Coleção pessoal de pablomassolar

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⁠Hoje eu te faço um convite.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
Apenas um convite.
Sem tristeza ou obrigações.
Você pode seguir os caminhos do teu coração.
Você pode decidir se sim ou se não.
Você pode até voltar atrás, se quiser.
Meu convite é simples, tem um objetivo apenas: fazer você feliz.
Mas, nem sempre será assim, a vida prega peças na gente.
Nós dois sabemos.
Mas, lembre do meu convite.
Sempre!
Porque quando o frio aparecer,
O coração endurecer,
O mundo inteiro te fizer esquecer que eu te fiz um convite...
Estarei aqui pra dizer e provar que meu convite é simples, mas é vivo, é real.
É mais forte que a morte.
Porque ele insiste em ser apenas um convite.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
No tempo que o coração disser.
Enquanto a esperança aguentar.
Nas brechas que a vida dá.
Nas voltas que se dá pra poder amar.
Sem pressa, sem neura e sem amarrações.
Vivendo de amar, um dia de cada vez.
Enquanto houver sim.
Enquanto tua alma for pra mim como tua é a minha alma.
Vem, meu amor!
Para sua flor desabrochar em cheiros e sabores.
Sem pressa, sem neura e sem dores.
Apenas pela felicidade de um simples convite de aguar de amor.

Quando acabam-se as palavras,
findam-se as rimas, vão-se embora as poesias,
apaga-se a luz e cai forte a tempestade.
Quando a voz enrouquece, seca-se a garganta,
teme-se o dia, cai a lágrima contida
e aperta o coração.
Quando o cansaço vence, a fome aparece,
o frio castiga, a saudade cresce,
o peso não se dilui e a solidão é a companhia mais próxima.
Lembro do teu sorriso, dos teus olhos meus,
do abraço na alma, do conselho com voz doce
é o descanso no teu seio.
Sinto de volta a esperança, a alegria alargada,
o susto de paz e o aconchego de bem.
Surgem novos motivos, outros caminhos,
o sol reaparece e a alma vive de novo.
Nosso encontro vence o cansaço, exerce o perdão,
aquece o frio, mata a fome
e deixa a vida mais leve.
A poesia se reinventa, a palavra faz do verso prosa.
A rima desabrocha em rosa.
Só a palavra que não consegue ainda dizer tudo.
Certamente nunca, de fato, dirá.
Lembrar do teu beijo, do teu jeito, do teu amor dengoso,
do descanso de tudo e ao mesmo tempo caminho pra tudo,
faz valer a pena a noite mal dormida,
a escolha partida, a decisão tomada para e pelo outro.
Se dizer isto não diz tudo, fica a presença marcada
de tudo o que fazemos juntos e que dizem
todas as coisas das quais não sabemos falar.
Eu em você, você em mim.
Eterno retorno para os detalhes mais simples,
mais vivos, mais mansos
e mais apaixonadamente intensos
de querer ficar para sempre unido a você.
De paz e bondade foi feito o nosso amor
que é só nosso.
E neste encontro, Encanto é o teu nome.
Poesia a minha graça.
Musa inspiradora dos meus versos,
seja sempre sim o nosso repouso.
Seja sempre sim o se deixar abrasar.
Seja sempre sim o nosso mundo sem paredes.
Liberdade acorrentante de esperança de amor.
Assim é este bem de amar você.

⁠Amo-te no tempo e fora do tempo,
ancorei minhas raízes em tua alma.
Deixei levar-me neste rio de alegria.
Descobri-me vivo, lúcido e poeta.
Atravessei vales, escalei abismos,
Subi na árvore mais alta para (es)colher-te.
Realizei sonhos, derrubei muralhas.
Descobri-me vivo, forte e gigante.
Inventei cantigas, chorei e sorri.
Teu amor curou-me, libertou-me, aventurou-me.
Teu amor moveu em mim um assombro de paz.
Descobri-me vivo, inteiro e coração.

