Não Acredita em Conto de Fadas
ico pensando aqui, o que será que você está fazendo enquanto conto todos os milésimos de segundos em que penso em você. Penso se seu sorriso ainda continua o mesmo, e se seu olhar ainda está direcionado a mim. Penso em tudo, em todos os detalhes do comportamento que eu conhecia bem há uns dias atrás. Mas e se as coisas tiverem mudado? Como é que eu posso saber?
Reticências... É esse o silêncio que escuto todas as vezes que espero por alguma notícia. Me sinto irritavelmente fraco por sentir essa saudade absurda, que mal cabe dentro de mim. Mas fazer o que? Tenho que aceitar a pessoa que sou, e que me tornei depois de ter te conhecido.
A droga mais viciante e poderosa. Cansei de lutar contra isso, vou abrir os braços pra que me atinja por inteiro.
Droga... perdi a conta.
Um beijo teu e eu te conto tudo sobre nós
Um toque teu e eu te conto tudo sobre mim
Um sorriso teu e eu esqueço tudo
Meu amor venha revelar-me
Estou só nessa madrugada longa
A espera do teu beijo,
Teu toque,
Teu riso
Para que rompa esse silêncio
Espalhando meus sentidos.
"O Conto"
Não sei por que fui gostar dela. Foi uma escolha do coração.
Não podia renegar o que já era de notória razão.
Em silêncio, mantive minha dúvidas até o instante em que ela deixou
escapulir um sorriso como resposta do meu olhar.
Abracei-a!
Fui o homem mais feliz, até que ela me soltou, e eu voltei a ser o "mesmo de sempre"
O seu sorriso é como uma paisagem bela, é a mais admirável feição.
O olhar? O olhar dela não tem um brilho qualquer, é algo diferente, que só se vê nos seus olhos.
E eu conto: os dias, as horas, instante a instante para que eu volte a abraçá-la e ser o que só posso ser
quando estou junto dela.
Gosto de andar de cabeça baixa, porque só assim conto os passos que dei...Sei até onde caminhei, e sem me preocupar com o que virá pela frente...
Observo as formigas em seu dia a dia, responsáveis, convictas, comprometidas na sua lida.
Nunca, piso nesses seres frágeis, pequeninos e tão fortes...
As formigas, em sua sabedoria, deixam muito conteúdo para nós!
UM ABSURDO CONTO DE NATAL.
Fui abduzido em 20 do 12.
Fiquei escondido dentro de um tubo de pasta de dente.
Neste instante, estou sendo transferido, junto com uma
porção do dentífrico para a ponta de uma escova.
Vai se iniciar a escovação de belos dentes.
Vou me esconder lá no fundo, entre os últimos molares.
Pronto passou o perigo.
Estou sendo libertado através de um lindo sorriso.
Segundos antes da boca dizer... FELIZ NATAL, para alguém...
Você desde pequeno sonha com o grande amor ...
Faz Planos , contas os dias , imagina um conto de faz de conta mas o amor é escolha e riscos , é lidar com as diferenças ,
é acreditar no outro , é ser a melhor companhia , nos dias de tristezas se lembrar da alegria , e quando chegar a rotina se lembrar que o amor sempre vale a pena .
BASTA
“Bem-vindos ao deserto do real”
Eles querem que você se sinta mal
O mundo não é um conto de fadas
Estamos cegos e nem vimos.
A historia está mal contada
Nem foi Deus quem quis assim
Abandone o ópio!
Questione!
Tudo se tornou negócio
A dor, o riso...
Até o amor.
Câmeras por todos os lados
A elite vigiada,
E a juventude abandonada
Nas esquinas arruinadas.
Veja, Isto é, o Globo, da Época
Vire a Folha, é o nosso Record
A impunidade acima é apenas um Capricho.
Cresça!
Faça a diferença.
Negue!
Lute pela essência.
Nunca é o fim.
Basta questionar
Basta!
Saudade
não sei quando vou te ver mais sim tenho a serteza que vou te encontra conto os dias , mais cada dia que passa a saudade aumenta. Não sei o que faço mais confio em deus que um dia a saudade vai fica no passado que o futuro não espera mais se um dia essa saudades acaba conserteza nela eu vou pisar e jogar bem longe .
