Monólogos impactantes para treinar expressão e sentimento

⁠Monólogo do eu.

Porquê?
Nunca, do nunca há satisfação?
Meu eu é implícito no ser...
Tropeço em qualquer distração,
Ímpeto do meu ser,
Só sei que nada sei...
Fazer é meu eu em metáforas,
Incomplexão do incomplexo,
Intrínseco,
Foda.
Né? Mato ou desmato?
No mato!
Incomplexão do ser.
Eu mesmo no mesmo...
Desconexo,
Do ímpeto do ser.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Monologo
.
Se me fosse meu o teu amor
Não me haveria assim
Tamanha dor,
.
De não ter a quem eu amo
E me lhe entregar
A esse amor.
.
O meu prologo de dor,
Que de mim se apoderou,
Não minorou o meu amor.
.
Só aumentou a minha voz
No ecoo forte do silêncio
Em que lhe entrego o monólogo deste amor.
.
Edney Valentim Araújo
1994...

Inserida por edney_valentim_araujo

⁠Nada é claro o suficiente para justificar um monólogo.

Inserida por gabrielFS

Quando vieres a aplaudir
talvez o palco esteja vazio
e o monólogo recolhido,
agora exausto e silencioso,
na solitária coxia da vida.

Inserida por Tacianalvalenca

⁠O monólogo alto,
O alto do monólogo,
Quando a consciência exterioriza em palavras o que você sente no peito,
Sem respeito,
As ideias me rasgam,
O sentimento me corta,
Me embaraça,
O relógio avança,
Enquanto a vida me dói.

Inserida por LeticiaDelRio1987

O monólogo do tempo perdido.

⁠Se existe algo que me arrependo é de não ter estudado naquele tempo...
Enquanto jovem me achava curtindo a vida,
Enquanto curtida estava sendo por ela,
Me sinto cansada e esmagada,
Pela luxúria e falta de empatia,
Da maioria que te passa por cima,
A dor dos que tem menos de todo dia me dói hoje,
Sem desistência sigo,
Correndo atrás do tempo perdido,
Esbaforida,
Mas, nunca vencida,
Embora insista a ideia da desistência a cada esquina,
A cada tombo,
A cada gongo que se experimenta dia à dia,
Me sinto presa,
Escravizada pelo sistema,
Embora tenha prazer em servir,
O prazer de quem me pisa,
Parece ser sempre maior,
Eu quero vencer,
Mas, não quero me tornar desamor,
Não quero ter o peito petrificado em ouro,
Quero permanecer sendo sangue, quente, amor,
Que o prazer de ajudar não me deixe,
Prefiro a morte,
Ao viver como esses defuntos em vida,
Que fedem e ferem,
Que se acham maiores,
Embora em fim,
Na partida se tornaram desnudos e suas partes em decomposição,
Como todo cidadão,
Turbidez,
Desabafo,
Fácil,
Poucos vão ler,
Talvez ninguém,
Porque no mundo de hoje,
Ninguém se importa.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Monólogo

Sá saudade só sabe ser sua.

Inserida por silmaranogueira

⁠MONÓLOGO DA FOME


Eu estou com fome, meu senhor.
Perdi meu emprego, fiquei doente
E hoje moro na rua.
A covid matou metade da minha família.

De onde eu sou?
Não sou da Disneylândia, já morei na Ceilândia, na Estrutural,
No lago Azul, em vários lugares, nesses lugares em que as pessoas não desejam morar.

É hoje eu moro aruá, lugar em que muitos desejariam morar, para ter a liberdade que eu tenho, mas para morar na rua a pessoa precisa passar por onde eu passei, viver o que eu vivi.
Meu senhor, por piedade, diga-me, o senhor vai ou não me dar um prato de comida?

