Poema Crítico
Uma pessoa sábia responde em silêncio esperando momento certo. Uma pessoa tola e ignorante, fala muito e nunca estará preparado(a) para o momento certo.
[...] a evolução de nossa percepção preferiu privilegiar a detecção de padrões, mesmo que esses padrões pudessem ser apenas ilusórios.[...] Se temos uma propensão a considerar válidos mesmo os padrões ilusórios, estamos dando grande importância àquilo que achamos que percebemos. Isso tem como consequência direta o efeito de fazer-nos privilegiar toda interpretação que confirme as nossas suspeitas. Disso também podemos concluir que raramente vamos nos ocupar em observar detidamente aquilo que não confirma as nossas suspeitas.
Quão grande é o poder pertencente às palavras. Maiores ainda são os efeitos que elas podem causar. É perigoso descrever coisas ou compará-las a outras fazendo o uso de vocábulos que julgamos ser parecidos, precisos ou adequados.
O contexto de uma frase muda, de modo significativo, caso haja adição ou subtração de alguma palavra. O que dizemos hoje pode não ser uma realidade amanhã.
Numerosos são os segredos contidos nas palavras, usa-se a interpretação para o descobrimento destes. Quando a interpretação é aprimorada ela causa resultados como a fuga do comodismo, o questionamento constante, a busca do saber e a curiosidade em descobrir o que há por trás das simples concepções. Dessa forma é gerado um estado evolutivo da interpretação: a criticidade.
Há uma enorme diferença em dizer que o céu fica bonito quando está azul e o céu só fica bonito quando está azul.
O sábio é capaz de entender que a utilização das palavras exige extrema cautela. Principalmente quando coisas que se alteram são comparadas à espiritualidade, ao divino, à explicação de um todo ou até mesmo aos sentimentos. Alguém que afirma, no passado, que o amor ou outro alguém possui o mesmo calor que o sol com o intuito de ser romântico, certamente, será interpretado como um insensível ou suicida por alguém que vive no futuro – século vinte e um – e enfrenta a insuportável quentura do aquecimento global.
O ser crítico percebe que nem tudo o que está escrito é, necessariamente, a verdade. É apto a desvendar que não se pode ter apenas como verdade absoluta um livro que agrega escritas registradas, por homens, em um passado distante.
Me desculpa, mas eu não leio originais, não. Nem faço leitura crítica.
Eu sou escritora, não leitora beta.
Eu não leio originais.
Sentir
"Por que devo sentir ?
Por que devo sorrir quando estou feliz ?
Por que devo chorar quando estou triste ?
Por que devo odiar quem me odeia ?
Por que não posso sorrir para esconder a tristeza ?
Por que não devo chorar de felicidade ?
Por que não devo amar meu inimigo ?
Não seria mais fácil ?
Por que não sentir o que ninguém sente ?
Por que não posso ser diferente ?
Afinal, não somos todos diferentes?
Mas ao mesmo tempo iguais"
Vivemos em paz com a guerra
O mundo bombardeado
Várias mentes vazias
Fechadas a cadeado
O mundo globalizado
Aonde evolui a comunicação
Nos comunicamos por aparelhos
Mas quando respirarmos por aparelhos
Perceberemos que vivemos em vão.
A certeza que tenho
de que o exemplo
ensina mais do que
qualquer palavra,
faz com que eu, quanto educador,
seja crítico com o meu
modo de ser
diante dos meus educando.
Como o professor, quanto educador, pode mediar no processo de
ensino e aprendizagem na formaçåo
de sujeitos críticos na sociedade
se não sabe ir além
do currículo que lhe é imposto?