De todo meu coração saudades!!!
1º Conto de Meredith Trollerman
Certa vez uma menina foi amada por dois garotos o certo e o duvidoso.
Porém,ela não escolheu nem um nem outro.
Ela escolheu uma terceira opção, que a fazia sofrer,chorar, a enchia de dúvidas e angústia e a tornava infeliz todos os dias,a fazendo sofrer pelo resto de sua vida.
Mas pelo menos o dois garotos ficaram felizes com sua decisão,sua decisão altruísta de escolher a solidão ao em vez do amor ou da paixão.
Conto por contar onde me perco e onde me encontro guardando meus segredos tão íntimo;
Mas me perguntando onde estar meu amor? E seja como for para amenizara a minha dor;
Deve saber voar por esse céu azul como o chegar do horizonte;
Fingi que não, mas tenha certeza que sim que sabe onde me guardou;
Estórias
Meus devaneios são reais...em mim
Histórias que eu conto...e vivo
Independente de ser estória
São minhas...em mim
Não há nelas mentiras
Só muita imaginação
De quem não tem uma história
E faz a sua própria estória
São devaneios que me fazem viver
E ser feliz com o meu jeito...de ser
Não diga que são mentiras
São apenas verdades minhas
Eu sou discípula de Clarice
E sonho acordada com uma realidade
Que eu mesma criei pra mim
Não sou mentirosa
Apenas sonhadora incorrigível
E faço dos meus sonhos histórias
Nascidas de uma estória
Que eu conto e acredito
Ser real...ainda que só em mim
É simplismente empolgante e muito rotineiro o fato que agora vos conto. Segunda-feira 06h30min, realmente hoje o dia está incrivelmente bom para se dormir, porem como já diz o dito popular "tudo que é bom dura pouco" o celular desperta com o seguinte lembrete em sua tela: Escola . É aí que tudo cai por terra, sonhos, cama, cobertor, tudo precisa ser largado imediatamente. É preciso se vestir( uniforme ) para o combate e seguir rumo a mais um proveitoso dia, mais uma Segunda-Feira onde o pavor,cansaço e principalmente a preguiça emperam sobre seu rosto, humor e reflexos. Se deparar com as simpatias de sua Diretora, Supervisora e Pedagoga. Encontrar fieis amigos que não vê desde sexta-feira e seus ' mestres ' com aquele ar de fome de conhecimento, sabedoria e mansidão.
Ao entrar na classe, percebe-se que seus amigos estão desanimados, sem demonstrar nem um tipo de novidade, ou se quer algum tipo de AMEAÇA. É aí que esta o problema, quando se trata do 2° ano do ensino médio, quietude definitamente é muito preocupante.
O Melhor de tudo é saber que o primeiro horário se restringe a uma estimulante aula de Física. Onde o máximo que você escutará é termodinâmica (é a parte da física que estuda as transformações entre calor e trabalho)
É neste exato momento que uma visão nostálgica se materializa em sua mente, quando você imagina sua cama te chamando e dizendo: deite-se, eu sou confortável e revigorante.
Aproveitando seu momento de desatenção, sorrateiramente seu 'fiel' amigo de classe te arremessa uma bola de papel no estilo 'arremesso de handebol' bem no meio das temporas, e pronto. TUDO ESTA PERDIDO.
Imediatamente uma onda de ataques baixos e premeditados (rs) acontecem, ninguém esta seguro. É preciso montar sua base militar e estar preparado para o pior. Não existe mais sono, não existe mais Física, só existe sede de vingança. Os ataques estão vindo de todos os lados, não há tempo para bolar uma estratégia eficaz. Você esta recolhendo sua munição quando repentinamente te acertam novamente, só que dessa vez com um estilo diferente: esse parecia um ultraleve, talvez o 14 bis, a guerra esta declarada, salve-se quem puder, muitos correm da raia com a seguinte desculpa: vocês vão ser suspensos. Porém um soldado nunca desiste de sua missão, apesar de as chances de sucesso na vingança serem extremamente baixas, e a diretoria é quase certa, não a tempo para pensar, você esta cego, e derrepente você arremessa, e consequentemente suplica em pensamento que sua mira não lhe falte dessa vez, tudo fica em câmera lenta, consegue se ouvir os suspiros ao fundo, muitos combatentes nem se quer piscam as pálpebras com medo de perder este momento de glória e extrema tensão. As tropas inimigas tentam se proteger, mas já é tarde de mais. Sim, você acertou o alvo, sem falsa modéstia sua precisão foi incrível e seu inimigo esta desencorajado a contra-atacar, já não existem preocupações ou precauções a se tomar, você conseguiu, seu posto como Soldado Universal será mantido, e você pode respirar despreocupado...
até a próxima segunda-feira.
