Pedras
Que ruas escutam vossos passos?
Quais das pedras mudas e inertes testemunham por ti?
Onde anda agora a vossa vida repartida?...
Que outrora foste minha companhia...
E que agora, pelas estradas, tua alma tão sozinha...
Onde um dia fostes rei...
Agora é impuro plebeu...
Já não és importante...
És repudiado pelos teus...
Aos solavancos do destino...
Que embebe o ar de calafrios...
Tudo é orgulho e inconsciência...
E que por isso tanto dói...
Escolhestes o antigo degredo...
Já me tardava este espinho...
Agora tão longe...
Eu cá tão sozinho...
Sandro Paschoal Nogueira
Uma jornada não realiza somente conquistas, temos também as pedras no caminho e as nuvens do céu a nós dizer: Persista.
O meu caminhar...
Às vezes procuro indícios, se já passei por aqui, se as pedras que pisei são as mesmas. Mas não as reconheci, se é o mesmo cheiro da terra molhada, o ruído da passarada...
Mas nada me trás a lembrança, será essa a minha caminhada?
Será que estou mais a frente, ou apenas em outra estrada?
Wall de Souza
Jaciene Batista, como recepcionista da vigilância sanitária, concursada do município de Pedras de Fogo e auxiliar de serviços gerais, você desempenha um papel essencial na garantia do bom funcionamento e atendimento eficiente desse importante órgão público. Sua competência na recepção dos cidadãos, aliada à sua dedicação como auxiliar de serviços gerais, contribui para a manutenção de um ambiente organizado e acolhedor, promovendo assim a eficácia das ações de vigilância sanitária. Parabéns por sua dedicação e por ser parte fundamental de uma equipe comprometida em preservar a saúde e o bem-estar da população de Pedras de Fogo.
Remova as pedras de seu caminho, e em cada pedra que remover plante uma flor, quando você se cansar e achar que não fez nada, olhe para trás e veja o belo jardim que você plantou.
Não chores por culpa daqueles que te lançam pedras, pois elas se tornarão o alicerce do teu sucesso.
Forças, era um sonho indefinido e a pressão de que tudo seria fácil.
As pedras do caminho, incontáveis… não as enxerguei.
Caíram-me pesadas aos pés.
Parei, prosseguir não pude Deus… não me abandones.
Que eu possa superar meu próprio passo…
Deus não vai me abandonar.
como amolecer as pedras?
como boiar no céu?
me perguntava incessante
eu queria era rir das regras, das normas, das morais
se até as palavras são cheias de soberania:
“inconsequente”, “irresponsável”, “feio”, “inadequado”
quem foi que disse isso? eu gritava
tudo o que foi dito e feito não me interessa tanto mais
há muito o que se inventar, diria fuganti
amanhã tem de novo sol, e ele me espera
preciso ir,
devo estar preparada para esse nosso encontro.
do livro 'Entre' de Bianca Rufino.
♡♡
Há quem perca tempo julgando, outros que ganham tempo ajudando.
Há quem atire pedras, outros que plantam flores. Há quem aponte as falhas, outros que observam as qualidades.
Há quem critique as vitórias alheias, outros que são felizes por elas.
Há quem reclame da vida, outros que agradecem por estar vivo.
Precisamos encontrar um jeito de arrancar pedras que se alojam em determinados corações. Elas impedem que a vida seja justa e que todos possam ter e viver com respeito e dignidade.
A QUEDA
Na queda deste túnel de pedras
Bato de um lado
rasgo do outro.
Queda
rápida
demais.
Sem chão.
Sem chegada.
Mal
lembro
de respirar.
O túnel é irregular, tem galhos que cortam
folhas que entram na
pele.
Tem pedras que desossam.
"Crec!"...
quebrando
é pedra ou eu?
Caindo sem fim.
Por favor, um fim!!!
Numa parede,
em queda,
desliso.
Musgo de rocha.
Lixa vertical.
Raspando,
raspando até um leve elevado.
Choro de alegria,
não por ter parado,mas pela velocidade da queda ter diminuído um pouco.
Ainda sem fim, tento voltar a existir.
Não sei se é dó de mim, mas choro subir.
Das pedras que me lançam, usarei para reforçar o alicerce da muralha do meu império, através dela poderei ver do alto a derrota do meu inimigo.
A nossa vida é uma construção. E nossas palavras são as ligas que mantem as pedras firmes na edificação. Se as palavras não forem verdadeiras, desaba tudo.
Máquina do Tempo
Ruas estreitas, Pedras antigas, Casas coloridas, Memórias ancestrais.
Aqui, o tempo passa devagar, E o passado se mistura ao presente.
A máquina do tempo está aqui, À nossa espera.
Com a passagem do rio, as pedras são modificadas. Não desvie o curso do rio, para que as pedras do caminho não fiquem à espera de uma enxurrada.