O Moço Loiro
Tive certeza que era você, o moço dos meus sonhos, quando realmente enxerguei seus defeitos, e mesmo assim insisti, persistir e não desisti de ter você em minha vida.
Tive a certeza que era você quando senti asas em minhas costas e quis ser teu anjo, aqueles que não precisam de asas visíveis pra fazer o bem, que apenas com sorrisos lhe dão a paz interior.
Tem sido bom ser sua moço, completamente sua. E pra lhe dizer a verdade, acho que desde o início você soube o que eu queria, no fundo, você sempre soube.
Não basta apenas ter bons olhos e nem ser o(a) bom(a) moço(a) que todos esperam. Use todas as armas que for preciso, mas sempre calculando o indesejável. O mundo é assim.
(Kajota Jhones).
Depois de varias tentativas,decidi desistir.
Mas não foi fraqueza sabe moço? As vezes desistir
é questão de ser forte mesmo.
E depois de um tempo ele veio perguntar,quem
tinha aparecido pra que eu tomasse essa decisão.
Ele não entendeu moço,que foi ele mesmo que
me fez cair fora,que me fez colocar o colete salva-vidas,
e abandonar o barco.
Foi a falta de carinho,foram as mensagens visualizadas
e não respondidas,as chamadas redirecionadas para a
caixa postal.
Foi tudo isso,não precisou ninguém chegar para que ele
me perdesse,ele conseguiu ser seu próprio algoz,
Ele conseguiu matar o que eu sentia,o que eu queria.
Não é preciso que apareça uma terceira pessoa,
para que as pessoas percebam que não vale a pena
insistir em alguém.
A brisa toca a janela, da menina que espera. A brisa toca o coração, do moço na solidão. A menina que esperava, já não espera mais. O moço da solidão,sozinho não se sente mais. Unidos pela brisa que distante os tocava. Espere a sua brisa, seu amado, sua amada.
A HORA CERTA
Foi ali, Seu Moço. Que cansei de relutar. Naquela esquina ele abraçou todas as minhas dores estomacais e fez com que eu reparasse que nunca deixei de acreditar no bom da vida. E foi ali, Seu Moço, naquele outro canto, ó, que eu cometi a tolice de dizer que não era a hora certa. Juntei minhas fobias não causadas por ele, minhas cicatrizes, sustos e assombros pretéritos, formei uma imensurável bola de horrores na garganta e na coragem e, simplesmente, joguei tudo pelos ares, escorando na minha desculpa sincera de que achava não estar em uma fase propícia para algo maior.
Foi numa quinta-feira cinzenta que ele surgiu com sua paciência de Jó, e, apesar de ter sido inesperado, foi simples, nada parecido com os romances que assistia e anotava na minha libido. Mas foi mais mágico do que todas as histórias que vivi, até mais do que aquelas que causaram textos até hoje. Porque foi real, sabe, Seu Moço? Foi de uma segurança imensa. E assim fui aprendendo que o fascínio do amor não está apenas nos grandiosos acontecimentos, mas sim, nos detalhes que ele permite enxergar, na leveza da leitura. Se não está dando tranquilidade o suficiente para granjear as vírgulas mínimas e incríveis que estão passando, é porque não é amor. Não tem como algo que depende assim da amizade, surgir das turbulências.
Não senti e nem sei se sinto que é a hora certa, não sinto que estou curada dos últimos socos que levei no tórax e nem que posso entregar todos os pontos enquanto ele ainda está na porta, mas cansei de querer encontrar gente que presta na hora exata. Já joguei janela afora outros que pareciam ser dignos, apenas porque a minha fase não era a mais estou-aguardando-um-casamento. Depois, com ele, fui vendo que é burrice limitar as oportunidades por bloqueios momentâneos. Que é como ter o bom e o ruim e optar pela imprudência do negativo, perdendo o que pode nunca mais encontrar e ficando com o que hora ou outra, vai esvair.
Que insensatez quebrar o inabitual por algo comum! Comum é esta rachadura que prendeu meu pulsar, comum é esta fragmentação que todo mundo recebe, uma vez que seja, dos infortúnios. Comuns são as aversões criadas pelos péssimos rastros dos comuns. Costumeiros são os pés oscilantes e o que fiz naquele canto. E inabitual é o que eu tenho, ou tinha, nessa possibilidade.
Quero dizer para ele que pode entrar, sabe, Seu Moço? Quero que ele saiba disso. Que a hora certa é a gente que faz, que quero que ele me ajude a fazer. Que não é para ele tascar a nossa esperança em um jarro de flores mortas e fincar os pés aqui sabendo que é por tempo contado. Nunca fui de querer ficar em nada tendo ratificação de que teria mesmo um final. Então, se aqui ainda estou, ele deveria saber que é porque nunca dei para trás, nem mesmo um pouquinho. Sim, preciso ainda contar que tem muito turbilhão por vir, mesmo que esta paz imensa que ele me traz continue a grudar nas solas dos nossos sapatos. Porque nunca é fácil. Só que a parte mais rara a gente já tem, que é a naturalidade, aquela sensação gostosa de sentir que está em casa, aquela intensidade rápida e não forçada. Que espero, ao menos, que para ele ainda exista, que em alguma pontinha das suas costas bata em permanência um fio de crença em se mudar para cá.
