Nao Vim para Satisfazer suas Expectativas
Pare🚥
reflita no hoje nas coisas que deixou de fazer
Pense🚥
num que está por vim na sua, pois quando árvore e boa com certeza da boa frutos
Siga🚥
sempre pelo caminho do seu coração pois. Ele vai-te leva ao lugar certo
Eu vim da dor, sonhei no escuro, caminhei em silêncio… e hoje carrego uma luz que acende vidas. Isso é ser verdadeiramente rico.
Justa Natureza.
Um fôlego foi me dado.
Um ciclo começou quando eu vim ao mundo.
Um começo,
E um horizonte de graça me foi doado.
Passei por etapas,
Chorei, brinquei me alimentei,
Cresci e envelheci.
A vida por sua bondade,
Me fez viver momentos inesquecíveis.
Dias de Glórias.
Ficou uma história e no juízo restou saudades em minha memória.
Alienado com a justa natureza,
Escevi no livro da vida algumas razões para continuar.
Eu ...
Como amante do mundo literário,
Chegou a mim algumas sementes.
Deixei cair varias pelas estradas e as perdi.
Umas eram flores.
Outras eram puras dores.
Mas a amiga Natureza nunca falhou.
Vieram chuvas fortes e levaram só as que iam me fazer sofrer.
Um recomeço de tudo faz parte.
E os que se embebedam nas correntezas são os que mais tem sede.
Planos?
Não sei.
O que sei é:
Respirar e deixar o vento me levar.
E enquanto eu tiver forças nas asas estarei voando.
E quando eu me cansar,
Farei de tudo para não pousar em copas que possam estar umedecidas,
Pois elas podem apodrecer as sementes que ainda eu irei nesse solo abençoado,
Semear......
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
"NOSSO OLHAR DE CABOCLO"
De onde eu vim
Por onde passei
Onde eu passar
Quero deixar sempre um sorriso
Do meu jeito de ser
Do meu jeito de olhar
Olhar as montanhas
Vários ângulos
Bem do alto
Decifrar seus mistérios
Ficar mais perto do céu
Sentir o frescor
Da natureza e tudo que é belo
Olhar para as matas
Cada árvore
Chão úmido de folhas secas
Pássaros voando
Macacos pulando
Diversidade que ela nos dá
Olhar de mateiro
Caboclo seringueiro
Desse meu jeito de ser
Do meu jeito de olhar
Olhar o rio Amazonas
Sua importância e riqueza
Sua extensão territorial
Quanta pessoa alimenta e transporta
Cuidar de sua preservação
Lutar pela sua sobrevivência
Para que no futuro outros possam
Usufruir de sua existência.
Olhar para cada irmão
Interiorano, na sua maneira de ser
Atencioso, no seu jeito de agradar
Simplicidade, na cumplicidade
De ser fiel ao seu irmão
Olhar de matuto, não besta
Esse nosso jeito de olhar
Nosso modo de amar.
FIM
José Gomes Paes
Enviado por José Gomes Paes em 01/09/2011
Código do texto: T3194841
Uma Bela manha te desejar eu vim,
Bela por sentimentos bons a acompanhar no passar das horas,
Bela pelo sorriso encantador que ilumina ao seu redor,
Bela por natureza,
Não sendo o bastante, Bela até em seu nome,
IzaBela.
Vim preparada para te perdoar, se você pedisse
Então fico um pouco ofendida quando você diz “Sem arrependimentos”
Eu lembro que é impossível passar no seu teste
Berço de Poeta -
Porque trago junto a mim
tanta vida e tanta morte?!
Foi no ventre de onde vim
que nasceu a minha sorte ...
Minha mãe o que dizer
neste mundo a esta gente?
Que trazias sem saber
um poeta no teu ventre!
Desde a hora em que nasci
ao passar de mão em mão
que no berço onde dormi
estão a dor e a solidão.
Minha mãe o que fazer
se este mundo não me entende?!
Cantarei até morrer
a dor que minh'Alma sente ...
— O que vieste aqui fazer ao meu poema?
— Vim buscar o meu corpo.
— Para quê?
— Para despir as tuas noites.
Hoje dia 9 de julho,creio que já se passaram muitos dias após o dia que eu vim até aqui pra agradecer ao meu Deus por tudo,sei que foi um erro meu,mas hoje me senti com uma força me atraindo até aqui pra poder desabafar.
Tenho que agradecer por minha vida antes de tudo,agradecer pela vida da minha família e a saúde deles...
Mas acho que nunca passei por uma situação mais difícil que essa,não vou colocar a culpa em meu Deus,as escolhas foram minhas,mas tudo esta mais complicado.Me sinto indisposta para seguir em frente.Tudo parece dar errado.
Me surgiram mais problemas,e parecem vir com uma frequência melhor,hoje uma pessoa da minha família por estar muito triste com uma situação muito delicada disse umas palavras que pareceram ser pra mim,na qual dizia que parece que algumas pessoas nasceram para sofrer,fazemos de tudo para não fazer nada de errado e mesmo assim tudo de ruim acontece com nós.
Não vou menosprezar meus momentos de alegria,por que se aconteceram foi Deus que proporcionou-os pra mim...Diante disso tudo,venho ainda assim agradecer,sei que o propósito que o Senhor tem pra mim ainda vai chegar,no tempo em que o Senhor achar mais viável.Sua benção...Me dê forças,amém...
As vezes vc pensa que tudo que vc perdeu era tudo de bom mais o melhor um dia ta por vim é so espera em deus por que ele sabe o tempo que tudo se renovará em sua vida .
