Perder a Liberdade
Perdoar é um ato de libertação e amor por si mesmo, pois se compreende que o mal sofrido é ruim de fato para o seu próprio agente.
Nada afasta mais uma pessoa da outra do que a ausência do perdão. Podemos viver vidas de luxo, de prazeres, com tudo o que sonhamos. Mas se guardamos mágoas, jamais seremos seres realmente livres, saudáveis ou felizes de verdade. A felicidade se constitiu da capacidade de sentir paz e, o rancor rouba essa possibilidade. O perdão genuíno é a saida. Ele é o lenitivo que cura as enfermidades que atacam e destroem as nossas almas, as nossas mentes, que tira a nossa leveza. O poder do perdão é restaurador e nos liberta de doenças fatais antes que elas destruam também o nosso corpo. Perdoe e conheça a mais plena e verdadeira sensação de liberdade!
Não é fácil perdoar aquele que nos ofendeu gravemente, na verdade é muito difícil. Mas, é o mais sensato a fazer, pois liberta-nos do veneno do ódio que corroí a nossa alma.
Eu já procurei tanta coisa que me perdi.
Já amei, curtir, sair, me perdi, me encontrei e quando achei que havia achado alguém realmente balançasse meu coração. Eu perdi!
Depois dessa perda, eu me abandonei, deixei a água do mar me levar, seguir a correnteza para ver onde iria parar...
Até o momento estou em águas rasas, tão rasas a ponto de não conseguir sair do lugar, de um lugar que começa e termina em (Olá, boa noite. De onde você fala?)
Sem resposta, e com muita esperança. Até que decidir trocar. Troquei a minha abordagem para (Boa noite, Desculpe me mais tomei a liberdade de seguir no instragran.) Mesmo sem um motivo que origina-se tal ação, mais analisando a situação as melhores coisas da vida foram feitas em intenção. E olha a coincidência estamos aqui.....
Da série: 00:17 conversa com Gabi
Eu e mais eu na soma de todos os direitos perdidos,
na vertigem da batida sou um mero sonho,
sobre alienações sou o repente perdido na noite...
tudo pode ser visualizado e curtido e ainda ignorado,
desdem sem sombras de duvida ainda assim curtiu...
É da Vida Que se Canta o Destino
Nem tudo que se perde,
É perdido de verdade.
Há sempre uma brecha,
Que nos deixa uma fresta,
Num sentido de liberdade.
Nem tudo que se acha,
É achado de fato.
Existe sempre um mistério,
Na parede que se fecha,
Que a maçaneta não mostra,
Da chave que não abre a porta.
Nem tudo que se vive,
Colhe dentro um existir.
Perde-se o que se quer
E acha o que não se procura.
É da vida que se canta o destino,
Quando da vontade morta, nada suporta,
E vai-se deixando o tempo à toa seguir.
MARÉ CHEIA
Em dia de maré cheia
Descubras como é ser embarcação
Se perderes o leme
Navegue à velas
Sejas um simples barquinho
Jamais sejas âncora no cais.
Eu já perdi as contas...
Eu já perdi as contas de quantas vezes sorri.
De quantas vezes chorei.
De quantas vezes disse que estava bem, e realmente estava.
De quantas vezes menti para ser forte.
De quantas vezes chorei para parecer sensível.
De quantas vezes me neguei ao amor.
De quantas vezes tive a oportunidade de me apaixonar de verdade e recusei.
De quantas vezes magoei alguém... E de quantas fui magoada.
De quantas vezes fugi de um beijo mesmo desejando-o tanto.
De quantas vezes me arrependi.
Já perdi as contas de quantas vezes desejei voltar ao passado jurando fazer diferente mas sabendo que nada mudaria.
De quantas vezes delirei por um sorriso e de quantas vezes torci em silêncio para o dono dele.
De quantas vezes disse o que não queria.
E de quantas vezes disse o que queria na lata, sem medo.
Já perdi as contas de quantas vezes fui corajosa.
De quantas vezes achei que o fim havia chegado.
De tantas lagrimas que eu não derramei porque eu precisava dar apoio.
Já perdi as contas de quantas vezes fui feliz.
De quantas vezes dei gargalhadas até ficar sem ar
De quantas vezes abracei desconhecidos que pareciam conhecidos.
Já perdi as contas de como apredi com tudo isso.
De como eu fiquei mais vivaz.
De como eu sou grata.
Descobri que o sofrimento mais profundo do ser humano é a perda, a perda de si mesmo para o outro. Perder-se para o outro é quase que como se estar vivo sem ter vida. E que, para retomar seu fôlego a luta não é com o outro e sim consigo mesmo. Chore tudo o que tiver que chorar, grite se precisar, medite, ore, leia, e se precisar role no chão (às escondidas), mas não desça demais, mantenha a dignidade e o auto-respeito, e principalmente respeite as leis universais, quando menos esperar, verás que ficou apenas o aprendizado. E o sorriso terá um novo significado: liberdade!!
Sobrevivemos ao caos do dia a dia para nos exilarmos na madrugada escura, perdidos entre canções que nos transportam, nos transcendem. Fugimos da calamidade do dia pelo silêncio da noite. É ela que nos carrega nos braços e nos liberta do óbvio.
Me mataram hoje
Eu sorri
Perdi o que não tinha
Estranhamente o nada faz falta
Sorri de novo
Parece que eu queria o que não gostava
Não gostar diminui a incerteza
Define alguma coisa
Coisa...
Eu consumia paredes para me referenciar
Livre, eu não sabia ser
Só sabia covardia
Tinha medo de morrer
Mas morri
Essas palavras são póstumas
Na morte desanuviamos
Nuvens são nadas que parecem alguma coisa
Mas esse nada consegue molhar e apagar teu giz legado
Na morte teus pecados não contam mais
Açoites e culpas são despejados
O mandado de desintegração de posse se cumpri
A carne se desfaz
Eram só átomos invisíveis ligado por ideias
Ideias de viver retroalimentadas por Wal Disney e seus amigos multicoloridos
Viver é morrer as poucos
E de pouco eu já tô vazio
Vivendo, você somente consegue estar
Morto você é
E se é pra ser, que seja
Viver é o dogma de quem quer ser alguém
Escute um conselho de quem já é ninguém
Morra todo dia
Palavra de defunto
O Perdão que você libera, é o perdão que você recebe, o perdão não liberta a outra pessoa, o perdão liberta você !
Meu amor me tornou livre. Então livre no exato momento eu me tornei. Tudo que tinha eu já tinha perdido. A sim como tudo aquilo que nunca foi meu. Restava então perder a mim mesmo. Nas densidades das matas em um êxtase profundo de meditação em plena natureza. Um homem livre cujo o coração cabia todo amor pela própria natureza.
A natureza livre me fazia e nela me encontrava, não mais perdido no caos social e frio da civilização. Mas como um filho no colo da mãe. Um louco a fugir do mundo viajando leve pela estrada. De encontro a natureza. Para nas matas densas por amor me perder. De tudo que a sociedade de mim rejeitava, a natureza de mim tudo aceitava. Na estrada só busquei por verdade e sinceridade nas almas das pessoas. Era a única coisa que delas exigia... verdade e sinceridade e nada mais.
