Nunca Critique
É honra da qual
me orgulho ter
nascido num país
que tem um Exército
que nunca
entrou em conflito
com nenhuma
outra Nação mesmo
que tal feito não
seja celebrado pelos jornais,
Mais valem homens
empenhados pela paz
nas fronteiras do que
deslumbrados pela guerra,
Às vezes faço eco
de reclamações
sobre quem tem
o poder de fazer,
Não para desafiar,
em sim para alertar:
E às vezes dar
até oxigênio para continuar,
Pois sei o quão
é difícil governar
quando cercado
de gênios difíceis
e o Império está
a desestabilizar,
O quê eu quero
mesmo desta vida
é só o heroísmo
poético de abrir
as portas da mente
para libertar quem
pensa diferente
que como o General
está preso injustamente;
Por isso de forma
íntegra e de cabeça
erguida que cada letra
íntegra que vem sendo
escrita são da minha total
responsabilidade
seja para falar dele,
da nossa América Latina
e recontar quantos
bolivianos foram
abandonados em Pisiga
(pouco mais de oito centenas),
E juntos chorar nossas penas
rezar rosários para dissipar
as nossas desgraças
e existenciais sentenças.
Não se sabe de nada
até nos tempos que
não havia pandemia,
nunca se sabe de nada;
Não se sabe quando
o General e a tropa
vão receber de fato
a sã liberdade tão
almejada e merecida.
Só sei que os presos
de consciência já
deveriam ter voltado
cada um para a sua casa.
Não se sabe de nada
nestes tempos que
só se fala em pandemia,
A única coisa que
tenho para oferecer
todo o dia é escrever
como se fosse
o #DiaMundialdaPoesia.
Só sei que o General
é inocente e quem
prendeu ele está
com a consciência pesada.
Não se sabe de nada,
não se sabe nem
quando o General vai
poder voltar receber
sequer a própria dieta,
e só se sabe apenas
que no dia 21
haverá mais de uma
#PoesíaEnVozAltaPorVenezuela.
A construção
da poesia
de cada dia
não escolhe
lado ou cor
de ideário:
Nunca crê
no absoluto,
Revisa porque
erra e corrige
sempre que
for preciso,
Porque estar
na trilha
da realidade
até na rima
deve-se estar
com verdade.
No escuro,
e no ritmo
do que o povo
vem falando
e na confusão
da imprensa:
Que gargalha
da entrega
da espada,
Que apontou
o Coronel
entre dois
ambientes
e os olhos
e mentes
da população
obscurecem.
Tentando todo
dia sensibilizar
a reconciliação
para a tropa
no país vizinho
assediado
pelo Império,
Falando da dura
realidade nossa
E rogando
pela soltura
do General
que continua preso
injustamente
desde o dia
treze de março
do ano de dois
mil e dezoito,
fato marcante
que nos brindou
com desassossego.
O mistério das rosas
negras convidam
a pensar na vida,
nunca com elas
tive contato aqui
nesta América do Sul,
onde disseram que
o melhor amigo
de um líder em exílio
havia sido atropelado
por viatura militar,
e agora ninguém
mais sabe ou deseja
de fato confirmar.
Terra adorada
repletada de presos
de consciência,
desaparecidos
e notícias lançadas
para torná-la
antro de ofensas
e de divergencias,
não consigo prever
um destino melhor
se nestes vícios
houver persistência.
E percebendo cada
cena que se passa
neste continente,
construindo um
poemário de minha
total responsabilidade
e que o General não sabe:
por ele e pela tropa
venho pedindo
todo o dia a liberdade.
Sabe como o meu cérebro lê o mantra "nunca os artistas foram tão hostilizados"? Você que escreve ou faz qualquer tipo de arte cale a sua boca porque eu não tenho a mesma capacidade do que a sua.
É fácil saber
quem é quem,
porque estes
olhos podem
ser emprestados
porque nunca
foram meus:
são de Argos.
No bater silencioso
das asas do condor
que é humano,
a verdade não está
presente no plano.
