Poema para um Lider
O MEU SILÊNCIO
O meu silêncio grita de dor
Seca ferozmente a minha voz
Nada ficou deste poema já seco
Agora vivo afogada de lágrimas
Pois tu deixaste tanto em mim
E as palavras já não têm sentido
Nas letras que tiveram vida em mim
É um desassossego, é tecer no escuro
Nos desabafos entre as páginas soltas
De um velho livro, num poema para ti
No desejo forte de me encontrar
Nos teus braços, perto do teu coração.
Moço, posso fazer uma pequena observação ao seu poema narrado? Percebi que há emoção na sua voz que já é baixa e grave. Mas com um ar de dramatização ficou meio assustadora até pra mim que sou emocore.
Se você quer dar explicações de seus sentimentos ao seu público, não precisa apelar para o bruto drama, quem ama, mesmo um amor platônico ou um ex amor, só por amar já tem um fundo de alegria!
Ponha mais cor, ascende essa luz, abre as janelas, ouve uma música menos triste do que essas de sofrência, sai desse computador que só te traz solidão e melancolia.
Você é educado, inteligente, bonito, espiritualizado. Deixa essa tua angústia em casa, pare de a alimentar com um falso romantismo.
Romance bom é o que eleva nosso espirito para uma emoção de plenitude em amor. VÁ SER FELIZ! Já vi gente menos afortunada agradecer mais pela vida que tem a vivendo com mais alegria do que chorando por causa de mulher no computador noite e dia!
Ta solteiro eu ja saquei o motivo, mas a culpa não é de ninguém além da sua autosabotagem, pare de lamentar seus ressentimentos. As pessoas não podem resolver o problema amoroso que você vem empurrando na Internet toda hora.
Essa coisa de estar apaixonado pela loirinha que é moreninha e parece ruivinha, que tem uma filha, que nao pode ser casada, que você quer casar, mas que já é casado.
Entende? É tanta confusão textual nesses romances todos misturados! Sai desse computador! Quer alguem, diz a ela, é simples! Quer casar com ela, pare de escrever nos blogs e vai la na casa dela, ou no whatsapp dela, no facebook dela, sei la aonde você fala com ela, mas é simples demais.
Fala toda hora que ela te ama para as tuas amigas na Internet, mas não diz a ela?! Você está louco, querido?! Pare de inventar esses romances para a internet, vá lá na casa dela e a conquiste!
DELIRIOS E SONHOS
Márcio Souza. 14.12.17
Poema inédito, minha autoria, publicado em junho/17, págs. 136/137, livro NONA ANTOLOGIA DA POESIA, em HORIZONTES DA POESIA - Portugal (Lisboa).
Vejo nos meus delírios e flutuantes sonhos,
Teu sorriso alegre como o abrir da flor,
Teus lindos olhos, brilhantes e risonhos,
Em românticas noites pedindo-me amor.
É liberar minh’alma, na extensão da vida,
É-me alimentar desejos de viver sonhar,
É-me querer-te tanto e sempre querida,
Na exata medida em poder te amar.
São os meus delírios e sonhos constantes,
Sem transmutação do tempo e do cotidiano,
Sonhar, mesmo acordado, a todo instante,
Toda a bela aventura de estar te amando.
São nos delírios das lembranças e saudades,
Entre meus sonhos lindos da doce ilusão,
Que simulo e disfarço em felicidade,
Para iludir a dor sofrida do meu coração.
E no dançar da vida eu vou tecendo,
Ao delirar ou sonhando eu vou levando,
Nos delírios dos meus medos em estar te perdendo,
Ou na certeza dos meus sonhos de estar te amando.
Navego na brisa dos ventos os meus delírios,
E sob as luzes da alma os meus sonhos dolentes,
No caminhar da vida eu vivo, eu sonho e respiro,
Meus delírios e sonhos do teu amor presente.
Márcio Souza.
Imagem: Google.