Um conto curto
Do alto, estendeu os braços para abraçar e ser abraçada pela grandiosidade do mundo, enquanto os olhos, muito azuis, absorviam a paisagem milenar.
Todos os outros pensamentos foram afastados e tudo que podia ouvir era o pulsar do próprio coração que, em comunhão perfeita com a natureza, trocava um diálogo de amor e agradecimento.
A luz do sol mesclou-se à luz da própria alma, preenchendo seu território particular, fazendo com que meditasse sobre os mistérios da existência.
Vida era tudo o que importava.
Vida era tudo o que exalava.
Conto do Coração sedentário
Ontem encontrei um sedentário, um coração que descansava meio despreocupado, em seu rosto um sorriso meio morno, olhos que lentamente piscavam no horizonte, e por vezes e alguns minutos nem abriam.
Sentei ao seu lado, numa rede que havia, dei duas balançadinhas de leve e no "ringir" daqueles enferrujados tornos fui arrancar alguns motivos.
Ouvia pouco, pois era de uma voz meio arrastada, um tanto tremula, mas dava para entender do que se tratava. Em meio ao diálogo que fui arrancando percebi que algumas veias já estavam secas, então foi evidente perceber que aquele se tornara um coração preguiçoso, era muito claro a falta do sangue quente que pulsara ali outrora.
Me contou dentre tantas coisas, que tinha vivido com um outro coração, e o mesmo te dava muito carinho, todas as atenções possíveis e nos mais diversos meios de comunicação, porém te traiu, e foi uma decepção só. Mas dessa vez tentou sorrir e saiu a rua, e saindo de casa foi aos ambientes mais sociais em busca de outro coração (ainda estava decepcionado), quando se encontrou com outro coração, engoliu o ar e foi lá, dançaram juntos naquela balada noturna, quando no dia seguinte o mesmo não te ligou, e aquilo se tornou uma frustração.
Mas coração de balada você sabe como é (...)
Sem cansar muito e nem pensar mais que duas vezes, saiu a sua rotina diária acabando por se deparar com o que ele chamava de 'hipertenso', era aquele típico coração que quer fazer todos os planos, mas nada muda com o passar dos anos, só bate, bate e bate acelerado com muitos desses planos, sufocava, agredia, mas não parava e tipo, não mudava. Desse cansou, nem sabe mais por onde andará este.
Só restou voltar para casa e por eventualidade daquele momento encontrou outro coração, esse mais carente, molhado de tanto que chorava, convenceu a tomar um sorvete e dar uma volta na praia, fizeram isso juntos e por fim percebeu um ar de amizade, hoje são grandes amigos e moram em cidades distantes.
Chegou, abriu a porta, tomou um bom banho para tentar tirar todas aquelas situações, sentou-se ali no alpendre, descansou sua alma, quando num monólogo interior disse.: 'Sentai, esperai que tão como você apareceu a tantos corações, o seu haverá de ser apresentado, mas apenas a quem quiser ser seu.' Então ali ele permanece até hoje, descansado, preguiçoso, sedentário.
Depois de ouvir tanto, só não quis me convencer, então sai em busca de meu coração. É melhor morrer tentando, a enfartar por corações partidos.
Nessa chuva tão ensurdecedora , lá vejo a minha autora , autora do meu conto juvenil,com alegrias e amores mil
uma pessoa que eu queria sempre estar ou alguém que poderia namorar , mas como posso me apaixonar pela minha autora ,mas ela seria a mais promissora, nesse contexto não poderei pensar em nenhuma outra , sendo assim como pude me apaixonar pela minha autora , me deixar levar assim sem destino, assim depois de ser um homem volto a ser um menino.
