Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
REALIZAÇÕES
As realizações são como sementes que quando bem regadas por #8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;mãos zelosas,#8;#8; #8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;#8;acabam dando#8; adocicados frutos.
Fecha os olhos, estende as tuas mãos, segura as minhas e deixa que te leve nesta viagem por entre as sombras de um olhar. Deixa que te pinte um cenário de encantar, repleto de cores, de fantasias e tantos outros sabores. Vem, não tenhas medo de tropeçar, é nas minhas mãos que vais por este mundo navegar. Deixa-me guiar o teu espírito pelos labirintos do jardim, sabendo que a tua alma agora habita em mim. Anda, caminha a meu lado, deixa teu braço no meu enlaçado, permite ao Sol que acabo de inventar, tua pele bronzear. Solta as tuas asas, vem junto a mim pairar, sentir como a brisa teu corpo faz voar, abraça o vento, deixando que o vazio se preencha do fôlego do teu sonhar.
Neste magnifico lugar onde tudo podemos encontrar, sentimos o apelo de um beijo que em nossos lábios vem selar e na voz vem conjugar todos os tempos do verbo amar.
A FORÇA DO ABRAÇO
O abraço é noss"alma afagando ao coração com
A sutileza que as mãos não ousariam alcançar.
Quantas vezes suas mãos ficaram sujas de sangue?
As pessoas te atacam sem ao menos esperar a sua defesa.
Quando vão entender que você tem sentimentos e que você não é o monstro da história? Quando você cai, quem que estará do seu lado para te reerguer?
Aceite, nós não somos perfeitos e fomos programados para falhar. Não fomos feitos para o fracasso, não fomos feitos para ser forte o bastante.
Cifradas memórias
... Semeia entre as pedras migalhas, temível comoção,
Hoje meneia as mãos ao conforto,
Dorina das luas prateadas; fez-me lembrar,
Mui súbita cadente estrela te vagueia...
... Da morte a humanidade teu véu se encenas,
Nas serenatas provenientes da mocidade,
Lá longe provocas arrepio, vós súbita
Lembras do dia que não enveredo, noite veio;
; Sabes muito mais da vida que da dor a ensinar,
Pois destas lágrimas ao vento, onde levar,
Sabe-se o pouco que sei, vistes frio recitar,
Aquelas palmas com suas flores ao orvalho...
... Sinto a pena que sentes de mim, salves Cúpido,
Ele paixão tende por ti como também o tenho,
Mas se a flor vingar essa dor, em meu recinto ficará,
Um perdido que se deixou perder; por mui amor...
Porque não é desejo,
Não é só vontade
ou um sonho qualquer, é você
Minhas mãos querem moldar o seu corpo
motivar a sua pele, arrepiar!
Lidar com o que seus segmentos de respiração
acelerar o motor de sua emoção..
palpar, morder, lamber.!
Te maltratar de prazer....
Te tocar em todos os detalhes
definir seus relevos.
Te imagino
Nem sei se mereço estar nesse céu.
Quero sentir as batidas aceleradas do teu coração..
O sussurrar dos teus gemidos!
O teu amor.
Pra dizer que
Sem teu sorriso,
não vejo nada!
Sem teus olhos não sei olhar!
Sem te tocar, não sei sentir..
Não sei se é paraíso ou inferno..
Quero acordar com teu suspiro...
Me descubro, só pra dizer o que sinto,
te mostrar quem sou eu, sem você
Minhas mãos querem te tocar...
Preciso de você pra viver.
Com você não há disfarces...
Não há máscaras!
Busco no teu silêncio a tua respiração...
É ainda que com tua distância
eu sinta, o teu cheiro.!
Mas é só a ti que quero amar..
..
"Que a gente festeje cada dia com as duas mãos e mais um coração ardente de perfumes doces que possam envolver aquele que estiver diante de nossa presença.
Que conquistemos cada dia mais companheiros e não apenas companhia.Que saibamos distinguir as verdades, do superficial.
Que na nossa história de vida não precisemos abrir a porta pra que ninguém se retire.Ao contrário, que entrem os que quizerem, porém , somente aqueles que pensem em "permanecer".
Bocejo
O rosto lotado de caras
O tapa passou perto
Seus olhos fitos nas mãos aberta,
Sorriu
Estranha apatia para quem sabe ferir
Boceja nas bocas que beija
Boca na boca nem sabe que beija
O tempo não corre se eu não corro
Ainda escorre nos vão dos teus seios os desejos anormais
Sempre observo quando passas na minha rua
Não há sinal de que me notas
Fecho a porta
E a vida segue integra
Quem eu fui na tua vida
Afinal?
Nordestina Paulistana
Um talento recebi
Das mãos de nosso senhor
Me foi dado a poesia
Eu aceitei com amor
Para descrever minha vida
Como o destino mandou.
Nordestina paulistana
Cultivo dois corações
Um sertanejo arretada
Outro cinzento solidão
Os dois falam a mesma língua
Seguem cantando a canção.
Bem num passado distante
Pele queimada do sol
Mãos calejadas da enxada
Vida marcada sem dor
Mais a esperança no peito
Como quem dança um forro.
Assim sigo minha vida
Sem jamais desanimar
Meu pai homem muito forte
Foi que me ensinou a andar
Minha mãe mulher bendita
Me ensinou como amar.
No sertão cantei toada
Em São Paulo cantarolei Beatles
Fiz amigos verdadeiros
Tive momentos esquisitos
Mas também amargurei
Em horas de vereditos.