Eu não vou estar brincando se disser que mudei de ideia, que na verdade, desde o começo meus sentidos apontaram para não ir, para colocar mais papel na impressora. Mas será que ele vai acreditar, Seu Moço? Será que ainda vale a pena dizer? Queria saber se ainda existe aquela mesma vontade e constância dele, entende? Queria gritar que nunca mais vai existir hora certa ou errada, que isso é pura ilusão. Que verdade mesmo é o que faz sentir, e ele fez.
Foi naquela esquina, Seu Moço, bem ali, que soube desde o começo que era ele. E foi naquele canto que estraguei tudo. Ajuda, Seu Moço, essa gente confusa que está escolhendo errado, e a mim. Preciso fazer ele voltar àquela esquina comigo e deixar aquele canto para trás. Porque, Seu Moço, ele precisa saber que se ficar, eu não vou mais.
"Ah moço, se você soubesse pelo menos um 'tantinho' do grande amor que sinto por você! Será que você me amaria também?"
Sabe, seu Moço, eu sou do tipo que abraça apertado quando sente saudades...mas quando eu sinto vontades, dai o meu abraço é bem assim como lhe dei. Entendeu ou precisa replay?
Moço, por favor! Entregue uma bebida para aquela mulher sentada no canto do bar com o rosto manchado por rímel, ela precisa saber que mesmo com as lágrimas, ela continua linda.
Moço (a) saia desse seu caminho cinza e trilhe um que lhe possa servir bons frutos, porque ao invés de reclamar, não lute?
Ainda sou aquele moço que andava a pé pelo meu bairro carregando as caixas de som Ciclotron para fazer os cultos ao ar livre.
Dia desses, um moço me disse que muitas pessoas se casam não por amor, mas porque querem fugir da solidão. As palavras não foram exatamente estas, mas foi algo com esse mesmo sentido. Eu queria dizer que não, mas o fato é que concordo com ele, porém, parei para refletir um pouco sobre o amor e sobre como as pessoas amam... isto é, quando amam. É claro que eu, com esse meu defeito de fábrica que me faz querer transformar tudo em conto, crônica, poesia ou qualquer coisa que possa ser lida, resolvi escrever sobre isso.
Eu não acredito nesse amor de filme, de música romântica ou de comercial de margarina, mas eu ainda acredito um pouco no amor. Acredito que alguém te ama e que você vai amar alguém. Talvez seu sentimento não seja correspondido, o que será uma pena, mas posso te garantir que julgar o outro por não te corresponder não é o melhor a fazer. Mas, sem fugir do assunto, vamos falar de amor, amor romântico, este que os poetas tentam explicar.
Tem muita gente idealizando o relacionamento perfeito, a pessoa perfeita, até mesmo tentando se encaixar numa perfeição que não existe. Eu, uma mortal como qualquer outra, já tive essa fase de ilusão excessiva. Passou, assim como (quase) tudo na vida. Hoje em dia, para mim, o amor é mais. É mais que perfeição, é mais que beleza externa, é simplesmente mais.
Quem ama, ama por inteiro. Você não vai amar a guria só porque ela é loira de olhos verdes. Não vai amar o cara por causa do rosto quadrado e do cabelo de anjo. Ou só pela inteligência. Isso é admiração, é paixão, não sei dizer o que é, mas eu não chamaria de amor. Digo e repito: o amor é mais. Bem mais.
Quem ama vê qualidades, mas enxerga também os defeitos e, acima de tudo, tenta aceitá-los. Ama pelos sins e pelos nãos. Ama quando o humor está ótimo, razoável ou insuportável. Ama a inteligência, a gentileza, a simpatia e, mesmo que tente, não consegue deixar de amar por causa de todas as coisas ruins que vêm naquele mesmo ser humano: a indecisão, a covardia, as manias, os medos.
Amor não vem do nada, sabe? A gente aprende a amar. É por isso que tem gente amando seu oposto, gente amando alguém tão parecido que até poderia ser sua cópia, gente simplesmente... amando. Acredito que dá, sim, para se apaixonar logo de cara. A paixão vem de avião, o amor vem caminhando a passos lentos. A paixão chega de surpresa, te pega de jeito e te deixa sem ar. O amor chega de mansinho e vai conquistando seu espaço entre uma conversa e outra, um conselho, um carinho demonstrado de forma mínima, mas que existiu ali, bem naquela fração de segundo... muitas vezes, o amor é a razão pela qual você respira.