O rato roeu a roupa do rei de Roma
O rato roeu a roupa do rei de Roma
O rato continuou a roer a roupa
Até não ter mais roupa para se roer
" Reconhecer a diferença é questionar os conceitos homogêneos, estáveis e permanentes que excluem o ou a diferença. As certezas que foram socialmente construídas devem se fragilizar e desvanecer. Para tanto, é preciso desconstruir, pluralizar, reinventar identidades e subjetividades, saberes, valores, convicções, horizonte de sentidos. Somos obrigados a assumir o múltiplo, o plural, o diferente, o híbrido, na sociedade como um todo."
Algumas mudanças são necessárias,um olhar crítico, mas você vai logo perceber que o espaço está sendo criado para que algo novo possa surgir e florir na sua vida..
Você não precisa ser um radical, um revoltado, ateu extremista para ser crítico. Você pode muito bem ser um crítico mantendo sua personalidade tranquila e serena e mantendo forte a sua fé. Um crítico nada mais é que um observador que comenta a respeito de tudo o que envolve a sociedade, os pontos negativos e positivos. E críticos nem sempre vão concordar ou discordar totalmente do que um outro crítico diz, não é a toa que existem as discussões e os debates. E tem mais: crítica nem sempre é defeito, pode ser até elogio!
Tantas coisas nos rodeiam, mas qual delas você olha? Qual seu olhar crítico ou amante? Alguns amam roupas, vitrines, o mundo moderno e os status.
Eu amo flores, a vida, a leveza e os sorrisos que recebemos nas calçadas da vida.
Educação crítica ou lavagem cerebral? O educador crítico já se foi. O PT colocou suas crias para fazer valer o seu projeto de dominar o povo brasileiro. E conseguiu provar que pessoas são facilmente levadas; tanto é, que ficou no poder por longos anos. Porém provou, também, que muitos acordam para a realidade e foi o que aconteceu. PT já era. Professor doutrinado a doutrinador em escola vai morrer pela boca.
O pensamento crítico e o bom senso são fundamentais para que haja sempre um estado de harmonia entre os povos.
Como distinguir persistência de teimosia? Na primeira, há senso crítico e motivações lógicas construtivas. Na segunda, o senso crítico inexiste e as motivações são meramente egóicas.
Com o tempo, saber lidar é o segredo para continuar, mesmo com as forças em estado crítico. Nesse momento, ser capaz de olhar no olho do furacão se torna uma conquista.
THEODOR ADORNO (ADORNO,THEODOR)
Filósofo e crítico musical, foi uma das figuras que mais contribuíram para denunciar a mercantilização que atinge a arte contemporânea. Foi professor na Escola de Frankfurt, constituiu o núcleo de uma linha original de pensamento filosófico-político desenvolvido por Walter Benjamim, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Wilhelm Reich, Jürgen Habermas e Adorno. A teoria crítica proposta por esses pensadores se opõe à teoria tradicional, que se pretende neutra quanto às relações sociais. Ela toma a própria sociedade como objeto e rejeita a idéia de produção cultural independente da ordem social em vigor. Adorno regressou à Alemanha em 1949, retomou a atividade docente e participou intensamente da vida política e cultural do país. Antes de sua morte em Visp, Suíça, em 6 de agosto de 1969, teve destacada e polêmica participação nos movimentos estudantis que sacudiram a Europa a partir de maio de 1968. Fundamentado na dialética de Hegel, Adorno imprimiu um conteúdo sociológico a seus escritos filosóficos e musicais. O jazz, a música, o teatro engajado e a literatura realista foram alguns dos objetos de reflexão escolhidos por Adorno para denunciar a mercantilização que atinge a arte contemporânea. O conceito de "indústria cultural" foi criado por Adorno para designar a exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade de lucro. A obra de arte produzida e consumida segundo os critérios da sociedade capitalista se rebaixa ao nível de mercadoria e perde sua potencialidade de crítica e contestação. Produziu algumas das obras capitais do pensamento estético, como a "Dialética do esclarecimento" (1947), em colaboração com Horkheimer, a "Filosofia da nova música" (1949) e a inacabada "Teoria estética" (1970), na qual trabalhou até a morte.
