Poema Crítico

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⁠Crítico de arte,
a meu ver, não seriam esses
que comodamente tentam diminuir
ou apossar-se do meu trabalho...
Verdadeiro crítico - e isso garanto a vocês - é quem
manuseia meus pincéis; habilidoso mistura
minhas tintas; por vezes me premia
com variados e surpreendentesesboços e cores...
E, este, acreditem, não sou eu!
E sim, aquele que generoso
me inspira!

Pablo Picasso.

Inserida por maurotoledo

[...] a evolução de nossa percepção preferiu privilegiar a detecção de padrões, mesmo que esses padrões pudessem ser apenas ilusórios.[...] Se temos uma propensão a considerar válidos mesmo os padrões ilusórios, estamos dando grande importância àquilo que achamos que percebemos. Isso tem como consequência direta o efeito de fazer-nos privilegiar toda interpretação que confirme as nossas suspeitas. Disso também podemos concluir que raramente vamos nos ocupar em observar detidamente aquilo que não confirma as nossas suspeitas.

Quão grande é o poder pertencente às palavras. Maiores ainda são os efeitos que elas podem causar. É perigoso descrever coisas ou compará-las a outras fazendo o uso de vocábulos que julgamos ser parecidos, precisos ou adequados.
O contexto de uma frase muda, de modo significativo, caso haja adição ou subtração de alguma palavra. O que dizemos hoje pode não ser uma realidade amanhã.
Numerosos são os segredos contidos nas palavras, usa-se a interpretação para o descobrimento destes. Quando a interpretação é aprimorada ela causa resultados como a fuga do comodismo, o questionamento constante, a busca do saber e a curiosidade em descobrir o que há por trás das simples concepções. Dessa forma é gerado um estado evolutivo da interpretação: a criticidade.
Há uma enorme diferença em dizer que o céu fica bonito quando está azul e o céu só fica bonito quando está azul.
O sábio é capaz de entender que a utilização das palavras exige extrema cautela. Principalmente quando coisas que se alteram são comparadas à espiritualidade, ao divino, à explicação de um todo ou até mesmo aos sentimentos. Alguém que afirma, no passado, que o amor ou outro alguém possui o mesmo calor que o sol com o intuito de ser romântico, certamente, será interpretado como um insensível ou suicida por alguém que vive no futuro – século vinte e um – e enfrenta a insuportável quentura do aquecimento global.
O ser crítico percebe que nem tudo o que está escrito é, necessariamente, a verdade. É apto a desvendar que não se pode ter apenas como verdade absoluta um livro que agrega escritas registradas, por homens, em um passado distante.

Inserida por dhiefersonlopes

Vivemos em paz com a guerra
O mundo bombardeado
Várias mentes vazias
Fechadas a cadeado

O mundo globalizado
Aonde evolui a comunicação
Nos comunicamos por aparelhos
Mas quando respirarmos por aparelhos
Perceberemos que vivemos em vão.

Inserida por thiago_de_sa

Sentir

"Por que devo sentir ?
Por que devo sorrir quando estou feliz ?
Por que devo chorar quando estou triste ?
Por que devo odiar quem me odeia ?

Por que não posso sorrir para esconder a tristeza ?
Por que não devo chorar de felicidade ?
Por que não devo amar meu inimigo ?
Não seria mais fácil ?

Por que não sentir o que ninguém sente ?
Por que não posso ser diferente ?
Afinal, não somos todos diferentes?
Mas ao mesmo tempo iguais"

Inserida por Noby

⁠Como o professor, quanto educador, pode mediar no processo de
ensino e aprendizagem na formaçåo
de sujeitos críticos na sociedade
se não sabe ir além
do currículo que lhe é imposto?

Inserida por joseni_caminha

⁠A certeza que tenho
de que o exemplo
ensina mais do que
qualquer palavra,
faz com que eu, quanto educador,
seja crítico com o meu
modo de ser
diante dos meus educando.

Inserida por joseni_caminha

Me desculpa, mas eu não leio originais, não. Nem faço leitura crítica.
Eu sou escritora, não leitora beta.
Eu não leio originais.

Inserida por RoseGleize

Uma pessoa sábia ajuda ao próximo enxergando o sucesso. A pessoa Medíocre quer algo em troca de uma ajuda.

"Deus não pode te da dois talento, porque Deus sabe que você só pode com um."

