Maré
''A noite já caiu, e a maré se levanta em algum lugar distante.
Próximo das fronteiras do mundo.Metade do mundo para contemplar o fenômeno natural mais recorrente e belo: a noite. Até mesmo minha mente se prostra diante da grandeza meticulosa da inteligência divina. Ele criou um momento especificamente calmo, morno, e pacífico.
Um momento que só poderia me lembrar dele.''
Rotina
É chegada à aurora, a maré começa a subir
Antes do nascer do sol, em plena alvorada
Acordo para trabalhar, eu tomo o café às pressas
Para minha condução poder pegar
Vejo a minha amada no crepúsculo matutino
E as mesmas coisas se repetindo
O sol nasce começa a raiar e os pássaros emigram
As crianças vão para escola quase dormindo
Ao chegar o meio do dia vou almoçar
As crianças chegam da escola, famintas
E ao matarem quem as está matando
Vão para aquele sono obrigatório de fininho
Ao cair da tarde no momento vespertino
Os pássaros que fizeram a alegria do nosso dia
Voltam em revoadas para os seus ninhos
Eles terão mais uma noite de descanso
E quanto a mim eu chego em casa cantando
Revejo a minha amada e a saudade eu vou matando
Vamos deitar dormir de conchinhas e descansar
Para no novo amanhecer ver tudo recomeçar
Eu sou Rap
O VENTO SOPRA,
O MUNDO GIRA
PODE CRER É FATO
NÃO VOU LUTAR CONTRA A MARÉ
NÃO SOU DE AÇO
SOU DO RAP
SOU PERIFERIA
SÓ MAIS UM MULATO
EDUARDO DURAP
O QUE DEUS MANDAR EU TRAÇO
Prosa...
Estou acomodado em algum desses brancos bancos, o dia está fresco e a maré, alta, a estrada engarrafada, o brilho do sol muito intenso, esse cheiro da água salgada me lembra o peixe-carapau e eu aqui sem objectivo, só escrevo... devia escrever sobre essas palmeiras, porque elas me lembram os meus cadernos, porque estão cheias de folhas, eu continuo sorrindo sem motivo nenhum, aqui às pessoas também só correm sem motivo nenhum, até o tempo passa sem motivo nenhum, mas eu sinto que vai sempre faltar algo, sempre faltou algo, por isso desapego-me...
Hoje tenho pouco tempo, então um pouco mais rápido escrevi em prosa...
Prosa...
São apenas duas letras que me movem contra a maré,
tem uma força inexplicavel meu poder se chama FÉ.
Só estou tentando nadar contra a maré da opinião dos outros, pois eu sei bem que a felicidade é parte essencial de uma vida bem vivida.
Tal e qual o mar, podemos classificar esta semana que está terminando como
agitada, maré alta, ventos fortes.
Mas valeu a pena!!!!
Passou-e a tempestade e veio a bonança, para amenizar a nossa tão esperada SEXTA-FEIRA.
Que tenhamos um sexta de mar calmo, de água límpidas e brisas suaves.
Há estrelas no céu e estrelas no mar,e porque não na terra?Se bem que conheço pessoas que brilham e iluminam por onde passam...taí!Nunca pensei que seria tão fácil descobrir onde vão parar as estrelas cadentes...
Que o sol brilhe
A gaivota cante
E o vento sopre.
Que a maré se acalme
O vento aqueça
E o sol adormeça.
Você seja você
Eu serei eu.
Quando o outro dia chegar,
Que o vento não leve o que ficou
E a chuva não lave os restos. Pós o prometido chegou.
Que o tempo passe
Que o tempo passe de vagar
Que o tempo passe de vagar ,e eu, o acompanhe
Que o tempo passe de vagar ,e eu, o acompanhe, e, veja a gaivota voar
Que a gaivota voe sobre mar, fazendo com que o sol afaça uma com o ar.
E eu estarei na areia sem pretensões do nada.
Que a brisa traga
A lua admire
E as estrelas me contemplem.
Que a grama cresça e o tempo não perca!
Que o tempo não perca sua repleta compaixão na árdua missão em ensinar.
Que eu cresça
E a fome se acabe.
Que eu cresça e madureça com a sabedoria do tempo
Eu aluno
O tempo mestre
E o outro dia
Ah de chegar.
O tempo passa, passa como maré
de tão suave, tão leve como é
Leva a onda, onde a nascente
é o inicio do destino
A correnteza do mais profundo rio
lhe deixa sobre a margem do abismo
enquanto o tempo passa...
Ao piscar, o fruto de sua imaginação vai além...
além dos principios de sua vida, trazendo consigo...
o futuro!
A beira da vida, vivendo sobre à ilusão
trazendo-lhe uma cachoeira de lágrimas.
As maresias do passado carregam a saudade..
das memórias sobre uma neblina cinza
A neblina acizentada pelo magno mortificado
das lagrimas cristalinas que escorria feito chumbo.
E ai, o arrependimento se aproxima;
dando-lhe uma nova chance de recomeço.
O relogio marca o anti-horario do tempo.
Você volta,
você não pisca,
e move seu pé a um passo à frente.
E o vento leva essa desilusão
com as brisas que me acalmam
Então percebo que não existe;
o passado,
o presente,
o futuro,
só o recomeço...
A vida me ensinou que não importa se a maré é alta ou baixíssima, quando vai embora sempre deixa marcas, e ainda assim não impossibilita de ser belo, em sua plenitude, observar que sempre a areia por debaixo da água, ainda que diferente em seu aspecto e fisionomia, não muda a sua existência.
Nunca terei vergonha de nadar contra a maré, se o fim desta for um alto mar contrário à minha consciência!
ALICE
Ali se fez a maré;
Ali se fez o que me apraz;
Ali se fez um balé;
Ali onde Alice faz muito mais!
É o imã da imaginação;
Da livre Alice é o que há;
Onde se curva despretensiosa canção;
Pois são tantos os vôos a alçar!
Alice é “bárbara” no que representa;
Nas maravilhas do seu país;
No que abarca toda a beleza;
No que pelos olhos nos diz!
É “bárbara” aos olhos da mãe;
Inteira aos olhos dos pais;
Onde se curva despretensiosa canção;
Porque é ela uma semente de paz!
