Paulista
Belezas de São Paulo
São Paulo vibra em seu ritmo voraz,
A Paulista pulsa, um coração de neon,
Onde o concreto se ergue, mas jamais
Apaga o calor do humano som.
Nos parques, o verde rompe o cinza urbano,
Ibirapuera, um oásis em meio à pressa,
Um refúgio onde o tempo é soberano,
E a alma, em paz, encontra sua promessa.
Nos museus, histórias em quadros e gestos,
Do MASP ao MAM, um mundo a explorar,
Cores, culturas, em infinitos contextos,
Um convite ao olhar que quer se encantar.
Diversidade, tua marca, teu lema,
São Paulo é amor, em cada poema.
SimoneCruvinel
Nunca foi fácil - Corinthians Bicampeão paulista desacreditado, injuriado, hostilizado, desprezado, mas nunca abalado, desmotivado ou desamparado. Aqui é Corinthians!
Vamos conhecer um pouco da Historia de Sampa,
falando sobre a séde do Governo Paulista.
Nem sempre ocupada por quem de direito, mas
vale a pena conhecer a história...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PALACIO DOS BANDEIRANTES, séde do Govêrno Paulista
Marcial Salaverry
Vamos recordar um pouco, falando sobre a romântica antiga séde do Govêrno de São Paulo, um vetusto casarão no Bairro dos Campos Elíseos, que então era um dos pontos mais elegantes de São Paulo, com seus casarões seculares, habitados inicialmente pelos barões do café, e a seguir pelos capitães de indústria que comandavam os destinos economicos do Estado e do País.
Quando começou a decadência do Bairro, e os "Donos da Economia" começaram a se transferir para os Jardins, e outros bairros mais charmosos, começaram a pensar onde erguer o Palácio do Governo, pois os Campos Elíseos começava a se transformar num bairro essencialmente popular, e a proximidade com a massa popular, poderia facilitar quaisquer ações eventuais contra o Govêrno, algo sempre temido pelos "donos do poder", que na época, precisavam encontrar um local onde o Governo pudesse ser exercido com privacidade, longe de pressões mais fortes. Mas onde?
O local escolhido foi o então Morro do Morumbi, que era uma autêntica reserva florestal dentro da cidade, local predileto para jovens aventureiros para passeios ciclísticos, e para trilhas de aventuras.
Corria o início dos anos 50. Para sorte dos que se dispuseram a essa aventura de desbravar as matas do Morumbi, não existia o IBAMA, senão eles teriam sérios problemas para levar adiante a empreitada.
Para facilitar o "desbravamento" daquela região, o Govêrno doou ao São Paulo Futebol Clube, uma imensa área para que fosse construida sua séde social.
Paralalemente ao Palácio dos Bandeirantes, foi erguido o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, também conhecido como Morumbi, local de todos os jogos decisivos de nossos Campeonatos , isso até poucos anos atrás...
Quem vê hoje a magnitude desses dois empreendimentos, não calcula a luta que foram os primeiros tempos, pois o acesso aos locais era bem difícil.
Quem vê hoje, o Morumbi, intensamente povoado, sem mais nenhuma área verde (apenas os jardins das residências), não faz idéia da beleza que eram suas matas verdejantes, e como era gostoso passear por lá, para respirar o ar puro, algo que não era permitido fazer na cidade que não parava de crescer...
Eis aqui uma visão do Palácio dos Bandeirantes, onde são decididos os destinos do Estado de São Paulo, bem ou mal dirigido, dependendo sempre de quem estará à testa do Govêrno.
Na história de sua construção, vai um grande pedaço da história desta São Paulo que nunca para de crescer...
E como está próximá a comemoração de seu 464º aniversário, vamos a esta pequena homenagem, esperando que tanto hoje, como dia 25/01, sejam UM LINDO DIA para todos nós...
Sou paulista da terra da garoa.
Mas gosto de uma nordestina arretada.
Pense em uma química boa para misturar na madrugada.
O doido passava “corretivo” no asfalto da Av. Paulista e explicava: “Tô apagando o Brasil pra fazer outro. Esse tá todo errado”.
A NAÇÃO
PARA QUE NACIONALIDADE
INGLÊS, AMERICANO, CHINES
MINEIRO, PAULISTA, ALAGOANO
SOMOS TODOS UMA NAÇÃO
NOS SOMOS A NAÇÃO DE FILHOS DE DEUS
NOSSO PAI
E TODOS SOMOS IRMÃOS
Paulicéia Paulista
Paulicéia Desvairada Paulista
Nossa Avenida
Nosso poema
Nosso andar
Nosso pomar
Nosso quintal
Nosso varal
Quantas pegadas já foram pisadas?
Quantas rodas já foram rodadas?
Quantas luzes já foram apagadas?
