Coleção pessoal de felipedevicente

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⁠Quando vejo uma paisagem plana, não vejo nada além da eternidade. Sou o único que vê isso? Não há existência sem razão.

⁠Somos um hiato epistemológico

Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.

A arte é a única forma de atividade por meio da qual o homem se manifesta como verdadeiro indivíduo.

Eu gosto de ambiguidade. Não gosto da arte fechada em si mesma. Detesto verdades absolutas.

A arte está relacionada à história da humanidade e a suas conquistas, à natureza humana e seu simbolismo, à herança cultural dos grupos e ao desenvolvimento individual das pessoas.

A arte não pode mudar o mundo, mas pode contribuir para a mudança da
consciência e impulsos dos homens e mulheres, que poderiam mudar o mundo.

A arte não depende do mercado de arte para ser arte.

A moldura deveria ser um signo discreto, deveria fazer ver sem se mostrar.

Todos temem a morte e questionam seu lugar no universo. A função do artista, não é sucumbir ao desespero, mas sim encontrar antídotos para o vazio da existência.

"A arte, meus amigos, não é um espelho do mundo, é sim, uma ferramenta para consertá-lo."

Paulicéia Paulista

Paulicéia Desvairada Paulista
Nossa Avenida
Nosso poema
Nosso andar
Nosso pomar
Nosso quintal
Nosso varal
Quantas pegadas já foram pisadas?
Quantas rodas já foram rodadas?
Quantas luzes já foram apagadas?
A Avenida que corta o Brasil
Que corta corações
Que corta emoções
Que inspira canções
Já me disse outrora uma vez
Um velho sábio japonês
A Paulista é uma grande pista
Uma pista de dança
Pista de música
Pista de arte
Pista de protesto
Pista de chegada
Pista de partida
Nesta pista que muito pisei
Eu vejo uma luz que beira o infinito
Que leva além
Que preenche a cidade
Que brilha aquém
Ela é Bela Cintra, Augusta,
Frei Caneca, João Manuel, Rocha Azevedo
Ela é Pamplona, Alameda Campinas,
Eugênio de Lima, Brigadeiro Luís,
Maria Figueiredo, Leôncio de Carvalho.
Com a Treze de Maio, ela se despede com Rosas, para se tornar maior
Se tornar Bernardinho e Paraíso
Paraíso que é
Paraíso que é para a rota que vai
Me tornar Paulicéia Paulista
A São Paulo do Paulista
A Paulista de São Paulo.