Menino e Menina
A realidade é que José Lins do Rego, o eterno menino de engenho, como foi aclamado, soube, com grande desenvoltura, buscar na linguagem figurativa os usos de metáforas, comparações, aliterações e outras
figuras de linguagem para criar uma narrativa que é ao mesmo tempo poética e acessível, transformando a linguagem cotidiana em algo extraordinário e belo.
Através desses recursos, Zé Lins procurou estimular a imaginação e a reflexão do leitor, permitindo que ele visualizasse e experimentasse o texto de maneira mais profunda, fomentando a capacidade de criar imagens vívidas em sua mente, tornando assim a leitura de sua obra uma experiência muito mais rica, envolvente e prazerosa.
Jesus, o menino e a cruz
Havia um certo menino que queria muito ver a Jesus, porque tinha dúvidas acerca da sua salvação. Certo dia, ele se depara com Jesus e aproximando-se dele de forma bem-humorada diz:
— Bom dia, Senhor Jesus! O mesmo, de bom ânimo responde:
— Bom dia, bom menino!
Sem titubear o menino pergunta: — Tens tu a resposta para a minha inquietante pergunta? Sim — respondeu Jesus. Tenho as respostas de todas as dúvidas do homem.
Senhor, então se eu obedecer a todos os mandamentos da palavra de Deus sendo fiel cumpridor, tu me salvas?
Jesus respondeu:
— Não, não salvo. Assustado, indaga o menino:
— Como não, Senhor?
— Não mesmo! Mas se olhares para a cruz eu te salvo — respondeu Jesus.
Quimeras de um menino do Vale
Aprendi ao longo da vida no Vale do Mucuri que não existe nenhum discurso 100% inocente; há sempre uma carga ideológica em todo o discurso; com maior ou menor intensidade, sempre vai existir um colorido ideológico velado. O que não se pode conceber é a intensidade dessa carga influenciar nas decisões tomadas; com tristeza, e profunda decepção, o que se percebe hoje são decisões tomadas a luz de militâncias emotivas capazes de contaminar a justiça dessas decisões em quaisquer setores da sociedade. Isenção e imparcialidade são conceitos que se perderam no tempo; são valores que ficaram na ternura de outrora; reminiscências que saem do túnel do tempo, provocando saudades, sofrimentos nostálgicos; na atualidade, o interesse do jogo político passou a ser uma tônica na sociedade de alma politizada, de interesses escusos em detrimento da coletividade. Por certo, como consequência de tudo isso, vivemos numa incruenta guerra de vaidades em meio a canhões deflagrando ódio e desamor; uma sociedade tomada pela indústria de rancores e violências gratuitas. Sonhos e quimeras são combustíveis da vida; alimentam a esperança num futuro improvável, invisível, apenas mantém de pé os desejos de realizações num mundo de fantasias e de sentimentos que brotam do âmago visceral para abastecer o corpo de elementos volitivos e sensações de prazer. Somos projetos inacabados rabiscados do passado; cuidar do passado representa uma perspectiva de dias melhores do futuro; cada dia representa um capítulo deste livro chamado vida; e assim, sonhamos por uma sociedade mais justa e equânime, de essência igualitária. Anseia-se por um mundo mais justo, fraterno, sem guerras, sem derramamento de sangue; por que a paz é mais importante que os conflitos armados; a paz é sinônimo de amor; a guerra é manifestação de desprezo e ódio. Nesse processo evolutivo, da inocência à maturidade, várias páginas são escritas, entre quedas e o ato de levantar, sacudir a poeira e aprender com as derrotas; aprende-se desde logo que na vida é melhor renunciar a cargos e funções, puramente fugazes, a viver subjugado e vinculado à esquemas não ortodoxos que arranham os nossos valores inegociáveis. Viver em paz espiritual é sempre melhor que viver momentos de puro deleite, pois é sempre preferível regozijar-se da paz eterna que andar nos holofotes efêmeros da vida.
MENINO POETA
Menino da poesia
Levanta de manhãzinha
Só para ver o sol e a terra
Se cruzando bem pertinho.
Menino, a chuva te inspira
Para escrever mais uma poesia.
