Mas Vc Nao tem Culpa de Nao me Amar
BALAS PERDIDAS - A culpa é do vento
FEVEREIRO/2015
Balas perdidas, vidas interrompidas.
Nada mais além da própria vida é cessada. As balas sempre se perdem e os culpados nunca se acham. Os que apertam o gatilho não sofrem muito, pois afinal não miraram para as vítimas, não foi por querer e nem sentiriam se fosse. Assassinos. Adivinhem de quem estou falando...
Estaria falando do vento? Afinal, é ele quem traça a direção das balas. É sua força que desvia, impulsiona e pára. Mas pára onde não deveria parar... Por que aquele Ser estava na direção da bala? Deveria a bala dizer: saia do meu caminho!?. Não diz, afinal não foi inventada para isto. Foi exatamente projetada para furar, trucidar, aniquilar seres vivos e dizer: Não adianta fugir, abaixar, se esconder, afinal só estou perdida até lhe achar.
A bala deve furar o tecido do corpo causando a mesma sensação de uma picada de abelha, aquela sensação de noooossa, o que foi isso? Esta sensação vai durar até a pressão sanguínea for caindo e a visão for escurecendo. Em alguns segundos tudo acaba e o vento deixa de ser sentido...
Nossa única esperança de sentir este vento novamente será lá com Deus, onde imaginamos flutuarmos nas nuvens... Mas pode durar pouco... afinal, eles também atiram para cima...
Eu gostaria de ter tido culpa pelas separações pelas quais passei. Porque poderia, sinceramente, pedir perdão por todos os meus erros cometidos.
Agora, se pensas que fui canalha por te gostar, te tocar, tirar lascas do seu cheiro, roubar sua atenção, te envolver em meu coração, sinceramente, me perdoe: Faria tudo outra vez.
Com um sorriso estampado no rosto
Sentimento de culpa ainda tenho algum, meu orgulho só serviria para prejudicar meu desempenho, não sou da geração cinderela de jeito nenhum, mesmo que você fique uma arara comigo não reverencio só o amor.
Claro que isso é injusto, amor é a maior celebração humana e divina, com amor somos felizes num pôr do sol inesperado, vamos adiante, temos histórias em família, e somos desafiados a amar reciprocamente, sem intimidações, sem desafios intelectuais.
Ao longo dos meus 38 anos eu não sabia que nascer poderia acontecer várias vezes, sem medos ou maus pressentimentos, é exatamente um renascer que vejo cada ano, com ideias divertidas e inteligentes em vez de uma discussão acalorada.
Uma boa quantidade de acnes marcava meu rosto, um gênio ruim, um amor convencido, o experimento de novos alimentos exóticos e estranhos. Francamente! Eu aqui no maior love, cheia de amor pra te dar e não me aparece nenhum pretendente que preste.
Sempre achei que os erros vêm acompanhados com as suas consequências, sinto meu coração bater forte quando me sinto discutindo tudo, quando estou com a barriga protuberante, quando reconstruo destruindo. Eu não tenho nada com isso é só minha opinião penso. Ah, o meu ego muito frágil.
Nada vai ser diferente amanhã ou depois, mas o essencial é colocar o sorriso nos lábios, mesmo que ninguém morra de amores por mim, mesmo que eu seja o tipo de mulher que sempre tem uma história melhor que a sua pra contar, mesmo que seja tarde demais para fingir que não estava escutando propositalmente a conversa deles.
Não quero viver nessas paranoias de uma vida agitada, de lutas pelo poder, de desculpas irritantes, não quero me vestir por modas, ou encher meu coração de raiva e ressentimento.
Não quero me acostumar com caras que fazem tudo do jeito deles, eu luto pelo fim da desigualdade nas relações, quero um homem que lave louça, não quero uma vida de estresse constante, sei que cada um é como é que as pessoas não são iguais, que ninguém precisa se incomodar com minha maneira de lavar roupa ou com minha barriga imensa me impede os movimentos ou com pessoas negligentes demais.
Eu ia procurar uma ponte ou um telhado alto de onde eu pudesse gritar “adeus mundo cruel”, eu não precisava me aturar por mais 50 anos, tã-dâ era a fórmula mágica para os medos, assim desistente de viver.
Era como tivesse um bloqueio intransponível, mas eu continuava com um sorriso no rosto, meus problemas eram só meus, a fronteira entre o que sou e o que demonstro ser era bastante tênue e constrangedora.
Não fiz ideia do mal que causaria a minha reputação destruindo minha vida, vivi como se não existisse mundo lá fora, nada importava se era saia ou vestido, se o príncipe mordeu a isca, se estavam me paparicando inutilmente.