Inserida por EvandoCarmo

⁠Estou aqui as 07:47 da manhã pensando de várias formas de escrever esse monologo como eu faço dramático? Fictício? Não sei o que escolher será que meu contexto ficara bom não sei, mas sinto medo pois não sei como realizar um monologo onde começa? Onde termina? eu penso em várias ideias para que eu possa escrever esse monologo, mas com tantos pensamentos me levo ao equívoco de como começar tal alegoria, mas eu me pergunto isso é um monologo? ou apenas mais um texto comum e irrelevante com a questão, monologo algo tão simples mas por que eu não consigo realizar e como se tivesse uma barreira na minha cabeça, barreira não eu diria um bloqueio mas eu me pergunto isso é um monologo ou só mas um texto ?.

Inserida por erickopevessu

⁠Monólogo da ausência.
A verdade é que não sei viver,
O mais fácil mesmo é se esconder,
De mim,
Dos outros,
Viver vestida de sorrisos vastos,
Assim como as incertezas são,
Trocando sim pelos nãos,
Porque?
A vida acontece sem a gente querer?
A maior parte das escolhas,
Independem realmente das nossas próprias,
Vivemos numa algema de dinheiro,
De sociedade...
Sei que nem tudo é maldade,
Mas,
Ensurdecidamente,
Ela envaidece,
Os seres humanos,
Como semente plantada,
Cresce e floresce em dor,
No coração de outras pessoas,
Tão humanas quanto ela...
Então, porque isso acontece?
Essa verdade me entristece,
Muita gente padece,
Adoece,
Enquanto a esperança permanece,
Quero ser a mudança,
Permanecer em Constância,
Escopa de quinze.
Alegria em viver,
Prazer em conhecer.

Inserida por LeticiaDelRio1987

De bom somente esses versos
Tirei-os do meu desespero
Dos monólogos devaneios
Que tive comigo, sem remorso

Mas se isso é meu melhor
Devo temer minha desaire mente
Não devo ficar contente
Por meu acanhado lirista amador

Tanto a dizer com tão pouca labia
Tanto a escrever com tão pouca palavra
Tanto a sentir com tanto medo
Tanta vergonha a ser deixada em segredo.

Inserida por Layyy

⁠Monólogo da madrugada de auto conhecimento
Eu,sou eu
Mas quem sou eu ?
Eu não sei responder quem é eu
Ela é eu ?
Não,acho que ela é ela
Mas ela se parece tanto com eu
Mas até agora não respondi a pergunta,quem é eu?
Eu não consigo explicar quem é eu
Eu é eu,ou finjo ser eu ?
Eu nem sei quem é eu
Bom ,eu só sei que, eu é eu.

Inserida por AgathaSantana

Prefiro manter meu silencioso monólogo com Deus que com que conversar com pessoas vazias.

Inserida por ElyBerbi

Ando literalmente perdido em meus próprios monólogos mentais, e acima de tudo, apático. Assim me sinto.

Inserida por vishgabriel

Nascemos e vivemos nesse monólogo de finitude

Inserida por franciscirino

Fruta da estação atual.
*Monologo da tristeza.

Tristeza, traga de longe sua luz,
escura luz de pensamentos.
Pétalas que nadam na solidão dos penares.
Navegam sobre o doce e sereno mundo único.
Longe.
Bem longe das referências de toda essa gente.
Tristeza.
Fruta da estação atual.
Doce, saborosa, textura simples como favo de mel.
Estrelas fazem doer, lágrimas de orvalho, uma chuva de saudades que vem sacar o sono e doar pequenas gotas de sereno no canto dos olhos.
Ah! tristeza!
Sina de beleza ímpar, lenço branco e cândido que cobre a vergonha alheia.
Fruta boa!
Tenho um bom pé no fundo de casa.
Enquanto existir alegria, estarei contente.
Consequentemente, irmã do riso,
contido fim que sempre enrosca.
A brisa, abraçando levemente as mãos,
carrega-as para os olhos e interrompe a luz.
Selam chances, desviam para outros mares.
Tudo.
Tudo é tristeza.
Tristeza boa é tristeza completa.

Inserida por nelmarques

⁠Meu silêncio não é um monólogo, há sempre uma das tantas que sou, conversando comigo mesma.

