Morro
Não temo a morte. A cada noite eu morro quando vou dormir. Sempre sigo um ritual. Primeiro me lembro de todos os erros que cometi, dos vacilos e das bobagens e tento ver o que aprendi com isso. Depois me recordo de todos os momentos bons que vivi, das alegrias, dos momento felizes e inesquecíveis. Então respiro fundo e lentamente, e com um leve sorriso agradeço a Deus por tudo que Ele me confiou nesta aventura. Devolvo tudo para Ele e me entrego ao sono na certeza que tudo foi válido.
A verdade é que eu morro de medo de não conseguir fazer tudo que quero. De não saber ser uma pessoa melhor, menos imperfeita.
- Dói.
- Eu sei, mas passa.
- Choro, paro, choro, morro.
- Vai passar.
- Como a fumaça de um cigarro?
- Sim, bem mais rápido.
- E o cheiro?
- Será melhor quando distante.
Morro por ti amor, vivo por você coração com sentimentos purificados para que possamos vivenciar uma doce paixão;
Nasci para exaltar-te, contemplar o teu coração, fazendo sentido em teu dia e fazer a diferença em nossa relação;
Quero saltar sem dúvidas imergir nesse intenso amor, pois você é minha cura te espero para desfazer minha dor;
ASSIM COMO O SOL, VIVO DE LUZ, BRILHO E CALOR... MORRO SEMPRE NO FIM DESSE HORIZONTE... AONDE SEMPRE MINHA AURA RELUZENTE, SE APAGA TÊNUE, ASSIM COMO BRILHOU !
Almany Sol - 04/08/2012
Precisei não ver mais essas crianças, que vivem em uma realidade distante do asfalto. No morro, com nove anos, as crianças já sabem se virar, no mundo, sozinhas.
Dia a dia
SEGUNDA = Eu te amo
TERÇA = Te quero bem
QUARTA = Morro por ti
QUINTA = Por mais ninguém
SEXTA = Estou doente
SABADO = Pra morrer
DOMINGO = Saio somente para ti ver
Não morro de amores por pessoas sem mistério, quando se é muito transparente, muito risonho e educado é raro ser levado a sério.
Sem dança, não vivo.
Se não vivo, morro.
É meu oxigênio,
minha alegria,
minha diversão.
...Dançar é muito bom!!!!
"Do morro mais alto
Do morro mais alto, vejo as nuvens brancas contornadas por um azul acinzentado.
No fim da tarde, os últimos raios de sol encobrem as nuvens com um rosinha avermelhado.
É no morro mais alto que percebo o aquietar do coração e o voo deslumbrante dos pássaros na sua perfeita maestria.
Sinto Deus. Sinto que ele existe. Mesmo quando há só um fio de esperança.
Olhando ao longe, da árvore mais alta posso ver a sua copa. As folhas parecem encostar no céu, com recortes estereotipados, dignos de um designer sobrenatural.
O vento leve na superfície da Terra delineia as nuvens mais abstratas no seu infinito. As observo e tenho um forte sentimento. Sinto-me viva. Sinto-me bem.
Dos coqueiros que alcançam o meu olhar, penso em como Deus é perfeito na sua arte de criar. Às vezes reclamo, mas também sou sua obra de arte... É, então, que sinto-me alguém.
Porém, quando, por infortúnio do acaso, ouço a buzina de um carro ecoando ao longe. Sinto que ecoa solidão. Ecoa invasão. Ecoa ingratidão.
E tudo o que eu sinto é que, só sei por qual motivo vim quando olho no abstrato infinito desenhado no céu. No entanto, sinto náuseas ao ver que, no formigueiro da espécie humana, tão pouco encontro um olhar simbionte ao meu."
O Presente não Dado
Ao pé do fim do morro,
com o mais fino embrulho,
carregava embaixo do braço
um presente não dado
que eu há anos afundo.
Fazia tempo que pairava
que até a cor perdera.
Na minha estante repousava
junto com o medo de ir entregá-lo
para a pessoa que o merecera.
Agora, encontro-me debaixo de chuva,
no início do morro íngreme,
tentando encontrar palavras
e dizer para a menina matuta
o tanto que ela me inspire.
O embrulho é prateado
bem, era.
A água revolta tratou de deturpá-lo,
junto com o tempo adiado
com isso, das minhas lembranças levado
na correnteza foi para o ralo
que de cor ficou apagado.
Menina, me perdoe por antes não ter falado
que eu tinha um presente guardado
lá na estante empoeirada
feita de madeira, no meu quarto.
Sinto que consegui ser amaldiçoado
pelo fracasso de amar.
Se agora choro, fustigo meu coração.
Amasso-o como um padeiro trabalha o pão.
Sou aspirante a poeta, menina bonita, peço perdão,
pela falta de fala expressa pessoalmente,
e o grande número de escritas correntes
no papel escondido na gaveta da minha prisão.
Voltei todos os dias pra casa,
hoje também voltei.
Com a mão firme, cheia e suada
carregando o presente que nunca dei.
Recoloco-o na estante mais uma vez.
e deito ao relento da noite
me odiando por todas às vezes que fraquejei.
Orgástico mesmo, é perceber que morro toda a noite e no dia seguinte sem a miníma explicação, vivo tudo de novo.
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