Objeto
A falta é, para a Psicanálise, psíquica e essencialmente, estruturante na constituição do sujeito. A falta nos permite, enquanto sujeito-faltante-desejoso/objeto-desejado, a possibilidade de, através do outro, amarmos e sermos amados. Mas, lembremos, mesmo a falta sendo fundamental ao amor isso não significa que - ao contrário do que muito se diz e se pensa - esse amor seja pleno, não. A falta enquanto parte do nosso psiquismo e do nosso inconsciente, é, essencialmente, estruturante.
A mulher deve deixar de se considerar o objeto da concupiscência do homem. O remédio está em suas mãos mais que nas mãos do homem.
Enquanto nós estivermos parado e o mundo girando, seremos apenas um objeto, sem rumo,sem futuro, e vazio
O fofoqueiro só vê quem está à sua frente, não deseja superar ninguém, se não perderia o objeto de exame e não teria mais nada para falar da vida!
Ao invés de ter idéia de futuro, estudos e trabalho. Prefere ter cabelo liso, corpão e o WathsApp cheio de contatinhos, não tenha apenas OBJETO em seu currículo. Onde à lei da vida é cruel junto com as voltas que o mundo dá, um dia vai querer um HOMEM de VALOR e o seu tempo já passou...
É lamentável que o nosso mundo esteja assim, virado de pernas para o ar. Os valores estão invertidos e as pessoas falam do Senhor como se fosse um objeto ou algo que você usa e depois põe no cantinho.
Uma guitarra é o objeto mais incrível presente na terra, ela explica em uma melodia envolvida com o silêncio oque palavra nenhuma no mundo pode explicar.
O objeto 'a' é o objeto causa do desejo, ou, para sermos mais precisos, sua queda é a causa do desejo. O objeto 'a' não é um objeto do mundo, é um objeto sem ideia; na verdade é um afeto, não uma ideia.
Quando a falta falta o objeto 'a' comparece. Se a falta estiver presente, isto significa o velamento do objeto. Ao fim da análise, aquilo que o velava não mais se sustenta, ou seja, o desejo que suportava o analista naquela posição, vê-se por terra, tombado.
Haverá algo ansiando por um objeto insatisfeito como antídoto para a ansiedade. (Seminário Lacan 8 pp. 430-451
A ênfase está na relação entre deficiências físicas e mentais e objetivos.
No entanto, no sentido técnico, em tempo de desenvolvimento, múltiplos registros podem ser definidos como objetos estabelecidos como sujeitos. Para ter uma conexão com um objeto narcísico, o eu com os outros deve ter uma conexão com o objeto narcísico. Ele sabe quais órgãos funcionam na relação narcísica entre ele e os outros, onde o eu é formado. Sua estrutura fictícia é processada em torno de outras imagens. Agora, a relação entre ver e ser visto inclui os órgãos, os olhos, só para citar. Coisas incríveis podem acontecer lá, coisas espantosas.
(LACAN, 2010, p. 134)
O crepúsculo envolveu minha mente;
meu envolto, meus afazeres,
comprimiu-me derredor,
fez das rimas o definhar.
[...]; definiu-me,
como objeto sem objetivo.
E além, as poucas constelações,
abafadas com o frio,
com frases impensadas.
Jogadas na beira da estrada,
horário nobre das trovoadas,
galopes dá o coração,
larguei-me ao pó sem pressa de ser socorrido.
A emoção da beleza é sempre obscurecida pela aparência do objeto. Por isso, o objeto deve ser eliminado da imagem.