Objeto
''... Cansei de ser a 2ª opção, o objeto de desejo, a amiga para todas as horas, aquela que sempre estará de braços abertos quando precisarem.
Eu preciso doar o amor que está aqui dentro, eu preciso encontrar alguém que esteja disposto a ...receber o carinho que tenho a oferecer.
Cansei de estar sozinha, da lei do desapego, de não ter o frio na barriga de algum sms chegando.
Cansei de deixar o celular tocar por horas porque não estava afim de atender. De não permitir aquelas borboletas no estomago.
De ser fria quase congelante !
Quero um amor que me deixe boba, suspirando e rindo a toa, quero atender o telefone antes mesmo dele tocar.
Quero que as pessoas me olhem e vejam, que o amor está no ar.
SOS, eu quero me APAIXONAR
A poesia é o esquecimento da alma no objeto da sua contemplação; a crítica é o esquecimento da alma na poesia.
Basta falarmos de um objeto para nos acreditarmos objetivos. Mas, por nossa primeira escolha, o objeto nos designa mais do que o designamos, e o que julgamos nossos pensamentos fundamentais são amiúdes confidências sobre a juventude do nosso espírito. Ás vezes nos maravilhamos diante de um objeto eleito; acumulamos hipóteses e os devaneios; formamos assim convicções que tem a aparência de um saber. Mas a fonte inicial é impura: a evicência primeira não é uma verdade fundamental. De fato a objetividade científica só é possível se inicialmente rompemos com o objeto imediato, se recusamos a sedução da primeira esolha, se detemos e refutamos os pensamentos que nascem da primeira observação. Toda objetividade, devidamente verificada, desmente o primeiro contao com o objeto.
O desejo anula todos os sentidos, faz da pessoa ou do objeto desejado um prêmio de mais alto valor. É bom, vicia, cega, mas desejar o que não se pode ter, além de ser instigante, é extremamente perigoso.
DIANTE DAS FOTOS DE EVANDRO TEIXEIRA
A pessoa, o lugar, o objeto
estão expostos e escondidos
ao mesmo tempo, sob a luz,
e dois olhos não são bastantes
para captar o que se oculta
no rápido florir de um gesto.
É preciso que a lente mágica
enriqueça a visão humana
e do real de cada coisa
um mais seco real extraia
para que penetremos fundo
no puro enigma das imagens.
Fotografia-é o codinome
da mais aguda percepção
que a nós mesmos nos vai mostrando,
e da evanescência de tudo
edifica uma permanência,
cristal do tempo no papel.
Das lutas de rua no Rio
em 68, que nos resta,
mais positivo, mais queimante
do que as fotos acusadoras,
tão vivas hoje como então,
a lembrar como exorcizar?
Marcas de enchente e de despejo,
o cadáver insepultável,
o colchão atirado ao vento,
a lodosa, podre favela,
o mendigo de Nova York,
a moça em flor no Jóquei Clube,
Garrincha e Nureyev, dança
de dois destinos, mães-de-santo
na praia-templo de Ipanema,
a dama estranha de Ouro Preto,
a dor da América Latina,
mitos não são, pois que são fotos.
Fotografia: arma de amor,
de justiça e conhecimento,
pelas sete partes do mundo,
viajas, surpreendes, testemunhas
a tormentosa vida do homem
e a esperança de brotar das cinzas.
E tenho, vos asseguro, tudo o mais que faz de mim uma mulher às vezes viva, às vezes objeto.
Às vezes um charuto é apenas um charuto.
Mulher não é objeto pra você usar quando tiver vontade e quando enjoar jogar numa gaveta,mulheres tem sentimentos, e são como um pássaro que você não pode trancar em uma gaiola,se você o der bons motivos para ficar ele fica,mas se não trata-lo com carinho ele simplesmente vai embora !
Devemos manter nosso amor livre para que possamos brindá-lo a qualquer momento. Costumamos supervalorizar os objetos aos quais nos entregamos, e isso gera muito sofrimento.
O mito do cavalo de Troia mostra que para conquistar algo é necessário estar dentro do que deseja e então tomar de surpresa o objeto de tua vontade, pois desse modo nenhuma resistência lhe deterá.
Ao cumprir a sua missão, o principal papel do ego é coordenar, alterar, organizar e controlar os impulsos instintivos do id, de modo a reduzir ao mínimo os conflitos com a realidade; reprimir os impulsos que sejam incompatíveis com a realidade, reconciliar outros com a realidade, mudando o seu objeto, retardando ou desviando a sua gratificação.