Melancolia

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Vá Embora Tristeza!

Vá embora tristeza, saia de mim melancolia, peguem as suas coisas e fujam para longe de mim,
Quero regressar ouvindo algumas músicas, para os momentos que foram singulares e cheios de significados na minha vida;
Me sinto tão bem, quando dou uma rasteira na tristeza me divertindo com as lembranças que trazem saudades;
Como é gostoso fugir um pouco da realidade e viver dentro de milhões de abraços e beijos dados pelo passado com o acompanhamento de uma bela música;
Esse negócio de sofrer, passa, acaba, ele tem cura.

Inserida por Ricardossouza

⁠MELANCOLIA

Cai a tarde lenta em brasa,
Num céu de mar ondulante,
Enquanto este vai e vaza,
Meu coração está distante
Pensando em ti, ó sereia
Que vi uma vez ao luar,
Em noite de lua cheia
Nas águas de prata, a rolar.

Que saudades sobre o mar
Meu coração lá deixou;
Tristezas de fazer chorar...

Enquanto eu não encontrar
Esse amor que lá ficou,
Farei na areia um altar...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 08-03-2025)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

O desconhecido não traz incertezas, angústia, tristeza e melancolia; mas também não traz sensações de euforia, conforto, prazer e alegria.

Inserida por MarlyethMoraes

Nem toda noite de sexta-feira é de alegria, nem toda tarde de domingo é de melancolia.

Aproveite o dia!

Inserida por I004145959

⁠O equilibrado atenua o espírito do aventurado e a melancolia do entediado.

Inserida por I004145959

Você se foi e eu afundei numa melancolia de dar gosto, não sei se tem alguma relação, mas acho que sim, porque gostei muito que você tivesse vindo, deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim — e eu não tenho a menor idéia do que você pensa a respeito, a gente não conversa sobre isso, só fica fazendo uma linha nada-tem-muita-importância, ou algo assim.

Inserida por usuario222211

⁠"Também lá, em redor desse asilo onde as vidas se apagavam, a noite era como uma treva melancólica"

Tantos gênios que acham que não são gênios porque alguém disse "você não é capaz";
As palavras são armas, que não deveriam ser manuseadas por qualquer um.

Sou prosa... sou poesia

No silêncio da madrugada sou o caos e a bonança.
Sufocada por nova crise.
Dormindo feito criança.

Ora tempestade… ora calmaria.
Às vezes sou chuva tensa… chuva densa.
Às vezes sou sereno o mais sereno.
Sou alegria.
Sou melancolia,
Ora sou paz total.
Ora, guerra mortal.
Sou prosa… sou poesia.

Nesse mar de variação… vivo inteira o meu dia a dia…

⁠Dualidade da Vida

⁠Vida em dualidade, bela e dor,
Máscaras sussurram verdades ocultas,
Rio de luz, sombras que me envolvem,
Melancolia revela a alma sepulta.

No cerne das máscaras, segredos guardados,
Lágrimas sussurram silêncios antigos,
A vida é pintura em tons desbotados,
Reflexões mergulhadas em vales sombrios.

Desvendar a vida, desvendar a dor,
A poesia revela segredos esquecidos,
Palavras como fios de melancolia,
Teço a trama dos sentimentos perdidos.

Em cada verso, um eco de saudade,
Em cada pausa, a melodia da solidão,
Vida bela e dolorosa, contradição,
Onde a tristeza se mescla à eternidade.

⁠MORTIFICADO

Por que senhor, por que me fizestes tão quebradiço ? Quando essa sequência de derrota há de acabar ? Mesmo não crendo em ti, sei que tua maldade não seria tão grande com teu filho. Há tempos que não vejo lágrimas descendo sobre meu rosto, a solidão que antes me afligia e me dava medo, hoje já não me assusta.

