O Poeta e o Passarinho
Francisco Moreira de Freitas é poeta e compositor, escreve sobre todos os assuntos. Veio ainda jovem de Cedro/Ceará, fugindo da seca e procurando uma oportunidade melhor aqui em São Paulo. Através da ajuda de amigos aprendeu a ler e escrever e então pode colocar no papel toda inspiração que surgia dentro da sua cabeça. Hoje com 63 anos diz que sempre procura aprender “Enquanto vida tiver a minha vontade é aprender.” Francisco é um exemplo pra muita gente.
Sou um Poeta analfabeto. Escrevo errado os sentimentos, não as palavras. Sempre confundo frio na barriga com felicidade.
Eu poeta, desatento perco a noção
Se são seus lábios a produzirem tal vento
... Às vezes acho que sopras amor,
Mas ainda sim, brisa é vento.
Lábios de tornado...
Tornado a vida surgir,
Uma imensa e enorme entoação,
Fosse o poeta nutrir,
Um pouco da velha canção:
Vocês lábios que ardecem,
A chama dos que vão,
Jamais eles querem ou padecem,
Morrer em majestosa ingratidão.
A certeza do que não se vê,
É a esperança de cada um pela fé,
O farol do espírito da cidade.
Sem família nas ruas da humanidade,
Gestos amados com seus olhares,
Mais um número de não-amados aos ares.
Criticarão me, falando que conhecimento
É fundamental para ser poeta
Porem, sou simples, só possuo sentimento
Não tenho estudo, mas não sou pateta
Péssimo é apelido pro meu português
Mal sei falar a língua de meu país direito
Não sei escrever certinho como vocês
Mas não julgo isto um grande defeito
Pois foi uma pessoa que cujo conhecimento
O levou ao topo de sua nação
E marcou aquele momento
Com uma bomba atômica, espalhando a destruição
Sou sim mais um sem interesse no estudo
Pois conforme o humano foi evoluindo seu intelecto
Ele começou a destruir tudo
Pense bem neste aspecto
Há pessoas que se aproveitam
De seus conhecimentos
Criando falsas historias
Criando falsos sentimentos
Vivo feliz com meus sentimentos
Mesmo assando dificuldades, eu não me lamento
Saiba que conhecimento eu posso adquirir com o tempo
E meus sentimentos me deixam feliz, não os vou trocar por riquíssimo aposento
Você pode conquistar mares de dinheiro
Com seu conhecimento
Mas deixe-me viver com meu sentimento
Pois somente com ele já me contento
Eu não tenho culpa de não conseguir conviver com o amor . Amor pra mim é coisa de poeta, que acaba se suicidando aos 25, e deixa livros e mais livros para o desfrute alheio .
Te vejo ainda com olhar de poeta iludido, e mesmo que eu ande por terrenos alagadiços, não tenho medo de sufocar, vou te procurar, não tenho pressa, enquanto meu corpo arde sem te ver, por dentro uma moringa fresca, faz brotar agua que refrigera, espera de querer...
DESEJO DE UM POETA APRENDIZ
Ai quem me dera qual Davi agora,
Cantar um salmo com inspiração;
Ai quem me dera como Salomão
Compor um cântico aqui nessa hora.
Fazer um verso co’a rima sonora,
Co’a singeleza d’um parnasiano,
Para te dizer o quanto eu te amo
E que tu és a minha bela aurora!...
Ai quem me dera, em meio às emoções,
Fazer sonetos como fez Camões
E ofertá-los a você, amada...
Pois assim seria muito mais feliz,
Em vez de ser um poeta aprendiz
Que apenas sabe te amar... mais nada!
UM POETA CRISTÃO
Eu escrevo como quem dá conselhos
E como quem ora, a Deus, de joelhos.
Eu escrevo alegre como quem canta
E sei que meu verso, o mal, ele espanta!
Às vezes, também, escrevo chorando,
Com lágrimas quentes se derramando;
Porque este mundo me traz sofrimento
Mas Cristo Jesus me dá Seu alento.
Por isso em meus versos - prego a verdade,
Como um profeta da antiguidade,
Dizendo que Cristo é o Salvador!...
Que importa que digam: teu verso é vão;
Vou prosseguir um Poeta Cristão,
Pregando a Jesus, o meu redentor!
COMO POSSO ESQUECER QUE SOU POETA?
Como posso esquecer que sou poeta
Se nasci num torrão tão singular?
Se é pura poesia o meu lugar,
De beleza inefável e completa!
Como posso esquecer que sou poeta
Se contemplo a poesia no luar?
Nos encantos da terra e do mar,
Se até no que não vejo – ela é concreta!
Como posso esquecer-me dessa essência
Que impregna toda minha existência,
O meu corpo, minha alma, minha meta?...
Como posso esquecer o seu sabor?
O sorriso, o olhar de meu amor?...
Como posso esquecer que sou poeta?
Dizem que sou poeta ,ñ sou poeta só retrato o sentimento que há dentro de min da forma que vejo e para quem merece !!!
Você me faz falta sem perceber. Eu te amo e você nem nota. Eu não sou nenhum poeta, mas meus versos são pra você.
Convencimento
O poeta
nem sempre diz
o que está a escrever,
mas o que sempre quis
poder dizer.
O poeta
pode não sentir
o que revelam os versos,
mas dizes aquilo
a moldar seu devir.
O poeta
por isso
não deve espantar,
se ao dizer ódio
está a amar.
Porque o poeta
mais que fingir
usa o poema
como um eterno
convencer a si.
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