Mensagem de Ausência
Por que não percebemos o óbvio? Porque o óbvio é como o ar. Imperceptível para nós. (...) Nós só percebemos o ar quando colocamos a cabeça na água. Ou seja, na ausência.
Você
Nada mais importa
Tudo importa
Só importa
O que importa?
Por que?
Nada tem brilho
Tudo tem brilho
Não sei
Eu só sei que sei
Nada importa
Tudo importa
Só importa você
As pessoas só lhe valorizarão quando virem que você é único. Quando virem que ninguém é igual a você. Torne-se incomum, torne-se raro, não no sentido de faltar ou sumir, mas ser tão excelente, excepcional que muito poucos se igualarão a você. A sua presença maciça, conveniente, amiga, útil, será sentida na sua ausência.
Faça tudo com excelência, mesmo as tarefas mais comuns, mais simples.
Aprenda a marcar a sua existência, o seu comportamento de maneira tal, que até o silêncio lamentará a sua voz.
Se não há ninguém para escutar, não há som, só se ouve o som de uma árvore quando se está perto dela.
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
Sinto o frio
Do vazio do quarto;
O frio na barriga
Causado pela
Tua partida...
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
O vento gélido
Na boca do estômago.
E desta vez,
não eram as borboletas...
Tantas reticências,
Só pra deixar claro:
Não terminal por aí.
Você saiu feito
A nevasca do mês
De agosto, me deixando
O desgosto de gostar até de mim...
São nos dias
Chuvosos que
Mais penso em você...
Porque sei
Que sentes
O mesmo frio e,
Não fui eu que causei...
São nos dias
Chuvosos que
Você mais pensa em mim...
Você me bloqueou
Na minha solidão eu te escrevia,
não era para te importunar,
mas por te ter como companhia.
Escrevia na impulsividade de minhas angústias,
minhas expectativas e alegrias.
Eu estava carregada de fardos de ilusão,
e via os olhos de tua alma,
a ler os meus manifestos,
meus pensamentos do coração.
Eu pensava que para ti,
isso não significasse tormentos,
mas com o tempo me dei conta;
tudo que eu te escrevia
era pesado demais para você,
que não desejava ler minhas mensagens,
nem a minha presença por perto querias ter.
Bloqueios de acesso e fechamento de portas,
na minha face tu sentenciastes,
e todos os meus acessos a você,
foram insensivelmente destruídos,
então, veio de fato a tua ausência.
Você bateu a porta na minha cara,
e não teve comigo nenhuma benevolência.
Rozilda Euzebio Costa
Sabe o que é estranho
É que eu sei que você vai voltar com um não
Porque foi como foi com a mínima certeza das suas
Outras vezes
Porque essa seria diferente?
Uma criança não consegue viver sem seus pais.
Um adulto quase sempre é obrigado a viver sem seus pais, mesmo sem conseguir.
Se me perguntassem, diria que harmonia, no contexto das relações humanas, é o estado de paz e entendimento entre pessoas ou grupos, com ausência de conflitos, pressuposições ou desordem.
Às vezes, o silêncio diz mais do que qualquer palavra. Ele revela sentimentos escondidos, gritos não dados, dores que ninguém vê. É na ausência do som que ouvimos o que há dentro de nós. Quem aprende a escutar o silêncio nunca mais se engana com o barulho das ilusões.
Versos tecidos no silêncio
Quantas horas leva alguém para se tornar expert em um assunto?
Foram milhares as horas que dediquei ao meu silêncio.
Hoje, é a língua na qual possuo maior fluência.
Aprendi a escutar o tempo,
a respirar o compasso de cada segundo.
Ao respeitar sua dança, percebi:
o silêncio não é ausência,
mas uma fonte infinita de compreensão.
No silêncio, as palavras ganham novos contornos,
como se cada sílaba fosse esculpida pela quietude.
A ausência de som cria melodias invisíveis,
e os sentimentos nascem, livres,
sem a limitação da fala.
Uma sinfonia espacial.
Descobri que, quando a boca cala,
outros sentidos florescem.
Os olhos traduzem o que os lábios calam,
o olfato beija o tato,
e os ouvidos, ah, eles leem o murmúrio do mundo.
Na quietude, encontrei a língua do sentir.
Foi assim que fiz poesias com meus sentidos.
Uma saudade que acalenta a alma, mantendo viva a imagem daquele que partiu. A família nutre a lembrança com afeição e devaneios, enquanto uma melodia de ternura ecoa pela ausência perene. Uma quimera de reencontro que persiste no coração.
O amor é tão lindo.
Vi este amor na minha mãe.
Que nunca deu-me o amor, e nunca mostrou -me o amor.
Se o amor é tão lindo como a minha mãe, mostrou -me ,
Neste exato momento
Estaria com a minha mãe e o meu pai.
A falta da minha mãe , e o meu pai,
Mostrou -me a malícia disfarçada em amor nas pessoas.
O eco daqueles dias perdura, a promessa de um "para sempre" esvaneceu-se, mas a beleza do que foi vivido permanece. A intensidade do amor, agora lembrança, tece os fios da sua história, bordando-a com as cores da paixão que um dia existiu.
Como a noite é longa!
Só, as noites sem ti.
Senta-te, amor, perto
Do leito onde esperto.
Vem pr'ao pé de mim...
A saudade me consome,
Em cada pulsar do coração.
Aqui ao pé da cama
Teu nome ecoa, chama,
Ansiando por tua mão.
És a minha estrela,
A luz que me guia.
Como estou presente!
Sussurra-me ao ouvido
E a distância se afilia.
Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?
Deixa-me sonhar,
Sonhar a sorrir
E seja isto o fim
Desta noite sem ti.
Amor também é, a clara necessidade de estar junto, se a pessoa escolhe não estar contigo e sua presença não é prioridade, tá óbvio que esse amor já não existe!
Toda negação contém uma afirmação implícita. É por isso que os ateus, ao negarem a existência de Deus, também estão implicitamente afirmando uma visão de mundo baseada na ausência de divindades.
"Para suportar a distância tive que escolher entre diminuir o que sentia ou sofrer com a ausência. Escolhi o menos difícil: sofrer!"
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