Mudar de Cidade
Fazenda.
Nada contra a cidade
que você me compreenda
mas prefiro a liberdade
do que algo que me prenda
e lá não tem nem a metade
das belezas da fazenda.
Você gritou,
e como gritou,
teus gritos ecoavam por toda a cidade,
teu choro,
teu jejum,
teu suor,
todos eles implorando por eletricidade,
você é a tempestade que se manifesta,
o vulcão,
o céu vermelho,
a tragédia,
você é floresta,
e em meio a tuas danças e sorrisos,
você sabe,
já faz tempo que não és festa.
Agora não passas de uma metamorfose retrógrada,
um manifesto, uma paisagem vazia,
onde a angustia não mais habita,
uma lembrança que o vento levou,
a presa não mais caçada,
retornastes a teu lugar,
banhado em noite infinita.
Ser simples
Quando olho a cidade vejo a imensidão de vidas largas e descontinuas em tempos e espaços distintos...
Gosto das frutas do mercado e do movimento dos carros que me envolvem a audição.
Gosto da chuva da enxurrada e do asfalto de paralelepípedos.
De manhã o céu acorda e nos diz é hora!
Nos atropelos: a vida!
Cada momento vai passando diante nossos olhos e nos pergunta: quem é você? No que se tornou? Até onde irá?
Todos os dias as obrigações nos invadem e o medo constante de perder a alegria pode não ser aparente, mas existe.
E roubam muitas vezes nossos gestos de carinho, nossos afagos, nosso dom de cuidar do outro, pois na verdade, no vocabulário do homem moderno a frase central é: não há tempo, não tenho tempo.
Seguidos por relógios, caminhamos a passos rápidos e largos sem saber onde vamos parar.
De não beber água, não comer bem, não dormir o suficiente nosso corpo sente.
De não ter tranquilidade física e mental nosso corpo sente.
Que consciência temos da vida?
Assim, sentimos abarrotados no vazio que muitos tornam a existência.
Gosto das flores da primavera e aprecio o frio do inverno.
Gosto do sol quente e da brisa leve que o vento traz.
Gosto de estar com a família, com os amigos e conhecer gente nova nas caminhadas.
De lá para cá, sou eu, é você, somos nos...
Sujeitos do mundo moderno entre as reflexões de Clarice Lispector e o fantástico mundo de bob, onde moram as coisas descartáveis.
Ser simples no tumulto da vida.
Ser simples para encarar a dor.
Ser simples,
Resta-nos ser simples.
O "P" DA QUESTÃO
(À cidade dos Palmares - PE)
Palmares, pequena Princesa
Pérola preciosa
Para palmarenses!
Precisas para progredir,
Pensadores persuasivos,
Progressistas perseverantes.
Porém,
Para penalizar-te
Por pobreza
Pestilência
Picuinha,
Pernósticos pomposos
Proporcionam
Perpetuamente,
Perrengamente
Pesadas
Penas
Para proletariado prostrado.
Pérfidos,
Pelintras,
Petulantes
Peçonhentos...
Pisam população
Pobre,
Pedinte...
Perdida!
Tudo de ruim que acontece na família,
na sociedade, na cidade, no estado e no país, é somente por uma necessidade: Educação
caminho pela cidade
vejo que sonhos são uma passagem
para outro mundo que tanto desejei
estar com você, mais uma vez,
descubro que mundo um sonho...
cheio de intercessões, numa leva um atalho,
paro reflito para onde ir,
logo sinto uma batida de uma musica
do qual um dia ouvi teu coração bater.
Pintei teu nome em todos os muros da cidade. Usei minhas lágrimas, todas elas de saudade. Sei que ninguém pode vê-las como eu, mas, simplesmente, sinto. Hoje percebo que se tivesse usado sangue todos veriam e sentiriam o horror, mas como não entendi sua partida, por que entenderia o mal desse "amor" ?
Zitoloscompadre
Nome verdadeiro: Jose Manuel Junior
Natural de Nampula Cidade
Nacionalidade Mozambican
Nascido a 26 de Maio de 1997, no hospital geral de Marrere, as 04 haras de madrugada duma sexta feira, apois (11) onze meses de gravidez da querida mamae e apois dddois meses foi com a minha mae viver na fazenda dos meus avos, onde basicamente vive os minhas primeiras aventuras, onde descobre que na verdade esta na terra, onde vi pessoa pela primeira vez e reconhacer, aos tres anos, voltamos a cidade para fazer as minhas primeira interacoes com o mundo,, fiz a minha escolinha na ESCOLINHA ESTRELINHA, a primeira ate quarta classes, na ESCOLA 7 DE SETEMBRO, a quinta, na ESCOLA DE MPUECHA, a sesta classe na ESCOLA EP1 e 2 DE MALEMA, a setima classe em ESCOLA NIAPALA de oitava a decima na ESCOLA SECUNDARIA DE NAMAITA, decima primeira ters anos na ESCOLA POLIVALENTE S. J. DE BAPTSTA DE MARRERE e conclui ao ensino medio na ESCOLA SECUNDARIA DE PEMBA, sou tecnico de frios de profissao e por sinal medico tambem de pofissao, (isso ja daqui a alguns meses)
sou muito simples, respeito quem me respeita, mando OI para quem me manda, nao tenho muitos amigo, para que nao haja engarrafamento no meu relacionamento, mas tenho muito cunhecidos e nem sempre estamos de acordo com o que o outro fala. sou orfao de pai, o meu maior sonho e nunca disistir, a minha meta eh afrente e a minha ambicao e ser sempre o melhor
"Vestida de cor de rosa
Indiferente ao cinza cidade
Ela segue toda prosa
Com um leve toque de insanidade"
Terra do Sol
Terra do Sol, capital do Ceará.
