Poema sobre a Agonia
A fragilidade do corpo não se compara a força da esperança
Os pulmões exprimem agonia e insuficiência
A ausência de oxigênio caminha para incapacidade
A recordação quando plenos pulmões corriam pelos ventos
Agora como uma víscera cruel arranca o sopro que existia
Uma canção fazia mudar seu animo
Agora a melodia da agonia e composta e soa como um ritual mortal
Como um câncer que se impregna e suga toda a pujança
Levou, e ao tempo mesmo tirou de todos
Carrapato oculto, jamais se vê apenas sentir
Sentir a sua partida e cruel
Sem chances para perdurar
Seu corpo desorientado
Mente desconexa, uma cruz a carregar
Um ser fora do seu eixo, assim como uma ave sem voar
A dor um dia vai passar a recordação vai ficar, é o recado vai ficar
Ninguém nasce para padecer.
dias de correria, dias de calmaria
ás vezes agonia,
ás vezes alivia.
dias que parecem eterno, como o inferno,
mas dias tao diversos
e é só
"gratidão universo"
noite de agonia
força que se despede,
num mar acrônico,
fogo da alma se torna
o deserto eterno.
sinfonia de desejos,
espirito inóspito,
dores de cortesia
na tendência na escuridão.
linda alma que se perde entre luzes da imensidão, sobre o ritmo da agonia do sonhos que abatem sob a vida.
tentando ser livre num mundo de prisões
atentam contra soberania,
infortúnio o seja,
mero fruto do desconhecido.
AGONIA DOS PATAXÓS
Às vezes
Me olho no espelho
E me vejo tão distante
Tão fora de contexto!
Parece que não sou daqui
Parece que não sou desse tempo.
CULPA
As vozes que ouço no escuro
Na calada da noite fria
Estremece minha alma
E traz-me agonia...
É a voz da culpa que grita,
Esbraveja e aflita
Já não deixa que meus olhos
Se fechem...
As vozes ocultas pela escuridão,
Traz consigo vultos, lembrança.
Invade veloz o coração,
E destrói sem piedade a esperança.
É a voz da culpa que fala
Que não ousa se esconder,
Esvazia os pensamentos...
Se cala,
Faz a alma estremecer.
Ferve o sangue cozinha a carne
Emudece as palavras, empalidece as cores,
Matas as alegrias ressuscita o temores,
Mas a culpa não sai...
Até que num momento tardio,
Decidimos buscar, o perdão.
Na superação da agonia de uma dor
Há um triste cemitério
Ou um amor invertido
O desprezo é o esquecimento
Vai até as trevas mais profundas.
Uma noite longa, profunda, vazia e pensativa
Nelas os pensamentos mais insanos,
Barulhentos e caóticos atormentam.
Um misto de passado, futuro e incerteza
Se reúnem para atormentar
A solidão busca conforto
E esses pensamentos insanos em que
A loucura se aproxima da genialidade.
A escuridão toma conta de tudo
E o mundo pega fogo.
Morcegos sobre voam a agonia,
senti os mortos dançarem,
entre as janelas da alma
recebem os anjos...
estamos dormindo,
enquanto espíritos dançam,
diga que me ama e tudo será um sonho,
tantas evidencias de seus corpos arderem
no movimento que a delicia...
ANSIOSA;
Naquele dia a agonia não passava, o coração apertava sem motivo algum
Naquele dia o café não ficou no estomago, o enjoo tinha cara de ressaca de segunda-feira
Naquele dia o choro não foi do recém nascido, as lagrimas molhavam a boca seca
Naquele dia a água também não ficou no copo, o corpo tremia como se entrasse em hipotermia
Mas uma vez os punhos estavam inchados, a parede acabara de ganhar uma marca em sangue
Mas uma vez os olhos estavam dilatados e atentos, mesmo assim eram lindos
Mas uma vez faltou ar nos pulmões, e sobrou medo de parar de respirar
Mas uma vez a única palavra que vinha a mente era: PARA
Para de tremer! Para de chorar!
Para de estralar esses dedos!
Para de balançar essa perna!
Para de andar de um lado para o outro!
Para em algum lugar!
E por fim parou...
Quando ele à abraçou foi como se o mundo parasse, e junto com o mundo
O suor frio, a tremedeira e o desespero
A insônia daquela noite, não seria o começo de outra crise
A insônia daquela noite, seria pensando nele.