A Avenida que corta o Brasil
Que corta corações
Que corta emoções
Que inspira canções
Já me disse outrora uma vez
Um velho sábio japonês
A Paulista é uma grande pista
Uma pista de dança
Pista de música
Pista de arte
Pista de protesto
Pista de chegada
Pista de partida
Nesta pista que muito pisei
Eu vejo uma luz que beira o infinito
Que leva além
Que preenche a cidade
Que brilha aquém
Ela é Bela Cintra, Augusta,
Frei Caneca, João Manuel, Rocha Azevedo
Ela é Pamplona, Alameda Campinas,
Eugênio de Lima, Brigadeiro Luís,
Maria Figueiredo, Leôncio de Carvalho.
Com a Treze de Maio, ela se despede com Rosas, para se tornar maior
Se tornar Bernardinho e Paraíso
Paraíso que é
Paraíso que é para a rota que vai
Me tornar Paulicéia Paulista
A São Paulo do Paulista
A Paulista de São Paulo.
Um calvinista defendendo a livre-agência em detrimento do livre-arbítrio é como o paulista que diz que bolacha é diferente de biscoito ou o mineiro que diz que biscoito é diferente de bolacha.
Palco de disputas políticas
Mas símbolo da cidade
A Avenida Paulista é aberta à criatividade
Dura e urbana
Mas cheia de diversidade
Traz no seu caminho
A busca da liberdade
Vermelho ou Amarelo
O que importa é a sobriedade
As cores do nosso destino
Se unem numa irmandade
Isca viva,
Quem não arrisca não petisca.
Truque caro,
Carta na manga-larga-paulista,
Cavalo de Troia na burguesia.
Quem enterrou o ouro se perdendo no mapa,
Mais pra direita que pra esquerda.
Abaixa a saia,
Já diziam os truqueiros.
Não fujo à raia
Nesse mundo desigual.
Um novo ciclo monetário
Mais igual, mas ilegal.
O problema é a Paulista com chuva. O problema é o cheiro de cigarro e o cheiro do meu cabelo. O problema é que voltei a ouvir Misfits essa semana. Não, o problema definitivamente é o Starbucks de esquina. O problema foi eu ter guardado o anel, mas ter jogado o colar fora. O problema é vez ou outra eu conseguir te ver me abraçando e chorando na sala a noite. O problema foi ela ter terminado contigo. Nós deveríamos ser amigos, mas decidimos errado. Eu tenho medo de ter sido injusta mas o problema é teu egoísmo, e eu só tenho protegido um coração valioso. Sim, a culpa é ...... Esquece, é só a Paulista com chuva.
Karla Fioravante (foto) é paulista, nasceu no dia 13 julho de 1976 na cidade de Mirandópolis (SP), a 596 quilômetros da capital, São Paulo. Canta há mais de 20 anos. Em 2012, completa 15 anos de caminhada com o grupo Cantores de Deus. Além da música, trabalha como terapeuta, é formada em musicoterapia, psicanálise e especialista em psicopatologia.
Quando não está nos palcos, gosta de ler, ouvir música, malhar e escrever crônicas. Já trabalhou em direções de voz de cantores renomados da música católica e faz produções na área e backings vocal em vários CDs ca-tólicos. Conheceu o padre Zezinho, scj, desde a infância e seu objetivo sempre foi cantar evangelizando.
“Desde muito jovem eu já cantava nas paróquias da cidade onde nasci. Sempre tive o desejo de ir além. Até que um dia fui a um show do padre Zezinho e expus a ele meu desejo de evangelizar por meio da música. Passei a viajar com ele em 1997. Não foi fácil no iní¬cio, e, como todo trabalho, exigiu muita dedicação. É um exercício de fé perserverar naquilo que se almeja. Antes de seguir exclusivamente a trajetória com o gru¬po Cantores de Deus, eu estudava, trabalhava como digitadora e cantava nos fins de semana em barzinhos da região onde eu morava.”
“Vamos viver sem nos acomodar. É preciso ter força para ir além quando o coração pedir e saber conquistar seu espaço com ternura e fé.”
Karla Fioravante
Dalva Tenório (foto) é paulista de Osasco, a 24 qui¬lômetros da capital, São Paulo. Nasceu no dia 20 de setembro de 1972 e foi criada em Pernambuco. Está há mais de 25 anos cantando, e no grupo Cantores de Deus completa 15 anos no ano 2012. Já trabalhou com renomados cantores da música tradicional nordestina, e desde criança trabalha em estúdios, em gravações. Conheceu o padre Zezinho, scj, no ano de 1994, quando foi convidada para cantar no álbum: Quando a gente encontra Deus, desde então não mais deixou de cantar a serviço do Evangelho. Participou em vários álbuns da área como solo e backing vocal.
