Morre Lentamente Marta Medeiros
MEU AVÔ
A morte nos ensina muito. Ver a morte se apossando lentamente de alguém, é um aprendizado sofrido, eu diria. É como se Deus, ou quem quer que seja, escancarasse na nossa frente, a nossa fragilidade perante o mundo, perante tudo. Aprendi muito com meu avô e sua espera da morte. Meu vô Zé, um lindo senhorzinho que se foi a pouco tempo. Aprendi com ele e na verdade, aprendi sobre mim e sobre todos. Por que estamos todos à espera da morte. Estamos todos sentados em cima de uma cama, esperando a morte chegar. O que nos diferencia, é como esperamos esta morte. Por que é certo, é definitivamente certo que ela virá. E nos cobrirá os olhos com seu manto negro. Somos todos mortais. E de uma hora pra outra, ser mortal parece uma afronta.
Risível. Sim, é de rir. É de rir, nos ver afrontados com o divino pela morte. Vê-la nos olhos de outra pessoa e agir com ira e insanidade. Por que? Alguém sempre pergunta. E outro responde: Por que é injusto! Embora, ninguém nos tivesse dito, que seria o contrário.
A morte nos aproxima dos nossos, nos une, nos fragiliza e nos fortalece ao mesmo tempo. Uma grande ironia. De certo isto foi pensado por um ser maior? Por Deus? Quem responderia estas perguntas? Quem poderia nos dizer como e quais caminhos e que ventos nos levam à morte? E quais os motivos? E se devem haver motivos?
Sei que nos olhos de minha família, houve tamanho sofrimento. Muito sofrimento. Por que aquele que gostaríamos de ter conosco, teve que ir. Esta dor transforma. Une. Mesmo que as relações antes, estivessem rompidas, trincadas. A morte, esta vilã, uniu, transformou. Que ironia, isto tudo.
Pra mim, viver é uma grande ironia. E a morte a única certeza.
Entardecer...
Entardecer diferente
Céu que clareia lentamente
claridade que ofusca nossos olhos
o tom plúmbeo do céu
que se desfaz sutilmente
Flor rosada no fundo do quintal
que baila ao vento
como a saudar
o sol que parece ter medo
de despontar completamente
Meu quintal pequeno e simples
mas que tem o brilho do girassol
e o acetinado da rosa da paixão
Um dia eu cansei, foi então que percebi, que deveria parar de correr e caminhar lentamente de encontro ao vento.
Todavia, sempre chegava no mesmo lugar, na mesma porta e na mesma janela, daquele mesmo lugar que você nunca foi, daquele mesmo lugar que você não conheceu.
A janela com visão pro outdoor.
Morro lentamente
Todos os dias
Enquanto olho pela janela
E espero você chegar.
Morro lentamente
Todas as noites
Quando entro no nosso quarto
E não vejo você lá.
O dia passa, as horas também, minutos, vejo até os segundos passando lentamente só não tenho você aqui.
"Para quem tem olhar atento, as folhas das árvores começam a cair lentamente, deixando mais aparente a estrutura dos galhos. Fica mais clara a relação entre o que é perene e o que é transitório. No próximo ano, serão outras as folhas na mesma árvore. Mudando de escala, chegará o tempo em que será outra árvore no mesmo chão. A vida e seu eterno bailado entre o que passa e o que permanece."
Eu finjo que não preciso do amor e fingi estar bem sem ele, até me ver morrendo lentamente com meus fones de ouvido, esta música que toca repetida me faz perceber que agora nada vai mudar, quando a música acabar tudo vai se repetir, a cada 2min e 56s tudo volta ao 00:00, a única matéria que não segue o ritmo sou eu, nada vai zerar em mim, somente a vontade de te esquecer. Dói tentar guardar os problemas em mim, doeu tanto que agora quero soltá-los do meu corpo, já cheguei ao ponto de tentar tirar a dor com remédios sem ao menos estar doente; A melhor maneira seria eliminar, “seria” se eu fosse capaz de fazê-lo, sei que não vou evadir dessa ilusão, do mesmo jeito sei que também não posso mais dançar a mesma música.
"Em ti, meu barco navega lentamente. Tenho o leme nas mãos e uma tripulação a guiar. Um bando de pássaros... Sem bússola nem mapa. Não me prendo a nada, nem ao vento que me indica a direção. Não me prendo ao azul, nem ao negrume das águas... É profundo o meu ser, no silêncio das vagas. Não se alcança chão, pois me encontro sobre as fossas. Como é fundo o meu ser, inacessível a mentes pequenas e perigosas...".
Entre um pensamento e outro me perco ao tempo.
Pensando lentamente percorrendo as extremetade da vida.
Caminhando pelas fronteiras do universo.
Me deparo com um anjo uma linda e esplêndida rosa.
Sua flagilidade me encanta me resgatando do abismo em que vivia.
Seu sorriso envoca o que a de melhor em mim
O sentimento que a em mim se transforma rompendo os limetes da paixão
Mantendo a certeza que o tempo rompe todas barreiras da vida
O tom da sua voz extremece todos meus sentidos fazendo com que as certezas que eram duvidas se tornaram-se realidade
Mostrando-nos que as esperanças existem e que o amor é infinitamente como o tempo
Gigantesco imenso sem limite sem barreiras.
