Poema Prima para Prima
Através desse poema vou me descrever,
Sou um ser soberano e muitos ainda hão de me conhecer
As tragédias que estão acontecendo, não foram nada,
muito ainda irá acontecer.
Fique atento, pois a próxima tragédia pode estar perto de você.
Eu posso tirar, colocar, roubar, matar, causar.
Também posso temporariamente lhe agradar,
Vou deixar de “arrodeio” e logo me mostrar,
Sou a conhecida e apelidada morte.
Aquela que muitos ainda minha mão irá apertar.
Vou lhe buscar onde quer que esteja, disso num duvide não,
Vou lhe buscar mesmo se estiver no chão, num carro ou em um avião.
Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor
Estou preso num sistema
Onde tudo sempre é igual
Não existe nenhum vírus
Que me tire do normal
Tudo é constante
Um circulo vicioso
E um ponteiro parado no tempo
Aponta um desconforto
Nesse mundo particular
Tempo é relativo
O perto se torna longe
E o distante bem intimo
É fácil falar
Quando se está quebrado
As palavras fluem histericamente
Como que um desabafo
Queria escrever um poema
Que falasse de amor
Mas só tenho versos tristes
Que falam de dor
Pessoa (geminiano)
Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
ATENÇÃO:
Eu disse atenção?
Sim, ATENÇÃO!
Esse poema não é bonito,
Ele traz você,
E com você vem o amor
E com o amor vem a dor,
E com a dor, eu não posso mais.
O Poema de sonho
Autor:LCF
1
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Um simples e pequeno verso;
A imaginação ultrapassa o Universo.
2
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Uma única e simbólica frase;
A gente enche-se de ênfase.
3
O Poema de sonho;
É aquele que quando se escreve;
Uma fantástica e maravilhosa linha;
A nossa alma, alegremente caminha.
4
O Poema de sonho;
É aquele que;
Quando se escreve;
Se sonha.
Luz da insônia
Assim danifica a luz da insônia
Sabes que o poema esta vivo
E eu estranhamente na minha velhice apressada
Sinto os favos de mel de uma alma estéril
Fragas em lascadas, pedras perdidas
Onde o poema escrito dormita com a minha alma
Doloroso o meu desassossego
Dos instantes de um adeus
A tua boca solta um grito maldiçoado
Perco os sentidos de um passado em crepúsculo
Enquanto eu te invento, encosto-me a ti em mim
Entrego-te o relógio de areia
Que dorme na minha boca
Onde a caricia do vento, acaricia-me o corpo frio
Invento-te nos meus poemas escritos
Com a luz da minha insônia
Nesta minha estranha velhice talvez ou não apressada!
REGAÇO MEU
Meu corpo é um poema sem palavras...
A minha alma escuta o meu silêncio..
As lágrimas inundam o meu regaço.
Rezo o rosário da dor da minha alma
Onde silenciosa sepultei os meus poemas
Gosto quando me olhas com os teus sentidos
Tocas-me com os teus pensamentos....
E beijas-me com o teu silêncio...
Tango de uma alma traída quando a afastam
Um mergulho no tempo....
Feito num momento.... de um lamento
Um sofrimento num cansaço....
Pranto de um desejo, de um abraço
O grito silencioso de uma lágrima reprimida...
De uma dor aprisionada
Onde a poesia é a minha companheira...
Das madrugadas mal dormidas..
A solidão sempre foi meu caminho...
Onde sigo.....a rota do vento....
E atravesso a tempestade.
Agora enxugo minhas lágrimas cheias de saudades.
De tristeza entregue a uma dor intensa...
Onde só queria uma pausa para poder colher a lua.!!
É preciso morrer
para escrever um poema
Renunciar ao paraíso
Jogar-se do vigésimo andar, beijar a naja
Ainda assim vale a pena...
Isso não é um poema
Quebra minhas costelas em um abraço de consolo
Não estou bem, estou além
Absorta, dispersa em mim
E em tudo que sou um pouco me deprime
Meu peito rouco assiste fazer-me de mim migalhas.
Eu só queria um abraço firme de alguém solto
Perdido no mar de pessoas e sonhos...
Pode acordar a minha alma do suplício?
Cada dia, ouço o despertador, e desisto
Um consolo, só um consolo
Arrebatador.
Estou destituída de tudo que sou.
Ouve alguém os meus pecados e me abraça
Eu sentirei que o mundo perdoou a minha ausência.
Depois me joga no precipício dos mistérios
Quero dormir a eternidade terna.
Deixa os vermes morrerem em mim
Agonizando de mãos dadas
Quero sair no pleito da vida
E me despeço com esperança
De que seja a última despedida.
POEMA PATOLÓGICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Resolvi escrever uma história pra ti;
para tanto evoquei o fantasma de Dante;
já montei a fornalha no abismo que abrigo,
reservei numa estante o lugar mais sombrio...
