Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
AFEGANISTÃO
Afe! Gana! Estão!
A"Cabul" irmão!
Mãos pro céu em vão!
Dor que perde o chão!
Mundo em compaixão!
hoje conversando com minha sogra que já aos seus 84 anos, tatiava com as mãos pra pegar uma mini colher na mesa e eis que eu lhe disse.
A certa idade com tantas impossibilitações, Morrer é quase um prêmio, um alívio aos mais novos.
E ela balançou a cabeça, e sorriu afirmando de contentamento.
Oque é viver? Oque é envelhecer.
Onde está a história milenar.
No clique da tecla enter do computador?
Nas palmas das mãos de Deus?
Nos homens modernos robôs?
Nas entranhas de ancestrais meus e seus?
Uma configuração cruel.
Amargas guerras.
Prantos e sangramentos.
Ódio, vingança e lamentos.
Glória ao Santo sangue purificador.
Asas de glória e um puro amor.
Jesus, oh Jesus.
Que sucede essa peleja de irmãos.
Desde os séculos, escravidão.
Noé.
Tripé.
Tribos, povos, etnias.
Deuses, maldades, vinganças, agonias.
Ocidente, Oriente.
A linha do Equador corta, os trópicos também.
Sul, norte, jogo de gerações, jogo da morte.
Giovane Silva Santos
FLORES
Todo o gosto de ter as suas mãos
Segurando as minhas
Todo o pavor se eu não as tocar.
Todo gesto de seu corpo
Enfeitado
Com azaleias brancas
E dálias vermelhas.
Jamil Cioffi Siqueira
02 de fevereiro de 2014.
Mercado Educacional
O respeito e educação, não andam de mãos dadas, o respeito é uma tarefa difícil, porquê tem que ser praticado ao vivo, educação não, você não precisa demonstrar, o seu próprio silêncio é capaz de responder sim ou o não.
Uma alma sem respeito é uma morada em ruínas. Deve ser demolida para construir uma nova.É preferível cultivar o respeito do bem que o respeito pela lei.
MEU OLHAR DE TERNURA
O meu olhar revela teus pés curtos,
Tuas mãos estendidas latentes,
Por entre teus passos alargados.
O meu olhar te avista,
Fulgurante escarlate,
Vestida de rosa tule carícia.
O meu olhar te reclama,
Quando a lua se ascende no sol,
Para te clarificar instante.
O meu olhar furta ausentar-se,
Ao te mostrar repleta procura,
Na pálpebra da manhã que te advinha.
Porque o meu olhar,
Tão cheio de ti,
Na singeleza quer desvelar, tão só tua ternura.
Escrever nunca agarrou tanto minhas mãos,
Como raiz em terra boa,
Escrever ânsias que já foram tão escorregadias,
A mente continua dando letras, palavras, frases,
Como frutas no pé,
Escrever o que não vale ser lido,
Basta só escrever,
Mas as mãos estão assim,
Sem forças para fugir,
Estação Ferroviária
As paixões violentas por coisa nenhuma
Do cansaço de se estar em mãos insanas,
Mãos que jamais terão satisfeitos seus desejos
A sutileza das sensações inúteis
O que há em mim é sobretudo o cansaço
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural
Não tenho medo dos maus
Mas do cansaço dos bons
As paixões violentas por coisa nenhuma
A vida me obriga à desatar tantos laços,
E causando infinitos desembaraços
Provocando em meu corpo e alma
Um profundo e prazeroso cansaço
E na imensidão do meu inconsciente,
No vazio da minha mente agora quieta,
Encurto o passo, me lançando na exaustão
Dos meus braços.
Há sem dúvida quem ame o infinito
Há sem dúvida quem deseja o infinito
Há sem dúvida quem não queira nada
Pesadelos vem e vão
Cicatrizes em tuas mãos
Em teu olhar vou encontrar
A trilha que um dia libertará
A luz perdida no caos...
Nas correntes escuras do mau
Uma flor
Mãos Queimam
Baixou as armas
Jamais sacadas
Ensarilhou-as
Sem nunca
As ter
Desensarilhado
Sentiu-se
Um pistoleiro
Do entardecer
Sem nunca
O ter sido
No amanhecer
Uma sensação
De alegria
Não mais ser
O que nunca
Tinha sido
Desde sempre
Sentiu-se
Estranhamente
Feliz
Missão cumprida
Deu-se
Por satisfeito
Sabe em quem eu acredito ?
Naquele que leva o evangelho nas mãos praticando , e que momento algum se envaidesse disso.!!
Simone Vercosa
MÃOS À OBRA
Lá quando a vida brota
Parece o tempo sobra
E quando ela provoca
É hora da tua obra
Distância bem remota
Bateu à tua porta
Se o fim te convoca
Bagagem vai à doca.
Só para você sou
a Sultana eleita
dançando solta
no teu pensamento
com mãos e braços
tais quais dunas
em ondeamento,
quadris de oásis,
e vibrando no ritmo
do seu sentimento
a música do peito.
Tenda erguida
no teu íntimo,
De vertiginosos
e doces olhares,
Gala hipnótica
por desejosa
e infalível rota.
Profecia sufista
de véus estelares,
Unção alquímica
de todos os andares,
Amor sublime,
paixão sem freios,
provocação do destino
e todos os seus meios.
Arrasto minhas pesadas mãos pela folha em branco
Suplico, em vão, que a musa venha me visitar
Após algumas horas, desisto e me conformo
No entanto, mesmo sem inspiração
Mesmo sem o sopro revigorante da paixão
Volto, como um escravo, à lida poética
No afã de dar à luz parcas linhas, corto a respiração
Não permitindo ao corpo nem o prosaico movimento
Buscando na extática a palavra que falta, a frase que completa
TEMPO.
Em tuas mãos espinhos tornam-se flores
entre os amores cada sonho retratado
rosto enrugado nos caminhos sem rumores
por dentre as cores se desvenda o teu passado
Se a vida trouxe um ponto de desgosto
mesmo exposto teu semblante foi polido
tempo sofrido tem um plano mais composto
que ver no rosto o que jamais foi esquecido
A tua história se atira em um porão
e a ficção traz um tom que se revela
a cor singela se transforma em perfeição
e do carvão brotam vidas em uma tela.
Âmago
Ele. Eu. Íntimo. Cada aresta tocada por suas mãos hoje são dores, o soar do seu nome me causa calafrios.
Qualquer semelhança faz me doer, lembranças de um homem que me abriu. Ele dizia a si mesmo que é bom, se convenceu que o certo em sua mente era superior a dor de suas ações.
Como pode um toque de amor se tornar uma faca, como é possível amar tanto e doer tão intensamente que em suplica se clama ao céus para tirar? Do peito, do mar, da minha alma.
"Assim como a fruta boa que você tira com as mãos, as coisas boas na vida exigem esforço, cuidado e dedicação.
Já a fruta podre cai sozinha, mostrando que o que não é bom naturalmente se afasta.
Valorize o que é bom e colha os frutos de seus esforços."
Entrego a minha vida em Tuas mãos Deus. E confio no Teu tempo, pois sei que nunca se atrasa. Nem antes e nem depois. No Teu tempo eu sei que me honrará. E assim, acalmo meu coração.
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial
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