Poema Entardecer

Cerca de 19279 frases e pensamentos: Poema Entardecer

⁠O céu azul do entardecer. Salpicado de nuvens de vários tamanhos e formas.
O vento movimentando, como um teatro de marionete, as formas suspensas.
O sol entregando tonalidades.
O tapete verde das árvores compõem o cenário, proporcionando profunda reflexão.
Me sinto grande, ao poder presenciar esta grandeza e benção.
Me sinto abençoado, só por poder perceber os tons de cor e luz. Por poder perceber os movimentos das nuvens. Por poder ficar extasiado por estar aqui e agora.

Ivan Madeira
Jan2024

Inserida por marciacristtiane

⁠⁠Tenho observado
diariamente
o movimento
dos horizontes
ao entardecer
e me emociono sempre
quando imagino
o motivo de serem
tão trêmulos

serão nervosos
por tanta distância
ou distantes
por serem nervosos?

Inserida por aliinerosa

⁠Amor Verdadeiro

Amor que chega sem pedir,
É brisa leve ao entardecer,
Traz no silêncio um existir,
E no olhar, o puro querer.

Não é paixão que vai e vem,
Mas chama calma que aquece a alma,
Companheirismo que faz tão bem,
Um porto seguro, onde o coração se acalma.

É aceitar o outro como é,
Com luzes e sombras, com erros e acertos,
Caminhar lado a lado, com fé,
Em dias fáceis e tempos incertos.

Amor verdadeiro não se apressa,
É construção de um laço eterno,
Nas alegrias e nas promessas,
Na vida, o refúgio terno.

E assim, dois corações se unem,
Numa melodia que nunca se cala,
Porque o amor que é sincero e puro
É o maior tesouro que a vida exala.

Inserida por Emersonchaves13

⁠Caixinha de músicas

Foi tecendo pensamentos
Num entardecer de maio
Senti o tempo regressar
Relembrei de meus guardados.

Soprei a poeira do tempo
Daquele velho baú rendado
Que acomodava felicidades vividas
Tesouros da minha história.

De repente ali estava ela
Minha caixinha de músicas
Presente marcante de uma data especial.
Aquela melodia mágica e suave.

E a doce bailarina a girar
Foram minha companhia
Minha confidente...
Minha inspiração a poesia!

Inserida por SilLandarim

”Eu passei pela horrível sombra da noite, onde todo dia eu só via o entardecer! Nessa hora cinzenta eu me desprendi da Dor e Ressurgi para a Vida, guiado pelas mãos de Deus!

E será sempre nessa hora cinzenta que estarei pronto para chegar, pronto para partir!”

Inserida por VALDECIR1967

⁠A Espera

Espero-te sem pressa, sem desespero,
como a brisa que aguarda o mar ao entardecer.
Não é uma espera vazia, nem um lamento,
mas um segredo que só o tempo pode tecer.

Te espero nos instantes em que o mundo silencia,
nas entrelinhas de cada dia que passa.
Porque certas almas, quando se encontram,
não precisam de pressa, apenas de graça.

É um esperar sem cobranças, sem amarras.
Sem grandes pretensões.
Como quem sabe que o destino tem seus caprichos.
Seja agora ou em outra estação,
certas histórias nunca se perdem nos desvios.

E se um dia o acaso decidir tramar,
se os ponteiros do tempo se alinharem enfim,
a espera deixará de ser espera,
e seremos nós, sem antes nem fim.

Inserida por HumbertoCorsi

⁠Ao entardecer o sol
Se foi
E a pergunta fiz?
Será que vou te vê
Brilhar de manhã cedo?
Ou só vou te perceber
De novo quando tiver indo embora?
Ao entardecer o sol se foi
Será que vai ser necessário
Esperar nascer
Para dar novos impulsos na vida!
Ou esperar ir embora
Pra se querer voar!
Esperar, esperar
O sol chegar
Esperar, esperar
O sol ir embora
E como consequência
Esperar, esperar a roda da vida girar

Inserida por RosaV

⁠O desejo
Acabou
Ficando
Estremecido
Dia após dia
No entardecer
Da noite

Inserida por RosaV

Enquanto nuvens rabiscavam o azul,
um avião riscou o céu sobre o monte.
Então, o entardecer entrou em cena
e foi tingindo de outono o horizonte.

