Mudar de Cidade
A CASINHA
Minha casa é muito simples,
não tem luxo nem riqueza,
mas é muito abastada
do que vem da natureza.
Fica longe da cidade,
mas, é na simplicidade,
que mantém sua beleza.
Valorize quem merece
e o trata com carinho,
segue junto ao seu lado
na estrada, no caminho.
Valorize e cuide bem
para ter o seu alguém
e não terminar sozinho.
Pra quem mora no caos, é libertador visitar a calmaria, mas pra quem mora na calmaria, talvez seja mais libertador visitar o caos.
A ambição pelo poder e a falta de consenso familiar por ele, desagrega não apenas entre si, mas também perante a sociedade. Como poderão, os que não administram com harmonia o seu próprio clã, conduzir a organização do estado. Várias famílias políticas brigaram pelo “poder” (ilusório) e fracassaram. Aquele (a) que acredita ter o direito do nome político familiar, e tomar as decisões geralmente cria desconforto naquele(a) que também se acha no direito do espaço político que a família se acha dona, esquecem que quem colocar e/ou tira do “poder” (ilusório e efêmero) é o povo e pelo que se percebe não escolhe nem um (a) e nem o (a) outro (a).
Natureza viva entre concretos: se esse canto é pra mim eu não sei, mas que é bonito é, e, embora eu não te vejas: "BEM-TE-VI!", "BEM-TE-VI!", "BEM-TE-VI!" para você também!
O grande equivoco é pensar que tudo que é publico é do governo, pois não é, pertence a todos e todos por pertencimento comum, devem zelar por eles.
Nada melhor do que uma bela paisagem para amenizar a vista excessiva do concreto sufocante das grandes metrópoles.
"Morar no centro urbano nos faz admirar e valorizar o canto do galo quando ouvimos ao amanhecer."
Anderson Silva
Magnetismo pessoal
Quero poder abrir os olhos e ver ao teu lado na companhia de uma noite de lua cheia as luzes da cidade do outro lado do rio, ao longe.
Quero olhar para as luzes vibrantes sentado no pé de um monte, no meio da natureza com o teu perfume do meu lado.
Quero escutar apenas a tua respiração para eu me sentir próximo da tua intimidade.
Vejo através dos teus olhos o reflexo das luzes da lua e da cidade.
Eu em relação a você, possuo um magnetismo pessoal intenso.
Amor nascente
E nascia ali, sentados no começo da noite naquele banco no balneário da cidade.
O lugar respirava uma luz diferente, os teus olhos refletiam os teus desejos, despiam tua curiosidade.
Percebemos no nosso primeiro encontro como dois corações se alimentavam de uma mesma raiz.
Sua timidez inicial e seu jeito travado não puderam impedir aquilo que habitava em nós de ser fecundado. Em terreno fértil os sentimentos prosperam e são avassaladores.
Naquela noite de lua cheia e poucos ventos foi difícil controlar o frio na espinha porém, não me permiti recuar e perder a chance de ter sua boca presa em meus abraços.
Pessoas caminhando, cachorros correndo e latindo em bandos, senhoras fofoqueiras logo atrás nos observando, casais sentados próximos nos invejando, enfim, dava a impressão de imaginar a cidade toda nos vigiando, vendo que ali existia paixão, vendo que ali começava um novo amor.
Não pense que há algo errado só porque você não é o mundo de alguém. Calma! Talvez você seja apenas um pequeno povoado, ainda. E acredite isso é muito. É devagar que crescemos no coração das pessoas; é aos poucos que preenchemos seus espaços vazios, alargamos suas fronteiras e nos transformamos em mundo.
Antes de pensar em fazer missões em outro país; Procure primeiro fazer missão no seu bairro, na sua cidade. No seu Bairro; seus vizinhos sabem que você é crente? Na sua cidade; Você trouxe almas para sua igreja?
Mundo Azul
Ele caminha devagar na calçada,
como quem mede o peso do dia.
Apressados tropeçam nele,
mas ele nunca tropeça
na pressa do mundo.
Disseram que era estranho,
porque via o mundo por ângulos tortos.
Que culpa tem um espírito sensível,
se a sociedade se crê reta demais
para enxergar a beleza do desvio?
No intervalo entre duas palavras,
ele enxerga um poema inteiro.
No espaço entre um toque e outro,
ele sente tudo o que existe.
A falta de respostas assusta os outros,
mas o silêncio dele não é vácuo: é morada.
Ali dentro, onde poucos chegam,
há um universo à espera de tradução.
O Silêncio dos Vagalumes
Foram-se os vagalumes,
não por medo da noite,
mas porque sua luz já não cabia
em mãos que desaprenderam o assombro.
Foram-se como preces mudas,
sem rastro, sem vestígio,
levando consigo a infância dos olhos
e a última centelha do espanto.
A cidade caminha sobre sombras,
e os passos ressoam na ausência do que era vivo.
Onde antes um lampejo fugaz
rasgava a pele do escuro,
agora há um breu domesticado,
submisso ao clarão sem alma
das lâmpadas que nunca dormem.
Mas quem sabe, em outra noite,
quando os homens cessarem o peso
sobre as coisas miúdas,
eles voltem.
E, sobre as ruas, redesenhem em claridade
o que o silêncio agora esconde:
o simples milagre
de brilhar sem porquê.
“Você ama mais o lugar que escolheu para viver, que o lugar que nasceu. Quando você nasce, não escolhe nada, nasce por acaso. Quando escolhe, escolhe por amor.”
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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