⁠Linda mulher, eu te amo.
Parece pouco dizer isto,
mas a alegria que aponta em mim
é somente o topo deste agigantado iceberg
de amar-te do piscar dos olhos
à tua eterna mania de fazer-me bem.
Estas linhas só dizem: "eu te amo!"
porque dizendo assim, tão breve,
não se enrolam tentando explicar
o gerúndio de amar-te de vez em sempre.
Pequena, bela, frágil, forte, jardim de cores e perfumes.
Mulher menina e criança adulta.
Força da minha luta, companhia do meu caminho.
No meu peito já não bate coração,
só encontro esta vida de amar-te toda.

⁠Já vai tarde a noite. Ao longe, lembro dos teus olhos.
É o que basta para acender-me a vontade de voltar.
Volto tantas vezes que nunca estou suficientemente longe.
Passa o dia, passa o frio, passa o rio e volto a voltar para casa.
Todo dia.
Todo dia volto aos braços, aos abraços, ao beijo dessa casa.
É o que basta para acender-me a vontade de voltar.
Já vai longe a tarde. Lembro da noite desses olhos.
Toda volta acende a luz do caminho até seus braços.
Todo beijo pede o chão da cama dessa casa de ficar com você a vida toda.
Da vontade de voltar, sobram encontros e mais vontade de voltar.
Todo dia.

⁠Ah! Se eu tivesse mil vidas para viver ao teu lado.
Viveria todas elas, uma de cada vez, um beijo por vez.
Como se primeiro beijo fosse, como se único fosse, como se remédio fosse.
Ah! Se eu tivesse mil línguas, mil verbos e versos.
Se eu soubesse dizer tudo, se dizer tudo coubesse.
Ah! Se tudo fosse diferente e mesmo assim voltasse a ficar igual.
Eu não duvido! Eu tenho certeza que mesmo de outro jeito
o nosso amor descobriria o jeito, o sentido, a direção que sempre encontra.
Ah! E se fosse antes e não agora?
Veio agora e não me arrependo. Aproveitemos o tempo.
Todo o tempo que agora podemos. Sem perder tempo.
Tornando eterno cada pedaço de tempo.
Ah! Se obrigado eu fosse a viver livre desse amor,
se de outra sorte me tornasse forte.
Escolheria de novo, todas as vezes, a vida de viver dos teus beijos,
de viver deste amor que me aprisiona de liberdade.
Escolheria de novo de amor pertencer somente e para sempre a você.

⁠Amo-te tão maciçamente!
Tão decididamente...
Que não há mais chão da minha vida onde não se considere o rochedo deste amor que carrego por você.
Meu amor deu voltas e voltas, enfrentou correntes marítimas e monstros marinhos...
Inventei estórias e reinos encantados, fui herói e vilão. Mágico, palhaço, poeta, cantor e até jardineiro...
Descobri que seu nome estava escrito no meu coração desde antes dos mundos serem inventados.
Nosso amor é chão, mas também é céu.
É real mas me faz viver dentro de um eterno faz de conta apaixonado.
Onde o faz de conta é de verdade, de viver com a linda princesa encantada todos os dias da minha vida.
Este amor rochedo ganhou outros contornos, outros jeitos de ser amor, de se fazer amor, de se sentir amor.
Ganhou e perdeu presenças. Foi e é provado no fogo. Às vezes briga, se defende. Outras, apenas cala. Observa. Aquieta e pacifica.
Mas o querer só cresce, se solidifica. Se empedra de força para desaguar um novo amor, um novo ser feito de dois amores que se transformaram em um único e mesmo amor.

⁠Meu amor, não desista do amor!
Mesmo que haja dor, ainda existe a flor.
Meu amor, não resista ao amor.
Mesmo cansado, o amor sabe o caminho.
Sabe o carinho e encontra melhor descanso.
Deixe o amor chegar e ficar.
Porque ficando, o amor é pão.
Não mande-o de volta para onde a solidão endurece a vontade de amar.
Meu amor, amar só é bom a dois.
Se assim não for, não é amar é azar.
Meu amor, insista na vontade de amar.
Não apague o fogo! Pelo contrário! Acenda-o, alimente-o se a chama acalmar.
Meu amor, amar sozinho é nó.
E só, não quero mais amar.
Meu amor, quero ouvir o seu "vem!".
Porque isso me faz bem.
Quero seu abraço mais demorado.
Aquele beijo mais molhado.
Meu amor, não desista do amor!