É de rir da nossa
própria desgraça
que virá a foguete,
porque tem muitas
faces sem nenhum
reconhecimento.
Não sei o quê
estão pretendendo,
parecem alheios
como meninos
numa praça em
uma tarde de verão
como se nada
estivesse por
aqui acontecendo.
Nunca será demais
sonhar com mil
e uma noites de luar,
quero ser capaz
de inspirar poetas
melhores que eu
na América Latina:
para que a poesia
da espera venha
de fato valer a pena.
Para juntos nunca
mais padecermos
do desamparo
em meio ao frio
do mundo que pelas
mãos de muitos
o amor foi perdido.
Para a vida nunca
mais ser a mesma,
ser inconsequência
em total entrega
do meu coração
além da conjunção
entre Mercúrio,
Júpiter e Saturno,
longe do soturno
e dentro do fortuito.
Quero com você
não ter mais hora
de ir embora,
tocar as estrelas,
e ver o sol raiar
tendo os teus
braços como lar.
Quero amar você
e viver a poesia
sem linhas e sem
temer o futuro,
manter a chama
e embalar a paixão
além da solene
conjunção entre
a Lua, Mercúrio,
Júpiter e Saturno.
Viver a me derreter
por estes rítmicos
lábios de merengue,
não vou desistir
e nem deixar perder:
eu sei bem o quê
quero na vida com você.
A política quase
sempre é necro,
a poesia nunca;
Prefiram a poesia
porque a política
nunca deu certo.
Nunca tema esclarecer os fatos, observe ao redor os sinais de perversidade que buscam corroer a sua reputação e não ceda para os perversos.
Não haverá nunca
pós ou vida vazia,
sou a que não é
nem será perfeita;
porque de poesia
nasceu feita porque
é cheia de vida.
Como ocupação
mansa e divina
de um por um
dos teus enigmas,
virei conhecedora
das tuas armadilhas.
Sei o quê quero
e como mereço,
quando percebo
o sentimento fútil,
apenas não aceito,
porque não convivo
e total me pertenço.
Como dona de si,
alma sacudida
e origem igual a tua;
sem pensar você
se tornou entrega,
e fui pela rota de fuga.
Sob todas as luzes,
sóis, luas e estrelas:
não gostei do que vi,
certa, como e tal
a Fortaleza Santana,
optei daqui adiante
distante ficar de ti.
Expressar admiração pela sua rua, bairro, Estado e Nação nunca é demais. Não há como estar num caminho de prosperidade onde há pensamento e comportamento hostis e e recheados de radicalismos.
No ar peguei a sua
bandeira carregada
pela ventania,
Nunca dei para trás
no meu juramento
de ser o teu último
soldado na trincheira
em plena névoa fria.
O meu véu levo com
orgulho em rebento
mesmo que a noite
esteja sem céu aberto,
Porque quem ama
não mede esforços
e jamais se queixa.
Trago os pontos que
unem os meridianos
e nossos paralelos,
Nós nos apaixonamos
sem querer ou prever;
e assim carregaste-me
inteira e para dentro.
Como a Lua sublime
dos teus sonhos
e tua gentil estrela,
Sou a camponesa
das colinas que espia
tímida os teus passos,
porque por ti anseia
e notícias tuas espera.
O teu coração que
nunca reclamou
por uma ausência,
agora sabe o quanto
é capaz do dia todo
te fazer ocupado:
ele está enfeitiçado.
Invencíveis mesmo
são os meus olhos
que feitos da cor
de oceano profundo,
mantém pleno o teu
coração capturado
e todo enamorado.
O teu coração que
por muitos antes
era comparado com
uma rede resistente,
anda apaixonado por
mim constantemente:
capturei a tua mente.