“Desde cedo envolvi-me com a música, cantei por dois anos no projeto Asa Branca, de Dominguinhos, que resgatava a música de Luiz Gonzaga. Cantei ao lado de Osvaldinho do Acordeon, de grandes nomes da música popular e sempre trabalhei com gravações em São Paulo. A convite da Paulinas-Comep, gravei algumas faixas no LP/CD Quando a gente encontra Deus, de padre Zezinho, uma delas a canção Senhora e Rainha. Então, padre Zezinho me convidou para alguns shows e passei a integrar o grupo que cantava com ele. Foi esse mesmo grupo que lançou o primeiro CD: Em verso e em canção no ano de 1998. Nascia o primeiro trabalho do grupo Cantores de Deus.
Quando sobra tempo, fico em casa com minha fa¬mília. Gosto de ver filmes, ser esposa, ser mãe e fazer comidinha! (risos). Gosto de ver as pessoas alegres e de estar sempre pra cima, a vida passa rápido demais, então, prefiro não perder tempo com problemas e tristezas. Curto cada instante como se fosse o último!
“Ser mulher é ser templo de Deus, é gerar vida, é transformar!”
Dalva Tenório
A primeira vez que me viu ele atravessava a Paulista. Eu estava com o cabelo meio oleoso. Vestia aquele casaquinho preto que soltou o forro. No olho direito tinha um pouco mais de maquiagem que o esquerdo. Ele contou duas covinhas perto da bochecha. Tirou um pouco da terra que tinha ao redor da minha boca e fez as contas rápido: eu era dois anos mais velha que sua irmã mais nova. Ainda estava no chão, caída perto de um montinho de sujeira. Ele segurou o documento com as duas mãos, guardou-o na carteira e me levou pra casa. No trajeto Paraíso-Consolação pegou o documento de novo e reparou que era a primeira vez que via alguém tirar foto 3x4 com um sorriso grudado na cara. Riu do sorrisinho verdadeiro e me colocou no bolso do seu casaco cinza. Trocamos o primeiro e-mail depois que eu já dirigia sem carteira tranquilamente, e que ele havia correspondido com três garotas que nunca perderam o documento próximo à estação do metrô Trianon. Marcos está no último período de Ed. Física.e vai ser meu personal training em 2015 quando eu estiver podre de rica escrevendo uma coluna na Vanity Fair. Marcamos um encontro e eu estou prestes a cancelar porque morro de medo de decepcioná-lo. Pra ele eu sou a escritora, da revista, do site. Aquela que fala alto pisa firme e tem resposta pra tudo. Aquela divertida, com piadas confiantes. Pra ele, eu sou a menina do bolso furado. Acredito.
ESTRADA DO REFÚGIO
Lá, num lugar esquecido, quase desconhecido, na Nova Alta Paulista, tem uma cidadezinha chamada Irapuru. Lá, em Irapuru, na zona rural bem mais esquecida, num bairro quase desconhecido tem uma estrada que leva à Primeira Corrente. Lá, na Primeira Corrente tem um cafezal esquecido, quase desconhecido, onde tem um carreador. Você sabe o que é carreador? Lá, nesse carreador, tem um triozinho, esquecido, quase desconhecido... É ali que eu encontro paz. Sem ninguém por perto, só dá pra ouvir a voz de minha própria consciência. Tem belos pássaros, quase esquecidos, quase desconhecidos do povo das grandes cidades. Tem um cheiro de relva, tem um sabor de esperança, tem uma imagem da inteligência de Deus e, incrível... tem goiabeira com goiaba na beira do caminho. Tá certo que é uma goiabeira esquecida, quase desconhecida, mas... ela está lá. Quando passa alguém por mim, alguém assim esquecido, quase desconhecido... nos raros momentos quando isso acontece, certamente essa pessoa vai tirar o chapéu. Sabe... eles usam chapéus de palha... hábito quase esquecido, quase desconhecido das novas gerações. Eu... com meu boné, sinto-me diferente. Só sinto-me igual na hora de cumprimentar. É... na cidade onde eu nasci, chamada Irapuru, todos se cumprimentam. Um dia passei por um rapaz, na estrada de ferro e ele nem olhou pra minha cara. Abaixei a cabeça sorrindo e dizendo sem perceber, que aquele rapaz, que passava naquela estrada de ferro quase esquecida, quase desconhecida... não era de minha terra. Se fosse, saberia onde fica a Primeira Corrente... saberia apreciar os pássaros, saberia o que é carreador, saberia o que é triozinho, saberia usar chapéu de palha, saberia vislumbrar um cafezal e saberia, sobretudo, cumprimentar. É por isso que eu tenho orgulho do povo da minha terra. Por favor, quando eu morrer, eu... esse ser quase esquecido, quase desconhecido... quero ser enterrado em Irapuru... de preferência num túmulo esquecido, quase desconhecido do chão que me viu nascer."
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Frases de São Paulo
- Mensagem você não me aceita como sou
