O Poeta e o Passarinho
O desabafo do poeta
Sempre gostei de poemas, poesias e prosas, até que eu começasse a escrever as minhas próprias, de repente, tudo mudou, ganhei até um site de presente para publicação, onde não houvera uma só, pois nesse dia parei. 8 anos depois, e esses mesmos poemas, poesias e prosas vem até mim como um suspiro do meu coração, para lembrar do quão forte ele é capaz de bater, remetendo-se ao primeiro poema... E ao segundo, terceiro, quarto...todos aqueles que se perderam no tempo. Hoje, eu sou poesia, e isso me basta, cercado pela minha timidez, minha fidelidade às palavras, até pelo que chamo de dom, e sobretudo, o amor (e todas as suas traduções)
Síndrome do poeta – Conceito
Na dor se inspira
No amor se imagina
Feliz da vida.
Pobre vida
Carregada de fadiga
De dores antigas.
Não há dor física
Apenas psicológica
No coração
De quem muito se importa.
Pode tanto levar a morte
Quanto à loucura.
Só há uma cura
Tê-la na minha cama nua.
Na falta de palavras , busque lenços para as lágrimas enchugar , porque poeta sem rima e arcor iris sem cor, chuva sem agua ,amor sem resposta.
Joisvan veras .
um poeta disse adeus
palavras que sussurram aos ventos.
momentos ao tempo.
que a devorou no pavor do silencio.
o tempo errante gritou.
momento a momento que amou essa vida.
ela terminou nessa que foi um marco na historia
um eco da natureza pois a doença é um aspecto da humanidade.
o silêncio deixado é único em nossos corações,
o mundo te esperança de dias melhoras.
almas cantam com esperança dos anjos.
que vivem nossas almas...
este riquinte desvenda aurora de nossas vidas.
que o amor seja a verdade do que somos.
sementes ao vento sem propósito de amar por amar e ser amado.
O poeta espanhol que viveu a vida intensamente com paixão ardente e foi feliz.
Todas as manhãs de maio o mais aventureiro dos meses em que acordava às 6h da manhã, aquelas brisas germina e dóceis a bater na casa e chamá-lo
Lilases do jardim de jasmin da terra viva de amor, mistura de alegria e aventura
Memória e desejo e paixão ardente pela vida, aviva
Agônicas raízes com a chuva da primavera e do cheiro do verão.
O inverno nos agasalhava em volto das lareiras e eggnogs natalícios com músicas de natal, envolvendo estrelas e flocos de neve.
A terra em neve deslembrada e apaixonada. nutrindo aquele momento em que a sua alma gêmea lhe dizia assim em todos os natais, meu homem, meu amor meu poeta, como não amar isto meu Botafogo, A tua infância e juventude de alegria e felicidade á adolescência, foste militar, de soldado passas-te a atleta, de desportista passas-te a poeta e romântico, de escritor, passas-te ao comediante e eletrizante de todo o mundo e falado por todos, e ainda te tornaste um grande campeão na luta pela vida. Como não amar isto meu Botafogo meu poeta...
Com secos tubérculos o que ainda restava de vida.
No verão íamos navegar pelos mares no nosso navio e pelos céus no nosso balão de ar do amor; A nossa vida de amor e Shakespeariano, caindo do Starnbergersee do amor.
Com um aguaceiro, no inverno íamos fazer sempre alpinismo e montanhismo pelos Alpes na Europa e no famoso Kilimanjaro na especial Tanzânia. Paramos junto aos pórticos e nos beijamos
E ao sol caminhamos pelas aleias de Hofgarten e dizemos sempre, somos felizes e apaixonados pela vida.
Tomamos café todas as manhãs no jardim de jasmin, e por uma hora conversamos e cantamos.
Quando éramos crianças, na casa do arquiduque,
Íamos sempre passear de trenó e desfrutar do som do silêncio e da natureza e brincar com a neve.
E eu dizia. Meu anjo,
Meu anjo, agarra-te firme. E encosta abaixo deslizamos e riamos.
Nas montanhas, lá, onde livre-te sentes.
Leio muito à noite, e viajo para o sul durante o inverno na minha mente até aos confins da terra e do universo, sonho em conhecer outros mundos e outros universo e outros povos de toda a galáxia.
Que raízes são essas que se arraigam, que ramos se esgalham em
um feixe de imagens fraturadas e amadas, batidas pelo sol,
E as árvores vivas que te abrigam,
Que te consola o canto dos grilos,
E o rumor de água a latejar na pedra seca e adoçar-te. Apenas,
uma sombra medra sob esta rocha escarlate e cintilante.
(Chega-te à sombra desta rocha escarlate),
E vou mostrar-te algo distinto meu anjo meu poeta.
De tua sombra a caminhar atrás de ti quando amanhece e acordamos.
Ou de tua sombra vespertina ao teu encontro se elevando e me amando;
Vou revelar-te o que é o amor e a felicidade num punhado de pó.
Aquelas manhãs frescas da vida, recomeço e sinto o cheiro dos orvalhos onde o sol se molha e me aquece.
Nova canção de amor e novo preço da felicidade.
Do ridente triunfo que nos olha.
Larga e límpida luz donde se vê tudo o que não ainda fiz. Dormia e germinei;
Tudo o que até de noite luta e crê ser um Deus grego
Na força eterna que o semeou e o tornou num guerreiro.
Um aceno de paz em cada flor e estrela;
Um convite de guerra e paz em cada espinho e aperto de mão;
E os louros do perfeito vencedor e gladiador e campeão.
À espera de quem passa no caminho.
VIVA A VIDA INTENSAMENTE.
Poema de Vila Franca de Xira.
A lenda viva de um guerreiro e poeta vilafranquense que nasceu numa das cidades mais antigas da Europa que ele simplesmente se dedicou à arte militar, psicologia, filosofia e á poesia.
Que viveu nas terras do Ribatejo, e desde 1236 que é falado e admirado por muitos desde então.
Vila Franca de Xira da palavra Árabe as-Shirush.
Que foi fundada nos tempos áureos loucos e aventureiros da Europa antinga
Fundação do município
(ou foral) 1212
E assim começou a Lenda viva e dito assim no seu encanto.
Comece a espalhar as notícias, eu vou embora hojeporque vi Vila Franca de Xira Crescer e se tornar épica e linda.
Eu quero fazer parte disso, porque o nascer do sol e o por do sol é contangiante e maravilhoso, ai Vila Franca de Xira linda, Vila Franca de Xira cheirosa do jardim de jasmin.
Esses sapatos vagabundos estão desejando se perder pelas terras das lezirias e cavalgando pelas planícies.
Bem no coração disse, ai
Vila Franca de Xira cheirosa, Vila Franca de Xira Linda.
Eu quero acordar, em uma cidade que não dorme desde 1212.
E descubra que eu sou o rei e o poeta da colina do sável e das lezirias e do monte gordo.
Topo da pilha do monte gordo no miradouro em que tínhamos as nossas aventuras e desejos ardentes e apaixonantes.
Esses azuis da cidadezinhadesde 1212 fazíamos fogueiras e cantávamos nas grutas.
Estão derretendoe nos aquecendo.
Vou fazer um novo começoe ver o mundo no topo do monte gordo no miradouro.
Na velha Vila Franca de Xira.
Se eu conseguir chegar lá, chegarei a qualquer lugar no mundo.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira épica, Vila Franca de Xira aventureira.
Vila Franca de Xira de festas, Vila Franca de Xira de fados tradicionais.
Eu quero acordar em uma cidade que nunca dormepara poder abrir um vinho nas lezirias e apreciar a paisagem do campo e das estrelas a iluminar a cidade velhinha do Ribatejo.
E descobri que sou o número um, no topo da lista, porque eu sou uma cidade do futuro.
Rei da colina, número um, poeta e conquistador do miradouro e das lezirias.
Esses azuis da cidadezinha estão derretendopelos céus do Ribatejo e de Vila Franca de Xira.
Vou fazer um novo começo para desfrutar e acordar com um manto de neve e poder admirar a cidade debaixo de um manto de neve e a beber eggnogs natalícios.
Na velha Vila Franca de Xira desde 1212.
ESe eu conseguir chegar lá irei conquistar as lezirias.
Eu vou fazer isso em qualquer lugar. Porque é a minha cidade velhinha.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira.
Vila Franca de Xira cheirosa.
Vila Franca de Xira aventureira.
E ainda me lembro quando nos deitavamos no campo nas lezirias e a beber um vinho e festejar-mos e desfrutarmos dos sabores Ribatejanos com as estrelas por cima de nós.
E quando fazíamos festas nas grutas do monte gordo e povos nos tempos antigos, e eramos felizes e caminhávamos pelas colinas de vila franca de xira.
Vila Franca de Xira velhina possui um património histórico-cultural vastíssimo e de diferentes tipologias e que nós amamos. Caracterizado pelas assimetrias geográficas e pela continuada fixação das populações apaixonadas desde os tempos pré-históricos das suas aventuras e conquistas até à atualidade, ao longo das margens ribeirinhas do Tejo e nos montes sobranceiros fazíamos amor e festas que em épocas remotas e no decurso da história eram um eixo estratégico de defesa do território para lutarmos e vencer.
A excelente localização revela um valioso e extraordinário património natural de rara beleza para apreciamos e sentirmos a beleza da velhinha cidade. - O Rio Tejo e a Reserva Natural do seu Estuário – única na Europa que fazia a gente mergulhar no Tejo e fazermos amor com os golfinhos a passar ao lado; o esplendor das suas Lezírias e Mouchões e a imponência dos seus montes aventureiros.
