Moradores de Rua
Eu te dei o meu respeito, eu te dei honestidade Por que você tem que tomar essa rua de sentido único?
Um menino. Três tomates. Uma liberdade. Um sorriso.
Um menino.
Caminhando na rua. Em uma de mãos, a liberdade dos dedos, na outra, um saco com alguns tomates. Muito mais o menino trazia na alma.
Três tomates.
O menino e seus tomates. Para que servem os tomates ele nem sabe. Ao chegar em casa seus tomates serviram de alimentos para sua família. Mas antes disso, seus tomates são seus brinquedos. São alimentos que saciam à fome da alegria.
Uma liberdade.
Em uma das mãos próxima ao pescoço ele segura seu saco com três tomates. Na outra, ele brincava com a leveza do ar. Emprestava ao ar a liberdade de seus dedos que voavam na direção de seus pensamentos.
Um sorriso.
O menino, o tomate e a liberdade. O endereço desse encontro é o sorriso. No sorriso a liberdade ganha inocência de menino. No sorriso a imaginação permite que tomates se transformem em brinquedos. No sorriso, um menino será sempre o menino...
Um menino. Três tomates. Uma liberdade. Um sorriso.
Homem de rua
Depois de anos continuava ele ali sentado
Sempre a observar o nada
Ou a pedir uns trocados.
Sujo, imundo e maltrapilho,
Na sua liberdade ambulante
De súbito viu distante
Um brilho desconcertante.
Levantou com certa preguiça dada pela fome,
Caminhou lentamente,
Abaixou e pegou o diamante.
Ele não tinha por certo o que era,
Mas a intensidade do brilho
Fez guardar nos seus trapos.
Assustou-se com o que ali perto ocorria,
Aquietou-se nos seu espaço.
Era uma batida policial por um assalto.
Mandaram que se levantasse
E acharam a pedra maldita.
Perguntando quando a roubara
Ele nem chegou a abrir os lábios,
Colocaram nos seus pulsos e pés as algemas.
E o levaram ao delegado.
O desgraçado apanhara e fora preso,
O pobre que nem sabia o quanto valia
A pedra que achara ao acaso.
Agora lá sentado a olhar para as paredes
Que nunca tivera um dia,
Por causa de uma estranha pedra brilhante
Que para ele pouco valia.
A pedra lhe tirou a vida de vagamundo
A única liberdade que tinha.
Coisa linda, quando a gente éramos pequenos e a luz da rua acabava e faziamos as estrelas de lamparina.
Coisa bonita quando olhávamos as constelações e Imaginávamos que um dia poderíamos alcançar cada uma delas.
Coisa bonita quando éramos tão inocentes e a gente acreditava que fantasmas faziam barulho a noite...Coisa linda os velhos e bons tempos em que não existia teclado....mas sim, mãos entrelaçadas.
Eu fico cansado de ver a maldade no meio da rua
Aqueles que ganham a vida, daqueles que perdem as suas
Eu estava na rua
Tentando sonhar
Sentindo o vento
Na luz do luar
Eu estava na rua
Esquecendo das horas
Deixando o tempo passar
Esperando a chuva
Antes de ir embora
Ele passou a tarde lendo 'A Sombra do Vento'
E na rua chovia com gosto,
gosto de chuva e cheiro de terra molhada
Ao lado um copo de café, seu camarada
Ele passou a tarde lendo um bom livro
Quem diria...
Seu melhor amigo!
Sai dessa ilusão, ninguém vai te parar na rua e falar: “Oi, eu te amo”. Amor é construção, leva tempo, precisa de trabalho, compreensão, paciência, humildade, ceder algumas vezes se preciso, elogios, carinho, romantismo, demonstração de afeto, precisa de abraço, beijo, companheirismo mutuo. É uma conquista diária, sempre conquistar essa "sua metade da laranja" todos os dias, os ouvidos gostam de elogios e declarações, para poder sempre estar melhorando e ter força de vontade pra isso, como um estímulo, precisa acima de tudo ser tudo verdadeiro. Então para de ficar por aí esperando um acaso e faça você mesmo seu próprio destino.
Licksaba ( Lilian Jacksa Villalba
Enquanto uns vão dormir,a gente se arruma mas cuidado com a hora que tu anda na rua
Morar no rio você sabe como é, é um olho no bandido e outro olho na mulher.
Eu tenho que aprender que a vida não é como uma rua reta onde leva a um único destino,mas tenho que aprender que a vida é feita de curvas e contornos, subidas e decidas e que ela pode me levar para qualquer lugar que eu quiser!! desde que eu tenha coragem de seguir seus caminhos, mesmo não sabendo exatamente até aonde posso ir, assim como a uma curva num caminho que não conhecemos,eu não sei o que terá a frente e é isso que motiva seguir até o ponto final do desconhecido!!!
É assim... Todos os dias ela caminha lentamente até a janela do seu quarto e fita a rua ainda silenciosa. Olha de um lado para o outro e nada. Nenhum rasto sequer do seu amado.
Duas quadras dali está ele, contido em seu lugar, sentado naquele sofá, assistindo um filme qualquer com os olhos fixo no celular à espera de uma ligação, de uma mensagem sequer e nada.
Uma briga simples rotineira e mais uma vez o “culpado” da separação era o ciúmes. É assim desde o término do namoro: ele a espera, ela também o ama, mas o silêncio é a única coisa que os dois trocam.
- Como ela foi me esquecer tão rápido? - Questiona ele olhando fixamente aquela foto que tiraram num fim de tarde naquela pracinha. Uma das muitas lembranças daquele amor que continua vivo no coração de ambos.