Não me submeto a sua vontade de maneira nenhuma, não sou mulherzinha deprimida, sou inteligente e sei de tudo e não sei agir de outra forma, aprendi que os teus problemas são mais curiosidades que tentativa de ajuda. Doeu saber disso.
Não estava fingindo ser outra pessoa, meu sorriso não era falso, era apenas um disfarce, eu era feliz até com a lua brilhante que surgira para enfeitar a noite, às vezes tinha rompantes raivosos, mas estava cheia de bondade e afeto no coração. Tudo passou, o que eu tinha se chamava de-pres-são.
Saiba diferenciar a culpa da responsabilidade. A culpa é o resultado de uma ação com intenção assumida em prejudicar alguém. Já a responsabilidade cada um tem a sua parte.
Pense...
Qual é o seu grau de culpa na desordem que você tanto reclama que se encontra sua vida?
Como pode reclamar da bagunça do vento...
...Se foi você que deixou a janela aberta!?
Tenho pouco tempo
para dizer tudo
que eu sinto por você.
tempo que exaura sentimento e culpa
nem sei o que penso sobre esta vida
não sei o que a vida me reserva nesta vida
mas algo deve ter certeza,
que me lembrarei sempre das suas pessoas.
Você é a minha lua a nascer,
meu leito a dormir,
vivo ansiando e pedindo a Deus que me proporcione
a alegria de estar sempre ao seu lado.
A culpa nunca é do outro, pense nisso. Procure entender o tipo de energia que você emana e que atrai essa pessoa ou essa situação para você e para sua vida. Mude e tudo ao redor muda. Atraímos o que somos e o que está em vibração com nossa energia.
Estou morrendo
Perdi algumas amizades
Por culpa das escolhas,
Por culpa das diferenças.
Estou morrendo
Perdi algumas amizades
Por culpa da confiança,
Por culpa dos beijos.
Estou morrendo
Perdi alguns amigos
Por culpa do destino.
Perdi alguns amigos
Por culpa da distância
Por culpa da vida.
Mea culpa
Na madrugada silenciosa
Teus gemidos sobressaem
Tuas dores se agigantam
Teu corpo reclama
Ah velha senhora
Dona de tanta força
Doi mais em mim as Tuas dores
Pode acreditar
Minha impotência neste instante
Faz de mim covarde
Finjo não acreditar
Nas dores que te consome
Choras silenciosa
Contendo as lágrimas teimosas
Sedo-te com analgésicos
Correndo todos os riscos
A sapiência do tempo
O torna frio e cruel
Sufoca-me a culpa por me flagrar
Desejando o teu descanso
Teu Deus tão soberano
Sabe o que tá fazendo
Eu, na minha ignorância
Perco a paciência
Vamos velha senhora
Encarar mais uma noite
Onde todos os gatos são pardos
E nós duas...companheiras
Porque nossos olhares se cruzaram.
A culpa foi da lua,
será?
Bendita noite de lua cheia.
Malditos delírios.
Eu e meus desvios.!!
..
PERDOE E PERDOE-SE!
Ninguém é perfeito.
Mas é inútil viver de culpa.
A culpa fecha os olhos para a possibilidade do perdão, conquistado
através do arrependimento sincero.
Essa história me deixou cheio de culpa. Tento me livrar, mas volta sempre. Ninguém disse que seria fácil
"PASTOR"
Repousa o cego perdido por culpa merecida
Geme de frio, suspira, suspira a saudade
Chora, chora a chuva toda a sua vaidade
Agua corrente entre seixos de ervas sombrias
Pensamento atroz, desmontado de palavras
Cansaço nas pálpebras, no vale das flores
Enjeitadas, vestidas de lindas cores no monte
Fortaleza de terra fértil, colhidas no tempo
Ardendo, queimando como se carne viva fosse
Levanta-se o vento, onde pasmo, tremo e desfaleço
Daquele amor inocente de olhos tapados, vendados
Divino entre o céu e a terra, do teu tempo encantado
Como um lindo pássaro doce canta uma melodia
Serra dura do homem pastor, amigo da mãe natureza
Alma acesa rodeada de fogo, do entardecer que me foge
No momento mais puro e seguro, amor fraco no peito
Dor no escombros, frio da guerra vivida talvez esquecida
Mente sã, corpo termo ferido, mar morto, em fim de vida
Pecados seus, lembranças suas, tão firmes de esperança
Dores estranhas rasgadas em lágrimas, banhadas de confiança
Onde as mãos brandas estão cegas de miseras, cercadas.
Paremos de colocar a culpa no tempo. Paremos de colocar a culpa nos outros. Paremos de colocar a culpa na inveja alheia. Paremos de colocar a culpa no destino. Paremos de colocar a culpa na chuva...
A culpa é nossa! Fomos nós que permitimos!