Serás livro comido por traças e fungos,
teu enredo é destino dos que não têm luz,
tua cruz é viver pra contar um segredo
que não cabe nos olhos e ouvidos de alguém...
Viverei pra que um dia não tenhas vivido,
não encontres passado nem tenhas futuro,
sejas vaga presença no escuro das horas...
Minha calma se firma na patologia
de sonhar que meu dia traz a tua noite
ou a tua versão do juízo final...
Poema no Ônibus
Meninadosolhoslindos
Queescondeumuniverso
Masoqueafaztãoespecial?
Ouça,enquantoconfesso.
PresentedeDeus
Umaescolhacerteira
Deondevemesteencanto?
Dizemqueládafronteira
Aadmiraçãoprecedeoamor
Eseusorrisoaminhaalegria
Tudomudaemsuapresença
Eofuscaomeio-dia
Comoopor-do-sol
Palavraslimitamadefinição
Chegoutãoderepente
EganhoumeuCoração
Quemistérioéessequesefez?
Atéparecenovela
Nãoescondosuaidentidade
Yenniéonomedela
MENINA DA ALDEIA - Poema de Almany Sol
Eu juro, nunca imaginei que seria assim,
que aquela garota serena com olhar meigo,
sem amigos, toda reservada, tão acanhada,
pudesse ser essa cabocla formosa e atraente.
Essa transformação é um ato da natureza,
que estava escondido no amanhecer da vida.
Menina da aldeia de alma pura como a flor,
tuas virtudes fez desabrochar teus encantos
para você brilhar lá no infinito do amor
como uma exótica estrela de coração nativo!
Hoje meu poema não é para os que são finados,
mas é para os que vivem com a alma abortada.
Sim, são os mortos-vivos dos tempos atuais.
Dia de finados - 02/11/14
Poema I
a vida é bela
é perda de tempo
e tudo dá errado
até a direção dos ventos
a vida é triste
tem o amor que te protege,
os pais que te abandonam
e a alegria que se perde
a vida é um paradoxo
nela tem coisas boas e ruins
altos e baixos
a vida é breve
são as nossas escolhas
que fazem dela um enigma
a ser decifrado todo dia por nós mesmos
Monique (Poema II)
Conto as horas para
Chegar em casa
E em apenas um olhar
Ver seu sorriso sem graça
Sempre espero suas mensagens
E respondo depois de um segundo
Não quero perder tempo
Não tenho todo tempo do mundo
Contamos tantas histórias
Nossas coisas preferidas
Contamos segredos
Coisas da nossas vida
Mais guardo um
Sentimento profundo
Que não sinto por mais
Ninguém nesse mundo
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão
Mas não sei ainda como dizer
Talvez nenhuma palavra saiba
Traduzir o que eu sinto por você
Se teus olhos brilham ao ver os meus
Se sua mão treme ao falar comigo
Acho que você também gosta de mim
E não me quer só como um amigo
Mais guardo um
Sentimento profundo
Que não sinto por mais
Ninguém nesse mundo
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão
Sou uma pessoa muito tímida
Mas pra você eu conto tudo
Mesmo as minhas coisas íntimas
E meus planos para o futuro
E aquela solidão que
Era o fardo do meu coração
Logo queimou-se
Com o fogo da paixão.
Poema VII (poema de amigo)
Não se desanime por nada
A vida está apenas começando
Seu sorriso é uma graça
Sabe...não chores por ninguém
A vida é tão breve
Para pensar tanto em alguém
E se isso te anima saiba
Que o meu amor
Me abandonou
E fico tão só
Nada está perdido
E o que tiver quis ir embora
E não vale apena procurar o que
Quis se perder
Então só por hoje não pense nisso
Só por hoje tente sorrir
Só por hoje saiba que essa tristeza passa
Só por hoje acredite que tudo vai mudar
Um poema para mãe!
Única
Teu jeito
Teu brilho
Teu riso
Seu amor
és meu mundo.
Pois tu és o brilho da minha vida
Sua felicidade és tudo o que eu quero
Fez um filho que a ama muito
Mesmo com todos meus defeitos
Diz que tem orgulho de mim
Suas mãos
São seus toques de carinho
Suas broncas
São para me proteger
Eu te amo e sempre irei te amar.
Obrigado, mãe.
Fiz um poema !
alegre, contagiante e envolvente
Eis que tão alegre que lia sorrindo...
Tão envolvente que lia redundantemente...
De tão contagiante, lia dançando...
O que há de tão bom ?
Qual será tamanha grandeza ?
Porque me faz então ?
Este frívolo vomito emocional,
diante da grandeza das pequenas coisas
que se difundem em felicidade.
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