O Poeta e a poesia

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Artista, penso eu, é aquele que divide seu olhar sobre as coisas. Todas as coisas existentes e ainda as que ele inventa.
Olhar de artista não "vê". Olhar de artista esmiuça as coisas. Arte é reescrever o mundo do jeito que quiser. Artista olha com olho de dentro, íntimo, pessoal.
Compartilhar o olhar de dentro é coragem. Muita.
Mas arte não é escolha, é urgência. Uma grande bicho de pé que comicha até a gente coçar.
Compor não tem hora, lugar. Não respeita convenções. Muito menos o sono.
Penso que todo ser humano tem um artista em si. Basta permitir-se sensibilidade para observar com o olhar de dentro. Sensibilidade... imprescindível.
É claro que há artistas fenomenais, os bons, uns nem tanto. Há artistas fracos. Há os fenomenais que estão pobres. Os fracos que são modismo e enriquecem.. Sempre, em tudo haverá tudo isso.
Arte não tem que ser obra prima. Basta ser olhar. O de dentro. Sensibilidade para olhar com personalidade. E depois coragem, muita, para compartilhar o olho de dentro.
Artista não morre. Se eterniza em cada fragmento de sua criação. Se uma pessoa sequer se comover ou mudar o olhar.. um suspiro, arrepio.. ah, glória. Viver valeu...
Eu quero ser artista.

Inserida por claricejunqueira

CORAÇÃO DE RUBI

...como
SÃO ADMIRÁVEIS
OS
sonhos
COMO UM
belo
ARCO-ÍRIS
ENTRE os MONTES
pintado
PELO
SOL
em tardinhas de chuva no verão
escriturado
NA FÉ
e nas
PROMESSAS DIVINAS...
...DEUS MEU !
não
DEIXE QUE eles
FURTEM...
devo
Guardá-los
COMO
Rubis
ao centro
DO PEITO
EM
elos de ouro
com lacre
DAS CERTEZAS...

Bendito
ÉS TU
CASCALHO
DE TERRA RICA
que
NO FUNDO DA BATEIA
brilha com seu
coração vermelho...


2017-03-03

Inserida por Jmaljamal

Meu jeito de escrever

Senti vontade de voltar a escrever, acho que na verdade esse é meu jeito de se expressar, esse é meu jeito de ser, o poder de me comunicar, na arte do saber.

Criar poesias me faz bem, acho que na verdade essa é a minha intuição, escrevendo me sinto num harém, no país da emoção.

Descarrego no papel tudo aquilo me traz inspiração, acho que na verdade esse é meu jeito de desabafar, essa é minha paixão, é a arte de me declarar com a caneta na mão.

Inserida por maxsuel_junio

Vejo que a palavra,
é apenas o que resta...
Para expressar,
tudo o que sente,
a alma de um poeta.

Inserida por Crysgrer

DE RESTO À RÉSTIA
Não há arrependimento onde há amor
Não é fardo algum irrigar a flor
Quiçá a vaidade vislumbrar o campo
Desdenhar o canto que já se acabou

Não há semente que não brote
Não há choro que não conforte
Onde eterno for o amor
Não há distância que não cruze

Não há olhos senão luzes
Na semente que restou…

Inserida por devaneador

O que será, será!
Ninguém pode mudar
Está escrito nas estrelas
E em qualquer outro lugar
Basta aceitar, aceitar

Inserida por EstevaoSoledade

Facilmente o homem tira a graça da graça
Transformando a graça em desgraça
Desgraça que para muitos têm graça

Inserida por EstevaoSoledade

O POETINHA E A RÉGUA

O poetinha acordou
Tomado de inspiração
Quis abrir o coração
A tudo o que lhe acontecia
Quis dizer do sentimento
Da dor daquele momento
E tudo o mais que sofria

Pegou a régua o poetinha
E passou a medir os versos
Passou a contar as rimas
Que corriam no papel
E quanto mais ele contava
E quanto mais ele media
Bem mais a rima escorria
Em inspirado cordel

Mas o poetinha, coitado
Desejava ser letrado
Sonhava em ser publicado
No mais famoso jornal
E até quem sabe um dia
Entrar para a academia
E ter da sua poesia
O aplauso universal

Metrificou cada verso
Enquadrou a redondilha
Enfiou uma sextilha
Escreveu um alexandrino
E pra mostrar que era bom
Esquadrinhou cada som
Findou com um tom sobre tom
O seu trabalho mais fino

Seu poema magistral
Logo saiu no jornal
Ficou famoso afinal
E convidado à academia
Envergou o seu fardão
Seguiu toda a convenção
Mas no fundo do coração
A sua alma sofria