O POEMA DAS CRIANÇAS TRAÍDAS
Eu vim da geração das crianças traídas
Eu vim de um montão de coisas destroçadas
Eu tentei unir células e nervos mas o rebanho morreu.
Eu fui à tarefa num tempo de drama.
Eu cerzi o tambor da ternura, quebrado.
Eu fui às cidades destruídas para viver os soldados mortos.
Eu caminhei no caos com uma mensagem.
Eu fui lírico de granadas presas à respiração.
Eu visualizei as perspectivas de cada catacumba.
Eu não levei serragem aos corações dos ditadores.
Eu recolhi as lágrimas de todas as mães numa bacia de sombra.
Eu tive a função de porta-estandarte nas revoluções.
Eu amei uma menina virgem.
Eu arranquei das pocilgas um brado.
Eu amei os amigos de pés no chão.
Eu fui a criança sem ciranda.
Eu acreditei numa igualdade total.
Eu não fui canção mas grito de dor.
Eu tive por linguagem materna, roçar de bombas, baionetas.
Eu fechei-me numa redoma para abrir meu coração triste.
Eu fui a metamorfose de Deus.
Eu vasculhei nos lixos para redescobrir a pureza.
Eu desci ao centro da terra para colher o girassol que morava no eixo.
Eu descobri que são incontáveis os grãos do fundo do mar
mas tão raros os que sabem o caminho da pérola.
Eu tentei persistir para além e para aquém do contexto humano,
o que foi errado.
Eu procurei um avião liquidado para fazer a casa.
Eu inventei um brinquedo das molas de um tanque enferrujado.
Eu construí uma flor de arame farpado para levar na solidão.
Eu desci um balde no poço para salvar o rosto do mundo.
Eu nasci conflito para ser amálgama.
II
Eu sou a geração das crianças traídas.
Eu tenho várias psicoses que não me invalidam.
Eu sou do automóvel a duzentos quilômetros por hora
com o vento a bater-me na cara
na disputa da última loucura que adolesceu.
Eu sou o anti-mundo à medida que se procura o não-existir.
Eu faço de tudo a fonte para alimentar a não-limitação.
Eu sei que não posso afastar o corpo que não transcende
mas sei que posso fazer dele a catapulta para sublimar-me.
Meu coração é um prisma.
Eu sou o que constrói porque é mais difícil.
Eu sou o que não é contra mas o que impõe.
Eu sou o que quando destrói, destrói com ternura
e quando arranca, arranca até a raiz
e põe a semente no lugar.
Eu sou o grande delta dos antros
Os amigos mais autênticos são as águas que me acorrem.
Eu sou o que está com você, solitário.
Quando evito a entrega, restrinjo-me.
Quando laboro a superfície é para exaurir-me.
Quando exploro o profundo é para encontrar-me.
Quando estribo braços e pernas na praça sobre o não alterável
É para andar a galope sobre a não-liberdade.
III
Sem bandeira que indique morte qualquer,
avanço das caliças.
Sem porto fixo à espera, nem lar de maternas mãos
ou rua de reencontro.
Ostento meus adeuses.
Sem credo a não ser à humanidade dos que me amam e desamam,
anuncio a catarse numa sintaxe de construção.
Eu escreverei para um universo de concessões.
Eu saberei que a morte não é esterco,
mas infinda capacidade de colher no chão menor adubado,
que poderei sorvê-la como à laranja que esqueceu de madurar,
que serei alimento para o verme primeiro da madrugada,
que a vida é a faca que se incorpora em forma de espasmo,
que tudo será diferente, que tudo será diferente, tão diferente...
Eu quero um plano de vida para conviver.
Eu ostentarei minha loucura erudita.
Eu manterei meu ódio a todos os cetros, cifras, tiranos e exércitos.
Eu manterei meu ódio à toda arrogante mediocridade dos covardes.
Eu manterei meu ódio à hecatombe de pseudo-amor entre os homens.
Eu manterei meu ódio aos fabricantes das neuroses de paz.
Eu direi coisas sem nexo em cada crepúsculo de lua nova.
Eu denunciarei todas as fraudes de nossa sobrevivência.
Eu estarei na vanguarda para conferir esplendores.
Eu me abastardarei da espécie humana.
Eu farei exceções a todos os que souberam amar.
Incertezas...
de onde vim?
pra aonde vou?
por que estou onde estou?
Incerteza... falta de conhecimento a priori da minha situação...
Que confusão!
Qual será meu próximo passo?
Alguma coisa será resolvida?
As coisas apenas continuarão?
Enfim, como é feita a vida?
A certeza me fascina,
me alucina, me deslumbra,
me encante e me seduz
nada na penumbra...
tudo na luz.
Vim pra casa por força maior, arrastando os pés. Querendo sentar na primeira sombra e ficar lá até tudo passar. Sem saber definir o que era "tudo", mas achando que um pouco de sombra, vento e movimento já me deixariam de alma nova.
Eu era um jovem de boas qualidades e tive a sorte de ter uma boa alma, ou melhor, sendo bom, vim a um corpo sem mancha.
Eu vim pra esse mundo sozinho, com um único objetivo: compartilhar minhas descobertas, para que outros não comecem do zero. Cheguei a um ponto em que consigo tocar os planos das mãos invisíveis que regem a humanidade — mãos que anestesiam as pessoas, para que elas se confortem com a morte, enquanto a busca deles pelo elixir da vida não para, com uma legião de escravos sendo usada para que cheguem ao mesmo.