- E aquelas palavras? Aquelas juras de amor, onde estão? - Sussurra ela, deitada em sua cama com a cabeça no travesseiro que mais parece uma esponja de lavar louças de tão molhada que está com as amargas lágrimas que derrama enquanto tenta descobrir o motivo pelo qual uma história tão linda de dois anos teria acabado de uma forma tão banal.
Um quer o outro, os dois se amam, mas lhe falta uma única coisa: Coragem.
Talvez não lhes faltem coragem. Talvez não lhes faltem nada. Talvez até sobre: orgulho.
O tempo vai passando e cada dia mais os dois começam a pensar a mesma coisa: o amor do outro havia acabado.
Numa noite chuvosa, está ele mais uma vez assistindo televisão. É inútil perguntar qual programa se passa nesse momento. Ele vê as imagens, mas não consegue pensar em mais nada a não ser naquele sorriso lindo, naquele olhar meigo, naquelas palavras doces de sua amada que há tempos não vê.
Afogado em pensamentos, ele adormece ali mesmo sem perceber...
Já é tarde. Só se escuta o silêncio da noite e o cantar dos grilos lá fora. A televisão está muda. A emissora já havia saído do ar há horas. De repente ele acorda assustado com o som do celular que toca uma breve música. É uma mensagem... Ainda sonolento, ele pega o celular e qual não é a sua surpresa quando percebe que não era uma mensagem qualquer, mas sim, uma mensagem da sua amada, uma mensagem que há tempos ele esperava.
O sorriso largo é inevitável, o coração acelerado também.
“Lembrei de você. Boa noite.”
Nada de “eu ainda te amo” ou “eu preciso de você”. Não. Mas aquele sorriso não sai do seu rosto. Várias recordações se passam em sua mente nesse instante. As juras de amor, os abraços apertados, os beijos que antes de chegar à boca, se refletia nos olhos de ambos, os fins de semana naquela pracinha... Não dá pra conter. Ele passa a mão nos olhos pra enxugar as lágrimas... Lágrimas de um sentimento ainda vivo, porém silenciado pelo orgulho.
Ainda sem acreditar ele responde a mensagem: “Fiquei surpreso com sua mensagem. O amor que sinto por você ainda continua vivo aqui dentro. Eu te a...”
Apaga. – É melhor não. Talvez ela nem pense mais em mim. Talvez isso seja até uma gentileza da parte dela. Talvez eu tenha só que aceitar que tudo na vida um dia passa.
Ah, os talvez da vida... Se soubéssemos o quanto esses “talvez” nos têm feito perder chances de sermos felizes....
Com o texto apagado, ele começa a reescrever sua mensagem: “Boa noite.”
Embora a vontade de mandar um “eu te amo” fosse grande, a resposta que ele dá é um simples boa noite.
O celular toca. Ela ansiosa para ler a mensagem, pega o celular e...
- Ah, ele não me ama mais...
O coração acelerado pela ansiedade de ler um “eu te amo” se transforma em um coração sangrando, em pedaços. O choro é inevitável e mais uma vez ela recorre a um amigo muito conhecido dela: o travesseiro.
O tempo vai passando. E na verdade, ele não resolve nada. O tempo é apenas uma fração de momentos que temos para tomar certas decisões que por muitas vezes não tomamos.
O tempo é apenas uma palavra esperando sua atitude.
Cada dia que passa o sofrimento dos dois é inevitável. Nenhum quer dar a “cara pra bater”.
Mais uma vez o tempo passa e nenhuma atitude é tomada...
E mais uma vez o orgulho separa dois corações que se amam.
O final desta estória é triste, mas ele não precisa se repetir com você. A sua vida é apenas consequência de suas escolhas.
"A internet é bom até que ponto? Cadê as cartas, as brincadeiras de rua, as crianças de 12 anos saindo atoa..." - L.R.
Perto
A cada passo que dou
E a cada tropeço tido,
Enfim, a cada rua que viro
Estou mais perto da Morte!
A cada degrau que subo
E a cada um que desço,
Enfim, a cada escada que venço
Estou mais perto da Morte!
A cada palavra que teço
E a cada frase que apago,
Enfim, a cada texto que escrevo
Estou mais perto da Morte!
A cada linha que traço
E a cada papel que amasso,
Enfim, a cada desenho que faço
Estou mais perto da Morte!
A cada sorriso que dou
E a cada lágrima que foge,
Enfim, a cada amor que vivo
Estou mais perto da Morte.
É madrugada as luzes se apagam e a rua já se encontra
adormecida,então eu sento na calçada e olho pro horizonte,adimirando a noite e toda sua beleza... sim! toda sua beleza: o céu, a lua e as estrelas.
No meu rosto um vento frio e no meu pensamento você.
Profunda indignação com seu próprio ser. Esperando encontrar tal pessoa no final da rua. Desfilando entre uma curva e outra, afundando sua mágoas em um balde de lixo. Como deixar o passado de lado, e convidar o futuro para entrar? A sua vida tumultuada pela sociedade hipócrita, que julga sua imagem alternativa. Mas todos são crianças, sem inocência, completamente perdidos no tempo, sem conhecimento, propriamente ignorantes. Particularmente, sua casa bagunçada, livros de sua cabeceira baixa, cigarros amassados pela metade em todo canto da casa. Tinha discos aranhados… e seu tapete da sala, manchado pelo vinho tinto caído da noite anterior. Com outra imagem agora, perceba quê não há palavras para definir, usaria várias páginas para descrever suas expressões tímidas, seu sorriso de canto de boca alerto. Entre em contato com a moça que ninguém conhece. Tal moça que um dia roubou minha máscara de gente forte e bem vinda, agora vou assim, estranha, esperando reciprocidade da vida em geral.
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