(Direitos autorais reservados na forma da lei)
https://www.facebook.com/marcio.souza.5437/videos/1936452246384462/
LEMBRANÇAS poema
Márcio Souza. 04.01.18
Revirando as minhas fotos,
Encontrei a que você meu deu,
Meu coração bateu forte,
Lembrando cada momento Que a gente viveu.
Foram tão belos momentos,
De doces amores, sonhos e ilusão,
Hoje restaram saudades e só pensamentos,
Da mais bela fase de que viveu o meu coração.
Olho para a parede do quarto,
Sinto e ainda trago lembranças da felicidade,
Namoro o seu retrato,
com muita saudade.
Tudo era amor e alegria,
Tudo era sonhos e encantos,
Que meu coração sentia,
E hoje, só restaram prantos,
Aqui na solidão, na minha nostalgia.
Voltam às minhas lembranças,
Beijo a sua foto, com muito carinho,
E triste como uma criança,
Os olhos lacrimejam e choro baixinho.
Desde que você foi embora,
Meu mundo desabou, é só desilusão,
O coração reclama e chora,
A dor da saudade da separação.
Amigo (a) não lamente ou chore ,
Sobre um grande amor que você perdeu,
Pare, pense e se console,
Pois
, na realidade, esse amor que chora, nunca lhe pertenceu.
Márcio Souza .
(Direitos autorais reservados).
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1960961747266845&set=a.550967981599569.139282.100000591160116&type=3
POEMA - O SILÊNCIO
Gosto de namorar o silêncio,
Falar o que o coração sente,
Com palavras e pensamentos
Que nem mesmo as paredes escutam.
O silêncio faz-me amar,
Mesmo que alguém esteja me vendo,
Mesmo que o coração agitado, grite por dentro,
Pois, o bem que o silêncio me faz,
É capaz de apagar as farpas
Que inquietam a alma...
POEMA MAS INTIMISTA DO MUNDO
(PARA OS ANDES, NA TOADA DE PABLO NERUDA)
PUEDO escribir los versos más tristes esta noche.
Este poema que despertou-me tantas catarses durante a vida
tornou-se um retrato piegas e
emporcalhado na lembrança.
Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada,
y tiritan, azules, los astros, a lo lejos".
El viento de la noche gira en el cielo y canta.
Toda esta composição do cosmos, agora
reflete o voo de uma borboleta
o cravo pregado no peito do passarinho
a insinuação mansa e irregular dos amantes.
Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Cómo no haber amado sus grandes ojos fijos.
Amei e fui amado. Rejeitado. Desprezado.
até consumar-se a oratória do poeta popular:
SÓ SOU GRANDE SE SOFRER!
La misma noche que hace blanquear los mismos
árboles.
Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.
Já não somos os mesmos. E será que fomos algum dia?
entortamos os nossos destinos na curva da aliança?
fizemos arquétipos pessoais?
ya no somos los mismos!
tampouco, o verbo intransitivo direto: amar.
De otro. Será de otro. Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.
E isso: consola-me. Eis que a primavera floreou
os meus braços não te pertencem mais
nem o beijo
a voz
o corpo
meus olhos. O meu olhar já tem a quem...
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero...
Não quero. Pois já tenho a parte desejada
a rama do outono
o verão do vale
a manhã que entra pela janela.
aquela foi a última dor
pois o meu caminho tornou-se valsa
tango
transeuntes desesperados
e a inspiração do aconchego de
meu novo amor.
"Poema não é pinto:
Quer escrever bem?
Escreve menos.
Faz poema pequeno.
Precisa mesmo é saber
Usar as ferramentas
E passar todo sentimento.
O resto fica pra quem quer estudar literatura
Aquele bando de tarados."
AMA-ME
Ama-me com o desejo
Que sintas na tua alma
Arrasta-me pelo poema
Que escrevo de mim em ti
Vaza-me o sangue que escorre
De tanta ilusão cativa
Nesta fome sentida
Por nós os dois
Leva-me ao céu
Ama-me despe-me
Deixa o pudor deste
Meu querer sedento por ti
És o sol e o mar dos meus dias de verão
As rimas do meu poema em construção
És o motivo dos meus sorrisos
e a razão dos meus silêncios...
