Penas
O momento é suave, tudo está tranquilo, não há caos ao meu redor.
Existe a penas a consciência de uma paz que o explicar não traduz.
O Verbo de um novo amanhã.
Frase de Islene Souza
Vamos consumir juntos um dia de cada vez...
escrever com penas e tintas, paixões e desejos.
Sentimentos entrelaçados em sonhos,
não findam ao apagarem as chamas...
O pássaro voa livremente,
E pode ele por os pés no chão.
Tenho tanta pena de não ter penas
E me fazer voar,passar passarinho...
Tenho braços longos para te dar tchau
Assim que cruzas meus olhos,
E de te ver passar me sinto menino
Querendo voar,voar...
Atiro pedras para o alto e elas voltam
Fortes e mortas,
Matando minha esperança de um dia passar,passarinho...
Sou preso ao chão!
Queria conhecer o céu,conhecer as árvores do outro lado dessa terra.
Queria me conhecer,pássaro e homem
Ser pássaro e provar o céu,
Ser homem quando precisar provar da terra,
Mas só posso fazer isso sem sair do meu lugar.
"Para a mulher ciumenta,toda mentira é verdade,e toda verdade é mentira,más é a penas essa a mentira que o ciume vê."
Daquele poleiro enferrujado, a tradição ecoava os ecos de um tempo esquecido, suas penas tremulando ao ritmo do vento seco, como se ultrapassasse minha história, como se em cada frio errante guardasse um segredo enterrado sob as rachaduras deste suor que respira fadiga.
Meus irmãos, herdados da espera, seguram o ar como se pudessem abraçar a ausência e dar-lhe uma forma de esperança. E, no entanto, em meio à pausa, o sorriso persistia, forte como o sol que nunca desiste.
Porque às vezes a dor tem cores vivas, e a memória se refugia nos sons da pluma envelhecida, como se o papagaio e o eu, das almas partidas, fosse o mesmo reflexo de um mundo que insiste em cantar, mesmo de luto.
Teclas e Penas
Olho para as teclas e fico pensando
como é que os poetas de outrora olhavam para as penas,
buscando nelas inspiração como eu busco nos teclados de um computador.
Penas, estas vindas de alguma ave.
Penas de águia, de coruja quem sabe...
Eram únicas, singulares.
E estas teclas, de onde vêm?
De uma fabricação em série. Máquinas feitas por máquinas.
Mas o que importa mesmo, são as mãos de quem as tocam,
sejam teclas, sejam penas.
Pois as mãos de quem ama são regidas por um coração que renasce até das cinzas...
As minhas teclas viram penas...
Penas de fênix.
Vida, estrada breve.
Na etérea e breve estrada da vida, à duras
penas compreendemos que tão pouco sabemos.
As decepções se mesclam com a realidade,
diluem os sonhos, sufocam a luz. Mas, ainda
assim, é preciso empenho para se extrair um
pouco de esperança, e tocar em frente.
Titulo:
Troca de pele...as cobras trocam !
Troca de penas...garras e bico....as Àguias trocam..
se renovam e continuam a lutar por suas vidas,e sobrevivência.
(Animais irracionais....)
Não trocam de caráter..de máu para bom !
Não trocam de atitudes...de negativas para positivas!
Não trocam de alma...de egoistas para solidárias !
Difíceis de serem leais e fiéis...
e com muita dificuldade de praticarem o " amor e a compaixão"...
(Esses somos nós ...seres racionais ....)
autor:
Gilberto Braga.
Eu sempre acho que estou fazendo tudo desandar. Eu atravanco o caminho de todos com minhas penas longas, minhas asas pesadas que não servem para ganhar o céu. Sempre acho que minhas patas, unhas, garras, estragaram o caminho de todos, se tentar acompanhar alguém. Acho que sempre prejudico, envergo tudo. Porque sempre tenho que sentir, quando encosto a cabeça no travesseiro, de madrugada, que sou um lixo?
Jogamos palavras ao ar, mas mesmo parecendo penas, quando tocam o chão notamos que elas ainda assim tem algum peso.
Ouça o som das penas pousando no linóleo
Fechando um par de olhos no quarto escuro
Deixando as gotas salgadas marcarem tua pele feito óleo
Fazendo de tua respiração um lugar seguro.
Pequenas mãos permitem lhes pousar um rosto
Magoado.
Marcado.
Esquecido.
Salvo do colapso pois as paredes têm ouvido.
A ponta de seus dedos desenham na terra fria.
Enquanto lhe lateja o doce vácuo da terapia.
Três e meia da madrugada.
O tempo se torna melodioso e eterno.
Me mantenho calada.
Enquanto arrastam sua auréola para o inferno.
A brisa gélida penica as digitais em seu corpo.
Acelerando o pulsar de seu coração morto.
O timbre da voz ecoa a melodia tão pequena.
Só pra salvar minhas asas em quarentena.
Duas almas incorporadas em um corpo sem amar.
Dois pulmões escurecidos sem precisar de ar.
Quatro olhos avermelhados, opacos, sem olhar.
Dois pares de asas com medo de voar.
59 segundos de gravidade parada,
1 batida cardíaca estagnada,
Não sei que horas da madrugada.
Buscando um refúgio na direção contrária
Se deixando dissolver na ventania da cidade portuária.
Louco inconsciente nas duras penas inconsequente, faço-me ciente na minha loucura, do que insano em minhas desventuras...
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