Morro
nos inúmeros momentos que morro em teus lábios sinto a vida...
nós dias que se passam sinto a vida sair de meu corpo no desejo de te ver...
a morte clama meu nome em lápide fria...
tantos resumos num instante que a desejo.
Eu queria que não fosse um sentimento abstrato
Eu morro de raiva quando você vai embora
O que seria de mim se eu não tivesse sido atacado pelas costas
É na queda que nos tornamos mais forte
Eu tenho uma queda por você isso me deixa fraco
No vazio do meu peito só você ocupa o espaço
Como posso ter "ódio de você" se morro de saudade, como posso querer você longe, se te quero colado, do lado, em mim? Como posso te amar assim?
Flávia Abib
De ansiedade eu morro todos os dias. Meu pior inimigo é o pensamento. Minha pior renúncia é sentir medo de morrer. E por isso eu morro só. No silêncio de mim mesma. Tentando suportar.
Os cães uivavam no alto do morro, a luz da lua transpunha a resistividade das nuvens e lá embaixo, a carruagem passava sob o clarão do luar.
(José Nilton de Faria)
Não morro de amores pelos relógios, chegando a irritar-me com o tic-tac das horas.
Gosto de guiar-me pelo sol e pelo passar dos meus próprios momentos…
Eu e o tempo sempre nos desencontramos, a vida toda.
Nunca me adequei a nenhum instante, a nenhum lugar.
Sou definitivamente atemporal…
Sou uma mistura de todos os tempos, pura nostalgia…
Gosto de história e filosofia, porque não envelhecem.
E não respeitam as horas, não precisam de relógios.
Para construir e desconstruir ao longo dos tempos os homens e a sua “humanidade”.E assim sigo no encalço dos meus próprios passos lentos.
Quando tento acelerar, perco-me aqui dentro.
É bem aí que estagno, e esqueço das horas.
Porque a pressa deforma a vida. Pelo menos, com a minha é assim…
Escondo todos os relógios da minha casa… e fujo de tudo que me apresse…Não consigo pensar com esse tic-tac que me atormenta.
Lembrando-me do tempo que teima em escorrer-me pelas mãos…
Sou feliz às avessas… enquanto todos correm atrás da felicidade…
Preciso aquietar-me tentando ser feliz com o que sou e tenho…
Para não enlouquecer diante de todos esses segundos, minutos, horas e anos.Que se apresentam diante de mim...
E assim, na contramão de tudo…
Sem encarar olhares, pois raramente apareço em algum lugar…
Sigo, ou melhor, recarrego-me e sigo. No meu tempo, pois só com ele “sei” lidar.
morro por aqueles que são importantes para mim,mas quando enterro alguem não volto para deixar flores.
Tem muita gente com a SÍNDROME DE CONCEIÇÃO – vive no morro a sonhar, com coisas que o morro não tem. Pra ter regalia de OFICIAL, não se presta concurso pra PRAÇA. Não se enche a despensa vazia, acordando ao meio dia; tudo que é bom tem seu preço, nada é entregue de graça. A vida do bancário é diferente da do banqueiro, um se mata no trabalho, o outro esbanja dinheiro. A REALIDADE nem sempre é bela, ainda que muitos prefiram, encará-la de forma paralela.
Tenho ódio do Homem que me tornei , mas morro de orgulho do Homem que luto todos os dias nessa vida para ser .
Morro escrevendo a felicidade fictícia. Porque é da ficção que vem a arte e a vida imita a arte e eu imito a vida. Fingindo viver.
Fala comigo se não eu morro
sussurra em meus ouvidos
como o vento que te toca
que sai de mim pelos olhos
e que sussurra teu nome na fria noite
querendo teu corpo e teu jeito
então por ti cada dia morro...
mas fale comigo e eu nunca mais morrerei...
Inversão de valores
Na subida desse morro
Sobe toda essa gente
com a perna arriada
com a alma deprimente
Bem no alto desse morro
muitos já não querem não
ter que descer novamente
pra viver de ilusão
Mas o que tem de tão ruim
lá embaixo desse morro
que faz com que ninguém desça
pra ter que subir de novo?
Muito simples a resposta
hoje é dia de novela
e só tem TV lá em cima
na casa de Dona Maria,
onde a vida é mais bela.
E não pense que ando me rastejando por você e que tô caído por você e que morro de ciúmes de você e que como bosta por você!
Agora me mostre suas conversas no WhatsApp!!! Agooooraaaa!!!!
A MORAL ESTÁ DE LUTO
Então morro de saudades
Ao ver flores amarelas
Moças lindas nas janelas
Brinquedos, suavidades,
Amizades, lealdades,
Do tempo mais impoluto
Este meu olhar arguto
Não tem preconceito, não
É que percebo, ancião,
Que a moral está de luto...
Quando eu lhe vejo
Eu sinto amor
Fico com medo
Morro de horror
Mas quando lhe abraço
É diferente...
Seu toque, seu jeito
É envolvente
Sinto calor
Quando lhe abraço
Esqueço a dor
É automático
Pois, quando lhe toco
Não sinto medo,
Horror e, nem pavor
Quando lhe sinto, bebê
Me torno amor
"O ciclo da vida é tão imenso, intenso e complexo, tal qual morro e vivo diariamente e ainda não o compreendi."
Giovane Silva Santos
Do coco, sou água isotônica; do corpo, água de cheiro. Morro na praia todos os dias. Lavo pés, em cerimonial batizo os fiéis; refresco,tiro a fadiga.
- Relacionados
- O Morro dos Ventos Uivantes
