Poema de Inverno
Eram noites frias de inverno
Você esperava o trem chegar
E eu esperava ali, até você partir
Não tinha uma razão específica
Você apenas me trazia alguma alegria
Pensamentos rodeavam minha cabeça
Fazendo-me pensar em como reagiria
Se a convidasse para beber algo
Para conversarmos sobre tristezas
Ou algo do tedioso mundo em que vivemos
Mas não, nunca tive coragem
Eu ficava ali parado, vendo você ir embora
Floresta de inverno
Entre as florestas eu me escondo,
Escondo de meus pecados, e tormentos vazios ,
Eu vejo minha morte entre as rosas brancas,
Eu sinto o ar dos ventos gelados da manhã ,
Em minha alma.
Sempre penso em estar em meu próprio paraíso,
Eu penso que tudo que eu necessito, é de um simples olhar,
Um olhar inocente, mas que seja verdadeiro,
Que seja apenas uma gratidão de amizade,
De uma emoção verdadeira.
Estão cantando as musicas de meus antepassados,
Estou vivendo entre os mortos, entres os vivos,
Estou caminhando em direção a cachoeira,
Estou criando minhas fantasias,
Estou criando meu mundo perfeito.
Estou caminhando para minha felicidade,
Mas ela jamais chegará, com esses obstáculos,
E eu terei que chorar ainda mais pela minha morte,
Na grande floresta de inverno,
Na qual a neve cai, e eu sonhando com meus antepassados.
Nessa floresta na qual espíritos me ensinam um caminho,
Um caminho para a verdadeira vitória,
Espíritos que me protegem de tudo quer eu temo,
Agora eu vejo o que eu sou realmente,
Apenas um espírito que vagará para toda eternidade,
Nesta floresta, esperando minha saída para a felicidade.
. Inverno
No inverno, as coisas que eu vejo são mais belas,
Ventos e tempestades, acordam os mares,
E em cada canto desse mundo, as lagrimas caem,
No inverno, a vida paira no ar,
Povos se alimentam, e se destrói,
No inverno, o que as vezes se tornam sonhos,
Viram realidades.
No inverno, as crianças brincam,
Seus pais vivem e morrem,
E elas crescem.
Nada se sabe sobre o inverno,
Apenas se sente em nosso corpo,
Como o amor e o ódio,
Nem se sabe se a morte é fria,
Se o que realmente somos é verdadeiro.
Imaginação...
... em todo lugar o vento sopra,
vagando por vales e oceanos,
nas florestas e nas almas da humanidade.
Inverno, tempo e sonhos,
Vagando para todo o lado e espíritos,
Sempre vivendo um sonho de criança,
Sempre gelado como os sentimentos,
Seja ele de amor e ódio.
No inverno as verdades existem,
Cantando em uma singela canção,
Para a verdadeira inspiração,
Para todos os amantes de um só mundo,
De uma só vida.
Inverno é a inspiração
De que mais aprecio,
Inverno, apenas inverno de tempos,
De antigos sentimentos,
De amor e ódio.
E o tempo...
Ahhh... tempo de junho e o inverno, veio carregado de muita emoção,
trazendo no bojo toda empolgação,
de seu inicio de estação!
Chegou trazendo chuva, ventania e muita inundação,
acho que chegou chutando tudo,
disparou raio, rojão e trovão,
chutou o que viu e acertou o que não viu.
Quer imperar absoluto,
fazer chover, nevar e esfriar, só de pensar já dá para arrepiar.
Hummm... tempo bom para o quentão, café e chimarrão,
chá e sopa então nem se fala, desce "frévendooo" (aquecendo tudo).
Cada estação climática tem suas peculiaridades e encantos
e em todas elas há sempre a magia da mulher,
que faz de cada uma delas sua passarela de beleza e encantos,
desfilando todo seu charme, ousadia e beleza!
"A ousadia, depois da prudência é condição essencial à felicidade!"
"Romance de inverno intenso e agradável
Difícil de esquecer, este doce lábios de mel
Em uma perfeita sincronia junto ao meu, imagine a cena, só de pensar nessa sintonia isso tudo me deixa em uma perfeita Harmonia"...
The last summer
O melhor da minha vida
Vai durar toda a minha vida.
Nenhum inverno frio
Vai conseguir congelar
Meu amor por você
Vai ser o cobertor a me esquentar.
As águas do rio
Podem sua direção mudar...
O mar pode todas as suas ondas
mandar parar...
As estrelas do céu podem se esquecer de piscar...
Nada vai me abalar
Eu só vou te amar e te amar
Ai vem o inverno
Haverá mais sorte, quem sabe na região do norte, quem sabe na próxima estação. Vem ai o inverno frio e devastador para uns, benevolente para outros. Onde estarei? Não sei se no sul, ou se no norte. Estou à deriva, que ventos e circunstâncias me levarão pro norte ou pro sul. Devo comprar cobertas e esperar o frio do sul, ou roupas curtas pro calor do norte. Meu coração eu deixei no Centro-Oeste, esquecido numa margem de estrada qualquer, não sei dele, alguém deve tê-lo achado. Não quero mais saber dele, só me causou problemas, só o que penso agora é me preparar para o inverno, não sei se no sul, ou se no norte, mas sei que ai vem o inverno.
Charles Silva – Textos
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DEPÓS O INVERNO
Aos sóis, num tempo de desventura,
Pregado ao amor e a tristeza,
O lírio ao vento espalha a beleza,
Formando-se paixão sem amargura...
Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura
Das noites pratas, e, quanto mais acesa
Clareia aos campos em realeza
Juntando-se as flores sua candura...
