Moradores de Rua
Sinto falta das vozes de crianças correndo na rua. Da minha criança que correu e ficou jovem. Sinto falta do cheiro de menina, falta do grande aconchego com os pais.
Tirar do bolso algumas moedas e doa-las a quem pede na rua são atitudes simples pra qualquer um que tenha o mínimo. Quero ver sair da zona de conforto e viver a realidade do próximo, mesmo que seja por breves instantes.
Já são quase nove horas
O sol lentamente desce
E o céu vai deixando de ser azul
Aos poucos na rua escurece
Devagarinho o sol vai levando o dia
Para dar lugar mais uma vez a lua
E se eu fosse passarinho, iria junto dele
Ah, se eu pudesse
A noite é chuva
A chuva é calma
No silêncio da alma
Ela passa na rua
Transbordando na praça
Escondendo a lua
Deve haver algum lugar,
Onde é eu ainda não sei,
Onde as crianças ainda jogam bola
Na rua descalças, da vida a mercê
Esse lugar talvez o futuro não encontre
Os próximos nem conhecerão
Da vida o mais puro sentido
Na lembrança da infância, ilusão...
Gosto das coisas simples, como as frases clichês, andar de mãos dadas na rua, chamar de apelidos engraçados e todos no diminutivo, dar beijos de esquimó e selinhos carinhosos antes de um beijo ”daqueles”, trocar sms de madrugada e coisas do tipo. Sim, já me chamaram de bobo por ainda acreditar no amor e suas confusões, mas eu sempre digo à eles: ”você nunca vai viver realmente uma vida senão entregar-se sem medo ao amor.
Brigar na escola é tão coisa de menina de rua, isso não é motivo pra se orgulhar, nem ficar se achando fodinha.
Eu sei que amor é gritar bem alto no meio da rua para que todos escutem o quanto te faz bem . Mas cada um demonstra o amor á sua maneira e se o meu é tímido , acanhado , não é menos amor, é que as palavras certas quero que só você saiba .
Espero que tenha feito a sua casa... A casa mais linda dessa rua. Que tenha colocado terra suficiente para sua casa amanhã ou depois não correr o risco de desabar, ou alaga. Que tenha feito uma fundação perfeita, pois sua casa precisa de uma "raiz" forte para se manter em pé! Que as vigas de piso esteja bem feita, e a alvenaria esteja tudo ok, para você poder colocar a sua laje. E que tenha feito ótimas instalações, e que o seu tanque não te deixe na mão, que nunca lhe deixe faltar água. Espero que tenha feito uma boa entrada para sua casa com um lindo jardim, e as pilastras que ficam ali na frente não seja as primeiras a caírem no chão... Quando a bomba explodir!
Se eu tivesse tomado um atalho, uma rua estreita qualquer, que tipo de pessoa eu teria me tornado? Não sei. Mas gostaria muito de saber. Passo nas ruas e vejo todas as pessoas que eu poderia ter sido e não fui.
FOLHETIM
Poesia
Quem és tu?
Que não és minha
Poesia
Vejo-me na rua
Vejo-te na lua
Poesia
Devora as folhas brancas
Sobe nas tamancas
Poesia
Teu corpo poema é música
Teu poema corpo é dança
Poesia, poesia, poesia...
Quem sou eu?
Sem você no dia-a-dia...
Se o Vem vamos prá rua, não conseguir nos despertar,vamos passar mais cem anos cantando Eu quero tchú..Eu quero tchá!
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.
TEMPOS DE RUA
Nesta semana, meu filho Gabriel, 18, me telefonou informando que estava organizando os amigos da universidade para uma manifestação em Macapá. Empolgado, ele me contava da expectativa de a passeata "bombar" e do ânimo da sua geração na rua. Não resisti e, segurando as lágrimas, respondi: "Menino, aguardei 20 anos para que a sua geração chegasse, ainda bem que esperei". Reportava-me aos episódios do ano de 1992. Ainda estava engatinhando a mobilização para retirar Fernando Collor de Mello da Presidência da República, e eu estudava na Universidade Federal do Amapá. Eu, com outros estudantes, lutava para retirar do cargo a reitora da universidade, devido a posturas profundamente autoritárias. Após a primeira manifestação contra a reitora, o vice declarou: "Estes meninos estão malucos, querem tirar a reitora. Daqui a pouco vão achar que podem tirar o presidente". Paralelamente às mobilizações contra a reitoria, caminhava a luta pelo impeachment aprovada no 42º Congresso da UNE, ocorrido em Niterói no julho anterior. Em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou o impeachment de Collor.
Passas por mim na rua e não me vês.....
Sonho acordada no teu sonho ..
E vou a sorrir para ti....
Acordo e nada mudou.... ..
Nesse sonho eu acordei...
Quero abraçar-te ...
Quero que gostes de mim...
Que eu te ame como tu me amas....
quero ser para sempre Tua ...
Faz de mim amor,o que faria por ti ..
Quero ser os teus olhos perdidos....
E tão sofridos,de quem se perdeu na vida...
Simplesmente amo a vida !
Um pouco de história; começou com a propaganda da Fiat (Vem prá Rua) e tá terminando com a da Sadia (Agora todo mundo vai saber que o Brasil se escreve com S e não com Z )
Você vê que todos são melhores que você pelo jeito de te olhar.
Você vai pra rua querendo estar invisível pra qualquer pessoa.
Você sente um alivio quando está sozinho, você gosta do escuro, alias você compara a escuridão com sua vida.
Uma sombra vazia e intensa, cuja visão noturna não tem limites, não tem nada além de nada.
Você não vê você não senti, não tem ninguém ali apesar de sentir que há alguma coisa.
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