És doce, meiga, sedutora, grande
em se entregar e pequena em sentr-te nos meus braços
És minhas lacunas e meus espaços
És meu descanso e meu cansaço
Tu és meu sonho minha querida,
és tudo o que quero para minha vida.
És meus amor
Poema Atemporal
O nosso poema, produzido pelos nossos impulsos...
Coragem para que possíveis amores não se percam
O silêncio paira em nossa calma
Magia são meus lábios nos teus
Nossos olhares são químicos
Deixe viver, apenas venha na sinceridade
Sinceridade para que os segredos sejam revelados
Aproveite a brisa, apenas tenha paciência
Sabali para que os equívocos sejam suportados
O amor é fantasia e nós estamos enfeitiçados
Vocábulos encantados são composições de serenatas
Sentimento atemporal, coração quase que explode
O nosso poema, produzido pelos nossos sentimentos...
Eu ainda mando emails em forma de carta,
eu ainda mando emails em forma de poema,
e mesmo que a resposta não venha, não tema!
A sinceridade do sentir me liberta ao dizer...
Não há tristeza no que não se espera,
Mas não se deve guardar candura de afetos,
Pra não sufocar na solidão.
Poema sem nome (2012)
Inventei uma palavra
Me mandaram corrigir
Minha palavra tinha asas
Logo pôs-se a fugir.
Minha palavra, ouvir falar,
Restaurava a alegria,
hoje vive escondida
nos sonhos de uma menina!
Poema
Eu e você
Imaginem o Amor !
Amor atrevido que toca .
Amor que vai além ... Amor gentil.
Que ousa, declara , amor suave e que mesmo em brasa , não queima __ encanta.
Que tem refúgio na alma e no coração.
Amor ! Amor ! Amor de Deus pelos homens.
Amor , puro Amor!
Retrato II – Poema escrito em considerações ao Poema RETRATO de CECÍLIA MEIRELES
Eu era assim, como você
E nunca me vi tão longe do que já fui antes
Do que sou agora
Diga-me o que aconteceu com o tom
Do meu cabelo, da minha pele
A cor dos meus olhos já se apagara
Onde eu estava que não enxerguei essas mudanças?
Porque tive eu de fugir para não ver tais marcas?
Já me chamam de Senhora e me sinto tão invisível
Ao mesmo tempo que me vejo tão presente.
Como posso ter mudado tanto
E não ter morrido como sempre desejei
No memento instante, no tempo ausente.
Que vire pó- Poema escrito sob considerações da música MINHA MORTE de RAUL SEIXAS
Que vire pó e o vento leve
Toda mágoa, toda tristeza, toda dor
Que vire cinzas no cinzeiro
E o vento leve
Toda doença, toda fonte de morte
O câncer instalado na alma
Que vire poeira
E o vento leve
Toda mentira que nos cega
Toda gente que nos odeia
O mau olhado alheio
E que o pó levado
Alimente o vício de algum homem
Que como eu já experimentei do mais puro
Que as cinzas sejam queimadas
Depois de roubar a vida
Do homem que não conseguiu apagar o cigarro no cinzeiro
E toda essa poeira
Seja levada ao fundo do mar
Para guardar em segredo os altos e baixos
Que a vida nos dá.
PRETENSÃO
Empresta-me a tua beleza,
Quero te fazer poema.
Empresta-me o teu sorriso,
Quero um dia sem tristeza.
Empresta-me a tua voz,
Quero conversar com os anjos.
Empresta-me os teus olhos,
Quero contemplar a Deus.
Empresta-me o teu coração,
Quero fazê-lo amar o meu.
Dilema
Vou falar num poema;
Que veio ser meu problema;
Uma dor num dilema;
Uma razão num fonema;
Um concluir numa cena!