Era a poesia que gritava
Chorando por liberdade
Pois o poeta covarde
A mantinha acorrentada
Presa em vil estrutura
A sua essência mais pura
Perdia toda a formosura
Estava metrificada

Então o poetinha entendeu
Que o verso não era seu
E aquilo que escreveu
Não era da sua lavra
Ou era, mas não dizia
De verdade o que sentia
E que a verdadeira poesia
Não mede suas palavras

E ele jogou fora a régua
Quebrou a calculadora
E a poesia avassaladora
Lhe chegou em inspiração
Passou a noite escrevendo
E com o dia amanhecendo
O poeta foi reaprendendo
A escrever com o coração.

(Joseli Dias)

Inserida por joselidias

E prosseguia o rapaz dizendo que à amava
Como se não ouvesse outra palavra
A moça orgulhosa já não acreditava Talvez queresse dele uma serenata
O rapaz continuava
E a moça ainda o rejeitava
Até que o rapaz já não aguentava
Ali perdeu sua amada
E nele ela jogou uma praga
O mesmo nunca mais sentirá nada
A não ser por ela, pobre autoritária

Inserida por EstevaoSoledade

Eis-me Aqui.

Eis-me aqui
Maos espalmadas
CoraÇao leve
Mente aberta
Minha verdade e
Minha ética
Como oferta
Sempre é possivel a poesia
Mesmo na ausencia do poeta
(Noite mágica na igreja do rosário dos pretos)

Inserida por carlossantos1

Veja que brilho intenso nesses teus olhos
Maravilha do mundo esse seu olhar
Até a luz do sol deseja o brilho de seus olhos
Olhos atentos que não deixam escapar nenhum movimento que seja feito em sua direção
Esses, são os mais puros olhos da verdade
O olhar de um amigo.

Inserida por TiiagoDaniell

Todos somos poetas natos
Uns eternizam seus versos escrevendo-os
Outros perdem seus versos no universo da alma!

Inserida por iaraschmegel

VINDICANDO A LIBERDADE

Há juízes que se acham
Mais do que a própria lei,
Quando outros esculacham,
Determinam como rei.

Vai notando os meus versos.
Eu não cito instância ou nome.
Pois se aplicam a diversos
Que a lista até some.

A justiça não é deles,
No entanto se arrogam
Imputar crime naqueles
Que seu parecer revogam.

Mesmo o que seja inerme
Consideram como ataque.
O leão que teme o verme
É o juiz que acusa o baque.

Não aguenta a esbarrada:
Determina que é um murro!
E em disputa acirrada
O cochicho diz que é urro.

Mas aqui deixo minha rima,
Não me calo ante aos tiranos.
Ao que é justo minha estima;
Meu contempto aos insanos.

Inserida por roberto5costa

PRIMEIRO HEXÁSTICO


De João Batista do Lago


na república dos canalhas
Homero não se faria ser
não sentiria qualquer prazer
mudo graçaria pela hélade
feito poema sem virtude
carente da felicidade

Inserida por joao_batista_do_lago

SEGUNDO HEXÁSTICO


onde está o pão da vida?
— no sacrário do si mesmo
tu somente és único verbo
hóstia que se dá de si
e sendo da cruz do madeiro
o único cristo a resistir

Inserida por joao_batista_do_lago

TERCEIRO HEXÁSTICO


vida de infinda busca eterna
venturosa… enigmática… é
fio de navalha… é mágica
nada quer do morto passado
nada espera do futuro
dela sabe-se só o presente

Inserida por joao_batista_do_lago

QUARTO HEXÁSTICO


esquece a glória prometida
vaidade é tesouro pobre
resiste só ao instante fátuo
sucesso luta nobre é
revela assim sabedoria
sagrando a alma da poesia

Inserida por joao_batista_do_lago

QUINTO EXÁSTICO


não revela à toa o teu segredo
guarda-o no baú da tua razão
melhor não saberem dos medos
assim não te imporão degredos
falsos demônios anjos são
todos parados nos umbrais

Inserida por joao_batista_do_lago

SEXTO HEXÁSTICO


eis-me aqui sujeito póstumo
zumbi de deambulações
aedo de poemas tortos
catando esmos corações
ditirâmbico sem o báquico
hino para minhas orgias

Inserida por joao_batista_do_lago

SÉTIMO HEXÁSTICO


líquidos eruditos vãos
velhos discursos si produzem
ágoras de sós volatizam
logos e verbos pós-modernos
etéreos assim conduzem
infernos campos niilistas

Inserida por joao_batista_do_lago

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