O conjunto da obra
explica o porquê
você optou em se
desviar dos olhos
mais sedutores,
me atiçando com
olhos inventados...,
O teu coração que
para escapar cria
sem parar lutas
porque está sempre
mais preso pelas
amorosas ternuras,
suspirando por sinais
e mãos bem feitas
como laços de seda,
que pregam peças
e votos renovados:
De provocar você
a agir como Saturno
em alinhamento diário
e todo descuidado
dando pra Lua sempre
um novo anel de noivado.
Você me quer para você,
eu nunca pertenci
ao mundo que me veem,
as nômades plêiades
brincam nos meus cabelos,
vou morar nos teus beijos
e me nutrir dos solfejos.
Para viver os nossos
mais lindos sonhos,
e ser brilho dos olhos
no paraíso dos teus anseios,
é deste jeito que nos
busco e me encontro
sem contar o tempo
e do destino o adiamento.
Você me quer para você,
e para mais ninguém
como Sol cortejando Lua
em teu amoroso peito,
pouco ao pouco tudo
entre nós tomará jeito
e voo de amor perfeito.
Minha silhueta misteriosa
de bailarina oriental,
dança na tua imaginação
e passo a passo vem
sendo divina ocupação
silenciosa no coração
e teu amor tremendo.
O Capitão-de-Corveta
foi torturado,
E nunca
te esqueças:
Essa foi mais
uma obra
do Inferno
de cinco letras.
As revelações
sebastianas
e tenebrosas,
sobre o triângulo
perverso
de poder,
Só reforçam
o quê sempre
desconfiei:
quase mais não
respeita a lei.
Não é mais
segredo
o quê todo
mundo já sabia,
Podem tentar
apagar
os indícios:
O quê ficará
para sempre
é a poesia.
Ali a glória
pátria vem
sendo
desmaiada
por algumas
mãos
venezuelanas,
E não por
mãos
cubanas,
Como
se imaginava.
Foram presos
dois jovens
guardas,
Dizem que
eles apenas
são dois
coitados;
Talvez a justiça
esteja longe
de alcançar
os culpados.
E do General
que foi preso
inocente nem
mais notícias
desde o dia
28 de abril
ninguém
está sabendo....
Olha, meu bem,
que decepção!
Pensei o meu
povo não fosse
nunca mais
dançar este
rock 'n' roll,
Sinceramente,
me enganei;
As credenciais
foram entregues
a embaixadora
do autoproclamado,
Deste capítulo não
tenho nem mais
vontade de falar,
Só tenho muita
vontade de chorar.
Olha, meu bem,
preste atenção!
O General que
foi preso inocente,
e se encontra
enfermo pelo
o quê intuo,
Tudo indica
que é vítima de
desaparecimento
forçado até
que me provem
o contrário,
Não vou parar
de me queixar.
Olha, meu bem,
não para de doer
o meu coração!
Orgulho e receio
jamais trazem
progresso,
São um afélio
sem regresso;
Não se permita
nunca mais
este retrocesso.
Do astronômico
número de 900
presos políticos,
Há 193 militares
em cárcere porque
amanheceram
do transe hipnótico
como críticos.
Afeto e prumo
nos dão rumo
ao periélio,
Para ter um
futuro radiante,
Olvide o quê
te faz cortante,
Para você isso
não é distante.
Se permita
a urgência
do perdão pascal,
Você sabe que
até agora nada
sei do General,
Liberte-se daquilo
que ao teu coração
tem feito tão mal.
Está bem
na nossa
cara que
o Brasil
nunca mais
foi o país
de antes.
Não sei
sei o
porquê
disso,
mas
a cada dia
estamos
distantes
de um país
que penso
que nunca
mais vamos
reencontrar.
Não sei
quem foi,
da onde
surgiu,
Só sei
que virou
notícia,
porque
interrompeu
a Missa,
e o motivo
que o levou
até a Igreja
da pior
maneira
possível
mais
desconhecido
impossível,
é preciso
investigar.
Ele atirou
contra
o povo,
tirou a
própria
a vida
e levou as
dos outros,
só Deus
para perdoar,
porque
nesse país
pelo jeito
nem mais
em paz
se pode rezar.
