Pedaço
Amor
Quero sentir o teu pedaço ,
Sonhei ser teu pintor
Traçar te com rigor
Sentir o teu abraço
Quando a pena molhei
Os teus lábios encontrei
Acariciei teu marfim
E sim, eu amei.
No tua magia ,eu me fascinei
Poesia eu inventei .
No teu mundo eu viajei
E a felicidade desvendei
E com bondade te conquistei ...
Carinhos em azul
Que dizer de teus doces carinhos,
presentes em cada pedaço
deste azul?
São enlevos,
são caminhos percorridos
por meus dedos ligeiros,
até encontrar teu abraço.
Que dizer de teus versos,
cantigas em sol
a colorir meus dias reversos?
São poesias d'alma enlevada,
gêmea minha,
um dia, de mim, separada,
mas hoje, em festa,
por teus verbos conjugada.
Tem sim!
Imagine uma jaca dura
um feijão bem debulhado
batata doce com guisado
e um pedaço de rapadura
a manga espada madura
e carne de sol pra assar
aquele bolo de fubá
e um café quente pra agora
um cuscuz feito na hora
e um caldeirão de munguzá.
Preso a um corpo, comprimido em uma mente, pedaço de um ser ainda dormente, energia e matéria condensada e condenada a insignificância de um corpo, gravidade ilusória, fictícia e inglória.
Pedaços de mim divido em abstratos irreais, se sou algo é apenas porque quero que seja assim, nada alem de energia e gravidade, nada alem disso, qualquer outra descrição seria apenas ilusões de minha mente, que também é energia e também é gravidade.
Se sou instável é porque não estou em equilíbrio assim como a energia, sou reflexo do que sou, espelho da minha matéria, condenado e condensado a um corpo, um medíocre e insignificante corpo.
Eu não sou porto, sou partida, dessas que deixa sempre um pedaço do coração em todos os lugares de onde partiu. Um dia me acostumo a viver sem ele, ou volto para me juntar ao pedaço que não consegui mais viajar sem.
Quem me dera ser líquido, pra gotejas e escorrer em cada pedaço do teu corpo. Quem me dera ser uma pedra rara pra você me lapidar o corpo. Ser um vinho envelhecido pra você beber de mim até se embriagar. Quem me dera ser o Mar pra minhas ondas molharem cada canto do seu corpo. Quem me dera ser um brinquedo pras suas mão brincarem soltas em mim. Quem me dera ser um rio profundo pra você nadar em mim, noite a dentro incansavelmente, e por fim mergulhar o mais profundo todo dentro de mim pra sentir que o prazer não tem limites! E nesse rio após um mergulho de sobe e desce deixarias teu corpo solto...boiando...
nesse rio de êxtase, que molhado continuaria pronto pra te receber novamente! Ah quem me dera voc~e todinho dentro de mim.
Sempre que você supera seus obstáculos e volta para sua vida. Mais um pequeno pedaço de você, retorna para o seu devido lugar.
Mulher! mulher! mas vale um pedaço de pão na miséria e uma noite de sono bem dormida justa! do que um banquete com um homem porco e podre, no minimo você terá uma noite mal dormida e gritos de dor, caiá fora enquanto é tempo. Fica a dica!
Por um pedaço de felicidade
Não me aventures,
Apenas me toque,
Em um toque sem fim,
Do fruto da mais legitima felicidade...
Jmal
2013-10-21
Tu não tens um corpo! Mas sim um pedaço de mau caminho entrelaçado com o pecado indecente e desejado pelos meus olhos...
Vai decalcado neste soneto, o pedaco
De uma'lama violada pela vergonha,
Que engravidou este branco papel almaco
Por emprestimos na arte do Noronha.
Sem poder sequer fingir o nitido traco
Da tristeza deste ser, que todas noites sonha
O que em dia se resume em estilhaco
De uma esperanca nao menos tristonha.
Nao fosse a poesia, enorme o suficiente,
Para enjaular nas celas do subconsciente
Os retalhos de um coracao , ja nao meu
Talvez desabasse o proprio futuro
Unica luz que me mantem seguro
Da ressureicao da moral que agora morreu.
Vai decalcado neste soneto, o pedaco
D'alma, violentada pela vergonha
Que engravidou o pardo papel almaco
Nos emprestimos da arte de Noronha.
Sem ter como fingir o nitido traco
De tristeza deste ser, que sonha
O que cedo se transforma em estilhaco.
Digno apenas de uma vida tristonha.
Nao fosse a poesia, enorme o suficiente
Para juntar no meu subconsciente
Os retalhos do meu coracao derrotado
Talvez desabasse desfeita meu futuro
Que nao se distingue do apurro
Que fez de mim este pobre coitado.
Sou um pedaço de menino Louco apaixonado
Coração despedaçado De tanto sofrer.
Chega noite bate o frio Meu coração te chama
To morrendo se saudade Volta e diz que me ama.
Acho que sou apenas um pedaço de um nada, esperando sua vez de morrer. Todos temos uma missão nesse mundo, mas ainda não descobri a minha. Todos amam, todos tem uma vida social bela (ou pelo menos acham que tem), mas eu não, sou sozinho por dentro, não tenho mais nada pra confiar, dogmas à seguir, crenças para rezar. Sou apenas um nada, nada. Apesar de todos os problemas que tenho, tenho a leve impressão que estou fazendo certo, apesar das dificuldades da vida, um dia tudo dará certo um dia.
Procuro em ti.
Um pedaço de mim.
Nas Silvas...
Que entram na minha alma.
Cheias de espinhos...
Que cravam em mim.
A minha alma desaba lentamente.
Sobre uma calçada fria.
Travessa de degraus.
De uma casa vazia.
Perdida
Esquecida
Poemas que voam no vento.
Onde ninguém os apanha.
A chuva cai em gotas.
Escondendo as lágrimas de sal.
As lágrimas...
Criaram um lago.
Um lago dentro de mim.
No silêncio da noite.
Oiço um grilo falante.
Na minha pobre solidão!
O ''pão que o diabo amassou'' eu guardei. Eu fui dividindo um pedaço para cada atraso de vida. Dividi um pedaço pro fracasso, outro pra fofoca, pro desânimo, pra inveja e pra amargura. Ainda tenho alguns pedaços comigo, e estão reservados para as ilusões, adversidades e lutas que ainda tenho pelo frente. O meu ''pão que o diabo amassou'' eu não lamento. Ele serve atè hoje para me lembrar do que sou capaz de fazer por mim mesma.
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