Lentamente
.... um longo caminho pela noite adentro
Um vasto céu estrelado, pensamentos alados.
Em cada passo dado um movimento em silêncio.
Longe na distância está o meu desejo sob o luar.
... do infinito espaço entre o tempo e eu
percorro em sonhos muitas vezes adormecidos no recanto da alma.
Entre as incertezas, inseguranças, dissabores...
Lentamente acalmo, silencio.
.... fecho os olhos e sinto o mundo girar.
Ouço o canto do vento, o murmúrio das ondas do mar.
As horas passam sem que eu perceba,
sinto-me envolvida na escuridão que respira silenciosamente...
Onde, somente a lua está acordada para nos iluminar.
Vejo você se afastando lentamente
tento me lembrar oque deu na minha mente
como pude ser tão inconsequente
para acreditar tão cegamente.
Você realmente é muito envolvente !
É chegada a hora de bebermos, lentamente, o vinho, com o melhor de nós mesmos e deixar fluir, do aprendizado de cada instante, as coisas que nos cercaram e nos cercam ainda, com toda a sabedoria, que a vida nos ensinou e, ainda, ensina...
Caminhar, junto com o tempo, aceitando tudo, que ele nos oferece, é ter muita sabedoria, é saber viver, intensamente, sorvendo, em pequenos goles, o vinho da vida...
Mesmo trôpegas, por termos bebido o vinho da delicadeza do inverno da vida, teremos a lucidez para aceitarmos a nova estação da vida, que já bate à nossa porta...
Abriremos a porta e deixaremos que o inverno da vida faça morada em nós. Já não teremos mais a ilusão de que a juventude voltará...
Acalme-se, espere, que há tempo para tudo... As estações da vida chegam e temos que aceitar...
Marilina em A Beleza da felicidade
28 de dezembro - 2015
Amanheceu lentamente...
uma chuva quase transparente
molhou o chão delicadamente
que; desde a madrugada se fez presente,
umedecendo a terra e a alma da gente...
BOM DIA MEUS AMIGOS PRESENTES!!!
mel - ((*_*))
Espelho Meu
Foi eu mesmo que eu vi?
Por um instante o mundo parou. Girou lentamente, enquanto passava por mim o reflexo de mim mesmo. Meus ossos congelaram! Minha alma estremeceu! Continuei andando e quase olhei pra trás... Tive medo de me encontrar e perdi-me novamente.
Óutrem Pessoa
Em 16 de Dezembro de 2015.
PEGANDO SUA ONDA...
Minha prancha sobe lentamente até o “lip”. A onda é perfeita! Do “lip” lanço um “drop” e vc pira com a “batida”, minha prancha desliza até a base dividindo sua onda ao meio, lanço um “grab" no tubo que me envolve por completo. A onda me engole, tomo um “caldo” no “inside” e saio d’água.
Um Livro Chamado Vida!
Num livro chamado vida, o tempo é a borracha que vai passando,
lentamente vai apagando, as mágoas e as tristezas deixadas pelos,
personagens errados que escolhemos para fazer parte da nossa
história. Alguns deixam feridas profundas, aí o tempo age como
doutor e também como remédio para curar as feridas, porém
ficam as cicatrizes, como se fosse escrito com esferográfica, do
tipo que borracha não consegue apagar totalmente. Então essas
páginas borradas ficam guardadas no cantinho da memória,
servindo como lembrete para não se repetir no futuro.
Mas, os verdadeiros personagens que compõe a nossa biografia,
são aqueles que não escolhemos, que chegam sem avisar e
decidem ficar, colorindo a nossa vida, trazendo paz, alegria e
seguem ao nosso lado por vários e vários capítulos, dando sentido
a nossa história. Porém, ás vezes o destino age como professor, se
achando no direito de corrigir, levando alguns para seguir por outros
caminhos, para compor outras histórias, porém quando realmente são
especiais, sempre farão parte da nossa vida, e ficarão guardados no
coração, porque foram escritos com uma caneta especial, do tipo que
nem a borracha do tempo consegue apagar.
Tenho uma pressa que surge lentamente
Pressa onde a vida surgiu novamente.
A minha, a sua, a nossa vida
Vida que quer viver plenamente.
Um dia eu quis. Hoje não quero mais morrer.
Quero crescer, florescer, renascer.
Em mim e em Você.
Você é uma sequóia espiritual, que cresce lentamente, mas adquire uma estatura majestosa? Ou você é uma rosa, que hoje desabrocha, mas murcha amanhã?
Na fumaça que sobe lentamente
Eu vejo em leves lampejos
Momentos de um tempo
Em que eu sonhei em te trazer um doce
Sem saber qual doce que você gostava
Queria dividir contigo a vida
Como se a vida fosse
Uma cesta de framboesas
Ou um pote de cerejas
E juntos beberíamos o chá
Feito de flores de maracujá
E hoje, onde quer que eu esteja
de alguma forma eu ainda desejo
Que você me veja
Pois hoje, qualquer pensamento
traz de volta em algum momento
esse amor que eu sinto
Recheado de framboesas
Amoras e maracujas
E o sorriso que você me deu
E que não foi por causa
de nenhum doce que um dia eu te trouxe
Mas foi porque um dia
Eu olhei bem fundo nos teus olhos
E falei que eu amava você
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp