Coleção pessoal de robsonferraz

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Deixa eu tocar seus lábios com a minhas línguas (são seis) e meus quatro olhos quanto vê, e meus fuzuê!

Os prantos desfizeram teu corpo ao luar.
As dunas numa de ser praia ao teu queixo beijou,
naquela areia de maia azul.
Se pudesse seria seus cílios... Defensor perene de seus olhos tão seus...
Se pudesse seria teus olhos protegido perene de teus cílios tão seus.

Contraceno entre a vida e a morte, uma vida que não é minha, uma morte que não existe nem mata os seus atores!

!A arte move barreiras singelas que nos perseguem naturalmente todos os dias, com suas respostas naturais e lógicas por si, ou mesmo, pelos seus sentimentos mais rancorosos!

Ei que nasceu Maria... No cais, na beira do mar, a maré levou o que tinha, só deixando história e seu corpo embonecado de marionete e seus traços de aprediz, pra quem diz que no mundo só há uma Maria!

Há um diagrama na sala de estar
Para nos ensinar a amar
Morreria sem saber se ali não estivesse
Aquele plano palpável que nos diz como amar
Sorriria logrado
Se posto não houvesse numa sala qual quer
Nos ensinando o que sentimos
Cantando o que vivíamos sem saber
E as noites vejo-o para recordar
E não me esquecer quando for manhã
Há um diagrama numa cabeça qual quer
Não é um desenho qual quer
Fantástico, fanático, pois diz o quer
E o que queremos ouvir, ver, sentir
Mas já sentimos um “algo” qual quer
Nas salas, nos quartos e nas varandas
Dos amigos, familiares e até na igreja
Mesmo sentindo
Viveria tapeado se ali não estivesse
Pois não haveria como crer nem viver
Se concreto não fosse aquele esquema na sala de estar
Nos ensinando a sofrer
Concretizando os conceitos, considerações, opiniões
De como e por que amar

O sentido é abstraído do seio ou da veia,
do mastro ou do ralo,
do mestre ou da peste
das dunas caladas em forma de morros
dos sonos profundos em formas reais,
dos olhos, do Baco, do leite e azeite,
enquanto cála-te os dentes e ouve seu tom
enquanto abre sua mente e recebe o dom
enquanto falas do vento e ama o amor,
ou odéia a corrente e o mal,
pois nem precisa amar, nem sarar,
nem dizer, talvez nem calar,
pois nem digo que basta,
pois a vida define o que passa
pois só a vida determina a razão
e o sentido quem diz somos nós
com um choro, um sorriso
ou uma fala qual quer
com um grito, uma bandeira
e o mastro que der
que sentido não mata nem morre
muito menos nós
como um sopro
num espaço e num tempo
martilheiros da liga
de corpo profundo
e uma alma sequer!

"A um pobre que rouba, da-lhe a lei
A um mago que minta, da-lhe a liberdade
A um poeta que interpreta, da-lhe a felicidade!
Ser velho, meu rapaz...
É um composto explosivo de metanos e metais."