Poema da Manhã

Cerca de 5298 poema da Manhã

⁠Café da Manhã — Ele

8. — Enlace
olhos
enredam-se
silêncio
profundo
sem
retorno

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ele

7. — Invisível
sorriso
tímido
responde
aos
olhos
tagarelas

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ele

6. — Destino
olhares
cruzam-se
e
o
destino
sela

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ele

5. — Sutileza
cheiro
doce
perfume
acende
curiosidade
viva

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ele

3. — Inusitado
leve
brisa
esparsa
aroma
pela
porta

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ele

2. — Olhares
xícara
vapor
olhar
perscruta
lento
desejo

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ele

1. — Entrada
ele
entra
entre
um
sorriso
discreto

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

10. — Coração
coração
vivo
pulsa
assustado
esperando
resposta

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

9. — Voz
um
"oi"
quebrado
flutua
tímido
incerto

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

8. — Mente
vagueia
em
mil
palavras
não
ditas

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

7. — Sorriso
hesito
escondo-me
na
boca
curva
calada

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

6. — Olhares
olhares
tocam-se
sem
palavras
tempo
para

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

5. — Perfume
aroma
sutil
inusitado
invade
minhas
memórias

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

4. — Presença
ali
suspenso
no
ar
um
estranho

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

2. — Instante
café
quente
mãos
tremem
porta
abre

Inserida por RobinS25

⁠Café da Manhã — Ela

1. — Chegada
chuva
forte
fria
molha
minha
alma

Inserida por RobinS25

⁠O Sol da Manhã

Ah, o sol da manhã...
Contemplo-o dos cantos mais remotos da cidade.
Durante seu brilho, esvai-se toda vaidade —
Toco a grama molhada pelo orvalho,
Ou ao menos, creio tocar...
Pois sei, pela física, que nunca tocamos de fato:
Somos campos que se repelem,
Somos danças de elétrons em silêncio.
Mas ainda assim, o instante me atravessa,
E isso, para mim, é o bastante.

O balançar calmo das folhas
Apaga os ruídos da mente,
Silencia pensamentos longos demais,
Esses que, teimosamente,
Nos ferem sem jamais cessar.

O canto dos pássaros neste horário
É bálsamo sobre feridas invisíveis.
E o tilintar leve das águas
Faz de um espaço árido,
Um abrigo possível.

Inserida por leonardomarthiniano

⁠Poesia:

Na madrugada, eu me apago
No café da manhã, eu tento me entender
No almoço, eu tento me controlar
No jantar, eu tento me encaixar

Enquanto eu como, eu enxergo a poesia como os pontos cardeais
Norte, sul, leste e oeste, ambos com o brilho que a poesia carrega
É só identificar
O argumento brilhante em sua testa

E que os outros olhem
Não me importo para outras opiniões
Porque isso não muda minha vida

E isso é o que a poesia trás
O poeta escreve e fala
- É só enxergar o brilho de sua mente

Inserida por danilo_tavares

⁠Pela manhã saio antártico, à noite volto aquático. Eita, clima doido esse de São Paulo, meu Deus!

Benê Morais

Inserida por BeneditoMorais

A Guardiã da Aurora

Era a manhã de 7 de outubro de 1939, e o céu ainda carregava o silêncio enganador para um dia um dia da festa da juventude. Amit Gur, uma mãe dedicada e soldado determinada, acordou com o som de sirenes cortando o ar.

O instinto a fez pegar sua pistola, a única arma ao seu alcance, enquanto deixava um beijo apressado na testa de sua filha adormecida. "Volto logo", sussurrou, embora uma sombra de dúvida a envolvesse seria aquele o último adeus?

Os relatos chegavam rápido: terroristas haviam invadido a área, trazendo caos e destruição. Sem tempo para hesitar, Amit correu para o confronto. Sozinha, com o coração acelerado e a mão firme no gatilho, ela se posicionou em um ponto estratégico. O barulho de tiros e gritos ecoava ao seu redor, mas ela não recuou.

Diante dela, vários inimigos armados avançavam, confiantes em sua superioridade numérica. Mas Amit tinha algo que eles não podiam prever: coragem indomável. Com precisão e sangue-frio, ela disparou. Um a um, os terroristas caíram, surpreendidos pela resistência feroz de uma única mulher.

Cada tiro era um ato de bravura, cada movimento uma prova de que o medo não a dominaria. Em sua mente, a imagem da filha a impulsionava ela lutava não apenas por si mesma, mas por todos que amava. O combate parecia eterno, e Amit acreditava que seu fim estava próximo. Mesmo assim, não desistiu.

Quando o último inimigo tombou, o silêncio voltou, pesado e surreal. Ferida, exausta, mas viva, ela percebeu que havia vencido o impossível. Cambaleando, retornou para casa, onde sua filha a esperava, alheia ao heroísmo da mãe. Amit Gur não buscava glória.

Sua bravura nasceu do amor e da necessidade, uma força silenciosa que transformou uma manhã de terror em um testemunho de coragem eterna. Ela sobreviveu e com ela, a esperança de um futuro mais seguro.⁠

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