Pontos, nas vírgulas cansadas;
Reticências, pra não precisar discutir;
Exclamar, por um ‘Ai’ da amada;
Perguntando, mil vezes pra não sucumbir!
Dar voltas, pra saber o que não tem respostas;
Inventar um ‘senão’, pra “pescar” um talvez;
Reconhecer em parênteses e por linhas tortas;
Só pra tê-la de novo, a confessar o que ele não fez!
Enfatizar o que disse depois, ou como ela quiser;
Reforçando desculpas, dizendo ser pela última vez;
Não cansar em mostrar sua retidão, sua fé;
Já nem sei se: pela 2ª ou 3ª..., afirmar o que ele não fez!
Isso cansa deveras! Provar inocência;
Se confessar um delito provado, já é complicado,
Imaginem então afirmar que não teve ciência;
Que não disse, nem fez, nada, nada de errado!
Como cartada final a comprovar licitudes;
Arrumar evidências com palavras confiáveis e sinceras;
A dar sua razão na versão e na correlata atitude;
Mostrando sua inocência pelo mal, que outro a fizera!
Depois deste sofrer a versejar feito louco;
A lição que aprendi, vai ficar como exemplo gravado;
Para os que vierem a passar pelo mesmo sufoco;
Lutarem sem desistir até chegar num culpado!
Se bem no fim conseguir, esclarecer esta história difusa;
Vou ficar mais tranqüilo, por resolver este triste dilema;
Caso ainda se mostre desconfiada, indecisa e confusa;
Ao menos me deu argumentos pra criar, este Metapoema.
Trovando
Meu poema não soa triste,
não sou poeta triste, não !
apenas retrato o que existe
pelas plagas deste mundão
O ultimo poema
Perdido, como uma ovelha levada ao matadouro, preferiu o esquecimento.
Não consciente de si, percebera que já alcançara o que pretendia.
Na calada da noite bateram em sua porta.
Quem seria? Quem teria tamanha ousadia de importuna-lo?
Era a solidão pedindo guarida,
e chorava tanto, que ele chorou com ela,
dançou sua música, bebeu de sua taça.
Lágrimas, a cicuta dos pobres.
Todavia ela o abraçou, o embalou.
Fê-lo entregar-se pouco a pouco
ao frio de suas palavras.
Era uma noite comum,
mas a solidão deu-lhe um
fim.
Não se explica…
Mas quando se pensa o poema rasga o pronto e explana pensamentos.
Sentimentos só evoluem e o abismo se aproxima.
Traz pensamentos repentinos e sabemos que não merecemos a tempestade forte.
Olhamos as raízes, nem sempre és tão firme.
A dor arranca cada pedaço e tira a estrutura, como sempre grande e forte, maior és a queda!
Mas não podemos deixar isso acontecer.
Temos que permanece mesmo que o solo estava fraco.
O vento vem trazendo lembranças de bons momentos e levando as esperanças e argumentos, ficam só os pensamentos…
Nós resta pular nesse abismo chamado vida e torcer que o paraquedas abra!
Pois não já não temos o paraquedas reserva…
Sei que a queda é inevitável, pois já estou caindo de uma forma que será impossível parar.
O melhor a fazer é orar para Deus me salvar.
Pois sei que já não existem saídas para essa vida cumprida.
Sonhamos a cada momento, sem perceber criamos nossos próprios abismos.
Sei que um sorriso, um abraço iria me salvar.
Mas nada disso irá acontecer, vou permanecer em queda livre.
Mas sei que no momento certo irei chegar em algum lugar, espero estar vivo até lá!
Caminhando eu vou para encontrar a solução para Amar, mesmo sem acreditar que um dia o amor me salvará.
Por isso só Deus para me salvar e sei que Ele nunca me abandonará.
Mas o tempo não quer passar e tudo isso parece um pesadelo!
Quero acordar para puder Amar e do seu lado ficar.
Resta só seu beijo esperar, como isso não irá acontecer vou permanecer caindo sem parar…
Ei você, vem me salvar!
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