O Tempo e o Vento
Ilusões
Há algum tempo,
Que já nem sei se vivo.
Não sei o que há comigo.
Quando o vento sopra,
Vivo momentos de extrema felicidade,
Porém, quando o vento passa,
Mergulho num buraco negro de melancolia.
Fazia tempo que eu não sofria tanto.
Hoje já nem sei se vivo,
Por muitas vezes tenho vontade de desistir,
Mas logo o vento volta a soprar...
E recarregam as minhas ilusões.
O suplício é,
Que tem dias que o vento não sopra...
Por mais que o tempo passe, a vida se estrague e o vento leve aquilo que já não estava perto e levou para mais longe, tudo que passamos é uma eterna lição.
Mesmo com o passar do tempo e o levar do vento, a cada dia sempre eu vivi, na lembrança de poucos bons momentos, pois de ti nada esqueci.
Hoje eu te escrevi mil sonetos , eu te conto quando tiver tempo , eu espalho de contra o vento que essa mulher é um tormento é um é um viciante monumento .
Conte ao tempo,grite ao vento...
Quem sabe a brisa
Se encarregue de avisar
De uma forma bem suave
Numa inexplicável frequência
Essa Saudade imensa.
REMINISCÊNCIA
Pagina branca sobre a mesa
... Uma carta ao tempo
uma nuvem ao vento
rascunho dos sentimentos
... Alveja a saudade tesa.
Uma sombra ao chão
Olhos tristes, atentos
feitio de um pensamento
trilhos de contentamento
... Coração moda paixão.
Feito da imaginação
pautas cheias, poemas belo
esquecimento amarelo
passos treloso no castelo
... Mãos sofreguidão.
Antonio Montes
CABEÇA DE VENTO
Cabeça de vento
voando aos sonhos
não pousa em seu tempo
nem vive tristonho.
Vaga aos sorriso
sem que sem pra que
com pouco juízo
sorrir pra valer.
Cabeça de vento
não pensa em mandões
não vive atento
e faz seus bordões.
Não preocupa com voto
nem com o amanhã
vive o hoje devoto
o seu tempo é divã.
Antonio Montes
Nas
Asas do tempo!
O meu
Pensamento voa...
Rasgando
O vento com "meus vôos silenciosos"
No céu
Do meu viver.
Mudança.
Se o tempo não for arisco
e o bom vento soprar
o sertanejo vira o disco
pra ver a chuva chegar
abastece o São Francisco
e o sertão não corre o risco
da seca lhe devorar.
Rodopia o vento nas entranhas do rosto ao mesmo tempo que esvoaça o cabelo em direcção ao oposto.
Assim como o dia brilha a noite suspira.
Guarnece o luar e solta a vontade de gritar.
E a tua sedenta garganta, liberta-se e abranda.
Decidir escrever minha historia, na mais firme pedra porque, nem o tempo e nem, o vento poderão apagar.
