser...

Inserida por MAISHAMANDISA

⁠Adequação

Saudade! De ti o vazio que me dilacera
E, que enche a minha alma com agonia
Lágrima, suspiro, delírio e, prava apatia
Tu! sensação que rasga e a dor esmera
Versos tristes, triste e inquieta poesia
Amargura que quase envenena, hera
Daninha que prolifera, que degenera
Que emana do pesar a cruel melodia

Grande este sofrer! Descora a aurora
Suplicio, aguçado sempre, vida afora
Segue, ferindo, em carentes caminhos
Saudade! Guarda contigo está rudeza
Deixai-me o tempo com sua gentileza
Não tem glória sem coroa de espinhos!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 outubro, 2023, 14’35” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Me leva com vc!
Me tira dessa agonia em ter que te esperar!
Essa agonia em te sentir apenas de fechar os olhos.
Me leva com vc e termina de me fazer mulher.
Eu era menina quando me teve e ainda me vejo menina qdo penso em vc! Eu sei que crescemos e que nos tornamos algo diferente do que tínhamos, por isso eu te peço, Me leva com vc e me faz a mulher que preciso ser!

Inserida por LaineGis

As vezes eu sinto como se estivesse me afogando nesse oceano de dor e agonia.
Meus pés, braços, minha garganta e meu estômago, todos enrolados por correntes, que me impedem de gritar por socorro.
É como se você fosse minha única salvação, mas na superfície você está, e eu estou aqui em baixo, contando meus últimos segundos de fôlego antes que parta.
Eu quero gritar por você, mas você não me vê, nem me escuta, em meio a imensidão do meu oceano, escuro e profundo.
Eu estou morrendo infinitamente e o sangue está se misturando com a água.
Espero que um dia eu possa ver a luz de novo.

Inserida por aryhn