⁠Eu te amo das primeiras às últimas consequências!
Não preciso nem prometer que assim farei.
Meu coração já decidiu que assim é.
Quero dormir e acordar ao teu lado todos os dias da minha vida.
Haja sol, frio ou chuva.
Incerteza ou ternura.
Gozo ou medo.
Saberei tentar mais uma vez.
Insistir com amor e paciência.
Saberei começar e também parar.
Emprestarei meu sorriso mais doce e acolhedor.
Sou teu. Somente teu.
Não tenha medo de fazer o convite mesmo sem saber se haverá festa.
Vou com você e por você até a estrada começar de novo e de novo.
Não tenha medo de passar pelo mesmo caminho muitas vezes.
Sou paciente e amoroso.
Saberei olhar de novo para a árvore mais alta.
E escolher de novo a maçã mais alta e iluminada.
Sim, meu amor! Quero fazer todos os dias os teus mesmos caminhos
até encontrarmos juntos o prazer de fazermos juntos o mesmo caminho.
Alguma dúvida de que eu te ame tanto "anssim"?

⁠Meu amor por você não é um contrato de papel.
Posto que papel molha, rasga, vira cinzas, se perde...
Meu amor por você é ferro em brasa, marcado na alma.
É uma marca que nem o tempo apaga.
Meu amor por você continua te querendo, te sonhando, te desenhando nos contornos das lembranças que já existem e também daquelas que querem deixar de ser apenas um sonho.
Meu amor por você é esperança, é um saber eterno de onde fica o meu lugar mais seguro, mais fortificado.
É certeza com acordes e música que só Deus sabe tocar.
Meu amor por você não é uma Fênix que ressurge das cinzas porque ele jamais se apaga.
Meu amor por você não dorme, fica pacientemente esperando o seu acordar o seu "vem".
Meu amor por você é uma vontade eterna de beijar tua pele, sentir tua maciez, acariciá-la toda.
Bem devagar, bem demorado, deleitando-se em cada poro, em cada suspiro teu.
Meu amor por você tem vontade de devorá-la de amor pra ser também devorado pelo teu "vem".
Meu amor por você não cabe em telas e letras frias...
Meu amor por você não sabe escrever, só sabe te amar.

O amor não é perfeito, às vezes ele quebra.
Perfeito, mesmo, é o que motiva a vontade
de consertar todo dia o amor.
O carinho, a lembrança do abraço,
do aconchego de chegar, onde quer que for,
de mãos dadas, de conchinha,
de coração colado um no outro, sempre.
Mesmo quando quebra o amor.
Lembrar do sorriso, do olhar,
das coisas que se falam baixinho,
que só interessam quando se ama,
cola todas as peças do amor novamente.
Juntar cacos, limpar a poeira, abrir a janela,
afofar a terra e plantar uma flor nova
faz parte do jogo e do risco de amar.
A vontade de amar, de novo, todos os dias,
quando quebra o amor,
mas se lembra da pessoa amada,
é o que torna perfeito o amor.

Condena-me de amor viver morrendo!
À sentença justa da prisão perpétua nos teus braços.
Priva-me da liberdade de outros beijos escolher além dos teus,
gradeando minha alma desta liberdade de amar você.
Algema de almas gêmeas, gemidas de querer.
Água doce de quem tem sede, de quem não cede,
de quem espera matar a sede nestes teus beijos caudalosos.
Condena-me de beijar viver sedento!
À sentença doce desta sua água de beijar.
Amada mulher iluminada, aqui também canto teu nome.
Em versos livres na prisão da liberdade,
de querer ficar mais um dia, mais uma vida,
mais um verso nessa vida de amar tão livremente.

