Nostalgia da Infancia Perdida
Quando se luta por amor a alguém, nenhuma guerra é perdida.
Mas se vc tem medo da guerra, o amor pra você não é merecido
O pior pesadelo
E lá estava eu,
perdida,
Vazia,
Sozinha,
Afinal, você se foi.
Lá você estava,
Tão, tão, tão longe,
Tão perdido,
Assim como eu.
Vc estava do outro lado,
Claro, na parte escura de lá,
E eu? Eu estava na parte escura de cá.
Vivi cada segundo,
Segundos que viraram minutos,
Minutos que viraram horas,
Horas que viraram dias,
Dias que viraram semanas,
Semanas que viraram meses,
Meses que viraram anos,
Anos que viraram a eternidade.
Eternidade de dor,
Eternidade de sofrimento
E de vazio por não ter-te por perto!
Acredite,
eu morri,
Minha alma morreu com isso!
Ela toda se foi,
Sabe o que restou?
Só o corpo.
Espirito e alma se foram.
O que restou foi só um ser existente,
Um ser sem alma,
Coração,
Vontade de viver,
Prazer em sorrir,
prazer em nada.
Mais uma vez, um ser vazio!
O que até esse vazio estava por um fio.
Sabe o que foi isso?
O pior pesadelo de todos,
Pesadelo de dias,
Pesadelo que não tinha fim,
Pesadelo que você ia e todos os meus sentimento bons que estavam lá por você, iam embora juntamente contigo!
A diferença?
A diferença é que lá estava você, morto e sangrando,
Havia sangue para todo lado
E eu, como a covarde de sempre,
Só sangrava,
sangrava aos poucos,
Ou seja, de pouquinho em pouquinho que eu vou morrendo.
De pouco em pouco eu vou deixando de sentir coisas boas pra sentir a maior dor que eu poderia sentir.
Bem, era um pesadelo,
Daqueles de bagunçar o cabelo
FINADOS
Perdida é a paixão no finados, ó Deidade!
Dentro do silêncio das lembranças, o choro
Dos que já se foram. Vácuo no peito em coro
E as orações repetindo o lamento, piedade!
Tantas flores pra tantas covas, pesar em goro
Tantos prantos pra tantas dores, familiaridade
Desfiando suspiros, em tal trágica fatuidade
No ocaso de glórias num plangor tão canoro
Devagar é o enterro no aflitivo perdido laço
Onde os olhares, passam, sem dar passo
Murmurando no vazio que o coração brade
Cada qual pega na alça do triste compasso
De conta em conta na magoa num repasso
Deixado as lágrimas e, arrastando saudade
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Na aparência que se vê,
sou imagem que se perde
em labirintos indecifráveis.
Perdida se distorce ao olhar alheio.
Busco minha essência ainda acanhada
pelo tempo e do sabor amargo do desprezo.
Sobrevivo e me arremesso na busca
incessante daquele sentimento que acolhe, que aquece...
Mesmo quando algo me diz: Esquece!
Reproduzo o ávido desejo
neste querer!
Sepulto qualquer pensamento contrário.
Resgato a fé e prossigo sem sonegar
a chance de ser feliz.
Sonhos ao vento, esperança perdida, pessoas sofrendo, desistindo da vida! Viver é preciso... Desistir jamais!!!
Quando a formiga cria asas, ela não se perde apenas de casa,
muda a cena e ela se encontra perdida no céu, eu pergunto...
Cadê o mel?
Libertação
Em uma alma perdida
Só se via a escuridão
Com vários tormentos
E com muitas angústias
A alma queria ver alegria
Mesmo com algo novo
Ele não sentia-se bem
Porém durante o nada
A paz acalmou o perdido
Mesmo momentos ruins
O vício da tristeza foi-se
O iluminado sorri novamente
Apesar de lágrimas voltarem
Em qual espelho ficou perdida á minha face?
Eu não sou,mais "EU"!
Eu me perde de mim
Eu não sei em qual gaveta guardei ó meu sorriso falso!
Um dia eu amei de tal maneira, que eu esqueci de mim.
E quando me vi perdida numa vida que não era minha, numa vida que só eu lutava pra ter... Me encontrei. Triste, ferida e abandonada! Foi então que resolvi cuidar de mim. E hoje posso garantir não existe amor maior que o amor próprio.
Ela é minha amante perdida no tempo
Tempestades e vendaval, eu tô dentro
Sonhos e mentiras, é esse meu acalento
Eu tô amargurado, mano cê não tá vendo?
Me afogando no ego, eu tô morrendo
Acorrentado pelos meus medos, tô me perdendo
Feridas que não saram, ainda doendo
Pensamentos infames, me corroendo.
Sou uma poeira complexa perdida no cosmo,Nem tudo está perdido,Vivo perto de uma estrela,Nem sempre ela aparece,As vezes chove,Tenho um satélite redondo diferente dos artificiais,Faço parte do dos zeros para se obter a história do universo,Mesmo me apequenando, me engrandeço em condições iguais,Mesmo as pessoas não sendo tão iguais,Faço história na parcela auto destrutiva que habita nesse sistema solar,Mesmo passando protetor solar,Continuo queimando neurônios na madrugada.
A flor que caiu
Porque o vento forçou
O sol encoberto
Porque a chuva chegou
A rua perdida
Porque o GPS desconectou...
Sou, sou tipo assim
Sou apenas os sonhos de mim
Que não deram certo,
Por desistência talvez...
Sou os versos que escrevo,
E só eu
Posso mudar a realidade
Pra te ver,
Ou te esquecer de vez.
No fundo das cores e das ruas
Perdida nas batidas do funk da favela
Prisioneira
Dançando na favela
Segura na baía de Ipanema
Fazemos um brinde em um feriado
É um mundo desequilibrado
Quando você é uma garota
Nascida em um nada
Quando eu me lembro
relembro dela nas vezes
tantas e infinitas
quando nos beijamos
perdida e loucamente
Tudo ... tudo o que vejo
vem a mim... invade
faz meu coração disparar
Sem dúvida... me deleito
com essa cara linda
essa face angelical
Teu sorriso revelasse
satisfação e volúpia
um desejo matinal
feito um aqueles dias de outono
em que, na estrada, na praia
o vento assovia sem cessar
faz revoar as folhas que caem
as folhas daquele papel
onde eu acabei escrevendo
meus profanos delírios
aquela saudade dolorosa
que me faz todo tempo a ti lembrar
Dói demais, arde... queima
queria simplesmente te beijar
(18/04/2019)
Dama da noite
Sua busca por conforto,
Perdida na escuridão,
Uma flor na vastidão
Evitando sua auto destruição.
Dançando com a melancolia
Tornando suas vestes mais frias,
Uma coruja da noite
Torna-se sua alegria,
Cantando para lua
Em busca de companhia.
Sua arte desconhecida
Torna-se algo peculiar,
Encarnada em tons de vermelho
Sua presença te fará flutuar.
Seu drama pela madrugada
Já falta pouco para acabar,
Sua maldição ainda é a mesma
Pois a lua some para o sol brilhar.
Calma pra que tanta decepção,
Vivemos durante o dia
Mas é nas noites
Que foges da solidão.
Perdido 65
Outrem
Tento viajar em uma mente perdida nas suas próprias imaginações, percorre em um labirinto de outrem, sem saber o que essa mente está viajando.
Em seu silêncio constante e perdido nas suas imaginações de um pensar, de um perguntar e de um responder, na sua própria imaginação que vivi perdido sem saber quem é o outrem... (rsm) 08/02/2020
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