Nos teus Bracos Depositarei
Dias frios
Meus dias tem estado frios
Longe dos teus braços
Mediante a nevoa da ansiedade
Meu sorriso meia boca
Desenha minha escassez
O meu corpo pede sua alma
E minha alma ..seu corpo pede
Faço de mim a permissão como exemplo
E o orgulho dos reprimidos
Forte sou por querer-te tanto e não lhe ter
Ter e não usufruir do que posso
O amor está ao meu favor
Mais a vida não
Contra regras ,me apoio na verdade
Me faço poder e sangue
Sou fiel ao que sinto
E mulher de palavra
Lhe procuro em meu ser
E percorro o caminho da incerteza
Lhe presenteando com meu meigo coração.
Adormeci em teus braços
Minha alma finalmente descansou
Sonhei amparada pelo teu abraço
Você aquecia minha pele.
E assim meu espírito foi recriado.
Acordei e tudo era ilusão
O eterno engano de encontrar
Você que nunca deixa eu te amar.
Sem você
Os teus braços me fazem tanta falta nesse momento...
Queria não dizer isso, mas eu preciso de você...
A minha vida tem sido sem graça sem você ao meu lado..
Quando penso que te tenho aqui na verdade não tenho nada...
Queria que tudo fosse mais fácil
Que o meu coração escutasse minha boca quando digo que não te quero mais...
Mas ele não escuta... E quanto mais digo que não te quero mais te desejo, te amo, te espero...
Isso não é certo...
Sinto falta dos pequenos momentos
Daquele simples abraço, aquele delicado carinho aquele olhar que me fazia me senti tão importante...
Mas é só isso que me resta... Senti falta...
Porque nada que eu sonhei é real...
Porque a boca que eu sempre quis beijar na verdade não queria ser beijada por mim...
E nesse momento você esta tão longe de mim...
Não te sinto aqui...
Não sinto o seu cheiro, não ouço sua voz...
E isso me faz tão mal...
Como é ruim viver sem você...
Mas vou aprendendo
Acostumando-me ao que eu não quero me acostumar...
Vivendo sem você...
Aceitando que tem que ser assim...
Tenho que viver...
Somente viver...
Infelizmente sem você...
Talvez um dia os teus braços possam estar ao meu alcance , permitindo-me assim parar de reclamar da tua ausência.
[...] Posso te dizer que teus braços junto aos meus me faz viajar pra tão longe, mas um longe assim bem distante mesmo, que nem eu mesmo sem onde fica. Os teus olhos, a tua boca, o teu sorriso, a tua voz, o teu jeito, me fascina de uma forma que viro uma criança, é assim que eu me sinto uma criança, protegida, cuidada e amada. O que eu posso querer mais se tudo que buscamos nessa monotonia da vida é isso, felicidade.
Ao teus braços sou presa
No ponto de nem olhar para fora
Quero ser livre
Como a água salgada que toca a praia
Não sei viver sem teu beijo
Não te vejo prendendo outro corpo
Teus olhos meigos me confortam
E teu egoísmo me prende
Em uma só corrente
Que hoje quero me soltar
E em fim ser livre para voar.
Condena-me de amor viver morrendo!
À sentença justa da prisão perpétua nos teus braços.
Priva-me da liberdade de outros beijos escolher além dos teus,
gradeando minha alma desta liberdade de amar você.
Algema de almas gêmeas, gemidas de querer.
Água doce de quem tem sede, de quem não cede,
de quem espera matar a sede nestes teus beijos caudalosos.
Condena-me de beijar viver sedento!
À sentença doce desta sua água de beijar.
Amada mulher iluminada, aqui também canto teu nome.
Em versos livres na prisão da liberdade,
de querer ficar mais um dia, mais uma vida,
mais um verso nessa vida de amar tão livremente.
O que move o mundo é o movimento dos teus braços. O que mantém o mundo parado são teus braços cruzados.
MÃE
Mãe os teus braços sempre se alargam
Apenas na carência que meus olhos dão
Necessitados e prontos dos teus abraços.
E não se esquece o beijo de mim
Quando me retenho demorado
Dentro dos meus sonhos
Que quem me lembra é você.
Mãe, querida do meu pai querido
Que também me abraça e me segura.
Passando dos ponteiros que o tempo conta
Meu pai me conta histórias de que seriam
Quem sabe a vida que a mim queria.
Não por reencarnação que me pedia
Dos remendados tiras de panos
De seus caminhos.
Mãe do meu pai, muito mais filho
Mulher a minha, a mãe que é
Minha mãe, que do meu pai exala-se amor
Mãe que de mim, ternuras e receios
Contai-me agora já que os meus
Exauriram-se de acontecer.
Será que a teu entusiasmo é medo
Ou será que o teu medo é audácia
Quando isto causa em nós temor que sai
Sobre do mundo em blocos longos
Sobre os meus ombros e do meu pai.
Pela corrente da vida me deixei levar
Para um dia nos teus braços desaguar..
Sem saber sem querer dei-te meu coração com intenção de amar..
Com tamanha indiferença preferiste magoar.....
Saudade, ê saudade...
Tú não me abandonas, prende-me em teus braços
Abraça-me forte, tira-me o ar.
Ô Saudade, que machuca minha alma
Que estraçalha meus sonhos, perdoe-me, sou apenas criança.
O que mais posso sentir
Se és tú, saudade maldita, que me têm por completo.
Detêm direitos, não concedidos, sobre mim.
O que sou eu, saudade?
Sou teu eterno escravo?
Ou teu amante, teu intimo refúgio?
Por que não procuras outro, saudade, e faz dele teu cigarro?
O fume, o sinta, o acabe, e faça-me um favor: morras com ele!
Saudade, já machucou-me tanto
Que para mim, qualquer instante sem ti é como estar nas nuvens.
Feliz, saudade? Só pode estar, ao me ver aqui caído, feito folha morta.
Perdoe-me saudade, afasta-se de mim, e leva meu sofrimento.
Perdoe-me vida, desisti cedo demais...
TEXTO:
"A VOCÊ MULHER"
Teus braços Fortes braços Num longo abraço A me envolver Teus lábios Doces lábios Fonte de beijos Muitos beijos, pra me aquecer Quanta coisa emana de ti, doce criatura Amor...carinho...ternura Tudo que me liga a teu ser, mulher Tia...mãe...avó... Irmã...neta...filha... Guerreira...companheira... Tu que me namoras, me compreendes Que me incentivas, me repreendes E jamais me deixas só. Tu que és dar e receber, Que com a mesma humildade Sabes perdoar e esquecer. Santa ou pecadora Ingênua ou sedutora Não importa! Serás sempre uma rainha Uma intercessora...uma fada madrinha... Aquela que na minha aflição, chamo Laura...Priscila...Mary...Maria José... A todas, admiro e amo Santas criaturas Anjos de candura Simplesmente mulher!
Chorei porque eu não me via em outro lugar que não fosse em teus braços, porque eu ficava toda santa noite inventando planos e idealizando momentos. E chorei porque precisava te explicar que, independente de todas as brigas fora de hora, eu era o único que planejava te fazer feliz.
