O Poeta e o Passarinho
Bráulio Bessa meu amigo,
Quero dizer: amigão.
Um poeta nordestino,
Homem de bom coração.
Defendendo nossa terra,
O nosso querido sertão.
Acompanho suas histórias
E guardo na minha memória
vendo na televisão.
Eu não conheço você,
E você não me conhece.
Mas vou lhe parabenizar,
Eu sei que você merece.
Gente igual a você
A gente nunca esquece.
Essas são minha palavras,
Eu não vou me alongar.
E eu desejo a você
Saúde e paz no seu lar.
Nosso Deus lhe abençoe
É o que eu posso desejar.
Oque é ser poeta?
Escrever poesia?
Pois eu escrevo
E não me sinto poeta
Poemas atrás se poemas
Diria que tenho inspiração
Mas poeta não sou
Não sou poeta não.
Sonhos de Poeta
***
- Ela vive em meus sonhos, um olhar que me fascina, com seu jeito angelical, num sorriso de menina, e ao me aproximar de ti um sentimento me domina.
***
- Um olhar da cor de cobre, e por vezes cor de mel, deixa em órbita meus pensamentos, na imensidão do céu.
***
- Sinto o cheiro de teu corpo, sinto teus lábios molhados, e atraídos como imã, já nos sentimos colados, e junto se entrelaçamos os nossos corpos suados.
***
-A tua pele morena, me instiga ao pecado, e viajo nesse sonho, sentindo-me hipnotizado.
***
- Me sinto um pássaro livre, ou como um peixe no mar, mergulhado no desejo, que eu sinto de te amar.
***
-Como a lua e as estrelas, como a abelha ama a flor, de conquista em conquista, conquistando seu amor, nunca morre a esperança deste humilde poeta sonhador.
***
Autor: Myro Lopez
(Todos os direitos autorais reservados).
O verdadeiro poeta, tal como os artistas em geral, não utiliza o seu intelecto para explicar fenômenos da existência, mas para criá-los.
Este, que não foi
um grande poeta,
viveu sua vida
de forma incompleta;
viveu a pensar
em normas e metas,
e a vida, ligeira,
passando entre as frestas…
#ALTURAS
Vagueia o poeta em sonhos...
Fita o céu, em reflexos, das mais variantes cores...
Lá onde os violoes choram...
Louvando a vida e os muitos amores...
Se um sonho se ergue...
Outro sonho cai...
E nesse eterno vai e vem...
O tempo passa e vai...
Desgraçado do poeta pobre...
Cujo em vida o túmulo o cobre...
Não amou...
Não foi amado...
Pela vida passou...
Ignorou e foi ignorado...
Em redoma ilusória...
Fechou-se em falsa glória...
E agora que o amor se foi...
Ninguém há de contar sua história...
O luar no céu se apagou...
As estrelas todas tombaram...
A terra abriu sua garganta...
E o poeta foi engolido...
E agora aqui, no que lhe digo...
Esse vazio medonho me espreita...
O poeta que um dia também sonhou...
Agora jaz na sarjeta...
Estrela d'Alva...
Imaculada e pura...
Faz-me novamente sonhar...
Erga-me às alturas...
Sandrinho Chic Chic
facebook.com/conservatoria.poemas
.
O coração do Poeta
Disseram a mim,
Que as cordas de um violão, são o coração do Poeta....
Decido toca-lo para entender se a frase em questão, é falsa ou é verdadeira...
Os dedos são indecentes e sem juízo.
Quando eles as dedilham, levantam lágrimas e encantam sorrisos...
Instrumento feito por alguém!
Quem?
Ah! Não interessa nesse momento, deixa pra lá, vou por aqui, em busca do além...
Na continuação, vou descobrindo alguns dedilhados...
A palma da mão escorrega nas linhas e no braço..
As linhas são esticadas, e as notas musicais se camuflam no enredo elaborado....
Dizem também, pra tudo o Poeta encontra um jeitinho...
Faz parte da alma de um escritor...
O que é desconhecido, de repente é nomeado.
Seu nome é, Violão, o tal vilão enfeitiçado...
Quem te fez eu não sei.
Agradeço a quem te engenhou....
Com as feridas do meu coração maltratado, descubro os seus sinônimos e os seus significados...
Depois que te descobri oh! Violão, meus dedos nunca mais foram dedos, se tornaram garras...
Por sorte, minha alma sangra noite e chora de dia...
Meu peito é um portão aberto, onde te toco em céu aberto...
Violão,
Se és sensível como se mostra,
Sou mais que isso.
Sou teu amigo, e acho que de mim, você também gosta..
Se tua felicidade é ser tocado.
Imagine eu quando te acomodo nos meus versos improvisados...
Imagine....
De fato,
Suas cordas são mesmo o coração do Poeta.
A frase citada, é verdadeira, e pela descoberta que fiz, nunca foi falsificada....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quadro de Poeta
Horas, insanas horas.