Fortaleza, cidade cultural...
De lindas histórias para nos fascinar...
Preferida pelos poetas,
No arrebol do lindo por do sol...
Lugar de bonita arquitetura...
Mar de águas verde-azuladas,
Mescla modernidade e natureza,
Oferecendo-nos os melhores encantos
E uma culinária, que é uma beleza...
A criatividade e o talento do cearense,
Encanta as pessoas do mundo inteiro.
Originalidade no artesanato e na arte popular,
Faz desse povo o mais criativo,
De uma nação que aprendeu a se virar...
Terra de José de Alencar e do cantor Fagner,
Entre tantos talentos em todas as áreas...
Não há um lugar que não se encontra,
Um cearense ao povo entretendo...
Fortaleza, Ceará... Tem tudo para nos alegrar!
A cidade do era.
Era uma vez, uma barragem,
Era uma vez, uma cidade,
Era uma vez, um povo feliz,
Era uma vez, aquele criança,
Era uma vez, aquele senhor,
Era uma vez, aquele amor,
Era uma vez, o início da dor.
Era uma vez, o jantar em família,
Era uma vez, a bela igreja,
Era uma vez, aquele escola,
Era uma vez, a quadra de bola.
Era uma vez, o churrasco e a festa,
Era uma vez, a tradição e a reza,
Era uma vez, o casamento,
Era uma vez, a lua de mel,
Era uma vez, o turista,
Era uma vez, a água pura,
Era uma vez, a manga madura.
Era uma vez, a vizinha e o vizinho,
Era uma vez, a mão e seu filhio,
Era uma vez, o amor e o drama,
Era uma vez, Mariana.
Cidade que não dorme
Maior metrópole da nação,
Centro histórico e financeiro,
São Paulo é como um coração,
De mãe, que acolhe o país inteiro!
Nasceu em pleno verão,
Em vinte e cinco de janeiro.
Lugar de oportunidades,
Para quem trabalha com firmeza.
A esperança mora nesta terra,
Para o seu povo que sempre luta.
São Paulo é cidade que não dorme,
Para conquistá-la, só com muita labuta!
Os que buscam recanto nesta cidade,
Conhece o seu espírito hospitaleiro.
Para ela não existe homem estranho,
Abriga à todos com carinho lisonjeiro.
Berço de tradições
Grande Recife, cidade feliz...
Seja noite ou pleno dia,
Sua beleza e sua história,
São exaltadas com muita glória.
Inspiração para os poetas,
Alegres em seus costumes...
Que cantaram em versos e prosas,
Toda a sua bela trajetória!
Recife respira emoção salutar,
Reflexão de um povo simples,
Sem abandonar a forma popular
Seu povo que sabe bem o que quer!
Recife é berço de tradições,
Legado que traz orgulho ao seu povo,
Prêmio para poucos em emoções,
Privilégio ímpar para esses brasileiros...
PLACAS NA CIDADE
As cidades e suas placas
que emplaca e desempaca
nas placas de tabuas
e placas de latas.
Siga em frente
atenção! Retenção!
Não pise na grama!
Não jogue lixo no chão.
Proibido buzinar
entre as direita
vá para esquerda
você esta sendo filmado
se dirigir, não beba.
Proibido fumar
não tome álcool
não use o celular
cuidado para não engordar!
Não há vagas
vende um cão
nessa rua tem ladrão
cuide do seu coração.
Jogue lixo no lixo
entrada proibida
comida por quilo
empréstimo da sua vida.
Não estacione
devagar! Eu posso parar
Faça seu jogo
proibido fogo.
Velocidade controlada
cuidado! Pedestre
norte sul
tanto tudo, tudo nada!
Antonio Montes
Me sinto tão estranho em minha cidade.
Olhos assustados me seguem por onde passo,
Os enfurecidos quase não me identificam mais
Observo que estou retomando a invisibilidade
Já consigo passar despercebido por onde ando.
Agora começo a compreender o prazer de ver tudo da arquibancada
Onde os tolos jogam expondo suas vidas ao ridículo
Pessoas vivendo do absurdo e de esperanças frustradas, assustados com o presente
Morrendo de medo do futuro, em um jogo de vida e morte, vivendo do passado...
Nene Policia
"Ela gosta do campo,
da cidade pequena..
quem dera se
eu fosse Vinicius tu
serias Ipanema"
"Poesias a Ela"
YIN YANG
Nesta ilha dos bem-aventurados, mas sem poetas nem deuses, a vida tem sido paz na cidade e Guerra nas estradas, carência nas casas e abundancia no subsolo, alegria nas corridas matinais e tristeza a hora do telejornal. A lista de contrastes é extensa, advinha-se uma interpretação errada da dualidade taoista. Não precisamos de forças opostas e com mesma intensidade. É necessário encontrar o desiquilíbrio que favoreça o bem-estar, a concórdia e o progresso.
Infelizmente, não se pode esperar um desiquilíbrio a pender pelo lado passivo, porque nesses já enraizados indigestos padrões de gestão do principado, nenhuma Afrodite teria capacidade de despertar amor e desfazer a autoadmiração nos Narcisos que aqui abundam.
Sem oráculos, resta-nos esperar pela profecia que até os santos desconhecem.
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