A Jornada
(Um micro-conto surreal)
Empreendi uma jornada.
Uma jornada para dentro de mim mesmo.
Uma jornada para conhecer meu Ser.
Quando entrei em Mim, arrepiei-me.
Não sabia que Eu era tão sombrio.
Escuro, cheio de corredores e portas.
Estátuas... Ruídos... Vultos.
Que isso? Um choro?
Espiono por detrás de uma pilastra.
E eis que Me vejo sentado, abraçado aos joelhos, chorando convulsivamente entre soluços.
Não sabia por que, não me lembrava daquela cena.
Olhei por mais um tempo, me comovi.
Continuei andando, vez por outra me assustava com os ruídos e os vultos que eram constantes.
Meio perdido neste labirinto de Mim mesmo.
Ouvi gargalhadas... algazarra...pilhérias...
Muito curioso fui observar o que era.
Em uma sala pequena e abafada, com um ar avermelhado e opaco.
Estava Eu, a inebriar-me com cânhamo e muito vinho.
Rodeado de mulheres despudoradas e devassas.
Promiscuidade... inferninho...ebriedade...
Fiquei com asco de Mim mesmo, sai correndo.
Correndo...correndo...corren...
Parei, estava cansado, sentei-me num canto.
Que como tudo por aqui, também é escuro
Cochilei, fui desperto por umas batidas violentas.
Fui procurar de onde viam, viam de perto.
Aproximei-me, as batida se intensificaram.
E Eu com muito medo perguntei:
Quem está ai dentro?
- Me solta!!! Me solta!!! Me solta!!!
- Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!!
- Ninguém Me entende??? Só quero Ser livre!!!
Reconheci-me de imediato, em um dos meus piores momentos.
Não, Eu não queria ficar ali, sai correndo novamente.
Fugindo de Mim mesmo dentro de Mim mesmo.
Quando parei de correr, percebi que estava em um lugar diferente.
Havia uma tênue luz de tons lilases, e o ar cheirava a jasmim.
Até que em fim! Um lugar que não seja tão sombrio.
De repente, ouço vozes, elas discutem.
Fiquei escondido em um canto, só a observar.
Era um casal, espera ai!!! Sou EU e Ela!!!
- Não, não dá mais Guto!!!
- Por que não???
- Você é muito confuso, tem muitos altos e baixos, hora está deprimido hora está eufórico!!!
- Mas você sabe que não é culpa Minha, é culpa da Bipolaridade!!!
- E não é só isso, você com esse negócio de Espiritualidade, de Intelectualismo, sem falar que você vive Filosofando e fazendo Poesias, você vive no Mundo da Lua não no Mundo Real, pra mim chega, eu não quero esta Vida para mim!!!
- Mas, mas como, você sempre gostou do Meu jeito!!!
- Pode ser que no inicio sim, mas cansei, para você tudo é motivo para Filosofar... Blá..Blá...Blá...chega eu quero é vida “Real”, Adeus, não me procure que não vou te atender!!!
E Eu ali observando, de repente as nuances lilases sumiram dando lugar as mais densas trevas, e o aroma de jasmim deu lugar a um cheiro putrefato.
Fiquei triste, melancólico, sai dali me arrastando ouvindo os ecos de Meu próprio choro.
Andei... andei...and...Por dentro de Mim mesmo, uma Jornada.
Andando pelos corredores, me deparei com algo que Eu lembrava mas não queria lembrar.
Eu estava sozinho em um quarto, com uma idéia fixa, “Vou me matar”.
Sim, Eu me lembro bem, esta idéia fixa e meio litro de soda cáustica.
Em um impulso irrefletido... Glup...Glup...Glup...foi-se a soda cáustica.
Vômito, estava vomitando a Mim Mesmo, Minha carne, Meu sangue.
Queimava, ardia, arrependera-se, mas é tarde, vai morrer!!!
Não, lembro-me de ter sido socorrido a tempo.
Fui salvo por cinco minutos, cinco minutos me separaram da Morte.
Basta, não quero mais lembrar, isto é passado!!!
Continuei minha viagem pelos corredores.
Acho que vaguei por horas Me explorando.
Quando cheguei a determinado lugar, percebi uma luz alaranjada.
Segui em direção luz, que aumentava de intensidade de acordo com minha aproximação.
Cheguei ao que me pareceu ser uma câmara, estava toda iluminada de luz laranja.
De repente, tudo virou Fogo, Fogo vivo.
E o Fogo falou:
- Gutemberg ouça-me!!!
Neste momento entrei em pânico, ajoelhei-me, prostrei-me ao chão
- Eis-me aqui Meu Senhor!!!
Sua voz tinha a potência de um trovão, era com o rolar de mil cachoeiras
- Entre em Mim, que sou Fogo Consumidor
Mais que depressa obedeci, levantei-me e entrei no Fogo, enquanto estava ali, sendo consumido pelo Fogo, Ele dizia:
- Eu sou o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim... Eu sou o Verbo Divino, eu sou a Palavra, por meio de Mim é que fostes criado, e saiba que és conhecido desde o ventre de sua Mãe, agora seja consumido pelo Fogo de Ruach HaKodesh e renasça, renasça para uma vida nova, tiveste coragem para se aventurar em você Mesmo, mas há muito mais a ser desvelado, por hora basta, já encontraste-me, Tu me aceitas???
- Oh, sim Meu Senhor eu o aceito de todo Meu Coração!!!
- Então vá, endireite tuas veredas e Nunca se esqueça de quem sou!!!
- Eu Sou o Que Sou...
...YESHUA HÁ MASHIACH...
O unigênito de...
...YHWH ELOHIM SABAOTH ...
Medo de Mim mesmo???
(Um micro-conto surrealista.)
Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!
Conto os dias
Esperando a noite chegar
Mesmo tendo somente a Lua
Para iluminar teu corpo
De olhos fechados sinto
Teu calor
E entrelaço meus pés aos seus
Meu todo se aquece
Esqueço de todo o resto
Respiro o ar que expiras
Experimento o sentimento através de suas narinas
Então encosto meu rosto no seu coração
E ouço as batidas compassadas junto ao meu
Vivo o sonho de te ter
E adormeço...
AS HORAS
Enquanto passam-se as horas
Os dias vão se acumulando despejados,
Os anos que conto, são por ali separados.
Os minutos vão-se como penas ao vento,
Deles nada escrevi, não tomei nenhum assento.
Enquanto as horas se apressam,
Eu junto tudo com lentidão.
Tudo quer estar disposto em seus lugares.
A minha cadeira de balanço
O pêndulo onde eu tenho montado
Contando horas,
Contando tempo,
Contado dias,
Remando com o pé nos pedais,
Indo contra e a favor das marés
E o que passa, que eu conto,
Ninguém vê, nem sabe o que é,
A ânsia da espera, o medo da cara aberta,
Cabelos que não sei a cor,
Olhos, que imagino claridade.
E a minha idade, alguém contou,
Todos os segundos
E a hora por chegar...
Por que contaram de mim
Assim, desanimado?
Papai Noel.. passamos por três fases desse lindo conto..
1º Quando crianças em que acreditamos que ele chegaria de trenó enquanto dormiamos, se durante todo o ano tivessemos nos comportado (no meu caso passado de ano na escola..rs).
2º Quando deixamos de acreditar na mágia do Natal... "Aborrecencia".. a luta para sair da infancia e virar "GENTE GRANDE"..rs Faz com que deixemos alguns sonhos adormecidos..
3º E quando passamos a ter a LINDA responsabilidade de "SER O PAPAI NOEL" e tentamos fazer a diferença a uma criança, ajudando a acreditar na magia, no amor e em seus Sonhos... Por isso eu digo.. Papai Noel EXISTE SIM!!! Está dentro de cada um de nós...
Há quem critique dizendo que Papai Noel é capitalista, mas me refiro ao fato de fazer a diferença, ao sonho de Natal..
E, aquela criança que passa junto com sua familia um aperto danado o ano todo e que tem a esperança de que no final do ano tudo pode mudar? E pra ela e por ela que insisto nessa linda magia do Natal!!!.. Repense seus valores e FAÇA A DIFERENÇA!!!!
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