Ela molha tua pele,
Teu rosto de moleque,
Mas não inunda a tua mente madura,
Nenhum tema poético ela te furta.
A química de Deus me transformou; de Menino do Mucuri a profissional que trilhou pelas veredas do mundo; queria ser artista da moda; queria ser poeta lírico; jurista conhecido; escritor; advogado; homem da segurança pública; sonhei ser lente exímio nas ciências jurídicas; queria promover direitos humanos; sonhei conhecer as vicissitudes da vida; o tempo passou, de menestrel do Vale, o menino mergulhou no meio social, resoluto e altaneiro para se proteger das armadilhas da vida.
Era impossível, Davi, um menino, derrotar um homem de guerra com 6 metros de altura, chamado Golias, mas para Deus tudo é possível. A força de Davi era Deus, quem matou Golias foi Deus, quem era o Gigante da história? Deus! O pecado é maior que nós, por isso sozinhos não vamos vencê-lo, mas com Deus somos mais que vencedores.
faça isso,faça aquilo ,isso é coisa de menino,fecha as pernas parece um menino,se eu brinco comeus amigos eu sou Maria macho,azul é coisa de menino dizem para mim em meus ouvidos,não escute essa música é coisa de menino,se vista certo,vista vestido isso é coisa de menina!,quer saber foda-se se é coisa de menino é assim que eu sou,eu fico do jeito que eu quiser se quer falar bosta guarde para vc eu não preciso saber!
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Mas se isso não acontecer eu seguirei em frente,
Com as marcas que você deixou em minha alma.
Porque sei que cada cicatriz me faz mais forte,
E me torna capaz de superar qualquer drama.
E assim, mesmo que eu nunca mais te veja,
Guardarei você em uma parte de mim.
Porque você foi parte da minha vida,
E eu te amei, meu menino, até o fim.
esse amor menino
dorme, suspira
entre o meu peito
esse sujeito, de
palavra bruta e
toque leve
rapaz que se atreve
em falar de amor
com quem escreve
calma, que entre
falar e escrever
há quem sinta:
isso não é breve
Cáh Morandi
ALMA CAMPEIRA
Na pampa, onde o vento sopra a favor,
Um menino cresceu na lida campeira.
Entre cavalos, peões e o sol a brilhar,
Seu coração se fez laço com a terra inteira.
Montado no alazão, galopava sem parar,
Ouvindo os segredos sussurrados pelo vento.
Aprendeu o valor do trabalho e do bem-querer,
No campo, encontrou seu verdadeiro sustento.
Mas o tempo passou e a vida o chamou,
Para a cidade grande, com seus estudos a seguir.
A faculdade o esperava, com sonhos a desvendar,
Mas no peito, a saudade do campo era a insistir.
Formado, voltou com orgulho à sua raiz,
Pois seu coração sempre foi campeiro.
Na lida, encontrou a paz e a felicidade,
Onde a natureza é seu eterno parceiro.
Hoje, o menino é homem, um gaúcho de valor,
Com a alma marcada pelos campos a perder de vista.
Na lida campeira encontrou seu propósito,
E vive a essência de um verdadeiro tradicionalista.
No compasso do galope, renasce a tradição,
E o menino, agora homem, honra sua herança.
Com orgulho, ele perpetua a cultura gaúcha,
Na lida campeira, onde a alma encontra a bonança.
Assim, o menino que cresceu na lida campeira,
Cresce e faz faculdade na capital, mas não se esquece.
Seu coração é fiel ao campo, à sua querência,
Pois a vida na terra é o que verdadeiramente lhe aquece.
Metamorfose
Não há fronteiras para o medo!
Menino jogado ao vento
Sonhava sonhos sozinho no Inverno.
Sobre um abrigo medonho
Manter-se na vertical no mundo
Era como se manter vivo.
Na madrugada, o frio
Invade os pés descobertos.
Das minhas feridas fui curandeiro;
Provado no calor do fogo
Forjado sobre o ferro
Sofri como um soldado,
corpo feito escombros, abandonado.
O lamento de ter sido lento
perdido tempo, ganhei exemplos.
Cicatrizes marcadas no meu templo,
Memórias de um tempo violento.
Rezo à minha rezadeira no escuro
Longe de todo o mundo.
