Palavra Pedra
« (...) tentavam sozinhos, com os seus falsos rostos de pedra ou de bronze, evocar uma imagem degradada do que tinha sido o homem»
VOZ FANTASMAGÓRICA
Minha voz gritou tão alto.
Mas eras feito de pedra
não podias me ouvir.
Eu tinha uma linda canção
feito orvalho a cair nas folhas.
E dizia: Ama-me! Ama-me!
Quem sabe um dia eu já nem cante,
mas ouças a canção sussurrada
a murmurar em seus ouvidos:
__Ama-me! Ama-me!
Ou, ainda quando ouvires o ruído
d’orvalho a cair nas folhas,
poderá lembrar da minha voz
que um dia gritou tão forte,
desesperadamente:
__Ama-me! Ama-me!
Docemente, fantasmagoricamente,
nas noites frias, em seus ouvidos de pedra.
Aprenda com as crianças a simplicidade da vida.
Onde uma pedra se torna o herói de uma brincadeira e onde uma simples poça de água se torna um gigantesco rio.
A selva de pedra está parecendo um deserto, onde as pessoas estão vendo miragens.
Miragem de sentimentos contraditórios, miragem de pensamentos, onde podemos nos afundar em areia movediça de falsas ilusões.
Persistência, no erro.
Insistência, no errado.
Coração de pedra.
Teimosia. Pirraça.
Não. Reagi.
Troca o errado, pelo certo.
Renovação
E assim como pesa a pedra,
O espinho fura,
O vento balança,
O sol queima,
A chuva molha,
O mar acalma,
A saudade aperta,
A paixão desperta
E o amor renova.
Quem nasceu pra ser pedra de tropeço, nunca será degrau na vida de ninguém.
😇😇😇
By : Jefferson Lima
A linha do tempo é um rio; jogue uma pedra; ocorrerá alterações, ondas, gotículas, barulho, porém o rio tomará seu curso implacável e tudo estará como deve está.
MAKTUB ( tudo ja está escrito )
" O tempo como determinado passará, mas meu amor por você como escrito em pedra, permanecerá".
Gláucia, pensando em você!!
Eu fui feito de pedra molhada
A pedra que rola na estrada do tempo
Como estrela que brilha
Falseando a existência
Fui jogado ao vento das dores sem fim
Fui quebrado em pequenos pedaços
E jogados em nebulosas perdidas
Eu fui pedra
Hoje sou pó
Amanhã diamante negro serei...
Eu, que tenho sido ridículo por esse tempo todo, que sofro por impulso, que tropeço na mesma pedra toda semana que venço para perder. Eu que sou covarde que as vezes pareço fugir do amor, que as vezes pareço gostar de sofrer. Eu, eu que perdi não apenas pessoas, não apenas histórias mas que perdi a esperança. Eu que perdi o meu grande amor, e magoei outros tantos. Eu que sofro das consequências de todas a idiotices que cometi, repetidas vezes.. Eu, que tive a chance de sorrir em minhas mãos e joguei fora milhares de vezes. Eu não sei me explicar por que ninguém errou como eu e se errou, se escondeu. Mas eu estou exposto e meu coração é um alvo acertado diariamente pelas facas da dor, as vezes pareço pedir perdão só pra errar de novo. É como um Karma, uma doença, confesso que consequentemente encaro a tristeza como um simples amigo, e sim, o sono sempre me abandona...
Nem toda pedra preciosa
Ja está lapidada
Nem por isso ela deixa de ser valiosa.
Saiba esperar o tempo...
A Pedra Bruta
Vindo das trevas mortais
Despojando seus metais,
Em que todo profano nasce e precisa ser saciado,
Esta pedra e disforme e aparentemente inerte,
Buscando sempre a Luz
Onde ela se converte ;
Por três golpes se fez a luz, como deste modo lhe foi dada;
Modificando o áspero mineral
como prelúdio de uma obra adiantada .
Aprendendo os ensinamentos da Iniciação,
Absorvendo conhecimentos de todos os irmãos,
É depois de purificada,
Ganha e esplendor de uma
de uma pedra negra que hora foi calcinada;
Um fulgor de alvura e pureza,
Jamais visto na natureza,
Pronto para conhecer simbolos devagar com tolerância e calma,
Renascendo a partir de agora um irmão com nova alma.
Missias.’.
Pé de Caiçara
Descalço, pulando de pedra
em pedra, lá vai o Pé de Caiçara.
Febril, repleto de espinhos
do ouriço, lá vai o Pé de Caiçara.
Cortado, das cracas nas pilastras,
lá vai o Pé de Caiçara.
Queimado, no soldado, da areia
quente de um dia ensolarado,
lá vai o Pé de Caiçara.
Batendo na natação, saltando
no pontão, girando na capoeira,
marcado com os calos da chuteira.
Lá vai o Pé de Caiçara
com suas Havaianas nas mãos.
Trepando na goiabeira,
na mangueira, no coqueiro,
no pé de jambolão,
lá vai o Pé de Caiçara.
Sujo, quebrado, torcido, com bicho
geográfico, unha encravada
e frieira, lá vai o Pé de Caiçara.
Lá vai o Pé de Caiçara correndo.
Lá vai o Pé de Caiçara tropeçando.
Lá vai o Pé de Caiçara
para mais um escorregão.
Lá vai o Pé de Caiçara,
de novo de pé, amigo do chão.
Educado no sapato,
livre tocando o mar.
Lá vai o Pé de Caiçara, pisando
em lugares que a Mente de Caiçara
nunca pôde imaginar.
Se eu recebo amor e não aprendo doá-lo, o comodismo será minha pedra de tropeço. Mas, se aprendo manifestar o justo amor, o que eu receber nunca me fará mal.
Não sendo bicho nem deus
nem da raiz tendo a força
ou a eternidade da pedra,
o poeta nas palavras
põe essa força de nada:
sua funda é o poema.
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