Inserida por Dandan_souza

A Diferencia do sábio e o tolo é; O Sábio gera conhecimentos, ideias, sabedoria, convicções.
O Tolo gera estupidez, burrice e ignorância.

Inserida por Dandan_souza

Acorde para realizar seus objetivos. Dormir para seus sonhos não vai lhe torna um vencedor.

Inserida por Dandan_souza

Uma pessoa sábia responde em silêncio esperando momento certo. Uma pessoa tola e ignorante, fala muito e nunca estará preparado(a) para o momento certo.

Inserida por Dandan_souza

Membros importantes fazem mudanças importantes nas nossas vidas, ou as do futuro.

Inserida por NatanaelAntonioli

" Reconhecer a diferença é questionar os conceitos homogêneos, estáveis e permanentes que excluem o ou a diferença. As certezas que foram socialmente construídas devem se fragilizar e desvanecer. Para tanto, é preciso desconstruir, pluralizar, reinventar identidades e subjetividades, saberes, valores, convicções, horizonte de sentidos. Somos obrigados a assumir o múltiplo, o plural, o diferente, o híbrido, na sociedade como um todo."

Inserida por Epena

Eu até tento conter o crítico insuportável que há dentro de mim. É que não consigo mesmo...

THEODOR ADORNO (ADORNO,THEODOR)
Filósofo e crítico musical, foi uma das figuras que mais contribuíram para denunciar a mercantilização que atinge a arte contemporânea. Foi professor na Escola de Frankfurt, constituiu o núcleo de uma linha original de pensamento filosófico-político desenvolvido por Walter Benjamim, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Wilhelm Reich, Jürgen Habermas e Adorno. A teoria crítica proposta por esses pensadores se opõe à teoria tradicional, que se pretende neutra quanto às relações sociais. Ela toma a própria sociedade como objeto e rejeita a idéia de produção cultural independente da ordem social em vigor. Adorno regressou à Alemanha em 1949, retomou a atividade docente e participou intensamente da vida política e cultural do país. Antes de sua morte em Visp, Suíça, em 6 de agosto de 1969, teve destacada e polêmica participação nos movimentos estudantis que sacudiram a Europa a partir de maio de 1968. Fundamentado na dialética de Hegel, Adorno imprimiu um conteúdo sociológico a seus escritos filosóficos e musicais. O jazz, a música, o teatro engajado e a literatura realista foram alguns dos objetos de reflexão escolhidos por Adorno para denunciar a mercantilização que atinge a arte contemporânea. O conceito de "indústria cultural" foi criado por Adorno para designar a exploração sistemática e programada dos bens culturais com finalidade de lucro. A obra de arte produzida e consumida segundo os critérios da sociedade capitalista se rebaixa ao nível de mercadoria e perde sua potencialidade de crítica e contestação. Produziu algumas das obras capitais do pensamento estético, como a "Dialética do esclarecimento" (1947), em colaboração com Horkheimer, a "Filosofia da nova música" (1949) e a inacabada "Teoria estética" (1970), na qual trabalhou até a morte.

“O crítico é aquele que nunca vai efetivamente para a batalha, mas aparece depois atirando nos feridos”.

Não critico as pessoas e seus suicídios diários, às vezes é bom matar algumas coisas dentro de nós, afinal aquilo que é ruim a gente tem mesmo que jogar fora, se livrar, deixar ir. Com o tempo de tanto se machucar, a gente aprende que viver de passado só acrescenta energia negativa. Algumas coisas na vida é tipo aquele sapato lindo que a gente tanto deseja e acaba não parando pra pensar se nele há conforto, então aquele lindo sapato machuca, te faz perder um dia importante, te faz ficar sentindo-se mal. Depois dessa experiência a gente não quer mais usar o sapato por nem mais um dia, e descobre que tanta beleza não lhe serve de nada, e então, nos livramos dele. Viver é meio que isso, livrar-se de algumas coisas, entender que nem sempre o mais belo é o mais confortável e de que nada vale insistir no que machuca. Então, sim, o mais correto é cometer suicídios diários, livrando-se daqueles sentimentos ruins e deixando o maior espaço para sentimentos bons, porque no fundo, viver é suicidar-se um pouco a cada dia.

Um ser desprovido de senso crítico é ao mesmo tempo cego, surdo, mudo e acéfalo.