Aprendi a ser um guerreiro
Por isso, não me desespero.
Ainda não perdi o meu talento
Eu escrevo verso-a-verso
A história do menino medonho
Que perdeu alguns talentos,
Ofereceu-me a caneta e um papel A4
E disse: sou o que tu vês e não conheces.
Nasceu o menino Jesus Cristo
[ Pessoa 1 ]
Jeová, um ser celeste no reino de Deus.
Ele escolheu a virgem Maria,
para sua mãe terrena e sobre ela desceu
o Espírito Santo e Maria ficou grávida,
pela dádiva divina de Deus.
[ Pessoa 2 ]
Pelo seu Espírito, pelo sopro da força ativa,
Deus permitiu que se desse vida,
Ele demonstrou o seu Ser vivificante
e o Seu poder enquanto agia,
algo que foi para nós tão terno,
não alcançável com as nossas capacidades,
a não ser pelo poder de Deus, um ser eterno.
[ Pessoa 3 ]
José o carpinteiro, o esposo de Maria, ficou pasmo e revoltado, quando Maria grávida lhe surgiu.
Numa noite, enquanto dormia,
um anjo num sonho o eterno lhe permitiu.
E ele apareceu, o anjo Gabriel, como que do nada,
Que tal situação era obra de Deus, José o sentiu,
na qual e pelo Espírito, Maria ficou embaraçada.
[ Pessoa 1 ]
José ficou mais tranquilo e num tempo posterior
ali anunciavam o nascimento de um rei, o Senhor,
aos pastores nos campos em Belém.
[ Pessoa 2 ]
O Rei Herodes não gostou e tentou os magos ludibriar;
estes que seguiam uma estrela desde o Oriente.
O Rei Herodes afirmou, ir também o rei adorar .
intentou um plano e mandou matar
todos os recém nascidos, ali,em Belém.
[ Pessoa 3 ]
Num estábulo em palhas estendidas,
nasceu o menino Jesus ,
que humildemente se mostrou ao mundo,
na forma mais simples, onde os animais o aqueciam;
[ Pessoa 1 ]
Os magos, seguindo a estrela , pararam em Belém.
Junto ao menino o adoraram deixando ouro, incenso e mirra.
Após dos Reis Magos a partida,
José num sonho foi avisado e aconselhado.
Fugiu com o menino Jesus e sua mãe Maria.
E longe da perseguição do rei Herodes,
foi para a terra do Egipto que se dirigira.
[ Pessoa 2 ]
Jesus Cristo teve um percurso,
cheio de muita perseguição.
Ele veio para nos salvar,
para toda a humanidade expiar.
[ Pessoa 3 ]
Jesus Cristo que o mundo criou,
veio mais tarde nos resgatar
e com muito amor nos sarar,
das muitas e profundas feridas
De todas as nossas causas perdidas.
[ Pessoa 1 ]
Nestes múltiplos estados de alma e do espírito,
nesta vida terrena somos levados a encontrar,
pela qual Jesus Cristo teve que passar,
para a todos nós o exemplo nos dar
[ Pessoa 2 ]
Na sua breve passagem terrena,
com as suas doutrinas, atributos e virtudes,
demonstrou nelas uma elevação tão plena,
a um padrão de aperfeiçoamento e conhecimento
que nos conduzem a sermos melhores uns para os outros,
e nos colocam na posição ideal para o arrependimento.
[ Pessoa 3 ]
O seu maior exemplo é o seu puro amor
que inclui a caridade, a bondade e a compaixão.
Jesus Cristo demonstra assim pelo Consolador,
que sempre nos guiará fielmente pela Sua mão.
Para podermos ter presente um maior amor
uma felicidade e as verdades eternas,
Jesus veio para cumprir como Salvador,
o que os profetas profetizaram e anunciaram.
Feliz Natal a todos ..
O mundo de um menino solitário é todo dos seus desejos.
E um sonho de menino é maior que de gente grande, porque fica mais próximo da realidade.
Eu tento fazer o certo
Pra não decepcionar
Um menino que eu fui
Querendo nunca enganar
A nenhum dos semelhantes
Com quem fosse me encontrar.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
05/04/2024
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