Este território foi palco de estruturas defensivas que o marcaram ao longo da história e nos encantando e revelando-se em diferentes testemunhos e vestígios da história e património Cultural que nós admiramos:
Monte dos Castelinhos na Castanheira que faziamos festas, Estação arqueológica do período romano que dançavamos e cantávamos; Castelos árabes e medievais de Povos e Castelo de Alverca que simplesmente faziamos loucuras lá e que os deuses admiravam; Linhas defensivas de Torres Vedras-Observatório de paisagem de Alhandra e Centro interpretativo do Forte da Casa que permitia o Adão e Eva se fascinar com lendário guerreiro e poeta vilafranquense; e assim reja a lenda viva desde 1236 nesta cidade velhinha do Ribatejo e da Europa.
A lenda viva de um guerreiro e poeta vilafranquense que nasceu numa das cidades mais antigas da Europa que ele simplesmente se dedicou à arte militar, psicologia, filosofia e á poesia. Topo da pilha do monte gordo, em que tínhamos as nossas aventuras e desejos ardentes e apaixonantes. Esses azuis da cidadezinhadesde 1212 fazíamos fogueiras e cantávamos nas grutas. Rei da colina, poeta e conquistador do miradouro e das lezirias. Esses azuis da cidadezinha estão derretendopelos céus do amor.
Palavras me alimentam
Como o poéta que sou
Escrevo versos e rimas
E os contando eu vou
Nesses pequenos versos
Vou contando a minha história
Fascinada por palavras
Falando de dias de glória
Mais como qualquer ser humano
Por sofrimento eu passei
E pouco a pouco
Cada um eu superei
Fiz da minha tristeza
Minha cima
E da angústia
Minha rima
Com cada palavra
Minha melanina
" POETA MENTE"👒
O poeta não mente talvez esteja descontente
Esquecido das memórias que carrega no peito
Cálice envenenado de mágoas e tristezas
Que cobrem a sua alma já muito fragilizada
Como um tango dançado, amordaçado de dor
Pétalas soltas de sal , valsa desmedida irreverente
Sombra mutilada e naufragada pelas ondas do mar
Revolto de um paraíso secreto, enjaulado e esquecido
Perdido no oceano ou no deserto seco e húmido
Onde escreve sem pudor, tudo que dói com sentimentos
🍒
Um poeta fingidor que sem saudade
Escreve de amor não sabe nada de dor
Cortina de sal amargo que gosta de brincar
Com as letras escritas de um poema
Exprimir com o grito da alma
Convencida arrogante de palavras soltas
Onde a rosa desabrocha com a chuva
Explode de alegria harmonia enfeitiçada
Pelo dia em que o poeta fingidor sente
A felicidade das flores do jardim da sua vida!
QUEM ME DERA SER POETA E PRA FOLHAS DE PAPEL, PASSAR O MAR E O CÉU, FALAR EM RIMAS DO MEU AMOR.
MAS NÃO POSSO MUITO DIZER, NEM BONITO SEI ESCREVER...
PORQUE POETA EU NÃO SOU
De silencio faço minhas palavras
De palavras faço meus amores e
De amores faço-me poeta [...]
Sei que timido sou em quase
Não te falar de voz alta que
Te gosto, mas saibas que
Palavrs proferidas ao vento
São passageiras e momentaneas
Esero que meus poemas sejam
Eternos para que tu menina
Sabias que um dia fostes amada
Os guarde, faça destas minhas
Silenciosas palavras presente em tua
Historia e vida, pois eles são teus [...]
"A um pobre que rouba, da-lhe a lei
A um mago que minta, da-lhe a liberdade
A um poeta que interpreta, da-lhe a felicidade!
Ser velho, meu rapaz...
É um composto explosivo de metanos e metais."
Ao Amor
Certa vez um poeta me exclamou
Que o amor se conquista com o tempo,
Que se dá ao coração
Mas se esquecera que o carinho e a paixão,
São suficientes para completar essa emoção
Então o amor surgiu com a junção
De sentimentos simples, tais que vem do coração.
Biografia Carlos Drummond de Andrade
Poeta, cronista, contista e tradutor brasileiro. Sua obra traduz a visão de um individualista comprometido com a realidade social.
Na poética de Carlos Drummond de Andrade, a expressão pessoal evolui numa linha em que a originalidade e a unidade do projeto se confirmam a cada passo. Ao mesmo tempo, também se assiste à construção de uma obra fiel à tradição literária que reúne a paisagem brasileira à poesia culta ibérica e européia.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
Predomínio da individualidade. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo -- do indivíduo ou de uma cultura.
Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