_Sem sorriso sem sentimento_
Agonia descoberta reatada
Somente olhar atravessa cada camada
Do seu corpo e chega nas profundezas da alma...
Sensatez no absurdo da vida...
Tenta mais uma vez deixar seus sentimentos,
Obscuro a dor num fonte clara de solidão.
Adeus torna se singular há um pedido de amor.
Nesse diluvio dessa vida as lagrimas parecem nunca acabar,
Na visão que oprime,
Te amo,
Torna se um diário,
Singularmente os vultos das pessoas se passam...
No teor do momento que penso existir algo para imensidão.
Vertigem ser
Sois esconde o rosto manchado
Agonía, torturas de uma insônia
Destruidor, forma de ser fantasma
Invisível, camuflagem da alma.
Durante o dia minha alma grita
Com devoção clama
Com agonia suplica.
Ela grita por mim
Eu, a quem me perdi em um toque
A quem deixou ser levado em um beijo para bem longe.
Suplico então, a falta que eu esta parte faz em mim
Corroe meus dias e tira de forma meus pés
Para que o meu andar seja fraco e cansado
Um andado que diga a ti
Que mesmo sem a parte que me falta,
Eu ainda consiga demonstrar
Que a solitude não é algo assim tão abominável
Ela sorriu para mim novamente – há tempos não o fazia
Sua partida não mais me deixava em agonia
Depois de tantos anos, eu era feliz sem ela
Mas, por um “descuido”, ela voltou
Sorriu para mim, me abraçou
Olhei de volta e disse-lhe:
"Não te fazes presente como antes"
E é verdade
Sua presença não tem a mesma energia, o mesmo calor...
Não é mais amor
Nossa dança não é mais a mesma
Suas voltas perderam um pouco daquele brilho
Que me hipnotizava...
A vida sem te ter presente é possível!
(14 de abril de 2019)
Quando agonia beija o caos, nada mais importa
O corpo e a mente do ser humano não aguentam essa pressão
É sentir tudo e nada
É como estar paralisado e agonizando ao mesmo tempo
Você não vai aguentar
Vai te partir ao meio
Poema sem verso Tiago Szymel
“agonia.melodia.dia.chuva.alma.mania.
gosto.boca.beijo.desejo.sabor.
calor.pulsar.sonhar.vibrar.
aqui.ali.acolá.depois.já.
sol.chuva.mar.horizonte.ar.pavor.calma.desespero.pausa.silencio.distancia.ausência.s.a.u.d.a.d.e.agonia”.
Tiago Szymel
Não devia ser poesia
Assunto que traz tanta agonia
Mas faz parte da sociedade
E deve ter notoriedade
Todo o caso de obesidade
Mais sério ainda no Brasil
É cuidar da obesidade infantil
Tratada com tanto descaso
Pelos pais de um país em atraso
Com a ajuda da nutrição
Vamos encontrando uma solução
Para os pais, atenção e educação
Para os filhos, uma equilibrada refeição!
Nesta solidão que já dura alguns anos padeço dia após dia
Nada consegue me tirar dessa agonia
Sinto falta de ter alguém ao meu lado
É tão bom se sentir amado
Noites inteiras sem dormir
Vendo o novo dia surgir
Até quando irei suportar
Vem me resgatar
Foi-se noite, foi-se dia, manhã vem e não se vai minha agonia.
O que se foi? Minh'alegria.
Foi-se noite, foi-se dia, me vem o medo da despedida.
O seu amor? Minha terapia.
Foi-se noite, foi-se dia, Lua e Sol eu já não vejo.
O meu desejo? Teu beijo.
Foi-se, noite, foi-se dia, me pego em prantos, em desespero.
O meu refúgio? Teu aconchego.
E me vem a noite, me vem o dia, me vem a calma, minha alegria, você quem trouxe, minha menina.
O meu sonho? Te ter um dia, para sempre, sua companhia...
“A poesia nasceu no momento
Em que um homem escrevia
A fim de aliviar sua agonia.
Não funcionou,
Ela aumentou!
Cada vez que relia,
A dor do registro,
Mais aumentava sua agonia,
Agora, somada de dor.
E quanto mais agonia e dor sentia,
Ele mais se embrenhava em fantasia,
Nascendo assim a tão amada poesia.”
Poetizei a densa agonia
que ao peito enchia,
ao coração inundava.
Em rubra ironia,
em escarlate palavra,
tornei poesia minha ira,
minha dor, minha raiva.
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