O Poeta e o Passarinho

Leia um livro, você será um discípulo, leia dois livros você será poeta, leia três ou mais e você se torna um
aprendiz com uma visão de mestre.

⁠O poeta e escritor não morre jamais,
Ele se perpetua nas letras, nas rimas, nas poesias, nos versos e nas canções.

⁠⁠Não sou poeta e muito menos compositor.
Um sonho seria, poder compor a mais bela canção de amor e a mais linda poesia.

⁠O poeta deseja produzir emoções no leitor. Já o realista pretende estimular a reflexão. Mas ambos acabam por cumprir o seu papel social por meio da escrita.

O poeta se esconde por trás de suas palavras
Esconde-se tão bem, que é capaz de iludir
Chega a iludir a dor que sente por uma flor
Flor que deveras mente a sua própria dor.

O poeta vive em outra dimensão, um mundo paralelo, onde o verde é mais verde e o azul é mais azul...as emoções são muito mais intensas...e o prazer de viver é mais singular!

Assim como nasci do nada
Do nada me nasceu a ideia
De versar, escrever, ser poeta.
Eu que fora por Deus criado
Criados de Deus
Meus versos
Foram.

Não sou
poeta, sou pintor
tenho nas mãos um pincel de fogo.

O poeta é um solitário no meio de uma multidão de horas.

O rascunho do Poeta são palavras amarrotadas entre o silêncio e a solidão.

Verso a verso, chega-se à tonicidade interna do Poeta.

Fiz-me poeta porque sinto tanto a minha falta.

Poeta-te na Vida e ilimitadamente no Amor.

O poema só é do poeta antes de este o escrever.

A alma do poeta está em constante desarrumado silêncio.

Ser-se poeta é: descarnar os ossos das palavras.

Sou poeta, não pelo que escrevo, mas pelo que sinto.

Antes de ser poesia
fui poema.
Antes de ser Amor
fui poeta.

⁠Talvez o Amor seja um poema que nenhum poeta consegue escrever. Talvez o poeta seja o Amor que faz falta à
poesia.

⁠⁠A expressão comum diz: o meu coração ama-te.

O poeta diz: respiro-te em cada pulsação do meu coração.

A expressão comum diz: sinto a tua falta.

O poeta diz: há saudades que matamos. Há saudades que nos matam.

A expressão comum diz: o que sinto por ti é Amor.

O poeta diz: Amor é: a minha mortalidade humana unificada à imortalidade do que sinto por ti.

A expressão comum diz: adoro fazer amor contigo.

O poeta diz: quando faço amor contigo, o meu corpo retira-se do mundo real e entra no mundo cósmico.