Nem o remédio mais forte, a cirurgia mais precisa ou a terapia mais intensa tirariam os pensamentos lastimosos que venho tendo. Eu não queria refletir com tal profundidade, mas agora é tarde demais, o demônio da dúvida se sentou no meu ombro, e agora papeia comigo sobre tudo.

Já não reconheço semblante estampado em meu rosto, já não me sinto mais o mesmo, já não tenho mais a sede de viver. Acho que a fonte da vida, um dia seca para todos.

A minha solidão é autoinfligida

A ⁠minha solidão, como uma sombra persistente,
Infligida por escolhas e silêncios,
É um vazio que se estende,
Um abismo onde os pensamentos dançam.

Nas noites solitárias, alta e imponente,
Ela se ergue como uma torre de pedra,
Cercada por memórias e arrependimentos,
Um labirinto de emoções sem saída.

Solidão, companheira silenciosa,
Teço versos com fios de melancolia,
Escrevo cartas para o vento,
Na esperança de que alguém as leia.

Mas a solidão é minha fiel confidente,
Ela conhece meus segredos mais profundos,
As cicatrizes que escondo sob a pele,
E os sonhos que se perderam no tempo.

Alto na madrugada, olho para as estrelas,
Buscando respostas no céu escuro,
Mas a solidão sussurra: “A resposta está dentro de ti”,
E eu me perco nas sombras do meu próprio ser.

Talvez um dia a solidão se transforme
Em algo mais suave, menos cortante,
Até lá, continuo a escrever,
Na esperança de que minhas palavras alcancem alguém lá fora.

⁠A Beleza solitária, aprisionada na sua própria imagem, muitas vezes carrega a tristeza da superficialidade. Num mundo onde a essência se perde na estética, a solidão da beleza é a melancolia. A verdadeira caixa de pandora reside além do superficial. E só a autenticidade para iluminar a alma.

Um Relato Melancólico da Fragilidade Humana

⁠Hoje, entre os soluços contidos e os suspiros profundos, sinto a tristeza tomar conta de cada fibra do meu ser. O dia, habitualmente repleto de luz e cores, parece mergulhado em um manto cinzento e opaco. As nuvens se aglomeram no céu, como se quisessem refletir o turbilhão de emoções que se desenrola dentro de mim.

Desculpe-me, mundo, por não conseguir erguer o sorriso que costumeiramente adornava meu rosto. Não é por falta de tentativa, mas sim pela imensa dificuldade em vislumbrar a beleza da vida neste momento. Às vezes, a força parece escorrer por entre os dedos, e a fragilidade humana se faz presente de forma inegável.

Lembro-me das palavras sábias de uma canção que ecoa em minha mente: "Moço, ninguém é de ferro." Somos seres moldados pela imperfeição, destinados a falhar e a cair. E é justamente nesses momentos de queda que percebemos nossa humanidade mais visceral, nossa capacidade de errar e de aprender com nossos equívocos.

Então, hoje, permito-me cair. Deixo-me envolver pela tristeza e pela melancolia, compreendendo que, mesmo nas sombras mais densas, há espaço para a luz da esperança brilhar. Pois é na aceitação da nossa fragilidade que encontramos a verdadeira força para seguir em frente, rumo aos horizontes que aguardam para serem descobertos.