A fio ,a pavio, não me enxergo, mas eu olho...
Sentimentos que tomam contas,
Me sinto em um quadro quadrado ou redondo...
Pregado na parede, olhando do lado do cômodo, e um relógio que devagar vai girando...
Logo ao amanhecer, nas primeiras horas, vejo a janela clarear...
O reflexo do sol, emite uma luz que não dá para meus olhos enxergar..
Mas sei,
Sei que ela está la fora, e não sei quando vou nela contemplar...
As primaveras passam, os outonos passam, o inverno, se faz presente.
E um verão que está para chegar...
Com o meu eu e o meu coração fixados,
Outra vez,
E outras vezes, contínuo sendo esse, uma mera foto, uma arte, uma ilusão fotográfica...
Minha alma, o meu eu, uma redação em verbos,
Só ainda não sei, se é colorida ou um retrato falado...
Dois inexistentes na parede, a sonhar.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Pequeno Poeta
É pequeno Poeta!
Observo que tuas origens depredam o teu presente.
Elas insistem, elas te atacam.
Elas desacatam tua intuição, tua ilusão, tua inspiração, tua imaginação até atingir os segredos do teu coração...
Elas te afrontam e por muitas vezes te desmontam...
E parecem não ter muito trabalho.
Para elas, isso é mais que um prazer...
Te ofendem, te deixam doente, um ser, sem ser...
Até quando irás aguentar, suportar?
Vejo que és fraco e não tens a coragem que muitos tem.
Você,
Você pequeno Poeta, és ainda muito pequenino, um menino...
Quando cresceres, se é que um dia vais crescer,
Sairás por esse mundo, sorrindo....
Ah! Pequeno Poeta....
Esse teu violão,
Será ?
Será que é ele o teu maior vilão?
Será?
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Instinto de Poeta
Queria ter o dom de adoecer toda doença, mata-las e elimina-las....
Queria ter o dom de digerir tudo que minha alma sente....
Queria ter o dom de cultivar na terra, a matança da fome, a falta de fé, a falta de reciprocidade e tudo que não faz bem aos humanos...
Guardo comigo, revoltas, muitas revoltas...
Por dentro, sou o que só o soberano sabe...
Por fora, sou dor, sou poeta, sou uma vírgula desencantada...
O que o meu coração expressa, a poesia não exala...
Tenho um instinto destranquilizado.
E um poema, não é capaz de explicar..
Um livro pra mim, é somente um punhado de folhas unidas...
Os capítulos que minha inspiração carrega, vão além, muito além dessas rugas que estão,
na minha cara....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O Poeta e a Poetisa
Imaginei a poesia, e fui buscá-la;
Imaginei teu olhar, e fui encontra-lo;
Imaginei uma longa estrada, e percorri léguas.
Me imaginei como um poeta, e fui escrever ta alma.
Nessa caminhada, imaginei um feitiço, e o destruí com a ira de uma palavra.
Nesse momento, minha alma de poeta, ecoou...
Tu, de longe me sondastes.
Dois sonhadores, uma poesia e um poema.
O poema, eu, e a poesia, você e uma composição se formou.
Os versos que estavam camuflados, se manifestaram.
Conectados, a melodia escondida se espraiou....
Dois vagalumes, duas luzes no palco se acenderam.
O meu coração na sua mão, o seu, nas minhas...
Tua inspiração se juntou com minha imaginação...
Pela força da ilusão, dois apaixonados se fitando e cantando, e todo povo presenciou.
Quando penetrei em teu olhar, nossas vozes se tornaram numa só união.
Na magia da música, o acordeon chorou, a bateria bateu palmas, e o violão do violeiro se destacou...
Nossos olhos nesse cortinado estampado, não seguraram as lágrimas,
dois compositores, dois vocalistas que toda plateia adimirou.
Pediram bis e aumentaram o volume,
os microfones abalaram a microfonia sinfônica..
Sacudiram-se as arquibancadas, com os telespectadores nos exaltando....
Depois do show em um quarto de hotel,
E o Poeta com sua Poetisa, em sonetos se amaram.......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
POESIA ( I )
O poeta pinta em palavras
Às vezes vivas
Naturezas mortas
O Poeta esculpe em versos
Às vezes em jardins
Estátuas pálidas
Em pedras nuas
Telas transparentes
Exposta a própria alma
Inepto vivente, louco
Ou nada disso
O Poeta diz o que sente
Inventa o que não sente
Diz o que pensa
E diz sem pensar
Flerta com a sabedoria
E ela às vezes flerta com ele
A inteligência, a lógica, a razão
Em sua magnitude fazem reverência
À simplicidade do poeta
O poeta tem o privilégio de escrever o que não sente, e sentir o que não escreve. E o leitor escolhe em que acreditar.
POESIA (II)
O poeta precisa as palavras
Precisas palavras
Vertidas em poesia
Dizem do poeta
O que palavras não podem dizer
O poeta precisa da poesia
Ela é que não precisa do poeta
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