Inserida por pirafraseando

Entardecer em Tonga


⁠" Nós estamos em um momento de burrice argumentativa "
É exatamente isto, essa polaridade minou a capacidade das pessoas de ouvirem e assim serem democráticas, mas não, cria-se um " radicalismo paradigmático ".

Inserida por samuelfortes

⁠O Entardecer

No zênite áureo, o sol, fulgurante brasa
No ocaso se esvai, em apoteose de luz
O dia fenece, a noite se anuncia
No crepúsculo vespertino, que seduz

Nuvens, nimbos de algodão, emolduram o céu
Pintadas de tons ígneos, de rubi e carmim
O astro rei, em êxtase de beleza
No horizonte se dissolve, em sublime fim

Sombras se alongam, em espectros da penumbra
Enquanto a lua, pálida, surge no arredores

O silêncio da noite, canção que acalma
Em contraste com o fragor do dia que se extinguiu

Pássaros
Em algazarra vespertina
Buscam abrigo em entre as vestes forragem em Camanducaia


A natureza se recolhe, em sono profundo
Sob o manto estrelado, infinito e multicor

O entardecer, enigma indecifrável
Momento de transição, de melancolia e paz

A esperança que renasce, jamais se desfaz
E se a nostalgia paira no ar
A certeza de um novo alvorecer nos conforta

O sol, em sua dança milenar
Promete um despertar, que a alma transporta

Noite adentro, o cosmos se revela
Em constelações que nos guiam na escuridão

O entardecer se cumpre, a vida segue
Em eterna busca por luz e razão

Inserida por samuelfortes

⁠ENTARDECER

Que lindo entardecer, cá no cerrado
Rubro o sol, luzidio, indo pro poente
E o céu, imenso, fastígio encantado
Num espetáculo, apaixonadamente
A brisa mansa, crepúsculo veludado
Neste tempo de verão, puro e quente
Duma belezura, o escurecer ornado
Ímpar, de magia e sensação diferente

Pouco a pouco, num cenário intenso
De um perfume agreste, o incenso
Do chão e um fascínio tão inebriado
O pôr do sol, em uma graça sossegada
No horizonte cintila a chama ofuscada
Da noviça noite, cerra o dia no cerrado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 janeiro, 2023, 18’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A TARDE

Talvez por seres, para mim, a poesia
de beleza fenomenal, vem, notável
entardecer, enche o olhar de magia
me doando uma sensação adorável
Trazes do colorido o tom e a melodia
da luz que cessa no ocaso admirável
és o fulgor, que do encantado irradia
e que na alma sente, assim, louvável

Finda o dia, acontecido, numa prece
delirante via, embalado pelo poente
levando a ilusão que não se esquece

Enquanto o céu hispa, na cor carmim
no horizonte o lusco-fusco, acontece
abrasando a sedução dentro de mim.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/10/2024, 17’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠VOZ DA TARDE NO CERRADO

Entardecer, a voz da tarde que murmura
No cerrado. Canta a juriti teu canto triste
Sussurra o vento, e o pôr do sol em riste
Fechando o dia, num rubor que se figura
A luz vai e a noite se fazendo tão escura
Na vastidão torpe o pio da coruja insiste
Corta o sossego do poente que partiste
Ficando o silêncio atroador em candura

É o lusco-fusco, crepúsculo e melancolia
Tecendo o ocaso no horizonte de poesia
E o anoitecer com aquele tom encantado
Ó vibração cheia de ruido, de sensação
Coaxa o sapo, o curiango em exaltação
É a voz da tarde no cerrado, em brado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 abril, 2024, 18’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O Beija-flor