Um belo dia porém
Conheci a poesia
Em uma sala de leitura
Não foi como eu queria
Mas fizemos amizade
Hoje, vivemos em harmonia
Terê cordeiro.
Não trago nada nas mãos
Nem tenho dinheiros nos bolsos
O que resulta daquilo que faço
divido e guardo no coração
onde há muito mais espaço
e a ferrugem não corrói
isso deu-me um bom lugar
em muitos corações
nos quais não envelheci
Também não me dói
estar morto
em alguns corações enferrujados
pois mesmo estando vivo ainda
Já me encontro no Céu da ferrugem
e no Céu o amor não finda
Estando lá
Eu escrevo poemas
resolvo problemas
lubrifico engrenagens
e limpo os caminhos
pois um dia há de chegar
para mim e para eles
a hora de fazer
de bolsos vazios
a derradeira passagem.
Quem já ouviu : "Faz me um vaso em suas mãos Senhor "
Se formos comparados a um VASO, podemos dizer que com o decorrer do tempo certas impurezas existentes na água caem no fundo e formam lá um depósito e as paredes do vaso sedimentam-se.
Logo podemos dizer também que precisamos sempre limpar o VASO para que a agua esteja sempre límpida e pura.
Reflexo
Vejo um sujeito que se veste do meu corpo
e ergue as mãos ao rosto
como se eu fosse.
E assim como um verme 'imundo'
que se arrasta nos rincões da imensidão
desse ou de outros mundos, vive a replicar-me.
À frente do espelho, o miserável acena-me
com um pisco nos olhos, provoca-me
revidando o meu descaso frente à tua presença.
Como uma doença incurável, incansável
segue a afrontar-me vida afora
sua impertinência me incomoda.
Mas,por algum motivo,vejo muito dele em mim
e, por isso, já não olho mais no espelho
já não anseio olhar.
Não por medo do reflexo dele, onde me vejo
e sim, por medo da face do sujeito oculto nas sombras
que não vejo refletida quando me tiram o espelho.
Seus olhos
Rasos, profundos, profanos
Boca
Língua, invasiva e descuida
Mãos
Inquietas no caminho
íngreme, escorregadio
Te encontra e me perde
Me encontro e não acho
Trabalho o nó
Nó do laço
Fácil me atar, desprender de mim
Difícil me ater
Sou peça tua
Que não quero e me encaixo
Numa casa simples a beira daquela estrada
empoeirada,
de mãos calejadas tão desgastadas
pelo cabo da foice e da enxada.
Não havia tristeza nos olhares,
não havia dinheiro no banco,
não havia falta de esperança pois sempre era que se expressava no canto
Ao lado do fogão de barro se fazia belos pratos
ao cheiro da lenha queimada,
no calor quase que insuportável mas isso não era nada se comparado ao que resultaria aquele caldo
Armários na parede não tinha,
a estante era uma mesa mal montada,
na companhia de radio se ouvia lindas canções na alvorada
A luz de lamparina se via olhares enrugados um tanto desgastados pelos tempo e verdade
mas cheios de dignidade
Famílias se reuniam sobre tamboretes que não eram tão confortáveis assim
contudo feliz daqueles que tinham,
a geladeira era uma lata de carnes mas nem por isso não tínhamos razões para ser feliz
Numa venda lá nos confins
se comprava com alegria como se tivesse muito dinheiro,
em bolsos ver por outras furados e verdade.
Passarinhos cantavam ao entardecer, e pela madrugada o galo despertava
pra um novo dia uma nova jornada
Carros que nada era na base da cavalgada, crianças e jovens a senhoras e anciãos,
no lombo do boi se andava pelo deserto daquele alazão.
A cidade era longe que la de casa não via nada,
os foguetes nas temporadas
de festa enfeitavam as madrugadas.
Hoje e tão diferente que agente não consegue esquecer aquele tempo
O que saudades da casa de barro e de sorrisos fáceis que me sinto triste por um momento.
Teus olhos me iluminam, tuas mãos
me acariciam e tuas palavras me envolvem
junto com teu abraço que me acolhe em
lindos momentos de amor.
"Quando vejo irmãos negros
Navegando pela escuridão
Não jogo as mãos pro céu
Culpando algum Deus vivente sobre brancas nuvens
A nuvem negra faz chover
Sobre terra tão desigual
Mãos negras plantam frutos que não são para si
Meus irmãos ainda morrem sem terra
Suas covas abertas
Não cortam o coração
De quem ainda pensa ter
O chicote nas mãos."
... quando colocamos a nossa felicidade nas mãos de outra
pessoa, burlamos a lei divina
que nos diz - que felicidade, conquistamos com nosso esforço
e não com o aval de outrem.
Criar dependências não nos permite um segundo passo e sim, a estagnação
e de imediato caímos na armadilha da infelicidade desestruturara
consolidando o amargor que impede que visão de um outro dia.
Tenho oferecido minhas mãos a Deus desde o momento que comecei compreender a verdade. Sou fiel à minha fé, e tenho buscado o caminho em vários desvarios.
Poderia ter a capacidade de ser tão brilhante como todos, e ao mesmo tempo continuar desejando ser a última entre todos. Considero já um grande privilégio ser apenas uma pessoa na multidão.
Afirmando sempre não ser ninguém, e desfrutando da paz que encontro na privacidade do meu anonimato.
Esta noite,
Sonhei que estava em teus braços
no maior anseio e desejo.
Tuas mãos tocavam meu corpo,
carícias me cobriam
e beijos me queimavam a pele.
Me entreguei de corpo e alma...
É quase impossível acreditar
que tudo não de passou de um sonho.
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