O Poeta e a poesia
Se Um Dia Eu Fosse Poeta
Se um dia eu fosse poeta
Comporia a tua imagem
Recitaria teu sorriso
Declamaria teus suaves movimentos
Poria em versos teu cheiro
E inspirar-me-ia em ti;
Em teus toques em mim.
Se um dia eu fosse poeta
Morreria de amor por ti
E, mesmo assim,
Ainda viveria contigo
Além de tudo, da vida,
Do que mais possa existir.
Se um dia eu fosse poeta
Falaria com o vento
Domaria tempestades
Acalmaria multidões.
Pararia o frio
E aqueceria o teu,
Tão meu, coração.
Mas, se um dia eu fosse poeta
Vestir-te-ia de ternura
Cobrir-te-ia de doçura
Cantar-te-ia amor sem fim.
Ah, se poeta eu fosse um dia
Se um dia eu fosse poeta...
Tudo em mim, pra ti,
Seria só poesia.
Universo do poeta
De traços e sutilezas
Demasiadamente,
Apaga, pensa e refaz
Rabiscos que em cada detalhe
Pinta o mundo
Contagia a alma
Interpreta uma dor
Relembra um amor, que se encantou
Derrama ao vão
Sorriso, atenção
Que sacia o ego, os impulsos
Liricamente, traz o calor
Que falta aos hemisférios
De um coração sofrido
Que procura entender
O motivo de sua tristeza
E desabafa seu pranto
Borrando toda sua beleza
umedecendo o cantinho
Que lhe tem toda atenção
Um mar de palavras profundas, sinceras
Excitantes?
Que se encanta com a melodia
E a quem lhe convida para uma dança exuberante
Uma mistura fina mas doce
Cena teatral, atração que emposse
Frases que naturalmente nascem
Em folhas, pensamentos
Que faz em você, também em mim
Sentir a transparência
De viver pelo menos em papel
Uma vida de sonhos e desejos
"Mais uma vez senti vontade de tocar o céu...".
Morre um poeta
De alma pura
Sua partida
É sublime
Viaja como um passarinho
Livre ao encontro de Deus
Aqui deixo meu Adeus
A Manoel de Barros.
Ofício de poeta
poeta é assassino exímio
mata e oculta o cadáver sem deixar vestígios
depois, transforma o velório de caixão fechado
em evento espetacular de corpo ausente
dizendo tratar-se de uma homenagem ao morto.
No circo armado pelo poeta:
- O vento dança com as formigas
- As cigarras dançam com os cigarros
E a poesia reina soberana, enquanto impunemente segue pela vida
fazendo novas vítimas.
Observar, questionar, procurar respostas.
Torno-me poeta de histórias verídicas.
Contos de drama, capítulos de um livro ou uma coletânea gigantesca sobre depressão e decepção.
Ouve-se falar sobre felicidade mas, quando ela realmente chegará?
Em plena profundidade, afogo-me lentamente. Não só de lágrimas é feito este mar, mas do mal de amar.
A MORTE DO POETA
Aos poucos se matam,
Aos poucos se morre
Convencionalmente
Feliz,vivido,esquecido
Ao que servia e já não é mais lembrado.
Jamais falou
Jamais julgou
Agora colhe o que plantou
A Beira da morte
Quando se foge da realidade ultraje
entre a vida e a arte
E apenas um elo fraco
Que ninguém se lembrará
Mais jamais esquecerão
Não se foi Com veneno
Nem arrependido
Magoado
Acoado
Ou torturado
Sujeito honrado
Porém vago
Em si próprio
Não se via Em medo
Em peso
Apenas o brilho
De quem já foi menino
E vagamente se perdeu
E jamais achou.
O palhaço poeta
Pobre palhaço cheio de graça
Anunciando o espetáculo no meio da praça
Faz palhaçada
Leva o povo ao riso
Jogando palavras
Por puro improviso
É metáfora, metonímia e ironia
Seu pequeno espetáculo composto de eufemismo
Mas o palhaço se entristece por ver tanta alegria
Por lembrar que no fim da noite escreverá mais uma poesia
Rasgará sua alma e colocará no papel
Toda dor que esconde atrás dum sorriso.
Todo poeta é um Vagabundo
Todo Vagabundo é um Poeta
Poetas e vagabundos inventam o inútil
O poeta come o ócio e cria
O Vagabundo cria o ócio e come
um inventa a poesia
o outro, a vagabundia
e vice e versa.
Pobre poeta...
Ai de ti pobre poeta...
Qual um arlequim chora pelas ruas de
muitos carnavais a solidão da alma....
Ouve-se uma musica ao fundo de suas
interpretações espetaculosas
São dedilhos de piano longínquos...
Que são trazidos pelos ventos de outros tempos...
Por que choras se tua vida tu a desenhaste em
canções carnavalescas?
Lamentas o que poderia ter sido ...perdeste tua colombina
Vem...levanta-te pega teu violino e acompanha as melodias que
São trazidas e como se fosses a brisa beija o rosto de tua amada
Deixa que o perfume das rosas do jardim perpetuem
Este momento perene...quem sabe assim ela terá olhos pra ti?
Ai de ti pobre poeta que escreves poemas à luz da Lua...