Invoco-te amor, por não saber-te em outro nome.
Na alegria de amá-la descobri-me longe.
Então o teu amor fez-me perto, menino e homem.
Que outro nome teria o teu amor?
Promessa? Amparo? Vida?
Entrega? Alma? Poesia?
"Luz", quase diz o teu nome.
"Mulher", te defines pela metade.
Mas metade não nos invoca em nada,
pois somos em todo um do outro.
Metade não encontra lugar neste amor
de dois inteiros numa só carne, numa só alma.
Amo-te, por fim, declamando nossos beijos mudos,
para dizer-te toda.
Toda tu és minha e, eu, todo somente teu.

Como não amar você, quando meus olhos só querem os teus?
Como não sonhar acordado, se tua pele é o que me faz querer?
Como não viver ao teu lado, se ao teu lado estou mais vivo do que sempre?
Como não querer, se sinto teu toque mesmo ao longe?
Como não ser eternamente apaixonado, se em você encontrei o amor?
Como não ser só teu, se sem você nunca fui meu?
Como não me transformar em poeta, se só sei o ser plenamente para você?
Como não te desejar, de todos os jeitos, se não existo sem teus beijos?
Como não insistir, se desistir é desalento, é loucura?
Como não esperar, se esperando ouço o doce da tua voz?
Como não suspirar, se tão linda te vejo todas as noites?
Como não te despertar, se despertando-te estão todos os meus amores?
Como não te convidar, se de amor e amores construímos nossos castelos?
Como não abraçar, se assim abraça minha alma?
Como não beijar, se por teus lábios fui encantado?
Como não brincar de ser feliz, se ao te amar faço-me feliz de verdade?
Como não ser..., se não sendo não consigo ser sem você?

Certas palavras incertas me escapolem às vezes
E de tão incertas, machucam.
Machucam depois de serem ditas. Mal-ditas!
Se machucassem antes, nunca seriam ditas.
Pedir perdão, certamente não apaga a incerteza de tais palavras.
Desfaz o dito mal-dito? Não!
Palavras lançadas nunca voltam vazias.
Para o bem e para o mau é sempre assim.
Depois de mal-ditas ferem quem lança e quem as acolhe.
Eu queria não ter dito algumas palavras que disse,
Eu desejaria não tê-las mal-ditas,
Mas, eu as mal-disse e agora dói. Muito...
Mais triste que doer em mim, é saber que doem em quem amo.
Não peço que finja não sentir dor.
Não peço que reconsidere o que eu mal-disse.
Não peço que pense que eu não as mal-disse.
Lembre que palavras mal-ditas nem sempre são ditas com verdade.
Às vezes são mal-ditas só por causa da dor, do sufoco, do terror, do momento.
Lembre que também existem palavras bem-ditas.
Estas sim, são ditas em amor, exalando o perfume da verdade e da bondade.
Do querer bem...
É com elas e por elas que suportamos as palavras mal-ditas.
É com elas que se curam as dores-fortes-lembranças das palavras mal-ditas.
É por elas que desejamos ficar e não partir.
É por elas que superamos e não sucumbimos.
Eu prefiro bem-dizer coisas de amor ao meu amor
do que mal-dizer queixas e interjeições.
Nem sempre consigo ser/fazer o que quero, é verdade!
A única coisa que peço é: continue crendo, amando e caminhando comigo.
Juro que saberei fazer o mesmo
Quando for minha hora de lembrar
Das tuas palavras bem-ditas ao invés das mal-ditas.
Se alguma dúvida sobre o meu amor por você persistir teimosamente,
Lembre-se que bem-digo nosso amor por promessa e querer.
Bem-dito, bem-proclamado e curtido seja o nosso amor para sempre!