O amor faz com que você sinta mais. Acredite, só quem já amou consegue conhecer todos os sentimentos. Amar é como desbloquear aquela fase do jogo que te permite mudar o personagem, conquistar novos territórios, enfrentar monstros diferentes e... eu não entendo de jogos, mas acho que deu para entender, né? Quem sente ou já sentiu amor, sem dúvida alguma, sente tudo com mais intensidade. Só sente falta quem já sentiu amor. Só sente angústia, ciúme, carência, medo de perder, vontade de estar perto e tantas outras coisas, quem já sentiu amor.
Amar, para mim, é complementar. A pessoa que você ama sempre vai te acrescentar algo, e vice-versa. E quem ama não desama depois. Eu vejo gente amando e deixando de amar no segundo seguinte, como se fosse possível. Como já dizia Lavoisier: "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Você não deixa de sentir. Se amou, já era, o sentimento impregnou ali e não vai sair nem que você lute com todas as suas forças para se livrar dele. Pode ser que depois de um tempo, de alguma briga ou de qualquer coisa desagradável, o amor acabe se transformando em rancor, ódio, mágoa ou no que você quiser que ele se transforme. Mas o "não sentir" não existe. Não mais.
E assim, pensando no amor e em tudo que ele pode ser, eu deixo Eduardo e Monica tocando e me pergunto: afinal, existe ou não razão nas coisas feitas pelo coração?
Moço não me peça explicações, deixe apenas que eu sonhe !
Juro te devolver por inteiro mesmo me repartindo em mil pedaços.
Fartura no roçado.
Eita nordeste arretado
eu amo essa terra seu moço
tem leite puro de gado
tem sopa de carne com osso
tem trabalho no roçado
e fartura no almoço.
Sabe moço, você é aquele pontinho de interrogação no meio do meu coração. Existem momentos em que consigo desvendar teus mistérios, mas em outros surge o secreto. Algumas vezes não aprovo certas atitudes, mas em outras aprovo mais do que devo.
E eu, que sempre me sair bem em certas situações, me pego réu e totalmente confusa ao olhar em teus olhos, negros e iluminados, como a lua.
Não posso negar que, ao teu lado, sinto que nem sempre as coisas sairão conforme o nosso querer, mas temos a consciência de que o que importa é somente o querer e o momento do nosso Deus. E Ele saberá, sempre, nos surpreender.
Bom, percebo que é isso, ou melhor, tudo isso! Você é o moço que há anos chegou para me mostrar que nem tudo precisa ser desvendado, e que nem tudo eu preciso saber explicar. Tu és a minha emoção sem motivo algum, aquele que me faz viver verdadeiramente de uma forma inteira, completa.
Outra paixão...não.
Moço, não quero te olhar outra vez..
Ensina-me a jogar como você
que vive de ilusões..
mas não se ilude..!!
Que namora,
namora e não se apaixona..
Que arrebenta os corações,
Mas nada fere o seu..!
Olha moço,
ensina-me a curar minhas feridas,
porque muito ferida estou...
para suportar
mais uma vez mais..!!
outra paixão
Não.
.
Sonia Solange da Silveira @ssolsevilha
Segura em minhas mãos e galgamos cada degrau
A infantilidade se foi, moço e moçoila já fomos,
Segura em minhas mãos na certeza da decisão
Até lá e se lá chegarmos, que a dúvida inexista.
Estar apaixonado faz transcender meu coração,
Segura em minhas mãos, galgamos mais um degrau,
Passei tempo demais compreendendo isso na teoria,
Segura em minhas mãos, galgamos um degrau a mais,
O amor não é algo que inventei é receptivo e poderoso.
Segura em minhas mãos, galgamos mais um degrau,
O amor transcende as dimensões do tempo e do espaço,
Segura em minhas mãos e galgamos mais um degrau,
Confiemos nesse amor, ainda que não compreendamos.
Chegamos ao final do último degrau, fomos felizes!
No prédio ao lado de onde eu moro há um moço que ao invés de pedir para abrirem o portão ele grita: “Joga a trança Rapunzel!” Eu me rio. E imagino o quão feliz seria se o mundo inteiro risse comigo, pelo menos nesse instante.
Se eu sofri? Ah moço,e como!
Chorei dias e noites,sentindo uma dor que não cabia no peito,
Era como se alguém arrancasse meu coração com as mãos
e sem direito a anestesia.
Chegava a ser insuportável tanta dor.
Mas eu cansei moço,sofrer demais cansa,sabia?
E foi quando eu percebi que ninguém vale tamanho
sofrimento,que me reergui.
Se passou? Não moço,ainda tenho vestígios e sinto
tonturas emocionais as vezes,mas agora é mais
suportável.
Decidi esconder aquela tristeza toda lá no fundo do meu
peito,até que um dia,sozinha,ela decida parar de doer.
Você só tem que aprender moço, aprenda que não adianta dizer a verdade pra quem não quer ouvir, ajudar quem não quer ser ajudado. Seria como bater no vento, de nada adiantaria.
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