Declaração de um poeta
Os versos de um poeta
Quase sempre na hora certa
São flechas tão diretas
De um coração que não se aquieta
Desejo que ele chegue logo, correndo
E entenda o sonho ainda escondido
Tem sempre sentido as palavras que remendo
Revelando o amor tão puramente sentido
Havia um poeta chato e careca no meio do caminho
No meio do caminho havia um poeta careca e chato
Então um dia um anjo torto que jogava RPG comigo falou:
- Ti (É assim que meus amigos me chamam)
- Ti, eu me decepcionei com aquele girino mineiro
E não ganhei meu par de assa 2.000 Ultra plus
Então salva o meu nome Ti
E vai ser gauche na vida...
Bem, e aqui estou eu.
Tentando essa budega!!!
reúne-se com o poeta
o silêncio da noite
e com ela arde
e com ela rebenta a semente
como se fosse o fogo
o sangue arde-lhe nas veias
e estiola-lhe o cérebro
agarra a noite e a solidão
no punho da mão fechada
quando a abre
o silêncio expande-se à volta
de si
arde em fogo a noite que se adensa
à superfície do tempo
fecha-se a vida ao poeta
quando o dia amanhece
Alvaro Giesta (dois ciclos para um poema - “ciclo DOIS” acerca do Homem que perdeu a Luz)
Dedico a todos os amigos que gostam de poesias.
O poeta é assim ....
Um furação de pensamentos que avançam em sua direção..
Fechamos os olhos e viajamos no tempo da eternidade..
E tudo parece tão nítido como um dia de sol brilhante...
E os dedos começam a teclar frenéticos como a proteger...
Cada palavra cada pensamento...
E começamos a descrever em palavras o que vemos com os olhos da imaginação....
E tudo torna-se maravilhoso, e não queremos acordar...
Começa a tomar conta do nosso ser sensações adversas ......
Então pensamos no caminho dos sonhos...
O único verdadeiramente Indescritível...
Que assim posso definir como Amor.
Talvez por ser poeta, eu não seja um cara tão normal
Sinto o que os outros sentem, meu flagelo descomunal
Sinto mais as coisas de fora do que as estão aqui dentro
Às vezes saio de mim, e no amor alheio, me adentro
Eu quero ser poeta
Eu quero ser poeta
Eu preciso ser poeta
Sim,
Só para poder justificar a minha dor
E saber do coração os porquê dos amor
Eu tenho de ser poeta
Não para desenhar palavras
E nem é para me expressar bonito
Mas sim para ter razão
Ao me alimentar do pranto ácido e infinito
Eu preciso ser poeta, agora.
Por mais que seja por um minuto
Quero lembrar o que não esqueci
Isso porque as dores não se apagam
Apenas são armazenadas
Apenas quem é poeta
É que pode compreender essa filosofia
Porque ela não é uma qualquer
Está para quem pode e não para quem quer
É por isso que eu preciso ser poeta.
Sonhar!
É bom sonhar
Porque se não houvesse sonhador
Não haveria poeta nem escritor
O poeta sonha amando
O seu verdadeiro amor
E o escritor desenha com palavras
O seu verdadeiro sonho.
É sempre bom sonhar.
Profecia
Um dia serei poeta para todos
Tenho certeza do que lhes afirmo
Ainda que me desconheçam os povos
Um dia saberão os versos que lhes rimo
Por enquanto sou um laguna-ninguém
Conservador de contos, romances e poemas
Mas no dia em que eu for descoberto por alguém
Os meus textos substituirão cafés e cinemas
Não que me julgue o melhor dentre os piores
Mas escrevo o suficiente para um dia o ser
Agora não sou, mas inspiro-me nos melhores
Com eles muitas coisas me pus a aprender
É o dom que sem sementes em mim germinou
Não importa o tempo que terei que esperar
A verdade é que um dia serei o que sou
Poeta do povo com mil rimas para vos adornar.
Profecia
Um dia serei poeta para todos
Tenho certeza do que lhes afirmo
Ainda que me desconheçam os povos
Um dia saberão os versos que lhes rimo
Por enquanto sou um laguna-ninguém
Conservador de contos, romances e poemas
Mas no dia em que eu for descoberto por alguém
Os meus textos substituirão cafés e cinemas
Não que me julgue o melhor dentre os piores
Mas escrevo o suficiente para um dia o ser
Agora não sou, mas inspiro-me nos melhores
Com eles muitas coisas me pus a aprender
É o dom que sem sementes em mim germinou
Não importa o tempo que terei que esperar
A verdade é que um dia serei o que sou
Poeta do povo com mil rimas para vos adornar.
Ridículo
Que não parece muito ser poeta
Que ninguém respeita este tipo de gente
Que fazer poemas não desperta
Consideração verdadeiramente
Que quase todo moleque é poeta
E arrisca versos apaixonadamente
Mas perde esta inspiração com a época
Em que se descobre ridículo e reticente
E para quem a época não passa
E para quem permanece doente
E para quem continua em versos
Aos vinte, trinta, quarenta e sempre?
Que tarefa dura essa
Reconheço assustadoramente
Que conservei em min a pecha
Achando-me poeta ridiculamente
Ozimpio
O POETA
Antonio Cícero da Silva(Águia)
O poeta não morre,
Muda-se para outra dimensão
Mas continua na poesia e corações...
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