⁠— O que é a vida?
— Não sei...
— O que é a vida?
— O que? Eu não sei...
— O que é a vida?
— ...
— O que é a vida?
— Fatalidade. É dor. É a constante encontro e desencontro! De coisa, pessoas, almas... É apenas injusta e ponto. Tem essa beleza nas pequenas e menores coisas, mas é brutal com todo o resto.
[...]
— Por que?
— Por que o que?
— Por que tanta tristeza? A vida pode ser boa...
— É... tenho certeza que pode. Mas até agora, sinto muito, mas é tudo que eu tenho. Tudo que eu sinto.
— Você poderia ter mentido.
— É o que eu tenho feito minha vida toda. “Você tá bem?” “Claro.” Eu respondo com um sorriso de canto de boca murcho e amarelado “Só preciso descansar, sabe.”
[...]
— Eu prometo que da próxima vez é eu vou conseguir. Só fiquei um pouco enrolado dessa vez. Mas você sabe que o papai te ama né?
— Tudo bem papai, não se preocupa.
— Desculpa não ter te chamado, é que você nunca vem mesmo! A gente achou que você não ia se importar.
— Ah, não, tudo bem. Eu tô bem, não se preocupa.
— E suas irmãs? Como elas estão?
— Elas... faleceram. Já faz um ano. Mas agora eu tô bem, sério, não se preocupa.
[...]
— Oi meninas... vocês podem me ouvir daí? Vocês estão tão longe... Como é aí? Entre as estrelas... Daqui parece gelado e quieto. Meu quarto está assim ultimamente. E minha mente também. Quando eu me sinto assim... eu só deito no chão, fecho meus olhos e espero passar. Funcionou por um tempo.
Mas o problema com essa técnica é que agora eu me sinto assim em todo lugar, todo tempo. Se eu começar a deitar na rua, as pessoas vão achar que eu sou doida.
Agora quando eu deito no chão e fecho meus olhos, eu espero não abri-los de novo.
[...]
— Que tipo de Deus iria tirar elas e me deixar aqui? Por que eu? Por que elas? Eu odeio aqui! Tudo é uma bagunça! Tudo é tão alto, e rude, e.... Você deveria ter me levado. Elas merecem mais do que eu. Todo mundo nessa Terra merece mais do que eu sou. Mais do que posso ser.
— Para de falar besteira! Você é uma ingrata. Mimada. Tô cansada de ouvir você reclamar de como a sua é ruim e como você odeia tudo. Tô cansada dessa melancolia e tristeza! Você nunca vai ser feliz e quer que todo mundo fique nesse buraco com você! Você não quer me feliz. Eu sinto muito, mas eu quero acreditar que a minha vida é muito além do que ter que me preocupar com você.
— ...
[...]
— Por favor... só... por favor alguém se preocupe.

⁠O ódio mata, mas e o amor?

Sempre me falaram:
"O ódio dá câncer no peito."
Mas e o amor? Onde ele dorme?
Onde ele dá câncer?

Por que nunca se fala
da maior dor de amar,
mas se fala do ódio?

Eu não amo pessoas o suficiente
para deixar que toquem minhas cicatrizes,
pois sei que vão tocar
com mãos cheias de sal.

Todas as minhas feridas
foram por amar demais.

Ninguém fala como o amor mata
mais do que o ódio.
Pois o ódio nunca vem sozinho.

Antes de odiar, havia amor.
Antes de odiar alguém, você a amava.
Mesmo sem conhecer, você amava
por não conhecer.

Agora que conhece, odeia.

Então, quem mata não é o ódio.
Quem mata é o amor.
Ele é uma doença invisível para os intensos
e, para os superficiais, uma brincadeira.

⁠Vestiu tanto uma casca adulta
Que agora, se sente vazio
Como uma casca oca.

Quem está longe de Deus, fala muito das coisas ao redor, mas não das do seu interior. Vive um paradoxo de melancolia solitária. Convive em meio a muitas pessoas, mas está cada vez mais isolado e angustiado dentro de si mesmo.

⁠NUM DIA DE CHUVA

Céu cinza, telhados molhados
As gotas de chuva no vidro da minha janela
Escorrem feito lágrimas
Bate àquela saudade
Do abraço que não aperta mais
De quem só restou um retrato amarelecido
E a presença que insistiu em ficar dentro de mim
Dos olhos que não se cruzarão mais com os meus
De sentimentos fugidios que moram no ontem
Saudade daquilo que não tomou forma
As gotas de chuva choram na minha janela
Enquanto a saudade chove em meus olhos.

Nem o cigarro, Nem a bebida, Vão estancar o sangramento que você deixou em meu coração.

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