E pecados não se ouvem de perverso;
Os bálsamos dispersam o reverso,
O jardim é um só complexo de fulgor...
As estrelas se completam as amadas,
E na fragrância azul das alvoradas
Renasce dentre as cinzas uma nova flor!
Manhã de inverno
Cedo, você sempre vem
E eu também
Te olho todos os instantes
Às vezes você me descobre
Mas não é sempre
Eu assobiei algumas canções
Como sempre faço
E, como de costume, você imitou
Eu não sei porque você faz isso
Me confunde tanto
Você sabe bem sobre mim
E faz assim
O que quer?
Me delirar?
Muito já não demora...
Rotina
Manhã de inverno
Gelada
Sigo meu ego
Sei que é furada
A manhã é fria
Não mais que eu
Penso na alegria
Ainda não bateu
Anseio pela noite
Lua ao céu
O último açoite
Cobrido pelo véu
Vejo o mar
Sinto amor
Quero te olhar
Sentir teu calor
À noite virá
Em busca de amor
Irei ignorar
Toda a dor
Eu vou sair
Volto outro dia
Vou dormir
Sonhar com a alegria
BEM VINDO INVERNO!
Que seja frio
mas não esfrie nossos relacionamentos
Que seja frio
mas não deixe ninguém ao relento
Que seja frio
porém não mate nossas plantações
Que seja frio
porém não congele nossos corações
Que seja frio
entretanto nos encha de confiança
Que seja frio
sem nos tirar a esperança...
mel - ((*_*)) 20/06/2014
Eu sou a madrugada de orvalho
A triste mágoa num dia frio de inverno,
quando a geada acordou o
choro que gritava baixinho.
Sussurros que envolvem
carinhos e lágrimas de cores.
Soluços sacodem o inverno
com a saudade da primavera.
Como as suaves borboletas
que dançam ao vento
Espalhando flocos de neve
multicores pelo jardim, um roseiral,
no jardim cheio de espinhos
que mostra a sua pequena maravilha
que dorme profundamente
do desamor e da incerteza
só semearam tristeza,
egoísmo, mágoas e tristezas
abandonaram numa estrada
num trilho de fragas
sentindo-se como uma folha
perdida esquecida de outono.!!!
As noites quentes e frias de inverno
passados a lareira ,vinho no copo
com ar livre de prazeres das noites frias
de inverno nos reserva, onde é bom descobrir .
Amar num jantar feito ao luar numa noite
de inverno, sentados num cobertor
de lã de ovelha, quentinhos, juntinhos
estamos, sentimos o corpo a queimar.
Fogo da paixão que arde como as labaredas
da lareira acesa , queima o corpo, une-se o beijo
aroma de pinho, carvalho, sombreiro a arder
uma mistura de perfumes perfeitos da natureza.!!!
Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.
Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.
Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.
Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.
Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!
Noites frias de inverno......
noites sombrias feitas na escuridão
não quero trancar-me por dentro
no passado refeito da saudade
Não quero .......
esquecer como é a sensação
de estar sem ti e de não sentir saudade
Quero.....quero...
permanecer apaixonada pela vida
e não pela minha tristeza......
eu quero deixá-la e não consigo
ajuda-me a sair das sombras
que escondem o sorriso da minha face.
Vem amor para a cama ela está fria...
não me faças dormir sozinha nesta noite
Não poderia.....
e não conseguiria esconder o vazio...
que tu deixaste na minha alma, no meu corpo
o frio que sinto .....
gela-me tudo por dentro
Perguntas-me o que há de mal comigo?
eu não sei...não sei!
A única certeza que eu tenho é
que não quero trancar-me de novo por dentro
Não quero......
deixar a solidão, a escuridão....
abater-me , a matar-me desta vez,
onde afago......
a minha dor sem tirar a vontade de voar
aqui na escuridão eu conheço-me a mim mesma
quero libertar.....
largar esta dor que não deixe-me ir
viver......sorrir...... amar......
vem amor a cama está fria e eu também.!!
Nova Estação!
Inverno rigoroso!
Asas que param de voar.
Sonhos adiados.
Deixam o inverno passar...
Depois novos voos.
Novos sonhos.
Novas emoções.
Vidas que voam
Nova estação!!
Mas cuido de mim...
Hoje, estou sombra
num inverno gelado.
Estou meio fantasma
assustando crianças
e sem direção,
correndo no escuro
dormindo no chão
e até a chegada
da primavera,
me cubro com folhas secas,
amontoadas ali no jardim.
Me resgato mais tarde
tentando me entender,
mas cuidando de mim
para não me esquecer.
By/erotildes vittoria
Há noites que são imensas como um eterno inverno
feitas de montanhas mudas e ventos cortantes.
Noites de sonho ou realidade carregadas de volúpia
vestiu-me de amor e despiu-me de saudade.
Desapareceu escurecendo os sonhos
que trazem lembranças, nas asas velozes.
Há noites que tornaram-se pequenas torturas
lutam de esperanças entre nuvens, aurora vencida.
O canto do pássaro à janela, cansado do silêncio já vencido...
sentimentos apalpados ao toque dos sonhos adormecidos.
Aquecido pelas notas musicais, nos ponteiros do relógio,
bebo o doce o amargo da agonia para esquecer.
A sombra dos teus olhos, tento esquecer a realidade...
Cega de lembranças, adormeço e sonho noites melhores.
MANHÃ DE INVERNO
deitado sobre a areia
traquina
sentindo a leve brisa
menina
com as ondas sussurrando
ao meu ouvido
as nuvens esparsas
sorrindo
e a chuva com seu
beijo terno
numa manhã
de inverno.