Inserida por ednafrigato

Me vejo em espirito ⁠a imagem e semelhança de Deus. Em silencio monologo intensas conversas sobre a vida e sobre a morte, como também sobre tudo que ilusoriamente, damos maior valor, por um tempo relativo que não existe. Afinal, somos eternidade.

Inserida por ricardovbarradas

“Monólogo do Inescolhido”


Há um cansaço que não se explica.
Não é físico, nem moral, é um cansaço que nasce no meio do peito. Um peso que o tempo não alivia.
Eu o carrego como quem carrega um corpo morto dentro de si e finjo que ainda é um coração.
Estou cansado.
Cansado de existir para os outros apenas nas horas em que falta alguém.
Cansado de ser o consolo fácil, o “você é incrível” dito com pena, o número esquecido em agendas que só tocam em dias de vazio.
Cansado de ser o quase.
De estar sempre à beira de ser amado, mas nunca atravessar a fronteira do afeto.
De oferecer abrigo a quem só veio se esconder da chuva e depois me deixar encharcado na porta da própria casa.
Eu sei o nome da solidão.
Ela me chama todas as noites, me fala baixinho e lembra que ninguém vem.
E eu obedeço, acendo a luz fraca, arrumo a cama e deixo espaço ao lado.
Ela deita comigo, fria e paciente, logo sussurra: “é só você e eu, outra vez.”
E eu rio... Um riso rouco, cansado, meio incrédulo, porque sei que ela tem razão.
O mundo gira em volta de amores, de laços, de mãos dadas… E eu sigo solto, orbitando fora de todos os abraços.
Há dias em que penso que não fui feito para o amor.
Talvez tenha sido moldado para ser abrigo de ausências, refúgio de despedidas.
Talvez exista só para que outros entendam o que é não ficar.
Mas o que mais me destrói é essa esperança que não morre.
Essa centelha absurda que insiste em acreditar que um dia alguém vai me olhar e ficar.
Um olhar que não desvie, uma presença que não se dissolva.
Até lá, sigo cansado.
Tragicamente, vivo esperando o impossível com a teimosia dos que já perderam tudo, mas ainda pedem mais uma chance.

Inserida por eh_o_anjo

“Monólogo do Inescolhido - Ato II”


E se o amor não for para mim?
E se eu tiver nascido fora dessa gramática secreta que une os corpos?
Fora da partitura onde os corações se encontram em compasso?
Há quem fale que o amor é universal, mas e se houver exceções?
E se eu for uma delas?
Às vezes, penso que o amor é uma língua que não aprendi.
Vejo os outros trocarem palavras de ternura, sinais, olhares… E eu, estrangeiro, só consigo assistir, sem tradução possível.
Ninguém me escolhe porque ninguém me entende ou porque nunca houve nada em mim digno de tradução?
E, no entanto, eu amo.
Amo com uma fome que me devora, com um excesso que ninguém parece querer.
Talvez seja isso... meu amor é demais para caber em alguém.
Ou talvez não seja nada, só um engano, um reflexo de desejo mal interpretado como amor.
E se o amor não passar de invenção?
Um mito contado para que suportemos a vida, ou um truque de sobrevivência da espécie disfarçado de poesia?
Se for assim, estou duplamente condenado, porque sofro a ausência de algo que talvez nunca existiu e ainda me culpo por não ser suficiente para alcançá-lo.
Estou cansado até de esperar.
Cansado de me perguntar o que há de errado em mim.
Cansado de abrir espaço dentro do peito e vê-lo sempre vazio.
Cansado de me oferecer em silêncio, como uma prece que nunca encontra deus.
E ainda assim, continuo.
Continuo porque não sei como parar.
Porque, se largar essa esperança, não sei se sobra alguém em mim.
Talvez eu seja apenas isso... Um corpo que insiste, uma alma que suplica, um resto humano que pede ao universo aquilo que ele nunca teve a intenção de me dar.

Inserida por eh_o_anjo

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