E ele vem, todo dia, ao entardecer
Ligeiro, fagueiro, num voo em folia
Em um balé, tão tomado de poesia
De encanto, tanto, ao olhar a deter
Um bailado que faz a alma sorver
Por esse bailador que traz alegria
Vestindo a inspiração de fantasia
Num seduzir o fascino sem temer

E todo dia ele vem, tão cativante
Visitante, ao valioso, significante
Cheio de ternura, elegância, teor
Todo dia, contagia, vai em frente
De flor em flor, num ritmo fluente
Dom Divino à gente, o Beija-flor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/11/2023, 20’37” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NO ENTARDECER

Sai o dia, vem à noite no cerrado
treva fria, palia o sol na cor bisonte
breve e leve, tão encantado, é fonte
num manto real no tempo dourado

Ó sombra que se esvai no monte
do entardecer na noite aterrado
desnudando o planalto aluado
numa luz sidérea em desmonte

E no turvo motim no céu calado
surgem alvas estrelas, defronte
ao cais da vida, num ato fiado

Assim como num beijo simbionte
a noite abarca o dia tão esfalfado
para lhe adormecer no horizonte

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NOTURNO

No olhar do entardecer silencioso
o dia adormece e se põe a sonhar
envolto no aroma, da noite, precioso
se vai derreado nos braços do luar

Se há choro, porque há fado danoso
também, há perfume de rosa pelo ar
se alguém soluça, há evento doloroso
pois, no amor, aquele não soube amar

E neste lusco fusco do tempo ditoso
vai-se o tempo no ininterrupto caminhar
pois, a vida no tempo é tempo vaporoso

Assim, vem o dia, logo a noite a tombar
num ciclo do destino um tanto misterioso
mas, que na existência, é um poetar...

Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CAOS

No fundo do meu eu, o meu efeito
São noites, entardecer e alvoradas
Enlevos, suspiros e dores sepultadas
Devaneios engasgados no meu peito

Retas alongadas, curvas e lombadas
Mas, de repente, o esperado desfeito
Refeitos, rajadas do eu ser imperfeito
Clamor, as regras, retintim das ciladas

E nos motins, glórias e nada absoluto
Choro e hosana... Com o dito estrovo
Numa sina dum salmo agreste e bruto

E há no poetizar, de que me comovo
Gritos, festa, agonia, meu eu matuto
Incertezas, e o recomeçar de novo!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

TARDES DO CERRADO

É o entardecer no cerrado das tardes de todo dia
Solitário no silêncio, chega à noite e, o olhar tardia
Se tarde é, todavia, o tardar apressa a hora vazia
Enchendo de quimeras a noite que no céu sombria

E no breu do tal entardecer que a noite tão pedia
O sol no horizonte abrasa-se e o adormecer regia
Nos galhos tortos, recria, tal qual o poeta na poesia
Em um entardecer rubro, árido e de aspereza fria

Vem a tarde, chega à noite valsando em melancolia
Onde o vento entre as secas folhas no tardar rodopia
E o tempo e saudades no peito se fazem em sinfonia
Pra haver outra tarde, outra noite, haver outro dia

Sem saber se é pranto, choro ou remia que prazia
Adentro no entardecer do cerrado que a noite espia
Com seu luar gigante, reluzente que o denso lumia
Vai-se a tarde, num lusco e fusco, e a coruja pia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março, 2017, 18'00"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Papel e Tinta

Laivei o meu pincel
no cinza do cascalhado
no entardecer fogueado
no chão ressecado
no desbotado areado...
Laivei o meu pincel
na luz do horizonte
na sombra atrás do monte
no suor da fronte...
E no branco do papel
vão aparecendo inquinações:
de folhas secas, chão árido
amarelados ipês, buritis, ar cálido
pequis, céu divino e estrelado
num desenho do cerrado...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol