Mudar de Cidade
A infância no paraíso a nova Jerusalém.
Nesta cidade a Nova Jerusalém a cidade Celestial do Rei Jesus Cristo, vai ser a melhor coisa já vista por olhos humanos, será tão aprazível e agradável, que jamais um ser vivente tirará da mente o que lhe foi concebido, crianças que chegaram lá, crescerão em plena alegria, e todo sofrimento passado, seja ele qual for, pois muitos diziam onde estava Deus neste momento de sofrimento desta criança... Lá saberemos o fim, ou o começo, pois será a melhor infância já vivida, será uma benção tão maravilhosa que jamais será apagada na memória deste ser vivente, que irá crescer com esta impressão tão maravilhosa, que não dará em outra, um ser tão belo , que já mais existirá em lugar algum, pois a infância é informação valiosa e quem assar nesse lugar jamais esquecerá....é o prêmio da consolação de todos os séculos é a infância mais brilhante já vista , o nosso Deus é bom o tempo todo e o nosso Rei Jesus é justo e verdadeiro eternamente.
Poesias Líricas ao Rei Jesus.
A cidade do Rio de Janeiro gerenciada sem investimentos nas festas, no carnaval, no turfe, nos jogos legais de cassinos, nas artes e na cultura, passa a ser mais uma bela cidade brasileira com atrativos naturais de hospedagem.
Barrabás vem do aramaico: Bar Abbas, que significa "filho do pai" nasceu na cidade de Yafo, ao sul da Judéia. O que poucos sabem, é que o verdadeiro nome dele é como afirma Orígenes, um escritor cristão do século III, que o seu nome próprio também era, curiosamente, Jesus. A Bíblia, lê-se: “quem quereis que vos solte: Jesus Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo?” (Mt 27, 17).
Ainda na cidade do Rio de Janeiro como em todas grandes cidades injustas culturais consumidoras e socialmente sufocadas pelo mundo, existe uma conexão cultural magica entre o que aparece na televisão, principalmente nas novelas e os novos hábitos de consumo espalhados nas favelas e periferias. A moda quando explode, pega, agrada e minimamente se transforma em semelhante de baixo custo mas conservando o impacto visual e a identidade, mesmo que por um período efêmero.
A minha vontade é uma cidade tranquila com pessoas serenas que se encantem com o neon e se apaixonem pelos manequins vestidos em viscoses estampadas... ou simplesmente caminhem sem medo por estradas carroçais ao lado de rebanhos ou manadas em retorno para seus currais num final de tarde, como se não fosse tarde para contemplar o ocaso ou como se a dor não empoeirasse a alma. Acho que o mundo poderia ser melhor se estivéssemos todos em estado de gestação para gerar uma esperança para quem derrama um olhar, para quem estende uma mão, para quem precisa de um sorriso. Na verdade o que precisamos é um banho no rio, um mergulho no lago e nos limparmos de toda incoerência que nos conduza a atalhos sombrios, porque na real, na essência, parodiando John: "tudo que precisamos é amor."
não sabes o que é o mundo
onde termina o horizonte começa a ansiedade
e a cidade é um monstro consumindo tua presença
não sei o que quero , mas tua ausência só me diz:
não sabes o que é o mundo...
e eu sei, pelo menos até saber-te perto
então transito, assim como se fosse tudo tão bonito
mas a brisa só deixa teu perfume a me dizer
não sabes o que é o mundo...
eu não sei
Não me fale de felicidade
não conheço tal cidade
isso é uma província tão distante...
uma via inviável
tenho alguns sorrisos em molduras
alguns retratos em estantes
prateleiras de aglomerados
não sustentam o sentimento
assim por tanto tempo
não me fale tão suave de ternura,
essa rua deserta e escura
só me traz espanto...
não me faça sonhar ou ter pesadelos...
INVISÍVEL
Essa cidade não sabe que eu sou de outro planeta
Que viajei na reluzente calda de um cometa
Sob uma chuva perene de meteoros incandescentes
Essa gente não sabe do que tenho
E não tenho e do que sou capaz...
Quando a solidão do inabitável
Castigava a terra com restos de estrelas.
A luz se impunha as trevas,
Então o Filho pregou o amor
E a justiça sobre as montanhas,
Esse soneto divino que é o existir
Não permitira ainda o orvalhar romântico
Sobre os jardins de Amsterdam,
Antes Moisés conduzira o êxodo
Sob o causticante sol do deserto
Eu estava longe de tudo e perto do nada,
E quanto mais perto de tudo,
Mais você se torna invisível,
As pessoas só veem o que lhes interessam...
Essa cidade não ouve nem lê
O que eu escrevo ou declamo
Não sabe dessa ternura mórbida
Que sacrifica os santos...
Eu tenho moléculas de hidrogênio e oxigênio,
Eu tenho a luz dos astros
E a melancolia impressa no olhar
Eu tenho a devoção dos mártires...
Essa cidade nada sabe de mim
Enquanto a lua dança num eclipse
E o arco Iris listra o firmamento
O apocalipse se revela...
Silenciosamente eu canto,
Eu toco um violino e a harpa...
Uma harpa angelical me acompanha...
E quando for verdade o que não for verdade
eu levo dessa cidade o que não for cidade
eu levo o tempo que eu não tenho
pelo tempo que eu tenho perdido...
eu acredito tanto que a vida pode mudar,
se mudarmos um tanto nesse acreditar;
ah, podemos ser felizes sim
mesmo se só restar um olhar, um aceno, uma canção...
a vida é pródiga, a existência profícua...
temos a lua e o tobogã, a esperança e mente sã...
e o lago que eu imagino,
eu atravesso a nado como se fosse um menino,
mas, nada nada assim no nada...
o que não existe além do que eu imagino
se a estrada é o sonho e o caminho é caminhar,
ainda sou um menino de cinquenta anos,
tenho minhas fantasias, ainda faço planos
ainda me apaixono às vezes, às vezes sete vezes por dia...
dezessete vezes por dia eu acredito nesta rebeldia
de me acreditar menino, de me acreditar poeta.
"Minha cidade natal é uma cidade pacífica, tem de tudo para ser uma ótima cidade, mas o que mata a cidade são as pessoas que moram lá."
O sertão da cidade de São Paulo está no frio/calor do concreto triste, suas vidas miseráveis que com as sobras vivem. A miséria, em qualquer canto, é o diagnóstico de uma sociedade que possui patologia moral.
ARTIGO GENÉRICO DA SACANAGEM
Uma cidade cujo poder público é dono da iniciativa privada... O judiciário teme o legislativo... A oposição política tem código de barras... Bandidos cuidam da segurança e o povo gosta, é uma cidade sem cidadãos.
Numa cidade sem cidadãos, qualquer esmola compra um voto; qualquer promessa infundada ganha crédito e a massa não cansa de sofrer... Por isso repete os votos vendidos, de cabresto, nos mesmos nomes ou em nomes vinculados aos velhos clãs do vício, do abandono,a mentira e a corrupção.
Estou numa cidade sem cidadãos... E não adianta lutar isoladamente - mesmo assim não desisto - contra os que roubam minha cidadania. Estou no todo; sou artigo genérico da sacanagem que viciou este povo.
CIDADE SEM HONRA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A cidade onde vivo perdeu todo brio;
há um vulto sombrio sobre os nossos olhos;
um temor, uma fuga, um sonhar escondido
pra ninguém acordar e perceber-se gente...
Os algozes do povo comemoram dias
de fartura extraída em estoques alheios;
burlam nossos direitos, roubam nossos sonhos,
com a velha magia da doce mentira...
Nossa honra se cala, se deixa ruir,
não responde, não grita, não expõe seu basta;
quando pode ser livre refaz a senzala...
Os ladrões da cidade nos tomam de nós,
nosso veto recua no dia do voto
e da voz que mastiga nossa liberdade...
O LIXO DO NATAL
Demétrio Sena - Magé
Está nas ruas chuvosas e precárias de minha cidade, Magé, o lixo de Natal. Houve comemoração no mundo inteiro, mesmo com essa festa macabra e longa do Coronavírus. Umas mais modestas e respeitosas, outras bem mais extravagantes e "nem aí" para o sofrimento alheio.
Nos guetos, becos e vielas, houve os olhos de quem assistiu às festas na expectativa de revirar o lixo do Natal, no dia seguinte, para roer os ossos da ostentação, do barulho e do "nem aí". Pessoas sombrias e silenciosas, entre os restos de luzes multicoloridas fabricadas para estampar, com requintes especiais de crueldade, as diferenças sociais.
E para contribuir com o cenário, a vingança pós-ano eleitoral, dos prefeitos não reeleitos ou mal sucedidos em suas apostas: A não coleta do lixo de Natal, porque as prefeituras não honraram seus compromissos com as empresas contratadas e, os coletores, que ficaram sem seus proventos finais ou o décimo terceiro, não saíram para realizar a coleta.
Eis a performance do Natal: contrastes de ostentação e miséria, expectativas trabalhistas frustradas e vinganças políticas que penalizam, proporcionalmente, as classes cotidianamente mais sacrificadas. O lixo do Natal vai muito além do que os olhos veem.
Mais um corpo de um morto estendido na calçada, atrapalhando a manhã da grande cidade. Quem foi não sabemos enfim, onde foi o começo e este breve fim. Quem sabe sera mais um afortunado de uma vida inteira de enormes buscas e alguns encontrares por diversos lugares, onde foi confundido como filosofo social e permitido ver com profundos olhares e incendiados efusivos sentimentos. Por tudo isto, agora não é mais nada, não tem documento vai como indigente, um corpo perdido que se expõe ao tempo, pelo mau cheiro fétido de carniça que espalha o vento.
O que os administradores da cidade do Rio de Janeiro ainda não querem entender que a cidade só vive por uma produção artística, da industria cultural do entretenimento, da festa, esportiva e da própria cultural sendo elas constantes e contínuas. A economia principal e vocacional com sustentabilidade da cidade carioca é e sempre foi o TURISMO.Fora isto são só desastrosos desacertos.
A reconhecida capital mundial do samba, a cidade do Rio de Janeiro por falta de politicas culturais de verdade vai constituir em pouco tempo o declínio e a descontinuidade da festa e do entretenimento do carnaval.
O termo comunidades avançam pelos bairros nobres da cidade do Rio de Janeiro. Um resultado simples, onde o poder publico não investe com politicas publicas de qualidade a criminalidade cresce e opera livremente.