Eu chorei e você sorriu...
Sorriu tão bela, tão só...
que o meu só virou nó dos nossos sós a dois.
Pedi a Deus um carinho no coração
E você sorriu novamente.
Sorriu tão bela, tão minha desta vez...
Que já não sei mais não ser carinho.
Eu cantei desafinado e você sorriu...
Sorriu sabendo que era tua a canção,
Que a canção virou convite,
Virou pedido e você sorriu dizendo “sim!”.
Eu te dei meu coração e você sorriu...
Sorriu tão bela, tão certa...
Que nem medo existe mais.
Teu sorriso apertou o passo, subiu no tempo,
Surgiu no trilho, no brilho, no beijo...
Você sorriu e eu sorri também...
Sorri sem saber se agora sou eu ou sou você.
Sei que sou metade de você e você de mim,
Nada além desta modesta explicação.
Sou sorriso caprichado deste amor desabrochado.
Sou sorriso dos teus beijos, encontro dos teus abraços,
Morada da vontade de ver sempre o teu sorriso.
Sou menino apaixonado filho deste sorriso adulto.
Sou sorriso esperançoso deste encontro de não ir embora.
Eu chorei e você sorriu...
Então voltei a sorrir novamente...
Novamente para sempre...
Nova-mente...
Novamente você sorriu...

Meu amor não depende da flor,
agüenta a dor,
inventa calor.

Meu amor, às vezes quer se perder,
volta a doer,
quase deixa de crer.

Meu amor também se engana,
mas ama,
mais ama.

Meu amor enfrenta a morte,
não foge,
é forte.

Meu amor busca o que é bom,
se afina no tom,
revive teu dom.

Meu amor não descansa,
vira dança,
aviva a lembrança.

Meu amor sempre volta a querer,
jamais deixa de ser,
por amar você.

O amor é a arte de se equilibrar entre o poder e o perder.

Não quero mais amar! Amar... de amar sozinho,
sonhar sozinho, acreditar sozinho, não quero mais.
Se é para sentir-se só, tendo alguém ao meu lado,
prefiro seguir só, o meu caminho emaranhado.

Quero um amor sim, mas de ficar juntinho,
de conversar baixinho e falar engraçadinho.
Quero um amor, daquele que nasce lentamente,
cresce de coisas simples e ama teimosamente.

Quero um amor de tocá-la e sentir o tempo parar,
Tomar-lhe um beijo e descobrir que posso voar.
Quero um amor de fazer a pele arrepiar
e o coração pular.

Quero um amor, mas daquele que queira amar também,
e tão bem me faça, que me queira até cento e oitenta anos.
Não por egoísmo, nem por conformismo,
muito menos por engano.

O que eu não quero, nunca mais, é aquele tipo de amor superficial.
O amor que eu quero é daquele de prestar atenção em gestos banais,
Descobrir segredos e trejeitos que só eu saberei decifrar.
Pelo simples fato e por todos os fatos de só ela me cativar.

Entendi que para ter sol, não é preciso não ter nuvens...
Que para voar, não é preciso ter asas...
Que para sonhar, não é preciso dormir...
Que para querer, não há limites...

Entendi que para cantar, não precisa ser afinado...
Que para saber, nem sempre precisa perguntar...
Que para ter fé, não é preciso explicar...
Que para chorar, não é preciso doer...

Entendi que para dizer, não basta falar...
Que para sentir, basta um coração...
Que para beijar, pode ser com os olhos...
Que sorrir, pode começar de uma lágrima...

Entendi que, contra toda lógica, o tempo pode parar...
Que para sempre, pode ser dois segundos ou menos...
Que para agir, pensar pode travar...
Que para viver, não é preciso ter tempo...

Entendi que estar não é o mesmo que ser...
Que para conquistar, às vezes só depende da espera...
Que derrubar, pode ser construindo...
Que para chegar, correr pode atrapalhar...

Entendi que não preciso entender tudo...
Que para ser feliz, não preciso de bons motivos...
Que para fazer calar, não é preciso ter razão...
Que ter medo, pode ser com muita coragem...

Entendi que paradoxo tem outro lado ou não...
Que para ser maluco, não precisa ser da cabeça...
Que para ganhar, pode ser perdendo...
Que cobrar, pode ser a forma de perder tudo...

Entendi que perdoar todo dia é o mínimo para ser perdoado também...
Que para ser eu mesmo, preciso me colocar no lugar do outro...
Que para fazer um amigo, não é preciso ser um outro eu...
Que persistir, é o jeito de encontrar o caminho...

Entendi que a distância é um conceito nada matemático...
Que para se estar longe, pode ser de mãos dadas...
Que para ficar perto, só é preciso imaginar...
Que para amar, não precisa de mais nada...